Fanfics Brasil - 1 O tempo de nossas vidas 7 dias para te amar

Fanfic: 7 dias para te amar | Tema: The vampire diaries


Capítulo: 1 O tempo de nossas vidas

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Segunda-feira pela manhã :


 


Eu sempre odiei as segundas-feiras. Eram tão chatas e tristes como os domingos.


 


Mery, a enfermeira que me ajuda a levantar-me não veio hoje. Assim que eu teria que me levantar sozinha.


 


Peguei minha bengala, e com certa dificuldade consegui levantar da cama. Hoje fazia um pouco de frio, e sorri feliz de que já tinha um casaquinho posto sem a necessidade de ter que fazer mais esforço a mais da conta.


Quando cheguei na janela do meu pequeno quarto do asilo, vi como um vendaval fazia as folhas caírem dos arvores lentamente, parecia coisa de filme.


 


Só era uma pena que eu não fosse capaz de correr como antes eu fazia.


Eu adoraria por um vestido rodado, e ficar horas e horas girando no meio de tanta folhas envelhecidas e arrancadas pelo vento. Mas a velhice não te permite fazer as coisas que antes pareciam triviais como caminhar.


 


"Senhora Gabriella?" Elisa, a responsável do asilo me chamou.


 


"Sim, Querida?" Falei me virando com um sorriso no rosto.


 


Elisa era tao jovem...E eu, agora era apenas uma velha.


 


"Mery não esta com você?" Elisa perguntou com cara de ira.


 


"Ela é jovem Elisa. Eu entendo, ñ se preocupe comigo." Falei sorrindo agradecida.


 


"Então você aceitaria tomar um café comigo? Por que eu ñ acho que você ainda tenha comido nada." Elisa falou me pegando do braço e me ajudando a manter o equilíbrio para ñ cair.


 


"Se você insiste.." Falei enquanto ela me levava pra uma cafeteria que tinha ao lado do asilo chamada Cafeteria Bom dia. Era bem bonita por fora, e o café era delicioso. E ainda te davam biscoitinhos grátis! Pensei contenta.


 


Quando entramos fomos muito bem atendidas, e a garçonete nos deu uma mesa perto de uma grande janela florida. Ela era um amor!


 


"Você gosta do café senhora Gabriela?" Elisa perguntou educadamente.


 


"Eu ñ gosto, eu adoro esse cafezinho. Mas eu gostaria que me chamasse Gabriela. Quando me chamam de senhora, me fazem lembrar da idade que eu tenho e me sinto um lixo." Falei fazendo aquela cara de adolescente indignada.


 


Elisa riu.


 


"E como vão com os namorados?" Perguntei por perguntar.


 


"Gabriela, Gabriela!" Elisa falou me entreolhando com sorrisos.


 


"Que menina! Eu sou uma mulher curiosa!" Falei entre risas.


 


"Sabe. Ai algo que eu não entendo. Você sempre pergunta pela vida dos outros, mas nunca conta nada da sua." Elisa falou me olhando curiosa.


 


 


"Minha vida não é nada interessante." Falei de repente tentando cortar o assunto.


 


"Se a sua vida não é interessante, imagina a minha? Um namorado aqui, outro cafajeste ali."


 


Eu ri do seu modo de falar.


 


" Vai Gabriela, eu aposto que deve ter algo de interessante na sua sua vida." Elisa falou me incentivando a falar.


 


 


"Eu não tenho nada de interessante." Falei séria dessa vez.


 


Mas quando pensava em me levantar, Elisa me segurou pela mao entendendo me mal estar, e falou:


 


 


"Eu já tinha me esquecido, eu acho que isso é seu." Elisa falou abrindo sua bolsa e pegando um envelope grande e grosso.


 


"O novo hospede da sua casa,encontrou isso no sótão, e resolveu te enviar." Elisa falou passando o envelope nas minhas mãos.


 


E eu temblei. Eu sabia o que era sem a necessidade de abrir-lo.


 


"Nos vamos?" Falei apressada,tentando me levantar o mais rápido possível sem afetar minha coluna.


 


"Claro, vamos." Elisa se levantou apressada e me ajudou a me levantar.


 


A pobre devia pensar que eu era louca. Mas eu tinha meus motivos,pensei depois de haver chegado no asilo outra vez, e entrando no meu quarto sozinha com minha bengala e meu envelope baixo o braço.


 


Me sentei na cama e tranquilamente abri o envelope já sabendo o que havia dentro.


 


Quando joguei o envelope longe, e toquei naquele caderno de capa dura, ñ pude evitar rir do titulo que tinha posto nele "7 dias para te amar" recitei em voz alta.


 


Mas ñ tive coragem para abrir-lo. Pois as lágrimas sairão dos meus olhos antes que eu pudesse para-las.


 


"Porque ñ consigo te esquecer.." Falei vendo que tinha caído uma folha no chão que eu ñ tinha me dado conta antes.


 


Depois de um grande esforço, consegui pegar a folha do chão, e li a mensagem que dizia:


 


"Eu te encontrei, minha estrelinha." E essas poucas palavras foram suficientes para fazer meu coração deixar de bater.


 


 


"Você me encontrou tarde demais..." Falei sorrindo tristemente com as lágrimas saindo pelos meus olhos, sem parar.


 


E de repente, senti que ñ me encontrava bem. E o desmaio veio em seguida me fazendo cair da cama e bater com a cabeça no chão.


Eu senti que umas mãos me agarravam forte e me colocavam na cama outra vez. Mas eu estava cansada e velha demais para notar quem era, e o que era aquela coisa pegajosa que me deu de beber.


 


E antes de tudo ficar preto, me lembrei de uma estrofe do poema de Rubén Darío:


 


 



Juventude divino tesouro


Já te vai para não voltar


quando eu quero chorar não choro...


E as vezes choro sem querer




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Autor(a): mmm123577

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