Fanfic: FatWilly, amor em triângulos | Tema: William Bonner e Fátima Bernardes

 Márcia, Felipe e William conversavam animadamente na redação. William já havia tentado ligar para Fátima, mas de todas as vezes em que ligou, em nenhuma obteve resposta. Então, um pouco preocupado, quis saber com os amigos se alguém tinha notícias. Como eram amigos, a conversa não ficou apenas em um assunto.

 Juliana ouvia partes da conversa de longe. Sabia que com Fátima longe, ela teria mais facilidade para ficar um tempo maior com William. Ela, que sempre quis ficar com William, estava cada dia mais próxima de conseguir o que queria.

 Resolveu se aproximar e mostrar seu lado "bom".

 - Oi?

 - Olá Juliana! - William estava sendo receptivo.

 - Ah! Oi, Juliana... - Márcia não conseguia confiar nela.

 - Bom, meninas, eu já vou indo. Juro, Juliana, não é por sua causa. Me pediram pra fazer umas reportagens na rua e eu vou indo! Tem problema? - Felipe estava, realmente, apressado.

 - Problema nenhum. Eu entendo que você não me suporte! - e Juliana riu.

 - Fazer o que, não é mesmo!? - Felipe devolveu a brincadeira. - Bom, vou lá. Bom trabalho pra vocês!

 Felipe deu um modesto beijo em Márcia e seguiu sorrindo.

 - Eu não sei, mas essa redação parece tão sem vida sem a Fa por perto... - comentou William.

 - É verdade! Ela anima isso aqui. - Márcia olhou fundo nos olhos de Juliana. - Você não acha?

 - Na verdade, eu não sei. Nunca tive contato direto com a Fátima, pra poder afirmar qualquer coisa. - e sorriu.

 William, então, sorriu ao lembrar da namorada.

 - Ela é incrível! - William pareceu recordar dos tempos com Fátima. - Um doce de pessoa, ela é incrível! Me conquistou apenas com seu sorriso. - e William agiu como se estivesse sozinho. - Ai o sorriso dela! O sorriso dela é o que me importa, é o que me comove, é o que me faz cantar! Ai o sorriso dela! É ela quem eu sei amar!

 - Wil? Você está cantando? - Márcia ficou surpresa.

 William olhou em volta e percebeu o que havia feito. Apesar de ter cantado baixo, ele mostrou às duas seu outro lado talentoso: o de cantor.

 - Ergh... Desculpe!

 - Foi lindo! Que música é essa?

 - Eu fiz pra Fa...

 - É linda! - Juliana se rendeu aos encantos do cantor e da canção. - Ela é mesmo, uma mulher de sorte!

 - O que foi, Juliana?

 - Nada, não.

 Os três continuaram conversando por mais um tempo, até que Juliana percebeu que não conseguiria ficar sozinha com William. Saiu dali e foi até o camarim de Camila, precisava de sua ajuda.

 Márcia, que ainda conversava com William, não deixou de alertá-lo.

 - Deixe de ser idiota! Você está com a Fátima e a ama. Ela está longe de você e você dela. Não vai ser sempre que eu vou estar aqui.

 - O que aconteceu, Márcia?

 - O que a Juliana mais quer é tirar você da Fátima. Isso está estampado em seus olhos!

 - Deixe de besteira. A Juliana é uma ótima pessoa!

 - Ô se é! - Márcia ainda não estava confiante.

 Fátima já havia terminado de fazer as reportagens que lhe pediram e voltou para o quarto, a fim de descansar. Estava completamente nervosa, apesar de saber que William a defenderia.

 Assim que entrou no quarto, viu que seu celular vibrava sem parar. Correu para atendê-lo, antes que a pessoa do outro lado da linha desisitsse.

 - Alô?

 - Fátima! Aconteceu alguma coisa? Já estou ligando faz um tempo, mas você só me atendeu agora...

 - Ah! Está tudo bem, sim. Ergh... Quem está falando?

 - Poxa, achei que reconheceria minha voz. Não sei, um ano de convivência deveria significar algo, não é mesmo?

 - Desculpa, a linha está péssima!

 - Você vai cobrir a copa, não é mesmo?

 - Sim, inclusive, já não estou no Brasil.

 - Sim, eu sei. Como você pode reparar, há códigos na frente dos meus números! - e ambos riram.

 - Desculpe...

 - Tudo bem! Mas você está com uma voz abatida. O que aconteceu?

 - Não aconteceu nada. - mentiu Fátima. - E enquanto eu não reconheço sua voz, você até observa meus sentimentos através da minha!

 - Pra você ver! - e Pedro riu. - Mas como está o namoro com o William?

 E então iniciaram uma longa conversa. Pedro parecia muito amigável e Fátima precisava, urgentemente, de um amigo de longa data.

 Assim que desligou o telefone, sorriu ao lembrar de William. Apesar de ter falado com Pedro, era William quem invadia seus pensamentos sempre que estava triste. Para ela, era como se fosse um porto-seguro.

 - Ai o sorriso dele! O sorriso dele é o que me importa, é o que me comove, é o que me faz cantar! Ai o sorriso dele! É ele quem eu sei amar! - cantarolou Fátima, enquanto se atirava na cama de braços abertos, lembrando de William.