Fanfic: Sempre Aprendendo... | Tema: Traumas, romance, hots, amizades

                               Isabella narrando:

Ele não fugiu. Um sentimento novo além da vergonha, raiva de mim mesma surgiu. O alivio. Ele havia presenciado aquela cena horrenda e mesmo assim continuava ali segurando minha mão e me fazendo rir.

Ele ficou ali no meu quarto mesmo me distraindo e conversando comigo. Logo minha bá veio nos avisar que o jantar logo estaria pronto. Resolvemos então descer e assistir um pouco de tv até tudo ficar pronto.

Fomos andando pelo corredor e encontramos meu irmão que estava chegando da rua, ele olhou para minhas mãos então eu percebi que estava de mãos dadas com o Arthur. O Ber não disse nada só me abraçou forte. Eu sabia que ele não gostava quando coisas como as que aconteceram hoje fossem justo quando ele não estava.

- Sua pirralha mesmo – disse beijando o topo da minha cabeça.

- Cala a sua boca grandão. – disse rindo – todo mundo adora usar apelidos que nunca usam quando o Arthur vem aqui né?

- Ué, por que? – o Ber pergunto rindo.

- O pai de vocês chamou ela de princesa ontem. – o Arthur contou sorrindo.

Meu irmão riu alto.

- Então vou ter que relembrar mais alguns apelidinhos Isa?

- Não Bernardo, não vai não. – disse rindo e puxando o Arthur pela mão.

Descemos e quando chegamos na sala meu pai e minha mãe estavam namorando e minha mãe não disfarçou o sorrisinho quando me viu de mãos dadas com o Arthur.

- Ah galera, menores de idade na sala né? Não queremos ficar de vela.

- Só não ficarem... – fiquei super vermelha quando meu pai, meu próprio pai, disse isso.

- Ta nos expulsando senhor João Otavio? E você concorda com isso senhora Beatriz?

- Não disse nada minha filha, porem concordo plenamente com seu pai – ela disse rindo e dando um selinho.

- AAAA sou a única menina que tem os pais mais liberais do planeta e as vezes não gosto disso?

- Na verdade, acho que sim... – disse o Arthur rindo. – Vem Isa, vamos namorar no jardim aqui ta ocupado já...

- AAAAA ATÉ VOCÊ? Bá socorro... – disse olhando pra minha babá Maria, ela não era mais minha baba, obvio, mais ela havia cuidado do meu irmão e de mim e depois que crescemos meus pais não quiseram dispensa-la.