Fanfic: Irresistível | Tema: Light

RBD - Dos Enamorados

-Não acho que seja uma boa ideia - (Dul disse quando Ucker a pegou nos braços)

-Por que não? - (Ucker perguntou)

Ucker a puxou mais perto, encaixando as curvas dela contra seu peito e movendo-se no ritmo da música. "Você pode ter sua carreira com os Chinooks ou pode ter Dulce. Não pode ter os dois". Ucker pensava no alerta de Pablo e pensava na mulher quente em seus braços. Já tomara uma decisão. Dias antes em Detroit.

-Porque Derick me convidou para dançar primeiro - (Dul respondeu)

-Ele é um bastardo! - Fique longe dele - (Ucker disse sério)

Dulce inclinou-se para trás o bastante para olhar o rosto dele.

-Achei que Derick fosse seu amigo - (Dul disse confusa)

-Era - (Ucker disse)

Um franzido surgiu na testa de Dulce.

-O que aconteceu? - (Dul perguntou)

-Nós dois queremos a mesma coisa - (Ucker respondeu)

-O que você quer, Ucker? - (Dul perguntou não entendendo aquele papo)

Havia muitas coisas que Ucker queria...

-Vi você conversando com Pablo. O que ele disse? - (Ucker desconversou)

-Não muito - (Dul fez uma pausa) - Eu disse a ele que sentia muito pelo que aconteceu sete atrás, mas  Lyle é um homem rancoroso e não aceitou minhas desculpas - (ela parecia confusa por um momento, balançou a cabeça e afastou o olhar) - Você disse que Lyle seguira em frente, mas continua muito amargo (completou)

Ucker deslizou a palma da mão pelo lado do pescoço dela e ergueu-lhe o queixo com o polegar.

-Não se preocupe com Lyle - (Ucker disse sério)

Ucker olhou para o rosto de Dulce e depois para o velho homem que o encarava de volta. Seu olhar também encontrou Derick e meia dúzia de outros homens com olhares maliciosos para os seios dela. Então, baixou o rosto e os lábios tomaram posse dos dela. Ucker a possuía com a boca e a língua, e a mão se movia das costas para as nádegas dela. O beijo foi intencional, longo, firme. Dulce se agarrou a ele e, quando Ucker finalmente afastou a boca, ela estava sem fôlego.

-Céus... - (Dul sussurrou)

-Agora me conte sobre Rodrigo - (Ucker pediu)

O olhar de Dulce estava vidrado e pasmo. A paixão na expressão dela o fez pensar nos lençóis enroscados na carne macia.

-Você quer saber sobre Rodrigo? - (Dul zonza)

-Alex me disse que você está pensando em se casar com ele - (Ucker disse)

-Eu disse a Rodrigo que não - (Dul disse)

O alívio tomou conta de Ucker. Estreitou mais os braços ao redor dela e sorriu, dizendo-lhe ao ouvido.

-Você está linda esta noite - (Ucker sussurou ao ouvido)

Então empurrou-a para trás e olhou Dulce no rosto, para a boca sedutora dela.

-Por que não encontramos um lugar onde eu possa me aproveitar de você? - Qual o tamanho do balcão do banheiro das mulheres? - (Ucker disse sedutor)

Ucker reconheceu a chama de interesse nos olhos de Dulce, antes que ela virasse a cabeça e tentasse esconder um sorriso.

-Você está chapado, Christopher Uckermann? - (Dul disse rindo)

-Não hoje à noite - (Ucker riu) - Ouvi a campanha "Diga não às drogas" da Nancy Reagan e disse não. E você? - (Ucker disse divertido)

-É claro que não, seu louco - (Dul respondeu)

A música terminou e começou outra mais rápida.

-Onde está Alex? - (Dul perguntou)

Ucker olhou para a mesa onde deixara e apontou. Alex descansava a bochecha na palma da mão e as pálpebras estavam semifechadas.

-Parece que vai desmaiar - (Ucker disse divertido)

-Melhor levá-la para casa - (Dul disse)

Ucker deslizou as mãos das costas até os ombros de Dulce.

-Eu a levo até seu carro - (Ucker disse)

Dulce pensou na oferta por um momento, então decidiu aceitar.

-Seria ótimo. Vou pegar minha bolsa e encontro vocês lá fora - (Dul disse)

Havia algo definitivamente diferente no toque de Ucker esta noite. Algo na maneira com que a segurara e beijara. Algo ardente e possessivo como se ele estivesse relutante em deixá-la ir. Cuidou para não fazer interpretações sobre isso, mas uma pequena paixão ardente fincou-se no coração de Dulce.

Pegou a bolsa rapidamente e despediu-se de Maite e Christian.

Quando saiu, a noite tinha caído e o estacionamento estava iluminado pelas luzes da rua. Viu Ucker encostado no carro. Envolvera Alex no seu paletó e a segurava no colo. A camisa social branca sobressaía no estacionamento escuro.

-Não funciona dessa maneira - (Dul ouviu Ucker dizer à Alex) - Você não pode dar apelido a si mesma. Outra pessoa tem que começar a chamar você de alguma coisa e o apelido simplesmente pega. Você acha que Ed Jovanovski escolheu ser chamado de "Ed especial"? - (Ucker completou)

-Mas eu quero ser O Gato - (Alex disse cruzando os bracinhos)

-Você não pode ser O gato - (Ucker dizia pacientemente)

Ucker olhou para Dulce e afastou-se do carro.

-Felix Potvin é o Gato - (Ucker disse) 

-Posso ser um cachorro? - (Alex perguntou, descansando a cabeça no ombro de Ucker)

-Não acho que realmente você queira que as pessoas chamem-a de Alex Cachorro Uckermann, quer? - (Ucker perguntou divertido)

Alex riu do lado do pescoço dele.

-Não, mas quero ter um apelido como você tem - (Alex disse bocejando)

-Se quiser um apelido, que tal hamster? - Alex Hamster Uckermann - (Ucker disse)

-Certo - (Alex disse em meio a um bocejo) - Papai, você sabe de onde vem os hamsters?

Dulce revirou os olhos e colocou a chave na fechadura do carro.

-De Hamesterdã? - (Ucker perguntou) - Alex, você já me contou essa piada cinquenta vezes - (Ucker disse divertido)

-Ah, esqueci - (Alex disse)

-Não acho que você se esqueça de algo - (Ucker disse)

Ucker riu e colocou Alex no banco traseiro. A luz do teto do carro cintilava no cabelo castanho claro dele e iluminava a gravata vermelha.

-Vejo vocês no jogo de hóquei amanhã - (Ucker disse)

Alex pegou o cinto de segurança e engatou-o.

-Me dê um pouco de dengo, papai - (Alex enrugou os lábios e esperou)

Dulce sorriu e caminhou até o lado do motorista. A maneira com que Ucker se relacionava com Alex tocava seu coração. Era um ótimo pai e, independente do que acontecesse entre os dois, Dulce sempre o amaria por ele amar Alex.

-Ei, Dulce? - (a voz de Ucker a chamava com um toque quente no ar frio da noite)

Dulce olhou por cima do teto do carro e para o rosto de Ucker parcialmente escondido nas sombras da noite.

-Aonde vai? - (Ucker perguntou)

-Para casa, é claro - (Dul respondeu como óbvio)

Ucker riu por dentro.

-Não vai dar um pouco de dengo para o papai? - (Ucker perguntou com um sorriso de lado)

A tentação provocava o desejo e o autocontrole enfraquecidos dela. Que diabos, com que ela estava brincando??? Em relação a Ucker , Dulce não tinha nenhum autocontrole. Especialmente depois do beijo que ele lhe dera na pista de dança. Dulce puxou a  porta do lado de motorista com força antes de ter oportunidade de considerar a proposta fascinante.

-Hoje não garanhão - (Dul respondeu)

-Você me chamou de garanhão? - (Ucker jogou charme)

Dulce colocou um pé dentro do carro.

-É um progresso em relação ao que chamei você no mês passado - (Dul disse e sentou-se no banco. Ligou o motor e, com a risada de Ucker preenchendo a noite, saiu do estacionamento)