Fanfic: A Pérola das Arábias (Vondy) TERMINADA | Tema: Vondy

Estava quase amanhecendo, uma vaga luz passava pelas altas janelas de seu quarto.

Christopher estava deitado de lado, observando à mulher que dormia, sua postura relaxada totalmente contrária ao fato de que estava muito excitado, seu pa.u tão duro quanto uma pedra e quase dolorosamente ereto, a cabeça dilatada palpitando no mesmo ritmo de seu coração.

Jesus, parecia um adolescente inexperiente, pensou com irônica diversão.Talvez fosse a sensação de fantasia da situação, por que a qualquer homem gostaria da idéia de ter uma bela escrava sexual para servi-lo da maneira que desejasse.

Só que esta escrava, lembrou a si mesmo, não era precisamente uma garota de harém, mas deixando isso de lado, lady Dulce parecia ter aceitado a idéia do preço de sua liberdade e a maneira pela qual teria que agir para obtê-la. Poucas vezes conheceu uma amante tão receptiva, e considerando sua inexperiência, era surpreendente e imensamente fascinante.

Imensamente.

Tinha acordado há uma hora, e escutado os suaves sons de sua respiração no quarto escuro, o almiscarado aroma de suas relações sexuais se misturava com sua fragrância floral. Adormeceu em seus braços, exausta e saciada, e seu próprio corpo ansiava pelo repouso.

Mas agora estava acordado, totalmente acordado.

E querendo.

Não haveria ninguém vigiando-os agora, disse a si mesmo. Tinha possuído a jovem várias vezes e certamente a mulher chamada Lele saberia que Lady Saviñon o tinha satisfeito.

O que significava que estariam sozinhos.

O cavalheiro que havia nele lembrou-o que poderia tê-la outra vez esta noite e que deixá-la dormir era o mais cortês que podia fazer agora. Mas outra voz, uma que surgia de seu egoísmo, urgia-o a despertá-la e aproveitar-se de seu suave e tentador corpo. Afinal, ela era seu… presente.

Também era uma pessoa, não um simples objeto para seu prazer.

Maldição.

Mas o corpo de Dulce, dizia a insidiosa voz em seu interior, não mentia, não importava se a filha do Duque sabia que teria que agir como uma experiente cortesã ou não, não havia dúvidas de que se excitava sexualmente e alcançava o clímax em seus braços, sua quente resposta a suas carícias aparecia na traiçoeira umidade entre suas coxas e no enrijecimento de seus sublimes seios.

De fato gostava quando montava nela, racionalizou Robert.

E a queria agora mesmo.

Célia estava deitada de lado, com uma mão sob a bochecha, seus lábios rosados brandamente separados. Seu abundante e sedoso cabelo dourado cobria os travesseiros e se espalhava por suas costas. Nua e relaxada, seu esbelto corpo iluminado pela crescente luz do amanhecer. Rendendo-se a sua ignóbil tentação, ergueu uma mão e a tocou, colocando-a cuidadosamente na união de suas esbeltas coxas.