Fanfic: Irresistível | Tema: Light

-Então por que continua falando nisso? - (Dul, lembrou-se de que não importava quanto ele fosse desagradável, não podia perder a calma de novo)

-Porque acho que você não se deu conta do que fez. Pablo Lyle é um homem rico e poderoso. E você o humilhou hoje - (disse Ucker simples)

-Eu sei - (Dul baixou o olhar para a regata que ele usava) - Pensei em ligar para ele amanhã e me desculpar

-Péssima ideia, Dul, não seja ingênua - (disse Ucker  pasmo com a loucura dela)

Dulce olhou de volta para os olhos amendoados de Ucker.

-Muito Cedo? - (Dul quis saber)

-No ano que vem poderá ser cedo demais. Se eu fosse você, saíria do estado. O mais rápido possível (disse Ucker sem um pingo de humor, mas como um homem que conhecia Lyle)

Dulce deu um passo adiante, parando a alguns centímetros do peito de Ucker. Olhou para ele como se estivesse no limite do medo, quando na verdade Pablo Lyle não a assustava nem um pouco. Sentia-se mal pelo que fizera a ele, mas sabia que Lyle superaria.

Não a amava. Apenas a queria.

E ela não estava com a mínima vontade de passar a noite insistindo naquele assunto.

Especialmente quando tinha uma preocupação mais importante, que era conseguir de qualquer jeito um convite de Ucker para ficar na sua casa até ela organizar sua vida.

-O que você acha que ele pode fazer? - (Dul falava mansamente percorrendo os olhos pelo rosto de Ucker como se não estivesse com pressa) - Vai contratar alguém para me matar? - (Dul continuava com seu tom de voz manso e lento)

-Dúvido que vá tão longe - (Ucker parou seu olhar nos lábios de Dulce, já falava com voz rouca e mansa) - Mas pode fazer de você uma garotinha miserável - (Ucker estava adorando aquele jogo de sedução dela)

-Não sou uma garotinha - (Dul sussurrou próximo do ouvido de Ucker e sentiu ele se arrepiar, e continuou) - Ou quem sabe você não percebeu ainda? - (Dul voltou a olhá-lo nos olhos)

Ucker afastou-se do balcão.

-Não sou cego, nem retardado. Eu percebi - (Ucker disse enquanto deslizava a mão pela cintura dela, até as costas) - Percebi muito de você e, se deixar este robe cair, garanto que vai me deixar muito feliz por algumas horas - (Ucker sussurrou, com sua voz rouca, no ouvido de Dul e deu uma mordinha de leve na sua orelha, sem pressa, aproveitando o momento e a ouviu suspirar)

As mãos de Ucker eram firmes e subiam  e desciam pelas costas de Dulce fazendo uma carícia íntima. O robe de seda ajudava. As mãos dele pareciam estar em sua pele,  Suas mãos estavam quentes e o tecido era frio dando um contraste delicioso ao movimento em sua pele.

Ele ao contrário do que Dulce imaginava não tocava a machucando ou grosseiramente. Era firme e fazia uma gostosa mansagem fazendo ela se arrepiar.

Dulce não se sentia ameaçada. O peito e os braços grandes a lembravam força, mas ele era extremamente carinhoso.

-Querido, se eu deixasse este robe cair, seu sorriso teria de ser removido do seu rosto cirurgicamente - (Dul o provocou, usando uma voz sensual e um sotaque sulista arrastado)

Ucker escorregou as mãos até o quadril dela e segurou suas nádegas. Seus olhos amendoados estavam mais escuros e a desafiavam para que o impedissem. Estava testando-a. Vendo até onde ela deixaria que ele fosse.

-Você deve mesmo valer uma cirurgia - (disse Ucker, puxando-a para mais perto)

Dulce congelou por um instante, experimentando aquele toque sensual. Mesmo acariciada nas costas, com os seios tocando o peito de Ucker, ele não a fazia sentir-se esmagada e puxada, mas sim hipnotizada por aqueles toques tão firmes e calourosos. Ela estava conseguindo relaxar em suas mãos, o que nunca acontecia com ela e os outros homens, Dul percorreu com suas mãos o peito dele, eram músculos muito bem definidos.

-Mas não vale minha carreira - (Ucker disse enquanto suas mãos vagavam pelo robe)

-Sua carreira? - (Dul ficou na ponta dos pés e começou a dar-lhe beijos suaves no canto dos lábios e a roçar sua boca na dele) 

Dulce fechou os olhos e pode sentir que os lábios dele eram macios e molhados. Sua boca era uma delícia, bem carnuda, ela ficou tentada a dar um beijo de língua nele.

-Você...(Ucker sussurrou contra os lábios dela, com dificudade pra falar devido sua respiração descompassada) - ...você... pode... ser... maravilhosa..., doçura..., maaa mas... nnnão... faz.. bem...para...um cara... como... eu... - (Ucker finalmente conseguiu falar)

- Como você? - (Dul parou de dar beijos e o olhou)

Ucker esperou um pouco para recuperar sua respiração, mas sem deixar de abraçá-la.

-Tenho dificuldade em recusar qualquer coisa que seja excessiva, brilhante ou pecaminosa - (Ucker disse a olhando nos olhos com fervor)

Dulce sorriu e voltou a dar seus beijos pela face dele e em seus lábios.

-E o que eu sou? - (Dul perguntou enquanto roçava seu lábio inferior, nos lábios dele, provocando-o)

Ucker riu silenciosamente, os lábios dele ainda nos dela.

- Dul, garota, você com certeza é as três coisas e eu adoraria descobrir. Mas não vai rolar (Ucker disse medindo com cautela a situação, pois estava se segurando para não agarrá-la e encoxá-la na parede daquela cozinha)

-O que não vai rolar? - (Dul perguntou com cautela, parando de beijá-lo)

-Sexo - (Ucker afastou-se de Dul, pois já estava muito excitado e não sabia se tinha mais controle caso ela continuasse a provocá-lo daquela forma, ela era uma tentação)

Dulce apesar de estar gostando das carícias de Ucker e sentir que sua "deusa interior" tinha despertado sentiu um enorme alívio, pois sexo para ela não vinha sendo uma boa experiência e ela estava insegura quanto a ir para cama com ele. Na verdade bastava um lugar para ficar. CERTO???

-Acho que hoje não é meu dia de sorte - (Dul disse mansamente, mas com um sorriso largo no rosto que tentou, mas não conseguiu reprimir)