Fanfic: A Pérola das Arábias (Vondy) TERMINADA | Tema: Vondy

Franziu o cenho. Era apaixonada? Seu dever era casar-se com quem seu pai desejasse e nunca pensou na possibilidade de ter prazer ou não com as relações sexuais com seu futuro marido. E aqui estava, nua e amarrada a uma cama em um exótico palácio, em um longínquo mundo, nos mais eróticos atos com um perfeito estranho… e descobrindo um escondido paraíso de sensações carnais que nunca imaginou que existissem.

— Não posso evitar, meu corpo sente prazer quando o toca.

— Isso é bom, eu gosto de tocar seu corpo. — suas mãos se erguendo, caindo brandamente sobre seus seios. — Seus braços doem? Se for assim, a desamarrarei.

— Estou bem, — mentiu.

Realmente, seus braços começavam a protestar por estarem amarrados sobre sua cabeça, mas toda a sua atenção estava focada naquelas grandes mãos, desejando seu toque. Era uma desavergonhada, pensou enquanto ele começava a acariciar ligeiramente o bico de seus seios e um suspiro de prazer escapou de seus lábios, mas já que não tinha mais escolha além de estar ali, agradando-o, descobriu que seu próprio prazer era uma espécie de recompensa.

— Sabe que o sultão a ofereceu como um presente para mim?, — perguntou tocando seu mamilo com o dedo e fazendo círculos delicadamente sobre a auréola. — Pensou que apreciaria sua esplêndida beleza e sua suave e branca pele, e estava totalmente certo.

Sem saber exatamente que queria que dissesse murmurou:

— Foi uma honra, tenho sorte de estar em sua cama, milord.

— Só ficarei aqui por dez dias, — sua voz estava cheia de pesar, — Temo que não é tempo suficiente para desfrutar de todos os seus encantos, embora tentarei, doce Dulce. — seu sorriso se tornou voraz e feroz, — Não será pura nunca mais, não sei de seus costumes sobre o assunto, mas talvez o sultão entenda minha paixão por você e me permita levá-la comigo quando partir.

Estava tudo explicado. Admirava-se de que sabendo quem era, a tivesse aceitado em sua cama. Desde que soube que conhecia seu pai se perguntou como poderia justificar, de forma honrada, ter aceitado seus favores sexuais, mesmo sendo um presente de seu bárbaro anfitrião. Dez dias mais, registrou sua mente, distraída pelos deliciosos círculos que ele traçava ao redor de seu mamilo. Em dez dias talvez pudesse começar seu caminho de volta para a Inglaterra.

Maliciosamente, outro pensamento penetrou em sua mente. Durante dez dias passaria as noites nos braços de lorde Uckermann, e ambas as idéias eram extremamente prazerosas, e docilmente disse:

— Eu vou gostar disso, milord.

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