Fanfic: A Pérola das Arábias (Vondy) TERMINADA | Tema: Vondy

O tom de sua voz era tão familiar que ela automaticamente obedeceu a essa ordem proferida em voz baixa, caminhando através do rico tapete do escritório de seu pai. Christopher parecia muito alto, seus olhos prateados brilhavam divertidos e o canto de sua boca se curvava. Estava incrivelmente atraente vestido com a típica roupa inglesa e seu coração começou a pulsar depressa, seu rebelde corpo respondendo a sua proximidade. Quando ficou bastante perto, a agarrou pela cintura, e sem importar-se de que seu pai estivesse olhando, a beijou.

Não foi um gesto de carinho, sua ardente boca possuiu a dela e seu abraço a apertou até que estava totalmente colada a seu corpo e os braços de Dulce se enroscaram em seu pescoço enquanto respondia com igual ardor.

Seu sabor, seu aroma... Ela sentiu uma vertigem somente pelo fato de ser tocada outra vez por ele.

Quando ergueu a cabeça, sorriu com aquela maliciosa curva nos lábios que lembrava tão bem.

— Bem. Ainda pensa que estou sendo obrigado? Desejo me casar com você e estou encantado por esse filho que está esperando.

Seu pai pigarreou ruidosamente.

— Isto… bem… isto resolve as coisas. Diremos às pessoas que se encontraram na viagem de volta, depois da visita de Dulce a sua tia na Itália e…

— Isto não resolve as coisas. — negando com a cabeça, deu um passo para trás, afastando-se do abraço de Christopher — Posso falar com Christopher a sós, por favor? Há várias coisas que precisamos discutir antes de aceitar qualquer pedido.

Parecendo ainda decididamente desequilibrado, seu pai franziu o cenho.

— Não acredito que seja apropriado…

— É um pouco tarde para preocupar-se a respeito do que é apropriado ou não, não acha? — respondeu Dulce em uma clara indireta.

Finalmente se foi, dizendo asperamente antes de fechar a porta.

— Tem quinze minutos, Uckermann.

— Nos dê meia hora, — respondo Dulce firmemente.

Depois que saiu, Dulce foi até a porta e a fechou com a chave. Enquanto voltava-se, viu que Christopher continuava no mesmo lugar, com uma sobrancelha arqueada como se não entendesse.

Rezou para que Lele tivesse razão e a luz em seus olhos fosse algo mais além de luxúria.

— Quis dizer o que disse. Não é obrigado a se casar comigo por causa do bebê.

Christopher dedicou-lhe aquele devastador e terno sorriso outra vez.

— Bem, considerando que não posso comer, dormir, nem fazer nenhuma das dúzias de coisas que estão pendentes desde meu retorno, porque tudo o que faço é ficar sentado e pensar em você, acho que me casar é o melhor. É minha saúde que está em perigo caso se negar a casar comigo.

— Está sendo sincero? — o alívio quase à fez desmaiar.

— Absolutamente.

— Comigo acontece o mesmo. — confessou, — Penso em você constantemente.

— Então me aceita, minha doce Dulce?

Esse tom de voz desatou inúmeras lembranças, lembranças de prazer.

Seus seios, mais cheios por causa de sua gravidez, começaram a palpitar.

— Aceito com uma condição.

— Qual é?

Caminhou devagar para ele e disse sem fôlego.

— Preciso de você, Christopher … agora. Estou louca de desejo. Anseio por suas carícias. Fiquei feliz quando me ensinou a satisfazer a mim mesma, mas não é a mesma coisa que quando está dentro de mi.

— Aqui? — seu protesto morreu diante do súbito e sensual ardor de seus olhos. — Está louca, minha vida? Seu pai está bem aí fora.

— Olhe para eles, quase doem, — desamarrou rapidamente seu corpete e deixou que seus seios saltassem livres, ansiosos por suas carícias, sua boca. Erguendo as saias, percorreu com os dedos sua nua fenda e sufocou um gemido. — Estou úmida somente por estar perto de você.

Com as saias acima da cintura, Christopher pôde ver que estava nua da cintura para baixo, e ela o ouviu ofegar rapidamente.

— Descobri que não consigo mais usar roupa de baixo, é tão restritiva — contou com voz rouca, — Olhe como… estou disponível, Milord.

Suas sedutoras palavras tiveram um efeito previsível, ela pôde ver como crescia o vulto entre suas longas pernas enquanto a observava, seu olhar fixo na união de suas coxas nuas.

— Infernos, aceito suas condições, — disse erguendo-a nos braços e levando-a ao tapete que havia frente à lareira. — Jesus, já estou duro!