Fanfic: Milionário do mês | Tema: Vondy
Uma hora depois, Christopher saiu da cama, com o corpo saciado e a cabeça a mil. Olhou para Dulce, languidamente estendida sobre o colchão, e teve de fazer muito esforço para conter a tentação de voltar a se deitar ao seu lado, afastando-se da cama.
Ela passou a mão pelos cabelos, virando a cabeça sobre o travesseiro como uma deusa ruiva.
— Isso não foi muito mais divertido do que preparar cronogramas?
Christopher pegou o seu roupão na ponta da cama, inclinou-se e olhou para ela.
— Se passarmos os próximos dias assim — disse Christopher, com um sorriso que ele não conseguiu disfarçar —, quando a tempestade acabar, nós vamos estar mortos.
— Existem formas piores de deixar esse mundo.
Ele também achava, e esse era um dos seus maiores problemas. Suas relações com as mulheres até agora sempre tinham sido descomplicadas e diretas. Antes de levar uma mulher para a cama, ele se assegurava de que ela sentia o mesmo que ele a respeito de casos passageiros, ou seja, nada de compromissos ou exigências.
Normalmente, ele jamais teria se envolvido com uma mulher como Dulce. Ela tinha complicações inscritas por todo o seu corpo, mas isso não significava que ele estava arrependido do que havia acontecido.
O arrependimento viria mais tarde. Depois que ele tivesse ido embora e estivesse novamente mergulhado em seu velho mundo. Quando ele estivessem suficientemente longe daqueles olhos que não o assombrariam mais a cada minuto.
— Você é uma mulher incomum.
Ela se sentou, completamente à vontade com sua nudez e afastou o cabelo do rosto.
— Obrigada.
— De nada — disse ele, dirigindo seu olhar para o volume dos seios dela e depois, de volta aos olhos verdes dela. Dulce era muito tentadora. Mais tentadora do que qualquer outra mulher que ele já tinha conhecido. Ele estava pisando em território desconhecido e se sentindo como se tentasse caminhar sobre areia movediça.
Ele precisava de um pouco de espaço. Um pouco de tempo para si mesmo para reunir algumas defesas e sustentar as paredes internas que ela parecia determinada a derrubar.
Com esta decisão em mente, ele disse:
— Vou descer para trabalhar um pouco.
Ela olhou para ele por um momento, balançou a cabeça e então se jogou novamente na cama, puxando a coberta para se cobrir.
— E claro que vai — resmungou ela.
Poucas horas depois, Christopher estava acotovelado em frente ao seu computador, tentando fingir que Dulce não estava no recinto.
Jogando o livro que estava tentando ler na última meia hora sobre a almofada do sofá, ela olhou para as costas dele e perguntou:
— O que você está fazendo?
— Trabalhando.
— Novamente, você quer dizer. Bem, isso estou vendo, Senhor Loquaz. Trabalhando no quê? Ainda está tentando encontrar um jeito de programar a espontaneidade?
— Não. — Ele balançou a cabeça e se virou novamente para o computador.
— Então o que é?
— Você não vai mesmo me deixar em paz, não é?
— Provavelmente não — disse ela.
— Está bem. — Ele se recostou na poltrona, pegou o livro que ela tinha jogado atrás dele e o colocou sobre a mesa de centro. Ao se sentar novamente, olhou para ela e disse: — Estou fazendo algumas anotações para cobrar alguns procedimentos de um de meus gerentes.
— Um confronto? A respeito de quê?
— Dei instruções específicas a ele da última vez em que nos encontramos sobre como lidar com a equipe de camareiras e elas não foram implantadas.
— Por que não?
Ele olhou para ela.
— E como é que vou saber?
Ela cruzou as pernas, apoiou o cotovelo nas costas do sofá e se inclinou na direção dele.
— O que há de errado com a maneira com que ele está lidando com as coisas?
Christopher suspirou.
— Ele é muito relaxado. Dá liberdade demais aos seus funcionários.
— Mas eles cumprem todas as suas obrigações?
— Sim, mas...
— Não acha que ele pode conhecer os empregados dele melhor do que você?
— Pode ser, mas... Dulce sorriu.
— Quer dizer então que se você não gritasse tanto, nem fosse sempre tão tirano com eles e os deixasse um pouco mais à vontade, seus funcionários talvez
cooperassem mais com você?
— Eu não grito — disse Christopher, empertigando-se.
— Mas você com certeza é um tirano. Ele bufou, contrariado.
— Você não compreende. Existe uma maneira certa e uma maneira errada de se conduzir um negócio.
— Oh, eu compreendo, sim — disse ela, dando um tapinha no ombro dele, demorando-se lá alguns segundos. — Como prefeita, tenho que lidar com pessoas o tempo todo. Simplesmente não acho lógico supor que você pode usar a mesma estratégia para lidar com situações e pessoas diferentes.
— Pois funcionou até agora — assinalou ele. Dulce se aproximou um pouco mais e o fitou nos olhos. Ela sabia do que estava falando. Christopher Uckermann podia ser o dono dos maiores hotéis do mundo, mas não sabia como lidar com pessoas.
— A questão é que você não sabe se as coisas podem funcionar melhor se você fizer diferente.
— A política da companhia tem se mostrado eficiente desde que o meu avô inaugurou o hotel.
— Meu Deus! — disse ela. — Não é de surpreender que ele ja esteja ultrapassado.
— Eu não disse isso.
— Não, fui eu quem disse. — Ela se sentou ao lado de Christopher, dando-lhe o braço e se aninhando a ele. — Quando Donna, por exemplo, a proprietária de uma loja nos arredores de nossa cidade, queria aumentar o número de vagas para que os seus fregueses pudessem estacionar na frente da loja, lutei por ela no Conselho. A loja fica fora do centro e não ia impedir ninguém mais de estacionar. Por que não?
— Certo.
— Mas quando Clearwaters quis fazer o mesmo acordo, tive de dizer não a ele, porque o estabelecimento fica no meio da cidade, perto do lago, e nós não podemos nos dar ao luxo de diminuir as vagas destinadas aos turistas que visitam nossa cidade. Situações diferentes, regras diferentes.
— Ah — disse ele, sorrindo —, mas as situações nos meus hotéis são todas iguais. Todos eles pertencem à Rede Uckermann, portanto as regras têm de ser as mesmas.
Ela cutucou o ombro dele e soltou um risinho.
— Os hotéis ficam em lugares diferentes. Tradições diferentes, empregados diferentes.
— Mas...
— Você decoraria o hotel de Barbados do mesmo jeito que o de Washington, por exemplo?
— Não...
— Está vendo? Deixe os seus gerentes trabalharem um pouco mais soltos, Christopher. Confie neles. Com certeza conhecem os seus empregados e respectivos hotéis em que trabalham. Você pode se surpreender com os resultados.
Ele franziu as sobrancelhas e voltou a olhar para a tela do laptop, onde apareciam as suas notas, tão bem estudadas.
— Você não poderia ter me dito isso a uma hora, antes de eu fazer essa lista estúpida?
Autor(a): Beea London
Este autor(a) escreve mais 3 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?
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Geeeeente, perdão por não estar postando direito, é que la no meu colégio é semana de provas, aí toda enrolada nas matérias, mas hoje eu vou postar bastante pra vocês :)
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 117
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lelema Postado em 03/05/2016 - 18:08:07
Ameiiiiii
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stellabarcelos Postado em 18/11/2015 - 01:31:39
Amei amei amei! Muito lindos!
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mundovondy Postado em 19/09/2013 - 20:47:49
ooi eu só queria dizer que eu amei muuuito essa fic achei uma pena ser curta :( espero q tenha bastante ideias p uma mais além parabéns de vdd eu amei
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anapvondy Postado em 14/09/2013 - 19:44:45
Oii Beea!! Passando para avisar que sua fanfic foi divulgada em nossa página do facebook Estórias de Gente Vondy!Caso a divulgação seja indesejada pode informar a nossa equipe que excluiremos o post em questão ;)
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mundovondy Postado em 14/09/2013 - 16:00:04
AAAANWWW Q LINDOOOOS *---* ay mds q amorzinho os dois
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larivondy Postado em 14/09/2013 - 11:28:28
ameeeeeei a web, perfeeita!!
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mundovondy Postado em 14/09/2013 - 10:56:39
SOCORRO christopher admitiu q a ama o/o/o/ anw q lindos ay to chorando
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alwaysvondy Postado em 09/09/2013 - 18:55:13
nem preciso dizer q amei a web né? sahushausha pena q chegou ao fim :/
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beeal Postado em 09/09/2013 - 14:09:39
obrigada por não me esquecer. haha' Super lindo esse final, sou apaixonada pelo lado romântico do Christopher. Aliás, sou apaixonada por todos os lados dele. (66
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alwaysvondy Postado em 09/09/2013 - 14:05:46
aaaaah q bom q apareceu nena *-* sem problemas... ele falando q ama ela<333333