Fanfic: Cicatrices Portiñon (Finalizada) | Tema: RBD Anahi e Dulce Maria
*Inglaterra*
The Savoy, A Fairmont Hotel
- Agente podia ter ficado na casa da minha tia – resmunga Annie saindo do carro.
-Não ficaria a vontade na casa de sua tia, além do que – faz uma careta apontando para os guarda-costas – Não somos só nós duas.
-Tinha esquecido desses urubus – bufa.
-Hei! – a abraça – Fica tranqüila.
-Eu estou nervosa Dulce – diz aflita.
-Eu sei como é difícil para você está aqui, mas vai dar tudo certo. Amanhã teremos um encontro com a tal assistente social.
-Espero que ela saiba onde está minha filha – diz tristemente.
-Vem – a puxa pela mão – vamos fazer o check in e descansar.
Elas são encaminhadas para uma das melhores suítes do hotel. Os guarda-costas ficam nos quartos mais simples. Eles não estavam ali para curti e sim para trabalhar e garantir a segurança de ambas.
Quando já estão acomodadas ambas ligam para o Brasil para avisar que está tudo bem. Dulce aproveita e liga para Espanha para avisar aos pais que chegou bem a Inglaterra.
Cansadas por conta da viagem as duas tomam banho separadamente e caem na cama se entregando ao Morpheus quase que instantaneamente.
Dia seguinte
Chá da tarde
- Vamos descer? O detetive e a assistente social já estão a nossa espera – fala Dulce.
-Sim. Vamos – diz Annie visivelmente nervosa.
-Calma – diz Dulce e em seguida dá um beijo em Annie.
Elas descem para o restaurante do hotel onde já estão a espera o detetive e a assistente social. Eles se cumprimentam e sentam em seguida.
-Srta. Emily, não tivemos a oportunidade de nos encontrar naquela época, pois eu era uma adolescente machucada e revoltada com minha gravidez. A Srta. Tratou diretamente com o meu pai – diz Annie tentando manter a calma e retirando uma foto do pai de um envelope.
Emily segura à foto em suas mãos, observando cada detalhe do rosto de Paulo ficando calada por uns instantes.
- A Srta. Lembra de meu pai? – pergunta Annie.
-Eram muitas pessoas – fala sem tirar os olhos da foto.
-Olhe bem a foto – diz aflita.
-Desculpe senhorita. Eram muitas pessoas e já faz muito tempo, mas como disse para o detetive – aponta para o mesmo – faz muitos anos para eu lembrar. Foram muitos casos, muitas crianças – encara Annie novamente que estava visivelmente abalada – Mesmo que soubesse não poderia dar informações do paradeiro da criança. No momento em que elas são entregues a nós, as encaminhamos para orfanatos para serem adotadas. Seria totalmente antiético de minha parte dar informações à senhorita. Por que está buscando essa criança depois de 10 anos?
-Eu quero encontrá-la, necessito pedir desculpas – fala não conseguindo controlar as lágrimas que insistem em cair.
-Não acha que é muito tarde? – pergunta Emily a encarando – já se passaram 10 anos. Essa criança já deve ter um lar, uma vida, e às vezes nem sabe que é adotada. A Srta poderia complicar a cabeça e a vida dessa criança aparecendo do nada falando que é sua mãe biológica. Por isso temos regras.
-Eu só quero saber se ela está bem – limpa as lágrimas – Se é feliz. Eu só preciso saber disso.
-Lamento, mas não posso ajudá-la.
Dulce fica calada o tempo todo. Eles conversam mais alguns minutos e quando se despedem Annie vai rapidamente para o quarto. Estava abalada. Todas suas esperanças estavam sendo destruídas, talvez nunca visse a filha, nunca saberia se ela é feliz ou não. Isso a deixava ainda mais triste. A sua cicatriz fora arrebentada. Ela sangrava, o medo tomou conta de todo o seu ser. A dúvida, insegurança, raiva, ódio de si mesma e de Poncho voltaram à tona.
Dulce prefere não a seguir, pois segui-la poderia causar em uma briga entre elas, preferiu conversar mais um pouco com a assistente social e o detetive.
- O que podemos fazer para encontrar essa criança? Não me interessa de ela foi adotada ou não. Eu quero saber onde ela está – diz Dulce com uma arrogância de dar medo – Se você – vira para o detetive – Não é capaz de encontra - lá eu contratarei outro melhor que você, tenho dinheiro e poder para isso – fala seca – e você – vira-se para a assistente social – Não me engana, sei que esconde alguma coisa. Vi a maneira que olhou para a foto do Sr. Paulo, pode ter enganado a Annie, mas a mim você não engana. Se não me falar tudo o que sabe pode destruir com a sua carreira, entendeu? – a ameaça.
Tanto o detetive quanto a assistente social se assustam com as ameaças de Dulce. Dulce não era assim, mas quando via alguém que ela gostava, amada sendo enganada ela virava um bicho. Todo o chá ela tinha reparado nas expressões da assistente social e notara que esta estava escondendo alguma coisa, quanto ao detetive ele era um acomodado, não estava fazendo o menor esforço para encontra a filha de sua namorada.
-A Srta está enganada, eu não sei de nada – gagueja Emily.
- Se você não soubesse não estaria gaguejando – a fuzila – O que você prefere? Dizer-me tudo o que sabe, ou que eu mande investigá-la, e encontre coisas ruins que poderiam arruinar sua carreira.
-Não tenho nada que possa me arruinar, sempre fui honesta – fala Emily tentando permanecer firme.
- Se fosse honesta me falaria o que sabe, mas se prefere que eu peça um dossiê a seu respeito tudo bem.
Emily fica visivelmente assustada, suas mãos soam, sua pele fica pálida, sente o sangue fugir do seu rosto. Dulce esboça um sorriso vitorioso tinha conseguido o efeito desejado.
-E então? – pergunta quebrando o silêncio – Vai me contar ou vou ter que apelar?
-Eu realmente não sei o paradeiro da filha da Srta Annie, mas se quer tanto saber tem que perguntar para o pai dela – diz Emily – Ele que levou a criança.
-Como assim ele que levou a criança? – pergunta Dulce – Essa criança foi entregue para adoção e a Srta foi à responsável por isso.
-Não. Eu não cuidei dessa criança, apenas consegui os documentos para que a criança fosse tirada do país pelo Sr Paulo.
-Tirada do país? – pergunta Dulce.
-Sim. Ele queria tirar a criança do país, e eu cuidei das papeladas para que ele se tornasse o responsável pela criança e pudesse fazê-lo.
Dulce se levanta aparentemente abalada:
-Obrigada pela informação. Terei que conversar com o Sr Paulo, mas se isso for mentira, considere-se na miséria, pois destruirei sua carreira. Não tente mover nada contra mim, pois venho de uma família poderosa. Isso não é uma ameaça e sim um aviso – olha para o detetive – Quanto a você – fala com desdém – Considere-se dispensado. Não há nada mais que possa fazer. Mande o valor dos seus últimos serviços por fax para esse número, com o número de uma conta bancária que eu mesma o pagarei – diz Dulce entregando um cartão para o detetive – Agora se me dão licença tenho coisas importantes para fazer – o detetive e a assistente social se levantam – Foi um prazer fazer negócios com os Sr e com a Srta – aperta a mão de ambos, indo embora em seguida acompanhada por dois guarda-costas.
Dulce sobe para a suíte encontrando uma Annie completamente abalada, frágil, raivosa. O primeiro impulso que Dulce tem é correr para ela e a abraçar. Annie se agarra a Dulce e chora descontroladamente. As duas permanecem abraçadas por cerca de uma hora, quando o abraço termina. Elas se olham e Annie quebra o silencio:
- Não se isso vai dar certo – diz se referindo a relação delas – Eu não sou uma pessoa instável, vou acabar fazendo-a sofrer – diz baixando os olhos, sem coragem de encarar Dulce. Esta por sua vez está completamente atônica, não acreditava no que estava acontecendo. Annie estava tentando terminar com ela? Não isso não podia ser verdade.
Dulce fica em silêncio durante alguns segundos, por sua vez Annie não tinha coragem de encará-la. Gostava de Dulce e por isso estava fazendo isso porque por mais que houvesse carinho entre elas, por mais que quisesse permanecer ao lado de Dulce se conhecida e tinha certeza que faria Dulce sofrer se seguissem com aquele relacionamento.
-Você está terminando comigo? – pergunta Dulce levantando o queixo de Annie, fazendo esta a encará-la.
Autor(a): Miaagron
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Annie estava com os olhos vermelhos. Lágrimas banhavam toda sua face, tentava falar, mas sua voz não saía. Vendo a situação de sua namorada Dulce quebra o silêncio falando: -Escuta bem o que eu vou te dizer – olhando dentro dos olhos dela – Eu não vou permitir que você termine tudo por medo de me fazer sofrer ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 48
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tryciarg89 Postado em 10/08/2024 - 01:30:04
Linda essa fic,ameii
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bellapilo Postado em 26/12/2014 - 02:11:34
Você deveria ter me dado os Créditos, pois essa estória não foi você quem escreveu e sim eu no site Xana in box e depois no livre arbítrio. Sem mais, Belladonna. belladonnapilocarpina@yahoo.com.br
Miaagron Postado em 13/02/2017 - 16:45:46
Oi, tudo bem? Bom amei a estoria Cicatrizes e gostaria de adapta-la para Camren( Camila Cabello e Lauren Jauregui) se você mim der a autorização vou dar total créditos de criação a você.
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snuffyrj Postado em 27/10/2014 - 19:21:50
Oi linda, acabei de ler sua fic e fiquei simplesmente encantada com a estória. Atualmente estou adaptando a fic "quebrando a rotina clanessa" e gostaria de pedir sua autorização para adaptar sua fic para clanessa (Clara e Vanessa do BBB14). Claro que os créditos da fic serão seus, não se preocupe... Se puder me adciona no twitter @naretapasamio ou pelo e-mail snuffy@bol.com.br Fico torcendo pela sua autorizaçao. Obrigada e mais uma vez parabéns pela excelente fic.
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justin_rbd Postado em 01/06/2014 - 20:35:52
li a fanfic e amei ,mt boa !!!!
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vverg Postado em 11/05/2014 - 17:43:27
Olá. Li a fic em dois dias. Adorei a estoria. Envolvente e interessante.. *_*
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juliapuente Postado em 28/09/2013 - 10:43:32
lindaa web *-* amei
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chavinonyportinon Postado em 27/09/2013 - 19:07:55
web mt mt mt linda, adorei =)
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sarah_gilbert Postado em 26/09/2013 - 12:48:09
Adorei essa web. Perfeita!
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brunamachado Postado em 25/09/2013 - 01:55:58
MUITO LINDO O FINAL,AMEI SUA FIC,FOI MUITA LINDA,TEREI SAUDADES
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juju_simoess_ Postado em 25/09/2013 - 01:43:02
Muitoo boa essa Web! Gostei muito de ler ela! Sentirei falta. E essa declaração da Annie foi emocionante, simplesmente perfeita!