Fanfic: A Pérola das Arábias (Vondy) TERMINADA | Tema: Vondy

Capítulo 4

Dulce sentia as batidas de seu coração na garganta enquanto se aproximava do quarto de Christopher. Era como se seu corpo reconhecesse essa porta como a promessa de um prazer sexual desenfreado. O ruído da chamada de Lele fez com que o rubor se espalhasse por sua pele.

O que lhe proporcionaria a noite?, Pergunto-se. Após seis noites dando seu corpo a lorde Uckermann, sabia que não somente era incansável e apaixonado, mas também habilidoso e experiente. Não era o tipo de homem que simplesmente montava em uma mulher e empurrava em seu interior até que encontrasse a satisfação.Costumava variar a forma como faziam o amor. Somente em recordar algumas das posições que usaram a fazia ruborizar. Na quarta noite que foi até ele, penetrou seu ânus com o dedo, enquanto mordiscava sua fenda. A sensação terrivelmente deliciosa da dupla posse, de sua boca e a escandalosa invasão de seu dedo a fez gozar imensamente, com as pernas totalmente abertas para seu ataque oral e balançando-se contra o invasivo dedo, gritando diante do puro e decadente prazer.

Era vergonhoso; era surpreendente, mas descobriu em si mesma uma sensualidade que foi libertada, fosse pelo fato que não tinha outra escolha além de deixá-lo usar seu corpo, ou porque Robert era um amante excepcional… possivelmente por ambas as coisas.

Uma vez dentro do quarto, imediatamente desamarrou a túnica e a tirou. Já estava nua quando ouviu o som da porta se fechando atrás dela.

— Isso me agrada. — disse sua profunda voz. — Que esteja tão ansiosa para ficar nua e disponível para mim.

Christopher estava recostado nos travesseiros da cama, com a bata aberta até a cintura.

Seu coração acelerou-se diante da visão do homem, deitado ali como uma espécie de príncipe exótico e com uma evidente promessa carnal em seus olhos prateados. A ponto de esquecer sua submissão, caminhou para ele lentamente.

— Seus seios balançam quando se move. — disse, estreitando os olhos. — É belo ver sua carne em tão gracioso movimento, como oferendas para mim, tão erguidos, orgulhosos e generosos.

Dulce quase pôde sentir o calor de seu ardente olhar esquentando seus seios e os mamilos arrepiaram-se imediatamente, tornado-se duros e tensos.

— Quero brincar com eles.Deixaria?

A suave e brincalhona pergunta à fez reter o fôlego.

— É obvio, milord — disse, ouvindo o tom de necessidade em sua voz, mas incapaz de evitar um tremor.

Subiu à cama e foi aproximando-se de onde estava sentado, de joelhos, com os seios voltados para ele e dispostos para suas carícias.

— Parece impaciente, — murmurou com evidente prazer, — Gosto disso, é um prazer, tão receptiva, tão desejosa de abrir as pernas para mim.Ofereça-me o paraíso perfumado de seu quente corpo, Dulce.

— Servirei em tudo o que desejar, milord, — aceitou, ansiando que ele a tocasse.

Quando o fez, deslizando as mãos por sua trêmula e ansiosa carne, a sensação fez sua cabeça cair para trás e seu longo cabelo espalhou-se por seus ombros e suas pernas.

— Seria interessante, sem dúvida, ver se posso levá-la ao clímax usando somente isso. — segurou a ambos os seios e os ergueu com suas grandes mãos.

A ideia a excitava, e ele sabia. Ajoelhada ali com as palmas de suas mãos embalando sua trêmula carne, esperando, quase sem fôlego…

Não ficou decepcionada. A princípio, somente a acariciou, suaves e leves carícias que a excitaram. Seus dedos moldaram sua pele e sua carne, sem tocar em seus mamilos, somente roçando-os levemente, até que ela mordeu os lábios aguardando a carícia. Fechando os olhos permaneceu quieta e tranquila. O mundo agora eram essas mãos em seus seios e a surda dor de seu enorme desejo. Quando, finalmente, se inclinou para percorrer com sua língua um dos mamilos rijos, não pôde controlar o leve som que saiu de sua garganta, nem o calor e a umidade que surgiu entre suas coxas.

— Deveria chupá-los? — perguntou, sua voz revelando sua própria e pungente necessidade.

— Sim — disse com um suspiro, e quando seus lábios se fecharam sobre um mamilo puxou-lhe o cabelo, segurando-o contra ela. E ele o sugou ao interior de sua boca e começou a chupá-lo com força. Dulce, com os olhos fechados, achou difícil de acreditar que pudesse existir uma sensação tão deliciosa. O outro seio doía, insatisfeito, até que Robert lhe deu atenção, chupando, lambendo e tocando, levando-a a um nível de excitação inacreditável.