Fanfic: Como vai ser... Portiñon | Tema: Portiñon

Nos separamos do abraço quando minha mãe entrou no quarto para ver como ela estava.

Blanca- dai menina como esta?

Any- bem blanca, agora estou bem (risos)

Blanca- Dul vamos?

Dul- mãe, eu queria ficar mais um pouco aqui. 

Blanca- tudo bem, depois liga que teu pai vem te buscar. Tchau Any.

Logo que ela saiu Any me olhou.

Any- não precisava ficar Dul.

Dul- nem comece dona Anahi. Nem comece.

Me sentei na poltrona que tinha lá e ela voltou para cama.

Dul- mas porque ficar internada se só quebrou o braço?

Any- bem, é que também bati a cabeça sabe. Dai o medico achou melhor eu ficar pelo menos um dia.

Dul- hum... e teus pais?

Any- a mãe estava aqui ate pouco tempo atrás, foi em casa comer e trocar de roupa depois ela volta. (ela me olhou) por falar em comer, Dul você deve estar com fome vai pra casa eu to bem.

Dul- não vou a lugar nenhum (ela me olhou e arqueou a sobrancelha) tá confesso que estou com um pouco de fome, mas vou ficar e não se fala mais nisso.

Ficamos conversando por algumas horas Any estava com uma ideia na cabeça que me fascinou, ficamos falando como iriamos fazer para ir embora a ideia era a seguinte faríamos vestibular em três cidades, ela iria fazer para fisioterapia e eu para medicina em duas faculdades e na terceira para fisioterapia também por não ter medicina, não era o que queria mas para não deixar ela sozinha eu iria.

Por volta das 23h sai do hospital e fui para casa, tomei um banho e me deitei na cama e comecei a pensar em como fiquei so de pensar em perde-la como meu coração acelerou com seu abraço isso era loucura não conseguia imaginar deixa-la ir embora sozinha tinha de todo custo passar no vestibular, e rezar para que nos duas passássemos na mesma faculdade, nunca fui de estudar mas o fato pedia que me empenhasse não me imaginava longe dela quem iria controlar aquela maluca? Any era digamos que uma sonhadora, saiu com a ideia de morarmos na praia, tudo bem morar na praia, mas a ideia dela era montar uma barraca de acampar e viver lá, tem cabimento isso? Já cortei ela de cara, eu sou a mais realista de nos duas, talvez seja por isso que nos damos bem, talvez seja por isso que me encontro apaixonada por ela, por ser realista sei que esse sentimento tem que ficar guardado somente para mim, que nunca deixarei de passar de uma amiga aos olhos dela.

Dois meses se passaram sem nada de importante Any estava recuperado do braço, era um sábado a noite estava em casa quando meu celular tocou era ela.

Any- ei Dul,tá em casa?

Dul- estou, por?

Any- abre a porta então. (risos) tenho uma coisa pra te mostrar.

Abri a porta dei de cara com ela parada escorada em um carro e não era o do pai dela.

Dul- não acredito (abrindo o porta e saindo pra rua) comprou um carro?

Any- sim (os olhos dela transbordavam felicidade) o que achou?

Dul- nossa.

Foi o que consegui falar, pois ela me agarrou para um abraço com direito a pulinhos quem passava na rua naquele momento pensaria que eramos loucas.

Any- to tão feliz, tão feliz, vim te mostrar e te intimar para sair hoje, comemorar.

Dul- se você esta feliz eu fico feliz também (que diabos foi isso que falei?) Any olha meu estado (sim eu já estava de pijama)

Any- pare de se fazer, vamos vai trocar de roupa e vamos sair, anda, anda(foi me empurrando para dentro de casa)

Troquei de roupa me arrumei e saímos, nunca tinha visto ela tão feliz.

Dul- muito bem onde vamos?

Any- vamos em um restaurante de comida japonesa.

Dul- muito bem então.