Fanfic: Mil e duas vezes sozinha | Tema: Original

Fico um tempinho na piscina pensando. Mesmo estando magoada por Percy não ter confiado em mim e por ter chamado a loira para vir aqui não consigo esquecer os momentos que passamos no dia anterior, foi tudo tão... Intenso, foi maravilhoso pelo menos para mim. Ir para o meu quarto depois de sair da piscina só me fez ter mais lembranças. Tomo um banho, coloco uma roupa qualquer e desso para almoçar.
- Oi família - digo sentando na mesa, olho para o Percy - Oie idiota -
- Oi enjoada - diz Percy.
- Filha por que você está faltando a aula? - pergunta papai.
- Ontem eu não estava... A fim de ir, e hoje eu perdi a hora. Desculpe -
- Só não fiquefaltando muito -
- Okay pai -
- Então vocês dois estão brigados? - Diz Nathalie olhando para mim e para o Percy.
- Porque ele é um cretino - respondo.
- Porque ela é uma idiota - diz o cretino.
- Por qual motivo brigaram? -
- Porque ela me traiu - o Cretino abre a boca novamente.
- Eu não te trai você que me traiu com aquela loira oxigenada - 
- Eu não te trai...
- Parem, vamos almoçar - 
Resolvo ir a uma livraria depois   do almoço, peço o motorista da Amanda para me levar.
- Pai, me dá dinheiro para comprar livro? - peço antes de sair de casa
- Claro - Ele tira da carteira o dinheiro e me dá.
- tchau -
Depois de muito tempo decido quais livros levar, no total deram seis. Estava caminhando para o ponto, sim iria voltar de ônibus, quando alguém coloca a mão na minha boca tapando-a começo a me contorce.
- Fique quieta que é melhor para você - diz uma voz masculina.
Tento dizer socorro, mas o sim sai abafado, ele me empurra para dentro de um carro. Enquanto ele coloca uma venda, um pano na minha boca e amarra meus pés e mãos outro que provavelmente esperava no carro, arranca e sai dirigindo. Em total silêncio , o que me deixa totalmente assustada, o carro vai em alta velocidade. Depois do que pareceu horas para mim, mas provavelmente foram alguns minutos o carro para.
Sou empurrada pelo cara, sem ver nada e quase caindo por está com os pés amarrados. Ouço o som de portas abrindo e o cara ( mais de um, não sei) continuam me empurrando. Até que descemos uma escada onde eles finalmente me soltam, e tiram a venda e o pano da minha boca. O lugar é mal iluminado, porém consigo ver eles, que são três: Morenos, altos, fortes, com tatuagens pelo corpo a fora, cabelo raspado e extremamente assustadores e intimidadores. Eles me olham com sorrisos nada amigáveis, como se eu fosse carne fresca.
- Oi docinho - diz o do meio, certamente o chefe - Está será sua nova casa, gostou? -
Dou alguns passos para trás com medo.
- Espero que sim, e não adianta gritar ninguém vai te ouvir, fugir? Fora de cogitação - continua ele - Amanhã temos uma visitinha para você aproveite a solidão -
Os três saem e trancam a porta. Observo o lugar. Há um colchonete velho no chão, um penico e um monte de caixas de madeiras velhas com uma crosta de poeira além do lugar cheirar a mofo. Ando de um lado para o outro, sento no chão, deito no colchonete, ando de novo... O que será que esses caras querem de mim? A única coisa que me vem a cabeça é um sequestro por dinheiro afinal meu pai é o cara mais rico do mundo. Penso nas brigas com o Percy, e se esses caras querem me matar? Que visitinha é essa? Minha cabeça está a mil, estou com medo e quando a noite cai - Pelo menos eu acho que cai porque fico com sono - o frio bate, eu estou apenas de regata e short. Deito no chão me cobrindo com o colchonete, e tento dormir.

POV PERCY.

Fico até tarde esperando Priscilla chegar, perguntei ao motorista da Amanda que disse que ela foi a livraria e falou que voltaria de ônibus. Já passava das 2:40 dá manhã e ele não havia voltado. Um milhão de coisas passou pela minha cabeça. Será que ela realmente tinha ido passar a noite com outro como havia dito? Não, ela não teria coragem de fazer isso, ou teria? E se ela foi atropelada e está em um hospital qualquer? Ou ela pegou o ônibus errado e agora está perdida? Ou ela foi sequestrada? Ou assaltada?
Fico acordada a noite toda. Corro para falar com Antonny no café dá manhã.
- Antonny - digo ofegante - A Priscilla não voltou, desde ontem a tarde -