Fanfic: JUSTICEIRAS | Tema: REBELDE

14. INT. CONSULTÓRIO - DIA.

Christian está em seu consultório, tinha terminado de atender todos os pacientes.

ALFONSO(*abrindo a porta): E aí Dr. Chavéz, tem horário para atender o seu amigo?

CHRISTIAN(*desanimado): Claro, Poncho entra aí.

ALFONSO: Que ânimo é esse, muitos pacientes hoje?

CHRISTIAN: Não, só estou um pouco triste, só isso.

ALFONSO: Você triste, cara tá doente?

CHRISTIAN: Lembra do Martin?

ALFONSO: Martin... Martin... desculpa cara, não me lembro de ninguém que eu conheça com esse nome.

CHRISTIAN: Martin, meu paciente, o garotinho que perdeu os pais naquele acidente, lembra?

ALFONSO: Ah, claro esse Martin, mas o quê tem ele? Piorou?

CHRISTIAN: Encontraram ele morto, junto com os avós na casa.

ALFONSO: Espera aí, está me dizendo que o Martin é esse garotinho que os jornais estão noticiando?

CHRISTIAN: Sim.

ALFONSO: Sinto muito, Chris. Mas como que você ficou sabendo?

CHRISTIAN: César apareceu lá em casa, na mesma noite que descobriram os corpos.

ALFONSO: E como ele sabia que você era médico do garoto.

CHRISTIAN: Ele achou uma foto minha com o garoto, pensou que eu tivesse algum parentesco com o Martin.

ALFONSO: Nossa, que loucura cara.

CHRISTIAN: Sabe o que é pior, é que o garoto esteve aqui no meu consultório no dia dos assassinatos, nós conversamos um bom tempo, falamos sobre tudo, escola, a familia, o aniversário dele que seria mês que vem(*suspiro), quando que eu iria imaginar que aquela seria a ultima vez que eu veria ele.

ALFONSO: Chris, tem alguma coisa que eu possa fazer por você?

CHRISTIAN: No momento nada.

ALFONSO: E o enterro, já foi providenciado?

CHRISTIAN: Já, assim que os corpos sairem do CPMC, serão levados para Monterrey, a familia tem um jazigo lá.

ALFONSO: Nem sei o quê te dizer.

CHRISTIAN: A propósito Poncho, tem algo que você pode fazer sim.

ALFONSO: Diz aí.

CHRISTIAN: Tem como conseguir um uniforme do exército e uma medalha de honra ao mérito?

ALFONSO: O quê você vai fazer com isso?

CHRISTIAN: Bom, Martin queria fazer o aniversário dele com o tema do exército, e eu prometi um uniforme de verdade, como não haverá aniversário, pensei que ele poderia ser enterrado com um. E a medalha, bom o garoto é um sobrevivente, merece uma medalha, por ter chegado até aqui.

ALFONSO: É você tem razão, vou ver o que posso fazer.

CHRISTIAN(*sorrindo): Agora eu fico até um pouco animado.

Os dois riem e conversam sobre as lembranças do exército.

15. INT. CASA ANAHÍ - DIA.

Anahí está em casa ao telefone.

ANAHÍ: E aí mulher, viramos noticia de novo.

MAITE: É eu assisti ao noticiário. Então Dul já marcou o próximo encontro?

ANAHÍ: Encontro?... Ah já sei, as múmias engravatadas estão aí, acertei?

MAITE: Acertou.

ANAHÍ: O que acha de darmos uma festa aqui em casa hoje á noite?

MAITE: Por mim tudo bem, eu preciso desligar agora, tenho uma reunião.

ANAHÍ: Então combinado, assim que você se livrar desses velhos vem aqui para casa.

MAITE: Ok Any, beijos.

ANAHÍ: Beijos, minha atiradora de elite.(*risos)

MAITE: Tchau Any.(*desligando). Bom senhores aonde paramos?

HOMEM 1: Bom senhorita Perroni, estavamos discutindo como ficará a situação da empresa agora que um membro do conselho resolveu ir para a concorrência?

MAITE: Teremos que substítui - lo.

HOMEM 2: E a senhorita pretende fazer testes com candidatos?

MAITE: Testes? não, isso seria muito cansativo.

HOMEM 3: E como iremos fazer então senhorita Perroni?

MAITE: Iremos não, vocês irão.

HOMEM 1: Seja mais especifica senhorita Perroni.

MAITE: Vocês conhecem um monte de advogados, então achem algum, qualquer um e eu aprovo.

HOMEM 1: Simples assim?

MAITE: Simples assim. Mais alguma coisa?

HOMEM 3: Por enquanto é só isso senhorita Perroni.

MAITE: Então senhores, tenham um bom dia.

16. INT. SALA - DIA.

HOMEM 2: Vocês ouviram isso, essa mocinha vai acabar enterrando a empresa.

HOMEM 3: Agora temos que achar um substituto, isso é o mais importante.

HOMEM 1: Eu tive uma ideia, que vai acabar com nossos problemas, senhores.

HOMEM 2: Qual?

HOMEM 1: Eu tenho um sobrinho que é advogado.

HOMEM 3: E como esse seu sobrinho pode nos ajudar?

HOMEM 1: Meu sobrinho é  só um pouco mais velho que a senhorita Perroni, é um homem muito bonito, alto, forte inteligente, tenho certeza que ela irá ficar apaixonada pelo William.

HOMEM 2: Então, ela se apaixona, e talvez seu sobrinho faça com que ela desista da presidencia, é isso?

HOMEM 1: Eu pensei em algo mais, pensei em casamento, assim meu sobrinho poderia tomar conta das empresas. O que acham?

HOMEM 3: Acho que você está louco.