Fanfic: Irresistível | Tema: Light

Música tema - Reik - Con la Cara en Alto

Desta vez o rosto de Alex estava sem maquiagem mesmo sendo um final de semana.

-Você fez um ótimo trabalho minha querida princesa - (Dul elogiou) - Quer suco?

-Não. Você corre comigo e me ajuda a empinar minha pipa, mãe? - (Alex fez uma cara de gatinho do Sherek)

-Já falamos sobre isso. você sabe que não posso correr...- (Dul disse simples)

-Eu sei - (Alex suspirou e sentou-se) - Machuca seus peitões e é brega - (disse fazendo uma careta)

Alex colocou um boné na cabeça e olhou para Maite.

-Pode me ajudar, May? - (Alex falou chorosa)

-Ajudaria, minha princesa, mas não uso sutiã - (May explicou)

-Por que não? - (Alex quis saber) - Mamãe usa (disse fazendo um lógica de mulheres)

-Bem, sua mamãe como você mesma disse tem peitões (rindo) então ela precisa, mas a tia May tem peitinhos então não precisa - (May conclui rindo da cara de Alex que a escutava com cuidado, e da cara de Dul, que a lançava um olhar matador, por estar falando desses assuntos, assim tão abertamente, mas May não tinha as neuras de Dul)

-Onde está toda aquela gosma que você normalmente usa no rosto, Alex? (May perguntou para mudar de assunto)

Alexandra revirou os olhinhos.

-Não é gosma, tia May. É minha maquiagem e mamãe me disse que eu ganharia um gatinho se eu não usasse hoje - (Alex se animou)

-Eu disse a você que compraria um gatinho de verdade se você não usasse mais nada. Você é muito nova para ser escrava da Max Factor - (Dul disse séria)

-Mamãe diz que não posso ter um gatinho, nem um cachorrinho, nem nada - (disse Alex baixando a cabeça)

-Está certo - (Dul disse e olhou para May) - Alex não tem idade para a responsabilidade de um bichinho de estimação e eu não quero mais esse trabalho. Vamos mudar de assunto antes que a Alex comece...-(Dul fez uma pausa e cochichou para May) -Acho que vou finalmente acabar com a fixação dela para que eu tenha um...Bem, você sabe...

Sim, Maite sabia, e ela achava que Dulce era bastante esperta em não falar em voz alta e lembrar Alex disso. Nos últimos seis meses, Alex estava fissurada com a ideia de que Dulce deveria providenciar um irmãozinho(a) para ela. Alex deixava todo mundo doido e Maite estava aliviada em não ter que ouvir falar sobre bebês de novo.

A garota já tinha uma obsessão por ter um bichinho de estimação e rebera um atestado de hiponcondríaca desde o nascimento, o que era cem por cento culpa de Dulce, pois ela sempre fazia drama com qualquer arranhãozinho.

Maite pegou mais chá e deu um gole, colocou de volta na mesa, quando se virou, observou.

Caminhando na direção delas, vinham dois imensos homens de porte atlético. May reconheceu o homem com uma camisa sem colarinho grudada no corpo, que que só marcava mais seus músculos e uma calça jeans desbotada e tênis da marca Nike, era sem dúvida, Christopher Uckermann. O outro, levemente mais baixo e com um pouco menos massa, ela nunca vira antes.

Homens fortes e grandes sempre intimidaram Maite e não apenas porque ela tinha um estilo mignon. O estômago dela embrulhou e ficou imaginando que se ela, Maite Perroni, estava nervosa, Dulce, então, estava prestes a pirar. Olhou para amiga tentando passar força e viu a ansiedade nos olhos dela.

-Alex, levante-se e limpe a grama das sandálias e do vestido - (Dul disse ansiosa)

A mão de Dulce tremiam enquanto ajudava a filha a limpar os pés.

Maite já vira Dulce nervosa muitas vezes, mas não a via assim fazia anos, parecia que ela ía ter uma pane.

-Você vai ficar bem? - (May sussurrou para Dul)

Dulce confirmou com um aceno de cabeça e Maite ficou observando a amiga enquanto colocava um sorriso no rosto e acionava o modo anfitriã. 

-Olá, Ucker! - (Dul disse quando os dois se aproximaram) - Teve dificuldades em nos encontrar?

-Não - (Ucker respondeu, parando na frente dela) - Nenhuma

Os olhos dele estavam cobertos por caros óculos escuros. Por vários estranhos segundos Ucker e Dulce apenas se encaravam. Então, Dulce voltou sua atenção para o amigo dele.

-Você deve ser o amigo de Ucker - (Dul sorriu)

-Christian Chavez, prazer, mas pode me chamar de Fercho - (ele se apresentou sorrindo, e estendeu a mão para cumprimentá-la)

Enquanto Dulce cumprimentava o amigo de Uckermann, Maite estudava Christian. Concluiu que o sorriso dele era muito agradável para um homem com olhos castanhos e intensos. Era muito grande, muito bonito e o pescoço era muito grosso. Ele era muito tudo. Então, ela não gostou dele e ponto final.

-Que bom que puderam vir - (Dul disse e apresentou os dois a Maite)

Ucker e Christian disseram "oi" ao mesmo tempo. Maite que não era tão boa em esconder sentimentos como Dulce, deu um sorriso, ou algo parecido. Era mais uma contração muscular....

-Alex, esse é o Fercho, e você lembra do Ucker, não lembra? - (Dul aproximou a filha dos dois homens)

-Oi princesa! - (disse Fercho)

-Oi - (Alex)

-Oi, Alex, como está? - (perguntou Ucker)

-Bem...- (Alex fez um suspiro dramático) - Ontem dei uma topada com meu dedo na porta da frente da nossa casa e bati forte meu cotovelo na mesa, mas estou melhor agora

Ucker enterrou as mãos no bolso dianteiros de sua calça jeans. Olhou para Alex e ficou se perguntando o que os pais diriam para garotinhas que davam topadas com seus dedos e batiam cotovelos????

-Fico feliz que esteja melhor - (foi o que veio na mente de Ucker)

Ucker não conseguia pensar em nada mais, portanto, ficou observando-a, como queria fazer desde que soubera que ela era sua filha. Olhou o rosto dela, sem as camadas de batom e sombras nos olhos, vendo-a realmente pela primeira vez. Notou minúsculas sardas em seu pequeno e reto nariz. A pele era macia como um creme. E as bochechas, os olhos e os cílios eram seus, ela só herdara os lábios da mãe.