Fanfic: FatWilly, amor em triângulos | Tema: William Bonner e Fátima Bernardes

[Imaginem que esse médico é tão bonito quanto o Dr. Fernando, o boy magya do encontro! ahahaha bjjjs mil]

 Fátima acordou com William sussurrando em seu ouvido. Apesar de se sentir sufocada por não ter contado o que acontecera com Carlos, ela se sentia bem e protegida por William, ainda que ele não soubesse de nada.

 Os dois estavam abraçados, ainda nus e cobertos pelo clássico lençol branco, quase transparente, de seda. Fátima acordou e sorriu ao sentir os lábios de William aquecendo seu rosto delicado.

 - Bom dia!

 - Bom dia meu amor! Tudo bem? - perguntou William, ainda a beijar a namorada.

 - Tudo ótimo! E com você?

 - Não poderia estar melhor... Tinha até esquecido o quão bom era acordar com você ao meu lado!

 - Eu também... Sorte é que consegui voltar logo!

 - Nunca pensei que fosse dizer isso, mas gostei da derrota do Brasil nessa copa!

 - Para, Wil! - e Fátima deu um leve tapa no ombro de William.

 - Mas é verdade, amor! Se o Brasil não tivesse perdido, você não teria voltado tão cedo!

 - Isso é verdade... - Fátima ficou pensativa por um minuto, até que levantou da cama, se afastando dos braços de William. - Eu não consigo.

 - O que houve, amor? - ele permanecia deitado.

 Fátima encarava William, como se tivesse culpa de todo o ocorrido. Só em pensar no que Carlos pudesse ter feito consigo, Fátima já sentia fortes dores no estômago e furiosas náuseas.

 - Fátima, o que está acontecendo?

 Antes que ela pudesse responder, foi correndo ao banheiro. Antes que pudesse vomitar, Fátima caiu dura no chão.

 Com o barulho, William se assustou e foi correndo ao encontro da namorada. Ao vê-la esticada no chão, temeu pelo pior.

 Correu para o quarto e ligou para Márcia. Pediu ajuda e enquanto Márcia ia até eles, ligou para uma ambulância.

 Quase meia-hora depois, William se viu desesperado, olhando os enfermeiros colocarem Fátima Bernardes, sua namorada, em uma maca e a colocá-la dentro da ambulância. Quando avistou Márcia, a abraçou forte e não conteve as lágrimas.

 - Ela não pode morrer! Se isso acontecer, eu vou ser fiel pra sempre. - disse William, ainda soluçando.

 O médico se aproximou e comunicou os dois que apenas um poderia acompanhá-los. Márcia, imediatamente deu um passo para trás e o médico entendeu que seria William o acompanhante.

 Enquanto a ambulância seguia com William e Fátima, Márcia os seguia de carro.

 - Doutor, como ela está? - perguntou William, ao ver o médico que estava cuidando de Fátima cruzar o corredor do hospital.

 - Ela não está nada bem. Ela viajou por um tempo, não foi?

 - Foi, sim. Ela foi cobrir a copa do mundo.

 - É, eu sei. Assisto vocês!

 Márcia, que estava com ao lado de William, não gostou do comentário do doutor.

 - O senhor me desculpe, mas isto não é uma boa hora.

 - A senhorita tem razão! Bem, a julgar pelo enjôo e pelo desmaio, eu diria que é apenas uma gravidez.

 William abriu um largo sorriso e os amigos se deram as mãos, em gesto de felicidade.

 Porém, o médico continuou.

 - Mas como ela já desmaiou faz quase 1 hora e meia e ainda continua desacordada, eu temo uma doença mais grave.

 William balançou as pernas, se sentiu fraco e sentiu os olhos molhar.

 - O senhor acha que - porém foi interrompido.

 - Entre no quarto e vá vê-la. Você tem a minha permissão!

 William sorriu e, calmo, foi até o quarto de Fátima. Assim que entrou, a viu deitada, inconsciente. Sabia que ela não estava nada bem, ainda que esperasse uma gravidez.

 - Fa? - disse ele, assim que se aproximou dela, segurando uma de suas mãos. - Fale comigo. Sou eu, William, seu amor.

 Fátima foi abrindo os olhos, lentamente. Quando percebeu quem era, abriu um largo sorriso.

 - Eu temi que você não acordasse nunca mais! - e William a abraçou.

 - Foi apenas mais um desmaio. Eu, inclusive, desconfio que seja uma gravidez!

 - O médico disse que não. Ele teme uma doença mais grave!

 - O QUÊ? - e Fátima se exaltou. - William, me explique isso direito.

 - Eu não sei também. Ele não falou nada além disso! Meu amor, eu não quero perder você...

 Fátima se sentiu ainda pior. Se fosse morrer, não poderia levar consigo o que Carlos havia feito. Respirou fundo e, com leve dificuldade, sentou na cama. Segurou firme as duas mãos de William e pediu que ele sentasse também.

 Encarando-o com segurança, Fátima abriu o jogo.

 - Eu amo você, e se for morrer, não quero levar comigo esse peso. Por favor, acredite em mim, eu nunca quis isso.

 - Fátima? O que aconteceu? Você... - mas William não conseguiu terminar.

 - O Carlos...

 - O que tem ele?

 - Eu nem sei como lhe explicar... - Fátima fez uma pausa, respirou fundo e continuou. - Ele tentou me estuprar!

 - O QUÊ? - e William levantou da cama, com uma raiva de matar leão. - O QUE ESSE MONSTRO FEZ?

 - Shiu, William! Isso é um hospital, por favor.

 - Tudo bem, me desculpe. - e William tornou a sentar. - Me explica tudo direito, amor!

 Fátima respirou fundo e começou a chorar. Lembrar daquele momento era uma tortura para ela. 

- Bom, no avião eu também desmaiei. O Carlos me levou até o hotel e ficamos sozinhos no quarto. Eu ainda estava inconsciente, mas a Maria, minha colega de quarto, disse que o viu com uma das mãos dentro da minha calça e viu também que ele me beijava.

 Desta vez, William quem sentia náuseas.

 - Eu não acredito nisso!

 - Me desculpe, talvez eu tenha uma parcela de culpa. Mas eu juro que não podia fazer nada, eu estava desmaiada.

 William acariciou o rosto da namorada e encostou seus lábios nos dela. Não era capaz de a beijar, pois estava a enxergando mais frágil do que nunca, mas se sentia forte o suficiente para lhe dar segurança.

 - Você não teve culpa de nada! Eu não acredito que aquele inescrupuloso foi capaz de fazer isso com você!

 - William, por favor...

 - Só não me peça pra perdoá-lo. Eu não sou puro como você! - e William beijou a testa da namorada.

 Apertou as mãos de Fátima, sorriu e saiu do quarto, deixando Fátima sem entender nada. Encontro Márcia na sala de espera e a comunicou de que teria que sair. Avisou o médico que cuidava de Fátima que ela já havia acordado e saiu apressado do hospital.