Fanfics Brasil - Capítulo 24 Cicatrices Portiñon (Finalizada)

Fanfic: Cicatrices Portiñon (Finalizada) | Tema: RBD Anahi e Dulce Maria


Capítulo: Capítulo 24

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Ao chegarem à sala elas vêem que todos estão chorando, ao ver Annie, Ângela corre em direção à filha e a abraça, mas o abraço não é correspondido, Annie quase esmaga os dedos de Dulce, pois os aperta com muita força, fazendo com que esta solte um gemido de dor e se contorça.  Ângela se afasta e olha dos olhos de Annie que transparece magoa seus olhos  estava nublado, Ângela se assusta com aquilo e se junta novamente ao marido.
-Não quero ladainhas, quero que sejam claros e objetivos – diz séria – Quero que você me conte toda a verdade, e como a minha filha se transformou na minha sobrinha Carolina.
Todos se assustam com o semblante sério e sombrio de Annie, todos só tinham visto ela assim há 10 anos atrás quando queria fazer o aborto e este lhe fora negado. Todos tinham medo de que Annie entrasse em depressão novamente, que voltasse a ser aquela Annie triste que fora por anos.
-Vou lhe contar passo a passo tudo o que aconteceu – diz Paulo tentando controlar sua emoção – Quando você me pediu a autorização para fazer o aborto, queria atendê-la rapidamente, cheguei a falar com o médico para que ele realizasse o aborto, já que você tinha sofrido violência sexual. Este me informou que o aborto era algo proibido e que enfrentaríamos muitas burocracias, e que se o juiz permitisse que fosse feito, poderia ser arriscado para você e para criança, pois geralmente essas coisas demoram, e talvez sua gravidez pudesse estar muito evoluída. Fiquei pensativo, resolvi então falar a respeito de clínicas clandestinas, mas o médico disse que isso não deveria nem passar pela minha cabeça, pois colocaria a sua vida em risco, já que nessas clinicas os “médicos” parecem mais açougueiros do que profissionais da saúde. Assustado e não satisfeito, procurei outro médico, este se propôs a dar entrada em toda a papelada junto com o advogado da nossa família para que fosse feito o aborto, mas antes me esclareceu todos os riscos se algo ocorresse errado – pausa – Eram muitos riscos filha, quase todos para você. Você poderia morrer, tinha a possibilidade de uma hemorragia, além de que se algo acontecesse você poderia ficar estéril. Conversei com sua mãe e ambos tomamos a decisão de não pensar em aborto, por mais que você nos odiasse por causa disso, não colocaríamos a sua vida em risco – respira fundo encarando-a - A gravidez também acarretava em riscos para você e para o bebê, já que você era novinha e seu corpo não estava totalmente formado para gerar uma criança. Deveríamos tomar o Máximo de cuidado com você e com o bebê para que nada de mal acontecesse. Como você foi morar com sua tia, deixamos nas mãos dela. Ela teria a tarefa de fazer você fazer todos os exames. Ela nos informava sempre a cada consulta sua o estado de sua saúde e a de seu bebê. Quando você estava prestes a dar a luz – respira fundo – Marisa e o marido me telefonaram falando que o bebê deles estava com um problema no coração, que teriam que fazer uma cesárea de emergência para tentar salvar a vida do bebê. Eu entrei em surto, não sabia para que país me dirigir. Se ia para a Inglaterra, ou se iria para os EUA. Sua mãe e eu decidimos que eu iria ajudar você e que ela ficaria ao lado de Marisa. Quando seu bebê nasceu pensei que você se sensibilizaria e mudaria de idéia e ficaria com ele, mas ao contrário do que pensei você rejeitou ainda mais a criança e pediu-me chorando que jogasse ela fora, que me livrasse dela, pois você a odiava – nesse momento Annie estava abraçada à Dulce chorando muito, ela lembrava perfeitamente de todas aquelas palavras, da rejeição, do ódio sentido por uma criança que não tinha culpa de nada, por uma criança que agora estava com a vida debilitada em um hospital, dependendo da sorte e de Deus. Paulo ficara calado por alguns instantes, mas ele tinha que terminar seu relato, tinha que terminar de contar a verdade para Annie:
- Falei com a assistente social e pedi seu auxilio para saber o que fazer com a criança, pois você a rejeitara. Ela me disse que era para eu pensar bem antes de tomar qualquer decisão e que talvez você se arrependesse, e se isso acontecesse poderia ser tarde demais se a criança já tivesse sido enviada para a adoção. Liguei para sua mãe e ela me informou que a filhinha de Marisa tinha falecido que não resistira à cirurgia. Vi ali a chance de encontrar um lar para a sua filhinha, falei com Marisa e esta falou com o marido. Marisa ficou muito abalada pela perda da filha, mas disse que jamais deixaria a sobrinha desamparada, ou em um lar adotivo, que criaria a menina como se fosse dela, que Carol era um presente de Deus. Que Deus havia dado para ela uma segunda chance para ser mãe. Falei com a assistente social, e esta organizou toda a documentação para que eu embarcasse com Carolina para o EUA. Sua irmã se emocionou muito ao segurar Carolina em seus braços, mais ainda quando a amamentou pela primeira vez. Uma assistente social juntamente com o grupo de advogados resolveu toda a papelada para que Carolina fosse legalmente filha de Marisa e de marido. Fizemos um pacto entre nós que se você não mudasse de idéia, ou nos procurasse para saber do paradeiro de Carolina nunca iríamos contar-lhe a verdade. Tínhamos medo de que você nos odiasse como agora, mas entenda que não poderíamos deixar um membro de nossa família largado em um orfanato sem saber onde encontrá-lo, sem saber que este estava passando por alguma necessidade ou maus-tratos. Erramos? Sim, mas foi por Carolina, pela vida e bem estar desta menina – finaliza.
Todos ficam em silêncio por alguns minutos. Annie tenta digerir tudo que seu pai acabara de lhe contar. Se tivesse que apontar culpados, todos seriam. Poncho por ter abusado dela sexualmente, ela por ter rejeitado a criança, os pais, a irmã e o cunhado por terem enganado-a por todo esse tempo, escondendo a verdade sobre Carolina.
- Não posso falar que os perdôo agora por terem mentido e escondido isso de mim, mas entendo os motivos que levaram todos a fazerem isso. Dêem-me um tempo para pensar, não me pressionem, me deixe sozinha um pouco – diz Annie se levantando – Quando eu estiver preparada eu procuro vocês – se vira para a Dulce que se levanta.
As duas vão para casa de Dulce. Annie passa a noite inteira chorando, e tem Dulce ao seu lado que faz de tudo para que ela se sinta melhor.


“A quimioterapia não está dando certo, estou com medo, hoje a médica conversou com os meus pais sobre a possibilidade de se precisar realizar um transplante de medula. Meu cabelo está começando a cair, minha dinda sumiu, não me liga e nem fala comigo.Sinto sua falta.Quero ir embora daqui.” Carolina.


Todos são submetidos a teste de medula para saber se são compatíveis com Carolina, o resultado: ninguém, infelizmente ninguém é compatível com a menina.
A médica diz que o quadro de Carolina se agrava gradativamente, que as doses dos medicamentos estão sendo aumentado a fim de matar as “células ruins” Todo o tratamento está sendo muito doloroso para a menina. A médica pergunta se Marisa não tem mais filhos, esta responde que não e mesmo se quisesse não os poderia ter, pois devido a complicações no parto se tornara estéril. A médica explica que casos assim geralmente um irmão do mesmo pai e da mesma mãe tem mais ou menos 35% de chances de serem compatíveis com o doente. Marisa fica pensando a respeito disso, e nota que havia pessoas que não tinham se submetido aos exames de compatibilidade de medula óssea. Juntando toda a coragem e sendo levada pelo amor de “mãe” ela procura Annie.
- Sei que você não quer falar comigo – diz uma chorosa Marisa – mas você é a única que talvez possa salvar a Carolina – fala agora aos prontos – o tratamento não está dando certo e a chances dela precisar de um transplante de medula crescem a cada dia. Só você Annie pode salva – lá. Você precisa pedir para o Poncho e a família dele fazer o exame, talvez algum deles seja compatível com a Carol, se for assim ela pode se curar dessa maldita doença e parar de sofrer como está sofrendo, por favor, Annie me ajuda, ela é sua filha também, eu já não sei mais o que fazer. Eu estou desesperada – se ajoelha cobrindo o rosto com as mãos e chorando desesperadamente.
Annie se ajoelha ao lado da irmã e abraça:
- Se acalma Marisa, me conta o que aconteceu.
Marisa informa a Annie de tudo, a essa altura Dulce já estava ao lado delas escutando tudo e ficando incomodada com a possibilidade de Annie procurar Poncho, pois sabe que mesmo que agora esteja um pouco feliz vê Poncho poderia piorar e muito o estado emocional de Annie.
- Eu tenho que procurar ele Dulce – fala Annie decidida.
- Você não está preparada para enfrentar esse cara, você sabe que ele é perigoso. Você lembra o nosso encontro com ele? Viu como ele é maluco? Como você tem a capacidade de me falar que vai procurar ele? Você está maluca Annie? – grita Dulce.
- Eu não tenho escolha. A vida da Carolina está em risco, e ele pode ser nossa última chance para salva-la – diz enquanto se joga no sofá desesperada.
-Vamos pensar com calma, temos que estar preparadas para o que esse maluco possa pedir – disse, enquanto passava as mãos pelo cabelo aflita.



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Autor(a): Miaagron

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Dulce conversa com Paulo e este também fica temeroso com a reação de Poncho ao saber que Carolina é filha dele, e do que esse encontro de Annie com ele possa acarretar. Paulo liga para o Pai de Poncho, este concorda com tudo que Paulo lhe informa que antes do encontro e da revelação. Eles têm que fazer Poncho assinar um documen ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 48



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  • tryciarg89 Postado em 10/08/2024 - 01:30:04

    Linda essa fic,ameii

  • bellapilo Postado em 26/12/2014 - 02:11:34

    Você deveria ter me dado os Créditos, pois essa estória não foi você quem escreveu e sim eu no site Xana in box e depois no livre arbítrio. Sem mais, Belladonna. belladonnapilocarpina@yahoo.com.br

    • Miaagron Postado em 13/02/2017 - 16:45:46

      Oi, tudo bem? Bom amei a estoria Cicatrizes e gostaria de adapta-la para Camren( Camila Cabello e Lauren Jauregui) se você mim der a autorização vou dar total créditos de criação a você.

  • snuffyrj Postado em 27/10/2014 - 19:21:50

    Oi linda, acabei de ler sua fic e fiquei simplesmente encantada com a estória. Atualmente estou adaptando a fic "quebrando a rotina clanessa" e gostaria de pedir sua autorização para adaptar sua fic para clanessa (Clara e Vanessa do BBB14). Claro que os créditos da fic serão seus, não se preocupe... Se puder me adciona no twitter @naretapasamio ou pelo e-mail snuffy@bol.com.br Fico torcendo pela sua autorizaçao. Obrigada e mais uma vez parabéns pela excelente fic.

  • justin_rbd Postado em 01/06/2014 - 20:35:52

    li a fanfic e amei ,mt boa !!!!

  • vverg Postado em 11/05/2014 - 17:43:27

    Olá. Li a fic em dois dias. Adorei a estoria. Envolvente e interessante.. *_*

  • juliapuente Postado em 28/09/2013 - 10:43:32

    lindaa web *-* amei

  • chavinonyportinon Postado em 27/09/2013 - 19:07:55

    web mt mt mt linda, adorei =)

  • sarah_gilbert Postado em 26/09/2013 - 12:48:09

    Adorei essa web. Perfeita!

  • brunamachado Postado em 25/09/2013 - 01:55:58

    MUITO LINDO O FINAL,AMEI SUA FIC,FOI MUITA LINDA,TEREI SAUDADES

  • juju_simoess_ Postado em 25/09/2013 - 01:43:02

    Muitoo boa essa Web! Gostei muito de ler ela! Sentirei falta. E essa declaração da Annie foi emocionante, simplesmente perfeita!


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