Fanfics Brasil - Capítulo -8 Confronto Iпtεrпαto Fεmiпiпo- Continuação - Portiñon

Fanfic: Iпtεrпαto Fεmiпiпo- Continuação - Portiñon | Tema: Rebelde, Portiñon


Capítulo: Capítulo -8 Confronto

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Capítulo -8 Confronto

Any tomou seu remédio e foi até seu quarto, com a cabeça baixa, olhando de esgueira para sua namorada que a seguia. A calmaria que habitava o corpo de Any estava acabando, ela geralmente mantinha-se passível aos detalhes da vida, contudo era uma pessoa explosiva, isso é, parte de seu tempo prezava a calma e o bom comportamento, aliado a sua racionalidade, contudo suas ações ficavam desenfreadas quando cedia a pressão.
Sentou-se na cama, tocando levemente sua cabeça que começava a doer. Dulce estava parada na sua frente com os braços cruzados e um olhar acusador. E ao invés de sentir o remorso, seu peito começou a ficar cada vez mais pesado, sua respiração saia acelerada.


- O que está olhando, Dulce? – indagou com agastamento.
- Você. – respondeu seco – Não ia dormir? Fugir dos problemas é a melhor maneira de..
- Cala a boca! – gritou alto, cuspindo um pouco de sua saliva, arregalando seus olhos carregados de ira – Cala a boca, cala a boca! Eu não agüento mais ouvir você! Cala a boca, Dulce!


Dulce descruzou os braços e olhou com assombração para sua namorada. Anahi se ergueu com a face enfurecida, certamente qualquer um diria que Dulce era um cão feroz, contudo ninguém, sem ser a própria karateca, sabia o cão irritado Any poderia ser quando estava fora de controle.


- Agora não venha se fazer de vítima, pois eu...
- Ah, já chega! Eu estou de saco cheio! Se você tinha me perdoado ontem, não venha me acusar hoje. – falou – Se está com raiva de mim e não consegue olhar para minha cara, vá embora, Dulce. Saia daqui e vá esfriar sua cabeça ou eu não vou responder por mim!
- Não vai responder por você? – indagou com nervosismo, rindo baixinho – O que você acha que pode fazer?


- Ah, Dulce. Não me provoque também! – falou – Não vou mais pedir para você me apoiar, pois você só consegue pensar em você mesma nesse momento difícil da minha vida. Então vá sair com suas amiguinhas, vá beber e chorar para elas, dizendo como sou puta e te traio sempre!


- Quer mesmo que eu vá embora? – indagou.
- E não venha fazer drama – disse – falei para esfriar a cabeça, mas se quiser ir embora, achando que não deve manter um relacionamento comigo... – suspirou – as portas estão abertas, Dulce.


A karateca engoliu em seco, observando a face revoltada da sua namorada e como ela tremia. Anahi se acomodou na cama e afundou sua cabeça pesadamente contra o travesseiro, ficando em silêncio. Apenas as respirações ofegantes de cada uma podiam ser ouvidas.
Dulce virou-se e saiu do quarto, batendo a porta, pegou a chave do carro e saiu do apartamento. Precisava esfriar sua cabeça realmente, entretanto o que mais lhe magoava era que Any a mandava embora com facilidade, contudo ela mesma batia e maltratava sua namorada com a mesma facilidade. Quem estaria errada? Talvez nenhuma delas admitisse que estivessem erradas, porém elas estavam exaustas para pensar racionalmente.
A karateca começou a dirigir pela cidade, sem rumo, até que encontrou algum lugar para poder se distrair. Estacionou o carro na rua e entrou rapidamente na academia, mudando sua feição ao sentir o cheiro de suor, do metal dos equipamentos, os gritos das aulas de artes marciais, todo esse conjunto de sons e cheiros a relaxou. Encostou-se a uma mureta e ficou observando a aula de karate, vendo as crianças aprendendo a golpear, sorrindo timidamente ao se lembrar das primeiras aulas, onde não tinha muita coordenação motora e sua força era demasiada, o que resultava em hematomas em seus colegas de treino.


- Dulce?


A karateca virou sua cabeça, encontrando Amanda que se aproximava com uma toalha em cima de seu ombro.


- Ah... oi! – sorriu amarelo.
- você está bem? – indagou, com certa preocupação.
- Sim. – respondeu seco, voltando a olhar para a aula.
- Se quiser conversar, eu posso ouvir seus problemas. – falou, parando ao lado de Dulce, pegando sua toalha e começando a secar o seu rosto suado – Problemas amorosos?


Dulce não disse nada, não se sentia a vontade de falar sobre sua vida pessoal com uma desconhecida, entretanto tinha que admitir que era tentador desabafar com Amanda.


- Ela me traiu. – falou baixo.


Amanda arregalou seus olhos de um incrível tom violeta e sorriu amarelo.


- Eu sei que é duro. Meu namorado fez o mesmo comigo. – falou.
- A seu namorado atual? – Dulce indagou.
- Esse mesmo, eu bem que desconfiava, – disse – porém sabe quando a gente não quer ver a verdade?
- E o que você fez?
- Eu queria bater no desgraçado, mas não bati, – falou com certa revolta – acabei terminando. Eu conheci a garota, contudo ela não tinha culpa, pois nem sabia que o sacana namorava.
- Você parece estar revoltada ainda. – Dulce comentou.
- Claro que eu estou, pois eu gostava daquele... Ah, deixa pra lá, Dulce, ele não merece minha irritação. – disse – Vamos sair para beber algo?
- Agora?


- Sim. Você espera eu me trocar?


Dulce assentiu e começou a acompanhar Amanda até o vestiário. A karateca se sentou num banco de madeira, cruzando seus braços e ali ficou ouvindo os conselhos da sua mais nova colega. Amanda ficou apenas de calcinha, entrou em uma cabine e ligou o chuveiro, apenas para tirar o suor que estava em seu corpo. Saiu completamente nua, chamando em parte a atenção de Dulce, que não a olhou com nenhum tipo de malícia.


- Não precisa ficar se escondendo com a toalha, – Dulce falou ao ver que a outra estava tímida – não tenho atração alguma por heterossexuais.


Amanda ficou chocada com o que acabou de ouvir, todavia no seu íntimo acabou ficando tranqüilizada. Deixou a toalha em cima do banco e começou a se trocar, vestindo jeans e uma blusinha.
As duas saíram do vestiário e foram direto a um barzinho que ficava na mesma rua da academia. Ali elas se sentaram e acabaram pedindo cerveja.


- Dulce, como é um relacionamento entre duas mulheres? – indagou.
- Como assim? – indagou a karateca.
- Bom... tem muitas brigas?
- Cada relacionamento depende da personalidade do casal. – respondeu – Posso dizer que os meus relacionamentos sempre foram bons, apesar de eu ser muito irritada.
- Então é você que sempre provoca as brigas?
- Eu sempre deixei claro como é minha personalidade, se minhas namoradas aceitaram isso significa que não tenho a obrigação de fingir ser algo que não sou. – falou, olhando para o lado, vendo que sua cerveja estava chegando.


A garçonete colocou os copos na mesa e depois se afastou, dando espaço para Amanda fazer mais perguntas.


- Eu tenho colegas homossexuais, – revelou – o relacionamento deles é tão pacífico. Não ficam brigando o tempo todo, não ficam dando crises emocionais, às vezes meu namorado me deixava louca!
- Louca como? – Dulce indagou, dando um gole na sua cerveja gelada, sentindo seu corpo relaxar um pouco. Talvez conversar com Amanda tivesse sido uma boa escolha.


- Vivia dizendo que os amigos eram lindos e ele era feio, pedia para eu falar que a amava todos os dias, era inseguro, vestia-se estranho às vezes pensando que eu ia gostar – começou a desabafar, fazendo Dulce rir em certos momentos – e não parava de falar sobre tudo! Até na hora do sexo, ele queria discutir a relação!


Dulce começou a rir, ela certamente tinha que concordar, pois já havia se envolvido com homens antes, contudo nada muito duradouro.


- Por isso não gosto de homens para me relacionar. – Dulce disse – Como amigos, eles são o suficiente.
- Vocês geralmente brigam pelo o quê?
- Ciúme. – respondeu.
- Ela é ciumenta?
- Não, eu sou. – respondeu.
- E ela te traiu ainda né? Que safada! E o que você vai fazer?
- Eu não sei. – disse com o olhar baixo – Não foi bem uma traição.
- Como que foi?
- Pelo o que ela me contou, estava em uma festa, bêbada, sentindo-se mal e veio uma garota e a beijou num sofá – falou baixinho, lembrando-se do olhar magoado de Any enquanto lhe contava – e então ela ficou sem ar e desmaiou.


Amanda riu baixinho com a última frase.


- Mesmo assim ela aceitou o beijo, – disse – foi traição. Entretanto eu penso que existem “traições e traições”.
- Eu também acho. – Dulce concordou.
- Às vezes fico curiosa de saber como é um relacionamento assim. – confessou, segurando o copo de cerveja, começando a movê-lo de um lado para o outro, vendo o líquido dourado se mexer.
- Queria se relacionar com alguma mulher? – Dulce indagou com surpresa.


- Ah... sim, mas só experimentar mesmo. Você me acha estranha?
Dulce riu alto e respondeu:
- Não, só te acho curiosa e receptiva para esse tipo de coisa.
- Eu sou curiosa, sempre fui. Contudo é muito forte fazer isso, sabe? Beijar outra mulher?


Amanda encarou Dulce que nem se limitou a responder, pois para ela não era estranho beijar outra mulher.


- Ah, cara! Falei merda, esquece o que eu disse. Claro que não é estranho, bom... para mim é um pouco. Ah! Eu estou me enrolando, não queria ofender. Eu te ofendi?
- Calma, calma – Dulce desatou a rir – eu te entendendo... você que sempre ficou com homens e tem amigos heterossexuais certamente acha nojento e estranho beijar outra mulher.
- Bom... mais ou menos isso. – sorriu amarelo.
- Eu não me importo com a opinião dos outros, faço o que gosto – falou – claro que não fico me expondo, pois evito colisões com pensamentos preconceituosos. E sou cabeça quente e acabo agredindo os outros.
- Não me agrida! – riu alto, erguendo os braços – Eu sou boazinha!
- Idiota. – riu, tornando a beber sua cerveja.


Amanda riu junto e assim elas continuaram conversando até a terceira rodada de cerveja.


- Hei, Dulce...
- Hum?
- Você não teria uma amiga sua para me apresentar? – indagou, ficando corada logo em seguida.


Dulce ficou observando as reações da garota a sua frente, gostando de ver como ela ficou ligeiramente corada ao indagar aquilo. A ingenuidade da sua colega lhe agradava.


- Depende de qual tipo de mulher você quer.
- Hum... eu quero alguém paciente – falou – e que não me force a fazer coisas que não quero.
- Hum... agora ficou difícil. Minhas amigas são... um tanto... estranhas. – falou, pensando em Kirias e Juliana.


- Elas estão solteiras? – indagou.
- Eu não sei, – respondeu – entretanto elas nunca estão sozinhas.
- São do tipo pegadoras? – indagou.
- Elas são confusas, não sabem o que querem, – disse – mas não posso apresentá-las, não serviriam para você.


Amanda continuou a indagar sobre como era um relacionamento homossexual e Dulce continuou a responder, dentro de suas experiências.


 


OoO


 


Do outro lado do bairro, Leona e Amín estavam indo até algum motel. Amín dirigia com um sorriso no rosto enquanto Leona parecia estar um pouco nervosa.


- Você quer ir a algum em especial? – indagou amín.
- Não. – respondeu seco.
- Por que está tão calada? Desistiu?


Leona suspirou e olhou para a motorista.


- Eu vou te magoar – disse – gosto de Juliana e logo vou ficar com ela.


Amín deixou seu sorriso morrer ao ouvir aquilo, dirigiu sem nenhuma empolgação até uma calçada, estacionando o carro.


- Não quer nada comigo?
- Amín, se eu não gostasse tanto dela, com certeza poderia ficar com alguém como você. – confessou.
- E mesmo que ela te bata e te xingue você quer ficar com ela?
- Sim. – respondeu, rindo baixo – Sou uma idiota, eu sei.
- Você é mesmo. – disse com irritação – Vou te levar para casa.
- Obrigado, mas eu vou ficar por aqui.
- Como?
- Amín, eu quero andar um pouco. Você está me deixando nervosa, eu me deixei levar no cinema... nós estamos fazendo a coisa errada.
- Você está fazendo a coisa errada! – gritou.


Leona se encolheu no seu assento, olhando para a face raivosa da loura. Soltou seu cinto de segurança com lentidão, sentindo medo que Amín lhe mordesse.


- Desculpe, eu não queria brigar com você... não queria te magoar.
- Mas já magoou. – revelou, passando a mão por sua cabeça com nervosismo – Por que não tenta esquecê-la?
- Não proponha isso, não vou esquecer, vou te magoar, me magoar... você deve saber disso! – falou num tom mais alto.
- Você está se destruindo.


- Eu sei, eu sei! Deixe-me assim!
- Mas eu gosto de você, não quero que você sofra mais. Quero você comigo!
- “Desde quando você ficou tão atrevida?” – indagou em pensamento – Amín... eu vou indo.


Leona abriu a porta do carro e desceu rapidamente, fechando a porta, acenou para a loura e então começou a andar rapidamente pela calçada, olhando em certos momentos para trás, a fim de ver se não estava sendo seguida.


- “Eu não posso mais ficar empurrando essa situação,” – pensou – “vou acabar magoando os outros e me magoando”.


A morena atravessou a rua com cuidado e adentrou em uma área verde que estava próxima a ela. Não era muito grande, contudo era o lugar mais calmo no meio daquele turbulento trânsito. Leona procurou um lugar para se sentar, quando encontrou o único que se encontrava ao seu lado era um senhor que lia um jornal.


“Amín deve estar com raiva de mim, eu dei esperança para ela. Ainda bem que não fomos ao motel, ou eu não teria como dizer “não.” – refletia – “Acho melhor arrumar minha vida”.


A morena retirou seu aparelho celular da calça e começou a discar para a única pessoa que a faria sentir-se bem finalmente.


- Alô?
- Leona? Que surpresa você me ligar.
- Juliana, eu quero te ver.
- Não acredito!
- Sim, venha me buscar.
- Onde você está?
- Sabe aquela área verde próxima ao metrô Rosálias?
- Sim, eu sei. Fique em frente ao portão que eu já estou saindo.
- Você está muito ocupada? – indagou, ouvindo o som de algumas pessoas falando perto do celular.


- Nunca estou ocupada para você.


Leona riu baixinho e respondeu:


- Sim, sim. Venha logo, então.
- Você se machucou ou alguma coisa?
- Não, eu só quero te ver.
- Já estou indo. Até daqui a pouco.
- Até.


Leona ficou olhando para o aparelho, sentindo seu coração acelerar. Agora não tinha mais como fingir desinteresse pela pessoa que gostava. A morena esperou uns cinco minutos no banco e depois se dirigiu até o portão da área verde, ficando a olhar para os carros que passavam.
O carro da ruiva apareceu dez minutos depois, Leona caminhou até ela e a encontrou com cuidado, pois sua mobilidade estava dificultada por causa do seu braço. Quando se sentou no banco, colocou o cinto se segurança e depois olhou para sua prima.


- O que houve? – Juliana indagou.
- Nada demais, apenas dirija.


Juliana riu baixinho com aquela ordem, mas não retrucou, pois estava feliz de ser chamada pela mais nova com aquela urgência. E o carro começou a entrar no trânsito, mas Juliana logo se esquivou e foi dirigindo por ruas calmas e arborizadas.


- O que estava fazendo? – Juliana indagou.
- Fui ao cinema. – respondeu, olhando para frente.
- Aquela garota te fez algo ruim? – indagou.
- Não, ela é um amor. – respondeu.


Juliana torceu o nariz ao ouvir aquilo, não conseguindo evitar sentir ciúme com aquilo.


- Ela ficou se ajoelhando aos seus pés? – indagou, fingindo descaso.
- Não te interessa. – respondeu.
- Não? Claro que me interessa – falou – aquela garota me irrita, ela fica babando toda vez que te vê.


 Leon suspirou, notando que o humor de sua prima não havia mudado e tinha certeza que nunca mudaria. Juliana sempre seria Juliana, não importando se ia ignorá-la ou amá-la.


 – Mas você não estava perto do cinema. Por que ela a deixou ali?


– Por que tem que fazer tanta pergunta? – indagou com impaciência – Eu não quero falar sobre isso.


 – Ela te ofendeu e você saiu do carro?


 – Não, nada disso.


 – Então ela tentou te agarrar e você saiu do carro?


 – Também não. – disse com um pouco de insegurança.


 – Ela começou a chorar as pitangas para você, então?


 Leona passou sua mão pela região dos seus olhos, massageando o local onde começava uma possível dor de cabeça. Juliana observou as reações de sua prima e sabia que ela estava começando a ficar nervosa, pois sempre fazia isso com as mãos.


 – Já comeu alguma coisa?


 – Já.


 – Quer beber algo?


 – Não, eu quero ir para casa.


 – Agora eu virei sua taxista? – indagou seriamente.


 – Sim, continue dirigindo.


 – Você está muito rebelde! Eu não estou agüentando ver você me tratar feito lixo. – reclamou.


 – Bem-vindo ao meu mundo! – sorriu amargurado – Era assim que você sempre me tratava.


 – Estou te tratando feito uma rainhai! – disse com indignação.


 – Agora! Quero ver depois...


 – Depois? Como assim depois?


- Depois, oras. – respondeu com nervosismo.
- Depois do quê? – indagou com um leve sorriso, estacionando o carro num canto qualquer naquela rua calma. A ruiva soltou seu cinto e tocou em uma mecha cor de ébano, pedindo atenção para a mais nova que a olhou de esgueira. 


- Quer dizer depois que ficarmos juntas?
- Ah... é... – falou sem jeito.
- Então já parou de fingir que não quer nada comigo?
- Juliana, não me provoque. – pediu.
- Sim, sim. Eu não quero te provocar, – disse - apenas quero saber se vai parar com essa indiferença.
- Eu já parei, não parei? Estou aqui, o que mais você quer?
- Você está tão irritada, Leona. – riu com divertimento – Não precisa ficar constrangida. Eu te entendo, e ouvir isso da sua boca está sendo maravilhoso.


Juliana esticou seus braços e puxou a cabeça de Leona, aproximando seus lábios que se encostaram lentamente, o primeiro passo foi da ruiva que abriu sua boca e começou a empurrar sua língua para dentro daquela boca que tanto desejava. As duas iniciaram um beijo lento e molhado que durou por alguns minutos, até Juliana se afastar.
Os olhos da ruivo brilhavam tanto que chegava a ofuscar, seu sorriso era sincero assim como sua excitação. Ela voltou ao volante, colocando seu cinto e saindo daquela rua.


- Eu não quero te deixar em casa. – falou.
- Imaginei que diria isso.
- Vamos fazer alguma coisa para comemorar.
- Comemorar o quê? – indagou.
- Nosso namoro, oras. – disse – Você é minha namorada.


- Já sou sua namorada? – riu baixinho.
- Claro que é! – falou com convicção.
- “Eu não poderia ser outra coisa mesmo,” – pensou – “mas não consigo segurar esse sorriso que tenta aparecer no meu rosto. Não queria demonstrar felicidade, mas não consigo evitar.” – concluiu, deixando um sorriso bobo ficar estampado no seu rosto.
- Quer fazer alguma coisa em especial?
- “Motel é claro, mas não tenho coragem de falar isso.” – pensou – Nada especial. – respondeu.
- Eu posso escolher, então?
- Sim. – respondeu – “Óbvio que você vai ao motel, não tenho dúvida. Só basta saber qual você me levará”.


Juliana continuou a dirigir para um bairro mais rebuscado, com lojas de grande renome e mansões. O comércio daquele lugar era muito atrativo, elegante e as pessoas não ficavam atrás.
A morena sorriu timidamente ao ver onde estavam entrando com o carro. Era um dos motéis mais caros da cidade, Leona já havia ouvido falar dele, entretanto nunca teve a oportunidade de ir. Após acertarem os pedidos na recepção, Juliana estacionou o carro na vaga apropriada onde dava passagem ao quarto que ficariam. Elas entraram num elevador que as levou até o último andar.
Leona estava em silêncio, com o braço bom encostando-se ao seu abdômen, enquanto Juliana estava ao seu lado com um sorriso de orelha a orelha. Quando a porta se abriu, a mais velha puxou Leona com pressa indo até o quarto. O lugar era realmente maravilhoso, o quarto era enorme. Dava para fazer uma grande festa ali dentro. Havia uma cama King Size em um canto, uma grande suíte com hidromassagem e chuveiro, havia um barzinho de madeira, e o que mais chamou a atenção era a grande piscina que havia em um cômodo ao lado.


- O teto é aberto. – Leona comentou, olhando para cima, vendo as nuvens brancas.


- Gostou? – Juliana indagou.
- Claro que sim. – respondeu, começando a caminhar pelo local, olhando para os objetos luxuosos com atenção.


A ruiva retirou a jaqueta jeans que estava usando e foi até o aparelho de som, inserindo um CD que gostava e que também era do gosto da sua prima. Depois arrumou a iluminação do quarto e fechou o teto, pois não queria tanta claridade, e se surpreendeu ao ver que o teto que se fechou era preto com algumas estrelas iluminadas, parecendo um planetário.


- Eu prefiro assim, – Leona disse – muito criativo.


Juliana abraçou sua prima pela cintura, começando a beijar a linha de seu pescoço lentamente, aspirando seu perfume, matando a saudade que sentia da pessoa a sua frente. E com muito cuidado Juliana a virou e começou a retirar a blusa de Leona, puxando o braço enfaixado para o lado, custando a tirar aquela peça de roupa. Quando finalmente terminou a tarefa mais árdua, Juliana retirou suas próprias roupas.


- Quer entrar na banheira?
- Não posso molhar meu gesso. – falou.
- Acho que dá para você entrar. – comentou, puxando sua prima pela mão
Foram até a suíte e ali retiraram o resto de suas roupas, ligaram as torneiras que encheram rapidamente a banheira.


Juliana ficou espiando o corpo da sua prima e depois a ajudou a entrar na banheira. Leona deixou seu braço encostado na parte de mármore, aproveitando a água morna que cobria abaixo de seu peito.
A mais velha entrou na banheira, relaxando com a água, contudo não conseguiu ficar muito tempo quieta, aliás, não ficou um minuto sequer em silêncio. Logo tocou na cintura de Leona e começou a lhe beijar a boca, enquanto apalpava seu corpo. A situação não podia continuar, logo a ruiva ia puxar sua prima para baixo d’água e molhar seu gesso. Leona tentava se manter sentada a todo custo, pedindo para sua prima tomar mais cuidado, entretanto estava falando sozinha.


- Juliana... meu gesso...


- Ah! Não agüento mais ouvir sobre seu gesso. – reclamou.
- Então pára de me puxar! – falou.


A ruiva se levantou e puxou sua prima junto, as duas saíram da banheira. Juliana puxou uma toalha que estava dentro de um saco isolado, abriu e retirou o pano, começando a secar sua prima rapidamente para depois se secar.
A morena começou a caminhar até o quarto, sentindo-se um pouco atordoada com as ações rápidas de sua prima, e mal chegou perto da cama e Juliana estava ao seu lado, empurrando para ir mais depressa.


- Juliana! Eu não vou fugir – disse – não fique tão afoita!


A mais velha riu baixinho e se acalmou, sentou-se na cama e fez sua prima sentar-se de frente para ela, com as pernas abertas. Leona passou seu braço bom em volta do pescoço de Juliana, inclinou sua cabeça para baixo e voltou a beijá-la.


- Eu queria tanto fazer isso. – Juliana confessou ao terminar o beijo.


Leona sorriu ao ouvir aquilo. A ruiva se ergueu e acomodou a menor na cama, subindo por cima do seu corpo, admirando-a em silêncio.


- Quando vai tirar esse gesso?
- Daqui a um mês, eu acho.
- Ótimo, pois tenho medo de machucar você. – disse.
- Que ironia ouvir isso da responsável pelo gesso. – comentou
- Não vamos falar nisso. Eu me arrependo tanto... – disse, fechando seus olhos por um segundo – você nem faz idéia do quanto.
- Tudo bem, não vamos falar nisso. – disse.


 Os seus corpos começaram a se envolver, juntamente com suas línguas que chegavam a tocar no corpo da outra, matando a saudade do tempo que faziam isso quase todos os dias. A boca da ruiva fechou-se na bct de Leona, chupando com vontade, desejando trazer o máximo de prazer para a sua atual namorada. A língua hábil da mais velha parecia fazer um belo serviço, pois Leona se contorcia na cama, gemendo baixinho o nome daquela que lhe trazia prazer. O dedo indicador de Juliana ficou circulando a região que desejava invadir até que começou realmente a fazê-lo, inserindo lentamente, ouvindo a menor gemer. A ruiva a chupava e a penetrava com o dedo, dobrando o prazer de Leona, que agarrou os fios rubros, torcendo-os.


O gozo da morena veio rápido, juntamente com um suspiro de alívio. As pernas que estavam flexionadas caíram para o lado, cedendo ao cansaço.


- Leona. – a chamou, passando a língua por seus lábios.
- Hum?
- Eu queria que você sentasse em cima de mim.


A morena sorriu maliciosamente ao ouvir aquilo. Aquela era sem dúvida a posição que Juliana mais gostava, ela se sentou lentamente na cama e com a ajuda da mais velha se acomodou no seu colo.


- Parece que nem precisa de ajuda. – Leona comentou, apontando para a bct molhada de Juliana. – riu baixinho.


Juliana olhou para sua prima que se apoiou no ombro da mais velho e começou a descer seu corpo, sentindo a bct roçar lentamente, e escorregando pela parede aveludada. Os lábios de Leona se abriram, ela franziu seu cenho, expressando seu prazer. Juliana amou aquela cena, adorava ver as expressões da sua prima. As suas mãos ficaram paradas na cintura de Leona, guiando-a para baixo até finalmente encaixar-se por completo.


- Ah... que delícia, Leona! – exclamou.


 A morena sorriu e deixou sua cabeça cair para frente, encostando-se aos ombros de Juliana, sentindo que a mais velha começou a se mover. Leona se contorcia, movendo seu corpo de um lado para o outro, gemendo baixinho. Juliana começou a ficar verdadeiramente excitada sempre que sentia o quadril da sua prima se mover, como se chamasse por ela. E nessa onda de calor e excitação seus corpos ficaram se movendo até chegar ao clímax. Juliana gozou no interior da sua prima, soltando um gemido longo e baixo, quando terminou, inclinou seu corpo para frente e caiu com Leona embaixo, tomando cuidado para não esmagar seu braço. A ruiva puxou um pouco do lençol e passou por sua bct que estava toda lambuzada, começando a limpá-la com cuidado. Quando terminou sua tarefa, Juliana se aproximou da morena que parecia querer dormir, mas não permitiu, cutucando-a.


- Hum... vamos dormir depois, agora eu quero aproveitar. – disse.


Leona revirou os olhos, mas acabou concordando. Aquele motel era maravilhoso e tinha que aproveitar ao máximo, contudo o que mais importava era que estava com a pessoa que realmente gostava. O braço de Leona puxou Juliana novamente para baixo, aproximando seus lábios do ouvido da outra.


- Eu te amo. – sussurrou.


 


OoO


 


Os fios louros voavam para trás conforme o vento batia contra eles. Kirias dirigia em alta velocidade pelas ruas da cidade, queria chegar logo ao seu destino e quando se aproximou, estacionou o carro em uma vaga qualquer, não se importando se ia tomar uma multa ou não. Kirias saiu do carro e começou a andar até o prédio que estava indicado no papel, e quando estava próxima a porta, não teve dúvidas, pois na calçada, encostado a uma parede estava quem desejava encontrar.
Aziel estava fumando seu cigarro tranqüilamente, virou seu rosto para a esquerda e encontrou o olhar carregado de irritação de Kirias. A loura sabia que receberia a visita de Kirias, por isso mesmo já havia descido de seu apartamento quando Alexia ligou.


- É com você mesmo que eu quero falar! – Kirias falou em alto e bom som, apontando seu dedo na direção de Aziel, que apenas ergueu seu olhar e soltou à fumaça de seu cigarro.


As duas pararam a poucos metros de distância. Kirias colocou suas mãos na cintura e ergueu seu pescoço.


- Deveria saber que não se deve mexer com nada que esteja perto de mim. – Kirias falou.
- Como se você fosse grande coisa. – riu baixinho, desencostando-se da parede, Aziel deu uma última tragada no seu cigarro e o jogou no chão, pisando em seguida.
- Acho que você se esqueceu das porradas que eu te dava. – disse.
- Eu não me esqueci, contudo também não me esqueci do pedido de Cameron para não agredir ninguém do colégio. – falou – Ás vezes eu me excedia, porém com você, eu nunca pude me exceder, pois sabia que ia te matar se o fizesse.
- Oh! Então quer dizer que você se segurava? – indagou zombeteiro – Venha descontar sua raiva, então!
- Não consegue mais ir pra cama com sua irmãzinha? – indagou.


 Kirias fechou a cara, fechou seus punhos e riu baixinho. Quando estava nervosa, automaticamente começava a rir.


- E agora vai querer me agredir?
- Como você é inteligente. – disse Kirias.


A menor se aproximou com passos rápidos, porém Aziel não se moveu. A mão de Kirias se fechou na blusa da maior, empurrando-a levemente para trás, até Aziel encostar-se ao muro de concreto.


- Melhor se afastar.
- Não irei, eu estou ficando com ela agora. – disse sem emoção – E se está incomodada, corte os pulsos, como a louca que você é.


Kirias ergueu seu outro braço e desferiu um soco certeiro no rosto de Aziel, que virou seu rosto para o lado, agüentando o baque. Kirias ergueu seu joelho e bateu contra o estômago e depois se afastou, rindo baixinho.
- Continua a mesma...


Kirias não terminou a frase ao ver Aziel se erguer com um ligeiro sorriso nos lábios. A mais alta avançou em Kirias num movimento rápido, acertando-lhe o rosto com uma dupla de socos cruzados. Quando Kirias fez a menção de tombar para o lado, Aziel a puxou pelo o moicano e a arrastou até a parede, jogando-a de frente para o concreto.


- Eu dou as regras. Isso não é mais um colégio, é o mundo real. – Aziel sussurrou próximo à orelha de Kirias.


O rosto de Kirias começou a ser pressionado contra a parede, e ela gemeu baixinho, sentindo a textura começar a lhe cortar levemente. Não que a dor que sentia lhe causasse agonia, na verdade, não sentia prazer, mas não sentia afobação. O que lhe deixava mal era o seu orgulho, era saber que Aziel era mais forte e que não conseguia se soltar.


 - Sua irmãzinha está feliz comigo, deixe-a aqui que eu cuidarei muito bem dela – continuou a falar no mesmo tom – caso não consiga mesmo aceitar. Tsc, tsc, tsc... tenho péssimas notícias para você, então.


- Solta! – gritou, tentando se virar.
- E pensar que você vinha toda pomposa me agredir, pena que para a proteção das minhas irmãs eu tinha que ser comportada naquele colégio. – sussurrou.
- Pro... proteção?
- Entrar no Saint Rosre com duas irmãs não é tarefa fácil. Por que acha que Carei nunca foi estuprada? Amín podia ser agarrada quando eu não via, mas quando eu aparecia, elas sempre paravam.
- Isso tem haver com as garotas, não com a...
- Não fale besteira, existia um grupo a mando da diretora, Dulce era uma delas, que sempre obedecia a certas ordens. Eu era uma dessas também, fazia alguns trabalhos, – revelou – em compensação minha irmã gêmea ficava longe daquela pervertida e minha meia irmã longe das demais.
- Ninguém pegou Carei, porque ela é uma merda! – gritou, dando uma cotovelada em Aziel que se afastou, olhando para Kirias com diversão.
- Não iam atrás dela por esse motivo mesmo, não as atraía, e isso foi ótimo para mim, uma a menos para me preocupar. – disse calmamente – Agora Amín eu tinha que ficar de olho, contudo, estamos longe daquele pesadelo, minha intenção no momento é viver em paz.
- Sua irmã passou pela mão de muitas garotas, idiota. – falou.
- Passar pela mão é uma coisa, agora ser agarrada e forçada é diferente, pois as garotas paravam, quando algumas meninas a mando de Cameron pediam para que impedissem o ataque a certas alunas, – disse – você sabe muito bem disso, sabe que tinha pessoas naquele colégio que se viam livres.
- Eu sei disso – falou – agora está explicada sua falta de ação. Mas vou fazer você calar essa matraca, eu não quero conversar, não vim para isso.
- Veio para apanhar, é claro. – zombou.


 Kirias voltou a avançar na mais alta, contudo a única coisa que veio ao seu encontro foi o asfalto da calçada. Aziel havia se esquivado e socado a nuca de Kirias por trás, levando-a ao chão, e quando Kirias caiu, Aziel começou a chutá-la como se fosse um papel sujo de bala, pisando em todas as partes, desejando que ela sumisse da sua visão.


- Está gostando? – Aziel indagou – Você adora dor, não é?


Porém aquele tipo de dor não era prazerosa para Kirias. Ela estava sentindo-se um lixo sendo pisada daquele jeito, e estava ficando emocionalmente abalada com a situação. A cada chute que recebia, acabava gemendo mais alto.
Quando Aziel achou que bastava, se abaixou e puxou o moicano para cima, erguendo o rosto todo machucado de Kirias.


- Não venha mais me perturbar, – avisou – eu fui boazinha com você cunhada, – riu alto – mas da próxima vez, não vou pensar nas lágrimas da sua irmã quando ela te ver.


Aziel se levantou e chutou o pé de Kirias antes de abrir a porta do seu prédio e adentrar, assobiando uma canção qualquer.


- “Não acredito que tomei essa surra.” – pensou.


Kirias foi se levantando lentamente, sentindo cada pedacinho de seu corpo doer. Aproximou-se de um carro que estava estacionado e viu seu rosto pelo espelho retrovisor, vendo os cortes que a textura da parede fez.


- “Maldita... você ainda vai pagar. Eu te subestimei.” – pensou com revolta, começando a andar pela calçada na direção do seu carro. Felizmente não havia movimento naquela rua, contudo as poucas pessoas que passaram pela loura, ficaram assustadas com seu estado. Quando Kirias entrou no carro, sentou-se e ficou por um tempo deitada no banco, tentando acalmar sua respiração. O celular de Kirias começou a tocar, ela olhou para o aparelho que estava jogado em cima do painel do carro, quando pegou, viu que haviam seis chamadas não atendidas e depois atendeu.


- Kirias?
- Hum?
- Você está bem?


- Não enche.
- Aconteceu alguma coisa?
- Não quero falar com você. – disse com rispidez, desligando na cara da sua irmã menor.


O seu orgulho estava abalado e doía, doía profundamente. Queria que tudo tivesse sido diferente, queria voltar e bater na porta de Aziel e lhe dar uma surra, impondo que ela se afastasse de sua vida, mas não tinha forças. Pela primeira vez não tinha força. Sentia-se uma fraca. Queria morrer!


 “Entre por essa porta agora


E diga que me adora


Você tem meia hora


Prá mudar a minha vida


Vem, vambora


Que o que você demora


É o que o tempo leva...”


 A noite estava chegando à cidade, no apartamento, Any estava jogada no chão do quarto, sentindo a ausência da sua namorada, chorava baixinho, ansiando que Dulce entrasse pela porta. A loira se ergueu e caminhou pelo apartamento, vendo que apenas a iluminação da lua trazia as sombras para os cômodos. Sentou-se no sofá, deitando sua cabeça em uma almofada, sentindo o cheiro da sua karateca.


- “Era para você sair um pouco, não para sempre.” – pensou com tristeza – “Acho que você ignora o que eu sinto por você, por desconfiar sempre de mim”.


“Ainda tem o seu perfume
Pela casa
Ainda tem você na sala
Porque meu coração dispara?
Quando tem o seu cheiro
Dentro de um livro
Dentro da noite veloz...”.

As lágrimas pararam de escorrer finalmente, a loira se levantou e foi até seu aparelho celular que havia acabado de apitar, segurou o pequeno objeto que tremia levemente por causa de suas mãos.
Era uma mensagem: “Não vou para casa. Dulce”.
Any ficou desolada, sentou-se no sofá e ficou lendo aquelas quatro palavras até adormecer ali mesmo.

“Ainda tem o seu perfume
Pela casa
Ainda tem você na sala
Porque meu coração dispara?
Quando tem o seu cheiro
Dentro de um livro
Na cinza das horas...”.


 Música: Vambora. Composição: Adriana Calcanhotto.



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Autor(a): lunaticas

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 61



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  • tammyuckermann Postado em 15/09/2015 - 20:47:38

    Leitora nova... Posta mais pf, to amando a fanfic, se vc não for postar mais aq entre em contato cmgo parae passar os capítulos pra mim ler. Bjoos.

  • ponnyaya Postado em 27/12/2014 - 18:21:27

    kd vc? volta apostar please

  • cmilla Postado em 08/03/2014 - 15:30:55

    adoro sua fanfic , ainda estou na metade mas tou adorando ;-)

  • cherry Postado em 04/03/2014 - 12:54:20

    O Capitulo ta bugado Ç.Ç

  • anyusca Postado em 27/02/2014 - 10:15:48

    Deu bug no cap

  • rafavorita Postado em 22/01/2014 - 09:49:12

    E essa fic aqui, como fica??

  • rafavorita Postado em 07/01/2014 - 18:28:29

    cadê Kirias, cadê?? POSTA POSTA!!

  • luanaaguiar Postado em 07/01/2014 - 10:20:20

    Postaaa maiss...

  • rafavorita Postado em 05/01/2014 - 09:35:03

    POSTA MAIS!!!!!

  • maralopes Postado em 23/12/2013 - 17:42:19

    posta mais.....bjaum lu


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