Fanfic: RBD: La Familia - Segunda Temporada | Tema: Rebelde , RBD: La Familia

- QUE?!! CO... CO... Como é?! – Exclamou Poncho, ao mesmo tempo que sentia como se um soco lhe perfurasse o estômago ao se recuperar de seu desmaio e se levantando com a ajuda de Annie, que se abaixara para socorrer Poncho  – Você está grávida Fabíola? E quer me dizer que eu sou o pai?!!

- Ai gatinho, claro que você é o pai, esqueceu a ultima vez que estivemos juntos no seu apartamento? – Respondeu Fabíola, toda manhosa. – será um lindo Ponchinho ou uma Fabíolinha quando nascer, quem sabe agora não podemos voltar a ficar juntos!...

- Nossa, essa senhora aí ja foi logo dando o golpe da barriga pra tentar não ficar para titia! – Falou Annie debochando , mas por dentro estava arrasada com a noticia.

- Olha aqui Annie, eu não vim aqui roubar seu namoradinho, só vim dar a noticia porque ele deve saber e vai ter que assumir nosso Ponchinho ou Fabíolinha!

- E o Nacho?! Esse filho pode muito bem ser dele já que você o atendia além do necessário no consultório... – Questionou Poncho.

- Nossa Poncho, não tinha nada com o Nacho sério, foi só um rolo, o Chris que é um Fofoqueiro e não sabe do que fala ou vê!

- Não fala assim do Chris, ele é como um irmão e isso de você estar grávida, vamos conversar outro dia e em um lugar adequado, aqui não é hora, nem lugar Fabíola!

- Isso mesmo, está na hora dessa senhora ir repousar e eu também vou indo! – Annie se virou , olhou mais uma vez para Fabíola de cima a baixo, virou o rosto, segurou Poncho pelo braço e se retirou, deixando Fabíola sozinha.

ENQUANTO ISSO, EM outro lugar da festa de casamento da Pepa...

-Ai, para Ucker! – Dul afastou Ucker de seu rosto enquanto ele tentava beija-la mais um pouco - O que o Chris falou sobre ter casais na banda, você não acha que estamos nos precipitando?

- Dul, eu gosto de você, te desejo, e sei que você gosta de mim também, vamos aproveitar... – Respondeu Ucker, aproximando do pescoço de Dul e dando um beijo

- Ucker, não sei, acho que precisamos ir com calma, ver se realmente daremos certo!

- Ok! Podemos ficar escondidos e depois contamos aos outros?! Assim esta melhor?

- Sim! Agora é melhor irmos, antes que desconfiem que sumimos! – Dulce começa a se levantar, mas Ucker a abraça:

- Só mais um pouquinho Dul.. Tanto tempo que gostaria de ficar assim, a sós com você.

ALGUM TEMPO DEPOIS...

- Annieeee!? Duuuuuul?! Meninas?! Meninos??! – Mai estava aflita atrás de seus colegas de banda – Onde estarão todos? Ai, e se a Pepa resolve vir atrás de mim e me amarrar de novo até eu dizer como será o futuro dela? E o Germano também, ai que vergonha dele, realmente acho que vim nesse mundo pra sofrer de amores impossíveis! – Mai foi até o poço falso, onde mais cedo naquela tarde, Annie havia escorregado porque estava triste e confusa por gostar de Poncho, na esperança dela estar ali ou que alguém ainda estivesse por perto, quando de repente:

- MAAAAAAAAAAAAAAAAAAI!!! – Mai tomou um susto e entrou dentro do poço. “Será a Alta Gracia que veio atrás de mim por ter tentando conversar com ela no dia que gravamos o clip de Bésame Sin Miedo?! Ai , não, não, volta Alta Gracia , não era verdade cara aquilo, posha...” pensava, enquanto escutava passos do lado de fora chegando cada vez mais perto.

- MAI! Que faz aí? Pensei que você havia caído dentro de um poço de verdade! – Perguntou Chris.

- Chris!! Como você faz isso?! Eu pensei que era a Alta Gracia querendo conversar e me escondi aqui dentro – Exclamou Mai aliviada e ao mesmo tempo com vontade de bater em Chris pelo susto que havia tomado – Me ajuda a sair daqui. – Disse ao se levantar – E onde estão todos?

- Já estão no carro esperando a gente. Annie parece que está chateada com algo e Poncho esta muito quieto, acho que a Fabíola aprontou! Dul e Ucker também estão estranhos e eu vim aqui atrás de você... Cade o Germano?

- Não quero falar disso, vamos logo que essa festa já deu o que tinha que dar...

Os dois saíram e foram até o estacionamento , onde todos os outros já os esperavam para retornarem a seus apartamentos.

- Até que enfim a Mai apareceu! Onde estava menina? Tava lendo suas cartas para a Pepa ou para o Germano? – Falou Dul com um sorriso malicioso no rosto.

- Não enche Dul, quero ir logo pra casa e por favor, não fale do Germano! – Respondeu Mai decepcionada.

- Então vamos! – Falaram todos e partiram rumo ao que, pelos acontecimentos dessa noite, prometia ser um dia cheio de surpresas...

PELA MANHÃ...

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!

Dul e Mai saíram na porta de seus quartos assustadas com o grito que as haviam acordado.

- Mai, foi você que gritou?!

- Claro que não Dul, veio da cozinha... – Mai apontou em direção a cozinha.

- Vamos la ver o que é, se for um bandido, a gente chama a policia! – Disse Dul. – Espera um pouco.- Dul voltou a seu quarto e alguns minutos depois, voltou ao corredor onde Mai já a esperava vestindo suas luvas de boxe caso precisasse se defender.

- Pronto Mai, vamos em silêncio...

As duas saíram de seus quartos “armadas”, Dul estava com suas luvas de boxe e Mai carregava uma muda de Comigo-Ninguém-Pode, a qual Dul questionou:

- Mai, o que você acha que vai fazer com essa planta? Você está ficando louca menina?!

- Ai Dul, é que no curso que vou começar fala sobre a energia que as plantas emanam no ambiente e essa é uma que afasta energias ruins...

- Você está louquinha, louquinha...

Dizendo isso, atravessaram o corredor, tudo estava em silêncio, chegaram a sala e não havia ninguém alí, mas escutaram umas batidas abafadas vindos da cozinha.

- É agora! – Sussurrou Dul.

- Ai cara, que será que esta acontecendo? E cadê a Annie? – Sussurrou Mai.

- 1... 2... 3... e... JAAAAA!

As duas entraram na cozinha, Dul em posição de ataque com suas luvas e Mai com sua muda de planta se protegendo...

- AHHHHHHHHHHHH! – Gritou Annie assustada, ao mesmo tempo que se virava da pia com uma faca na mão cuja qual estava enfiada em um pedaço de coxa de frango, que, ao que parecia, fora espetado diversas vezes com a faca.

- Annie, minha filha, que você está fazendo? E essa faca? Esta querendo nos matar de susto? – Dul abaixou as luvas e estava aliviada e chocada com a cena que via diante de si.

- Ai, não consegui dormir e levantei cedo e resolvi vim aqui preparar nosso almoço porque aquela bandida da Fabíola me deixou muito bolada! – Respondeu Annie, colocando a faca com o pedaço de frango de volta na mesa.

- Eu disse que a Fabíola ia aprontar!- Começou Mai.

- Senta aqui e nos conta o que aconteceu menina e para de mutilar o coitado de frango! A gente sabe que a Fabíola é uma galinha, mas não precisa descontar no coitado do frango. – Disse Dul.

Annie respirou fundo, foi até a mesa e se sentou.

- Então, estava eu e o Poncho conversando, aí nos declaramos e bem na hora aparece aquela bruxa e fala que está gravida dele!!! – Começou Annie chorosa.

- Não brinca!! – Exclamaram Dul e Mai juntas.

- Ai cara, e aí? E vocês? Que mais ela disse? – Perguntou Mai.

- Aí o Poncho desmaiou, voltou a sí e conversou com ela, eu fiquei quieta, mas minha vontade era pegar uma vassoura e meter no meio da cara dela! – Continuou Annie. – Aí o Poncho falou que poderia ser do Nacho, mas ela negou e eles vão conversar outro dia... Depois disso não nos falamos direito!

- Por isso vocês estavam estranhos na hora que voltamos ao carro para virmos embora! – Comentou Mai.

- Eu acho que, se você quiser Annie, a gente pode ir lá e arrastar ela pra fazer um exame de DNA, e de preferência a arrastamos pelos cabelos! – Sugeriu Dul, se preparando para tomar o café da manhã.

- Não Dul, é melhor o Poncho e ela resolverem isso! – Disse Annie.

- E como você está amiga? – Perguntou Mai, colocando sua mão sobre a de Annie, em sinal de solidariedade.

Annie da um longo suspiro e desabafa:

- Não sei que fazer, justo quando a gente se acerta, aparece essa senhora pra estragar tudo... E se for do Poncho mesmo o bebê e eles voltarem?

- Calma queridinha! – Começou Dul. – O Poncho não vai te deixar por isso, hoje em dia existem muitos casos iguais ao seu, ele vai cuidar e assumir o filho, mas se ele terminou com aquela coisa é porque ele estava decidido e se ele se declarou, é porque gosta mesmo de você!

- A Dul está certa Annie, o Poncho é boa gente, se está com você, não vai te deixar. – Disse Mai.

- É, vocês tem razão, minhas bebês! – Falou Annie, se levantando e indo até Dul e Mai e as abraçando. – E assim que vocês terminarem, vamos sair fazer comprinhas!

- Está bem! – Disseram as outras duas.

- E vamos levar o nosso “amiguinho furado” ali junto com a gente! Hahahaha! – Disse Dul sorrindo, apontando para o frango que Annie estava “preparando” para o almoço e o qual mais parecia uma peneira de tantos furos causados pela faca.

As três caíram na gargalhada e foram se arrumar para sair.

- GATINHA, GATINHA.... VOCÊ e eu na serra, na casa que emprestei, na jacuzzi... – Ucker estava deitado em sua cama pensando no que havia acontecido entre ele e Dul na noite anterior, na festa de casamento de Pepa, quando sente que há algo ou alguém mais no seu quarto, nos seus pés mais precisamente.

Ele se senta na cama e vai com cuidado para puxar o lençol que encobre a pessoa e ao puxar...

- Chris! O que você esta fazendo aí? – Ucker diz irritado e também assustado, afinal, o que o Chris estaria fazendo ali dormindo?

- UCKER?! Esse não é meu quarto! Eu... Daniella... Cirila... Cirila Daniella... O QUE AQUELA DOIDA FEZ COMIGO?!!!! – Chris se levanta e segura Ucker pela gola de sua camisa e começando a sacudi-lo.

- Eu não sei cara! Me solta! – Diz Ucker. – Nem sei como você veio parar aqui!

- Aquela doida, eu não sei, ela tem uns parafusos a menos... Os fogos... ontem... – Chris se levanta da cama e vai em direção a porta, mas logo em seguida volta perto de Ucker e grita. – ESCUTA AQUI MOCINHO, JUIZO NESSA CABECINHA! – E sai em direção ao corredor.

- Doido! – Diz Ucker se espreguiçando. – Ai gatinha, gatinha, delicia... preciso de uma ducha, na verdade, de uma jacuzzi hehe!. – Ucker sorri maliciosamente e levanta para se preparar pra tomar café da manhã.

Na cozinha, Poncho e Chris já estavam tomando café quando Ucker  chega. Poncho estava distraído com seu café da manhã, ao que parecia estava “brincando” com a comida, aparentemente sem apetite, já Chris literalmente atacava um pouco de tudo que havia na mesa; café, suco de laranja, torradas, queijo branco, pão integral...

- Bom dia! – Diz Ucker ao se sentar à mesa. Poncho apenas acena com a cabeça e volta sua atenção a seu café da manhã. – Aconteceu algo Poncho? – Pergunta Ucker.

- A Fabíola apareceu ontem na festa e disse que estava grávida de um filho meu!

- COMO É QUE É!!!? – Chris se assusta e engasga com a torrada que estava comendo.

- Não é pra tanto Chris! – Comenta Ucker. – Que ela te disse Poncho? E a Annie?

- Ela apareceu bem na hora que eu e a Annie nos acertamos e depois disso não nos falamos mais. Estou confuso, um filho meu...

- Se é que é mesmo seu já que ela tava se enroscando com o Nacho por aí. – Interrompe Chris.

- Cala  a boca Chris! – Exclama Ucker enfiando uma torrada na boca de Chris.

- Mas é verdade! A Fabíola se enrosca com os pacientes dela e depois vem falar que ta esperando um rebento do Poncho! – Responde Chris, ainda com a torrada na boca. – E VOCÊ PONCHO, VAI LA E PEDE UM TESTE DE DNA PRA VER SE É ORIGINAL SEU MESMO!

- Nisso ele ta certo Poncho, melhor pedir um exame antes de assumir algo! – Concorda Ucker

- Ta vendo?! Estou certo! – Chris se levanta da cadeira e vai até a porta da cozinha. – Não se pode confiar nelas, elas são ardilosas! Todo cuidado é pouco, principalmente com a Cirila! – Chris faz uma expressão de mistério e sai em silencio e na ponta dos pés da cozinha.

- Eu sei Ucker, e se for? Que vou fazer? Será que a Annie vai me perdoar? – Pergunta Poncho.

- Não esquenta cara, a Annie vai entender, vocês se gostam de verdade, tudo vai dar certo, mas resolve isso logo com a Fabíola! – Aconselha Ucker, levantando-se e indo até Poncho colocando sua mão no ombro de Poncho. – Nós estamos aqui com você cara, até o doido do Chris está!

- Eu sei. É isso que vou fazer, vou ligar pra Fabíola e marcar um encontro hoje!

- Isso aí Poncho, eu, talvez vou pra serra mais tarde!

- Visitar sua tia doente?

- Sim! Minha tia gostosa...

- Sua tia gostosa? – Interrompe Poncho assustado.

- Minha tia dengosa eu disse Poncho! – Disfarça Ucker. – Minha tia dengosa.

- Ah bom cara... enfim, vou indo nessa, depois nos falamos! – Poncho se levanta da mesa e vai para seu quarto.

- Até mais cara, boa sorte. – Diz Ucker. “Gatinha, gatinha, será que dessa vez vai dar para subirmos a serra? Ai ai...“ , pensa Ucker. – Bem , melhor ir nessa também ver se esta tudo certo para subir a serra nesse fim de semana.