Fanfic: Irresistível | Tema: Light

 Música Tema - Axel - Te Voy A Amar

-Por favor Ucker eu gostaria que você sempre me chamasse de Dulce ou Dulce Maria, nada de apelidos como Dul, Docinho, Garota ou Ruiva, afinal não somos íntimos - (Dul disse, mas para atingi-lo, pois estava muito nervosa)

-Não me importa o que você prefere - (disse Ucker cruzando os braços no peito) - Agora por que não me diz por que eu deveria esperar, Dulce Maria? - (Ucker sarcástico)

-Com certeza será um choque para Alex, a acho que isso deva ser feito da forma mais gentil possível. Minha filha tem apenas seis anos e tenho certeza  de uma batalha de custódia a magoaria e a deixaria confusa. Não quero minha filha magoada, sentada em um tribunal decidindo com qual pai ela vai ficar, em que dia... (Dul falava rápido e nervosa)

-Antes de mais nada - (Ucker interrompeu) - A criança a quem você fica se referindo como SUA flha, na verdade, é tanto MINHA quanto sua. Segundo, não me transforme no cara mau aqui. Eu não teria falado em advogado se você não tivesse deixado bem claro que não vai me deixar ver a Alex de novo - (Ucker disse de modo firme e seguro)

Dulce sentiu o próprio o ressentimento se agitar e respirou fundo.

-Bem, mudei de opinião - (Dul falou, pois ela não podia sustentar uma briga com Ucker, não ainda. Não até que conseguisse algumas concessões, pensou)

Ucker afundara ainda mais na cadeira e colocara os polegares nos bolsos da frente de seu jeans. O olhar dele de estreitou e a desconfiança pairava no ar.

-Não acretida em mim? - (Dul disse incomodada)

-Francamente, não - (Ucker foi sincero)

Dulce tinha analisado uma série de cénarios enquanto se dirigia à casa de Ucker, perguntas e respostas que poderiam surgir, mas nunca que ele não confiava nela.

-Você não confia em mim? - (Dul quis confirmar)

Ucker olhou Dulce como se ela fosse louca.

-Nem por um segundo - (Ucker respondeu firme)

Estavam quites, Dul pensou. Pois também não confiava nele.

-Muito bem. Não precisamos confiar um no outro, já que ambos queremos o melhor para Alex - (Dul disse)

-Não quero magoá-la, mas como eu disse antes, não acho que concordaremos sobre o que é melhor. Tenho certeza de que você ficaria satisfeita se eu morresse amanhã. Porém, isso não agradaria a mim. Quero conhecer Alex e quero que ela me conheça. Se você acha que devo esperar para eu contar que sou pai dela, tudo bem, esperarei. Você a conhece melhor do que eu - (Ucker falou calmamente)

-Eu é que tenho que contar pra ela, Ucker - (Dul insistiu)

-Certo - (Ucker reafirmou)

-Você tem que me dar sua palavra sobre isso - (Dul não estava muito firme)

A persistência de Dul tinha uma razão de ser. Não estava convencida de que alguns meses Ucker não mudaria de ideia e acabaria se revelando um pai ausente. Se ele abandonasse Alex depois de ela saber a verdade, com certeza partiria o coração da menina. E Dulce sabia, por experiência, que a dor de um abandono de um pai era pior do que não não conhecê-lo.

-A verdade tem que vir de mim - (Dul enfatizou)

-Achei que não confiássemos um no outro. Que valor tem minha palavra? - (Ucker a desafiou)

Ucker tinha razão. Eles estavam ali batalhando com palavras, mas as verdadeiras palavras, o que precisava ser dito estava na cabeça de cada um. Nenhum dos dois queria ser o primeiro a dar esse passo.

-Vou ter que confiar em você se me der a sua palavra - (Dul, disse sem alternativas)

-Você a tem, mas não confie que eu vá esperar muito tempo. Não me enrole Dulce - (Ucker alertou) -Quero ver Alex quando voltar do jogo

-Esse é outro motivo pelo qual vim hoje mesmo - (Dul disse enquanto levantava da cadeira) - No domingo que vem, Alex e eu estamos planejando um piquenique no Parque Marymooor. Você será bem vindo para ir com a gente se não tiver outros planos - (Dul disse)

-A que horas? - (Ucker quis saber)

-Meio dia - (Dul)

-O que devo levar? - (Ucker perguntou)

-Pode deixar que Alex e eu vamos providenciar tudo. Exceto bebida alcoólica. Se quiser cerveja, terá que levar, embora eu prefira que não leve - (Dul disse)

-Não será um problema - (Ucker falou)

Dulce observou Ucker se levantar. Sempre se surpreendia com a altura dele e com largura dos ombros.

-Vou levar uma amiga junto, então fique à vontade se quiser convidar um de seus amigos também. Embora, claro, eu prefira que o amigo não seja uma tiete de hóquei - (Dul acrescentou e sorriu docemente)

Ucker sentiu-se relaxar um pouco, diante da conversa um tanto tensa, e olhou para ela zombeteiro devido ao último comentário.

-Também não será problema - (Ucker sarcástico)

-Ótimo - (Dul disse)

Dulce começou a andar em direção a porta, mas parou e olhou para Ucker.

-Ah...e precisamos fingir que gostamos um do outro - (Dul acrescentou)

Ucker fez uma careta e acrescentou.

-Isso poderá ser um problema - (disse sarcasticamente)