Fanfic: Cicatrices Portiñon (Finalizada) | Tema: RBD Anahi e Dulce Maria
Dulce conversa com Paulo e este também fica temeroso com a reação de Poncho ao saber que Carolina é filha dele, e do que esse encontro de Annie com ele possa acarretar. Paulo liga para o Pai de Poncho, este concorda com tudo que Paulo lhe informa que antes do encontro e da revelação. Eles têm que fazer Poncho assinar um documento na presença de um juiz, que garanta a segurança de Annie e Carolina. E que este está proibido de se aproximar e falar com Carolina, muito menos de Annie. Que qualquer besteira que ele fizesse ele seria imediatamente autuado correndo risco de voltar para a prisão. Quando todos os documentos estão prontos o pai de Poncho, a mãe e o próprio Poncho vão ao encontro de Annie, Paulo, Dulce, Marisa e o marido para serem informados de tudo. Na presença de seus respectivos advogados e de um juiz.
-Quer dizer que minha filha foi criada sendo filha de Marisa esse tempo todo? – pergunta Poncho.
- Ela não é sua filha – diz Annie entre dentes com raiva.
-Se ela não é minha filha porque você está pedindo que eu faça o tal exame? – pergunta Poncho.
-Ô engraçadinho, o que ela quer dizer é que você não pode ser considerado pai da menina, pois a concepção desta foi feita de forma violenta, entendeu? Você estuprou a Annie e a conseqüência desse ato gerou a Carolina. – Fala Dulce querendo voar no pescoço de Poncho.
O pai de Poncho manda este se calar. Os advogados de ambas as partes explicam tudo para Poncho e para sua família. Ponchose disponibiliza a fazer todos os exames necessários, Dulce até oferece uma gorda quantia em dinheiro que não é aceita pelo mesmo.
-Não preciso de dinheiro, faço isso por livre e espontânea vontade. Sei que errei muito no passado, que te feri muito Annie – olha para Annie com os olhos lacrimejados – e mesmo que Carolina jamais me reconheça ou me aceite como pai, fico feliz se puder ajudá-la a viver.
Poncho assina todos os documentos, assim como seus pais.
Todos são submetidos a exames e para o desespero de todos ninguém é compatível com Carolina.
Marisa fica totalmente louca, não sabe o que fazer, não sabe a quem recorrer. Carolina entra na fila de espera por uma medula óssea.
“A Cada dia que passa sinto que a vida foge do meu corpo. Médicos e mais médicos, tratamentos que não estão dando certo. A esperança dentro de meu coração morre pouco a pouco, sinto que vou sufocar, que não tenho mais forças para continuar.Penso em tudo e em todos, tento em vão encontrar culpados para tudo que está acontecendo comigo.O que eu fiz para merecer isso? O tempo está acabando e sinto que eu acabarei junto com ele. A cada dia que passa me sinto pior, já não tenho mais cabelos, as sessões de quimioterapias são horríveis, estou fraca, magra, com olheiras. Não tenho forças para nada. Sinto saudade dos meus amigos, da minha escola, das tardes que eu passava com a minha tia na lagoa, sinto falta dos domingos em que toda a família se reunia para almoçar e dar risadas. Mamãe fala que eu vou ficar boa, mas sinto que nem mesmo ela acredita que isso é possível. Saí do hospital por uma semana e fui para casa. Me senti pior do que estava no hospital. Todos me olharam com pena, parece que eu estou mesmo condenada a morte Eles pensam que eu sou muito nova e que não percebo os seus olhares, mas eu aprendi a notar tudo o que se passa a minha volta desde que descobrir que tenho leucemia. Seus olhares são de pena, até eles estão ficando sem esperanças, nada dá certo, a quimioterapia está matando a mim e não as malditas células.
Por que isso está acontecendo comigo? Será que eu fiz uma coisa muito errada para que Deus esteja me castigando com essa doença horrível?
Estou assustada. Minha amiguinha do hospital que tem a mesma doença que eu, não resistiu a doença e faleceu. Estou triste, minha mãe disse que é para eu pedir para Deus ajuda para que seja encontrado um doador compatível ou que a quimioterapia comece a dar certo. Escrevo para tentar amenizar um pouco o que sinto dentro do meu peito, já que não posso falar sobre isso com os meus pais. Não Agüento mais, não agüento mais sofrer, não agüento mais vê toda a minha família sofrer. Às vezes acho que é melhor eu morrer. Só assim poderei ter paz novamente e dar paz aos meus pais e a minha família. Estou de volta, de volta ao meu novo lar, o hospital é frio, me dá medo, aqui sinto que a qualquer momento meus olhos irão se fechar para nunca mais se abrir “Carolina.
Casa de Annie
-Oi amor! – diz Dulce ao entrar na sala, ela segue até onde Annie está sentada, dá um selinho nesta – Que cara é essa? – pergunta se sentando ao lado dela.
- Precisamos conversar – diz séria.
-O que aconteceu? Por que está tão séria? - pergunta Dulce preocupada com a aparência da namorada.
-Eu decidi uma coisa que pode interferir em nossas vidas drasticamente.
- O que você decidiu? Está me assustando amor – fala Dulce aflita.
-Decidi que vou ter outro filho do Poncho – fala de uma vez.
- VOCÊ O QUÊ? – grita Dulce nervosa se levantando do sofá.
-Se acalma – fala Annie com voz suave, a fim de conter a ira da namorada – É necessário, pode ser a única chance da Carolina já que nós dois somos os pais biológicos dela. Um filho nosso pode ser o doador compatível que necessitamos para salvar a Carolina. Eu já neguei muita coisa para ela quando nasceu, e não posso negar isso Dulce. Não posso negar a oportunidade de ela viver – fala com voz de choro.
- E como você vai fazer isso? Indo para a cama com ele? Você esqueceu que tem um trauma? E se você ficar mal outra vez? E se caso você não consiga engravidar dele de primeira? Vai continuar indo para a cama com ele até atingir o seu objetivo? – bombardeia uma Dulce ferida.
-Eu não tenho outra saída Dulce. Eu preciso correr esse risco mesmo que eu saia mal no final – chora – Eu preciso tentar ao menos devolver a vida para a Carol. Eu sou a única que posso ajudá-la, ou pelo menos tentar – a encara e nota que Dulce está chorando – Eu não queria te fazer sofrer com a minha decisão – tenta acariciar o rosto de Dulce, mas é repelida por esta que se afasta bruscamente.
- Você já decidiu, não temos mais nada que conversar – a olha perdida – Eu vou embora, depois conversamos – vai embora rapidamente da casa de Annie se sentindo muito mal.
-Eu a perdi, eu perdi o meu amor – diz Annie se atirando no sofá e chorando copiosamente.
Ela sabia que aquela decisão iria afetar o namoro das duas. Dulce jamais aceitaria que ela fosse para cama novamente com Poncho, e jamais aceitaria o filho desta relação. Não importava o porquê aquela criança havia sido gerada, o que importava é que Annie passaria ter responsabilidades e obrigações com aquela criança, talvez Dulce não estivesse pronta para está responsabilidade, para o amadurecimento de uma relação tão recente.
Ao chegar em casa Dulce sai disparada atrás de Bertha..
-O que foi menina? – pergunta Bertha assustada.
-Bá – se agarra a bá e começa a chorar – Acabou! Meu namoro com a Annie acabou.
-Como assim acabou? O que aconteceu?
-Ela vai me trair com o Poncho. Ela decidiu que vai ter outro filho com ele. Ela vai para cama com ele Bá – e desaba em um pranto sufocado e soluçado.
- Ei! Calma! Se acalme minha menina e me conte essa história direito – diz Bertha acariciando os cabelos de Dulce enquanto esta não parava de chorar.
-Ela quer ter um filho com ele porque talvez essa criança seja compatível com a Carolina – explica tentando se acalmar.
-Ora Dulce! Quem terminou com quem? – quis saber Bertha.
-Ela me contou e eu saí de lá, não quero vê-la mais – limpa as lagrimas - Se ela quer ficar com aquele traste que a estuprou que fique. Eu vou embora. Vou vender a empresa e vou voltar para a Espanha – fala perdida.
- Oh sua ciumenta, jumenta – Bertha a pega pelos braços e fala olhando-a nos olhos – Pára e pense um pouco. A Annie não está e nem vai te trair. Ela tomou essa decisão para salvar a Carolina. Deixe seu ciúme de lado e raciocina. Você sabe muito bem o risco que ela está correndo ao ter tomado essa decisão, tem o trauma, tem que o bebê talvez não seja compatível com a Carolina, tem vários outros fatores, mas ela está disposta a tentar para salvar a vida da filha que ela rejeitou e abandonou. E a senhorita – a encara – muito me admira que esteja dando esses ataques. Sei que és ciumenta, mas ama Annie e muito, tens que estar ao lado dela nesse momento. Agora mais do que nunca você precisa demonstrar o seu amor, a apoiando.
-E eu vou ser uma corna mansa? - pergunta Dulce com raiva.
-A Annie não precisa ir para cama com esse moço, ela pode fazer uma inseminação – fala Bertha soltando Dulce – Você está cega ou o que? Largue de ser idiota e vai atrás da Annie e fale que você estará do lado dela antes que seja tarde demais e ela faça esse filho por métodos convencionais – alfineta Bertha.
Dulce arregala os olhos e fala:
-Não eu não vou deixá-la fazer isso – levanta num pulo, pára e pensa - mas Bá, um filho? Eu nunca pensei eu ter filhos – disse ela, fazendo uma careta engraçada.
-Tarde demais filha, sua mulher decidiu e você vai ser mãe também – sorri Bertha – Não é tão ruim, ou o seu amor é tão mesquinho que não pode aceitar esse gesto de amor que a sua namorada está disposta a fazer por Carolina.
Dulce fica pensativa durante algum tempo. Um filho, um filho de Annie. Não seria tão ruim assim desde que Poncho não participasse da vida delas e da criança. Dulce sai correndo deixando um Bertha sorridente:
-Essa é minha menina – sorri a senhora.
brunamachado: eu também percebi isso a autora começa a chamando de ana paula mais depois muda o nome e eu esqueci de mudar e muito obg por ler e comentar.
Autor(a): Miaagron
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Dulce chega à casa de Annie e a encontra chorando no sofá. -Amor – a chama. Annie levanta os olhos que estão vermelhos de tanto chorar – Me perdoe, eu entrei em pânico só de imaginar você nos braços daquele idiota, e ainda mais ter um filho com ele, surtei, me desesperei, perdoe-me, por favor. Eu te amo e sempre esta ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 48
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tryciarg89 Postado em 10/08/2024 - 01:30:04
Linda essa fic,ameii
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bellapilo Postado em 26/12/2014 - 02:11:34
Você deveria ter me dado os Créditos, pois essa estória não foi você quem escreveu e sim eu no site Xana in box e depois no livre arbítrio. Sem mais, Belladonna. belladonnapilocarpina@yahoo.com.br
Miaagron Postado em 13/02/2017 - 16:45:46
Oi, tudo bem? Bom amei a estoria Cicatrizes e gostaria de adapta-la para Camren( Camila Cabello e Lauren Jauregui) se você mim der a autorização vou dar total créditos de criação a você.
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snuffyrj Postado em 27/10/2014 - 19:21:50
Oi linda, acabei de ler sua fic e fiquei simplesmente encantada com a estória. Atualmente estou adaptando a fic "quebrando a rotina clanessa" e gostaria de pedir sua autorização para adaptar sua fic para clanessa (Clara e Vanessa do BBB14). Claro que os créditos da fic serão seus, não se preocupe... Se puder me adciona no twitter @naretapasamio ou pelo e-mail snuffy@bol.com.br Fico torcendo pela sua autorizaçao. Obrigada e mais uma vez parabéns pela excelente fic.
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justin_rbd Postado em 01/06/2014 - 20:35:52
li a fanfic e amei ,mt boa !!!!
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vverg Postado em 11/05/2014 - 17:43:27
Olá. Li a fic em dois dias. Adorei a estoria. Envolvente e interessante.. *_*
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juliapuente Postado em 28/09/2013 - 10:43:32
lindaa web *-* amei
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chavinonyportinon Postado em 27/09/2013 - 19:07:55
web mt mt mt linda, adorei =)
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sarah_gilbert Postado em 26/09/2013 - 12:48:09
Adorei essa web. Perfeita!
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brunamachado Postado em 25/09/2013 - 01:55:58
MUITO LINDO O FINAL,AMEI SUA FIC,FOI MUITA LINDA,TEREI SAUDADES
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juju_simoess_ Postado em 25/09/2013 - 01:43:02
Muitoo boa essa Web! Gostei muito de ler ela! Sentirei falta. E essa declaração da Annie foi emocionante, simplesmente perfeita!