Fanfic: Iпtεrпαto Fεmiпiпo- Continuação - Portiñon | Tema: Rebelde, Portiñon
A vegetação que rodeava a ilha era densa. As trilhas eram perigosas por serem úmidas, causando o acumulo de fungos, cogumelos e lodo nas pedras que se tornavam escorregadias. As raízes das árvores saíam pelo solo, mostrando-se bastante traiçoeiras aos pedestres desatentos que poderiam tropeçar e cair por entre as pedras.
Nesse clima tenso cheio de mosquitos enfurecido a procura de alimento e outros animais e insetos mais ativos a um ataque, estava Miles e Hudi. A mais velha andava na frente, procurando um lugar que lhe fosse agradável.
– Miles, eu cansei de andar – resmungou, dando um tapa no seu braço, matando o centésimo mosquito que a sugava.
A francesa não respondeu, porém sua face deixou o ar impassível. Ela havia achado um lugar perfeito. Elas se aproximaram de uma rocha seca e comprida, tendo a superfície achatada e espaçosa. Ao seu redor havia árvores e pela altura que estavam podiam ver o mar.
– Quer fazer aqui? – Hudi indagou, olhando para os lados com um pouco de receio. Por que não fazer numa cama macia e confortável?
– Sim – respondeu.
– Você não está mais falante que o normal. Vai mesmo cumprir sua promessa? – indagou com desconfiança.
Miles sorriu, ela passou a mão pelo seu cabelo, alisando-o enquanto olhava sem pudor para a sua querida ruiva. A morena não falava muito, mas era rápida e certeira. Ela puxou a mão da menor e a levou até a pedra, começando a despi-la sem pronunciar absolutamente nada. Hudi balbuciava alguma coisa, mas era ignorada como sempre.
Quando as roupas da menor foram retiradas, e ela abraçou seu o próprio corpo como se pudesse esconder-se dos olhares famintos de sua namorada ou quem sabe de qualquer ser que a observasse. Ela sentia-se insegura de fazer algo tão íntimo naquele lugar. E se alguém aparecesse? Mesmo que se vestissem e fossem embora, Hudi se sentiria prostrada.
A ruiva sentou-se na pedra, ficando a olhar para Miles que se despia vagarosamente, jogando suas peças em cima das roupas de Hudi, aumentando a pilha de panos.
Miles esticou seu braço e puxou as mãos de Hudi para longe de seu corpo, vendo-a por completo para apreciá-la a seu bel-prazer. Com um sorriso maravilhado nos lábios, ela inclinou-se e a beijou, com calma, deixando suas línguas resvalarem sem pressa, movendo suas cabeças lentamente de um lado para o outro, aumentando o atrito entre os lábios inferiores.
O corpo menor foi deitada delicadamente na rocha fria e dura. Hudi tentava se acomodar, mas não conseguia deixar a situação confortável. Além de estar na pedra dura, Miles estava começando a subir em cima dela, aumentando o peso a esmagando entre a rocha e o corpo esguio da francesa.
– Hum... Miles, não quer mesmo fazer no quarto? Aqui está desconfortável! – reclamou.
– Não.
– Olha... eu vou raspar minhas costas – disse.
Miles sentou-se na pedra, olhando para a situação de sua namorada. Não queria machucá-la, mas desejava fazer daquele jeito, suas fantasias não podiam ser mudadas.
Um suspiro insatisfeito saiu do corpo da mais velha, o que chamou a atenção de Hudi. Desde quando Miles mostrava-se insatisfeita? Hudi pensou. Não havia resposta. A morena sempre aceitou tudo em silêncio, mas desta vez sua expressão era de puro desgosto.
– “Hum... será que se eu provocá-la... ela falará mais ou quem sabe agirá mais?” – Hudi pensou com um sorriso perverso.
– E se eu colocar minha roupa para você se deitar? – Miles indagou.
– “Ele está sugerindo? Está mais falante. Ela realmente quer... vamos provocar um pouco, então” – pensou com entusiasmo – Ah! Desisto – falou fingido.
– Desiste?
– Sim, eu quero voltar ao hotel – disse com os olhos fechados.
– Mesmo?
– “Droga. Só falta ela aceitar e irmos embora mesmo” – pensou, abrindo um dos seus olhos para encará-la – sim, sim, esse lugar está péssimo para isso.
– O lugar é perfeito, você é perfeita – disse.
– “Que linda!” – sorriu por um breve instante – não e não.
A ruiva esticou seu braço e puxou sua blusa, vestindo-a lentamente, esperando que Miles arrancasse suas roupas e depois a jogasse naquela pedra e lhe dissesse palavras obscenas. Mas a cada peça de roupa que Hudi colocava, sua esperança morria. No final, estava completamente vestida.
– Vamos? – Hudi indagou, olhando com certa irritação.
– Por que está irritada?
– Porque... porque... porque você é uma idiota!!
– Idiota?
A ruiva bufou de raiva, postando-se a caminhar para a trilha. Ela não podia acreditar que ficou completamente pelada diante da sua namorada que nem sequer tocou nela. Miles era delicada, gentil, mas às vezes num relacionamento era necessário que haja um pouco mais de atrito, mais força, agressividade, palavras fortes, etc.
A morena sentou-se na pedra, ficando a olhar para sua namorada. As duas ficaram em silêncio, Hudi estava pensando se Miles desejava que ela corresse até a francesa e a beijasse ou se gostaria que ela ficasse simplesmente parado para ser observada.
– Vamos logo – Hudi a chamou.
– E se fizermos em pé? – indagou.
– Ainda está pensando nisso? Eu não vou fazer nada com você!
Os orbes negros de Miles estreitaram-se. Ela havia entendido que Hudi não queria ficar jogado numa pedra, mas a frase da sua namorada foi diferente dessa vez. “Eu não vou fazer nada com você”, por que precisamente “nada com você”? o que ela havia feito de errado? Não sabia, não havia observado essa situação, analisado-a com mais afinco.
– Você está brava – Miles comentou – o que eu fiz?
– “Não fez nada. Nada e nada!” – respondeu em pensamento – nada, vamos embora agora.
A francesa começou a se vestir lentamente, quando terminou caminhou até sua namorada.
– Vamos – ela disse secamente.
– “Certo, ela ficou irritada. Ótimo! Ficou irritada e nem sequer tomou uma atitude. O que eu estou fazendo com uma garota como essa?” – pensava com irritação, chutando tudo o que via pela frente trilha a baixo.
Elas estavam em silêncio, Hudi estava com o cenho franzido, pensando em como sua namorada poderia ser tão passiva. E Miles continuava silenciosa, mas desta vez com um pouco de preocupação.
O casal finalmente saiu da trilha, chegando à praia. O sol as atingiu em cheio, marcando suas peles. Hudi andava mais à frente, chutando a água do mar.
– Por que está irritada? – Miles indagou de repente.
– Porque você é uma chata – respondeu – que pergunta idiota. Você passa tanto tempo em silêncio. No mínimo poderia pensar mais nas suas ações.
– Eu fiz algo errado?
– Sim, fez! Fez... e fez!
– Eu não sei o que eu fiz – falou – diga-me você.
A ruiva bufou. Ela não queria falar que gostaria de ser jogada na pedra, ela queria que Miles tivesse essa necessidade e a fizesse. Não que gostasse de ser agredida ou violentada, mas... apimentar as coisas não seria nada mal.
A mão de Miles fechou-se no antebraço da ruiva, puxando-a na sua direção. Sua calma havia sido quebrada finalmente, uma coisa muito rara de se ver, sendo que apenas a ruiva seria capaz de tal proeza.
– Vamos conversar – Miles disse.
– Ah! Não, eu sempre converso. Agora eu quero ficar em silêncio – disse – fale o que você quiser, eu só vou te ouvir.
– Por que está tão agressiva?
– Você me irrita! – gritou – não percebe que esse seu silêncio destrói nosso relacionamento? Eu pensei que com o tempo você falaria mais comigo, mas não! Você não fala.
– Eu estou falando com você – disse – eu só não falo o tanto que você fala.
– Claro, pois eu me pareço com uma mariquinha, por isso não paro de falar – disse com amargura.
– Eu não disse isso – falou baixo – desculpe-me a respeito desse comentário.
– Miles você tem algum trauma de infância? Seus pais te obrigavam a ficar quieta? Você já apanhou muito? – indagou – eu não sei, mas deve ter uma explicação razoável para isso.
– Nada disso aconteceu comigo. Eu sou assim, porque sou – respondeu.
– Acho melhor a gente dar um tempo – a ruiva sugeriu – nos gostamos, mas podemos ser só amigas, nada mais.
– Eu não quero ser só sua amiga – Miles disse.
– Mas é o que parece – resmungou.
– Eu tenho atração por você – falou – eu gosto de você.
Miles resvalou seu polegar pela face quente de sua namorada, contornando seus traços, indo aos seus lábios vermelhos. Seus orbes ficaram a apreciar aquela garota que fazia seu coração acelerar e atropelar as suas batidas cardíacas.
A francesa sentou-se na areia e puxou a ruiva para fazer o mesmo, colocando-a entre suas pernas, abraçando-a com certa força.
– Você ficou brava por que eu queria ficar na pedra? – indagou.
– Não – respondeu com agastamento. “Ela teria mesmo que explicar?” – pensou.
– Eu não sei o por quê – falou.
– Eu vou te falar então – suspirou – eu adoro suas gentilezas, sua educação, sua paciência. Mas às vezes é bom ser mais ativa, entende? Tudo para você é insosso, não tem opinião, não tem desejos, não tem fantasia – falou.
– Eu gostaria de fazer algumas coisas com você, mas não queria forçá-la – revelou.
– A vida não é feita de pensamentos, Miles e sim de ações. Eu não leio mentes, infelizmente. Portanto, ou você muda esse seu jeito comigo ou então você e eu seremos somente boas amigas – disse.
– Você quer que eu faça tudo o que eu penso? Que eu pare de pensar e transforme em ações?
– Sim – sorriu – finalmente entendeu. Até que fim!
Miles sorriu ao ver que Hudi estava com uma expressão mais animada, ela fechou os olhos e ficou pensando no que realmente desejava fazer e desta vez não ia parar de pensar. Ela se ergueu rapidamente e começou a puxar a ruiva pelo braço de volta a trilha.
– Ah, Miles. É sério... sem trilha, eu não quero mais entrar aí – resmungou, tentando parar de andar – calma, eu falei para você agir, mas não é para ignorar minhas vontades também.
– Cala a boca – Miles disse baixinho.
Os olhos de Hudi ficaram arregalados, ela ficou calada. Mesmo que tentasse falar alguma coisa, não conseguiria. Ela estava em choque. Será que havia despertado a fera interior da francesa? Será que ela era quieta para esconder suas verdadeiras ações? As respostas viriam a seguir.
Quando encontrou um canto mais afastado, Miles usou sua força que não era pouca e jogou sua namorada entre os eixos úmidos e cheio de vegetação. Antes que Hudi dissesse algo, seus lábios foram atacados com selvageria, enquanto seu corpo era explorado pelas mãos ávidas de desejo da morena.
– “Certo, parabéns Hudi... você despertou a fera interior de sua namorada” – a ruiva concluiu em pensamento.
OoO
No quarto do hotel, Leona estava com sua mãe ao telefone. Ela queria ir embora daquele hotel, não ia mais ficar naquele lugar, não se sentia bem próximo a sua prima.
– Mas querida, você merece descansar.
– Eu quero ir embora, mãe. Eu vou sair hoje à noite, eu só estou te ligando para avisar.
– Deixe-me falar com a Juliana.
– Eu odeio a Juliana, odeio ficar com ela, eu fico puta quando você me empurra para ficar com ela! por que acha que ela é boa companhia hein?
– Filha... eu não sei o que dizer.
– Não sabe mesmo, pois você não se preocupa comigo e só pensa na Gianni, e acha que eu sou que nem ela.
– Não vamos falar disso por telefone. Venha para casa e conversaremos.
– É o que eu vou fazer!
– Eu vou ligar para a coordenação da escola e pedir para te liberarem. Eu vou chamar um segurança para levá-la em casa.
– Não precisa. Eu sei pegar um ônibus e...
– Não! Você não virá de ônibus, eu vou mandar um motorista te buscar, e eu não vou aceitar sua rebelião, ouviu? Vai vim de carro.
– Mas mãe...
– Eu vou ligar para a Juliana!
– Não!
– Vou sim, eu quero saber o motivo da sua briga com ela.
– Nós não brigamos, mãe.
– Depois eu te ligo, Leona. Beijo minha filha.
A ligação foi encerrada antes que Leona dissesse outra coisa, ela estava furiosa. Sua mãe raramente a ouvia e sempre que pedia alguma coisa, ela acabava ligando para a sua prima, indagando os seus motivos.
Os minutos se passaram e Juliana adentrou no quarto com uma expressão severa, ela olhou para sua prima que já esperava o confronto. Certamente sua mãe havia telefonado para Juliana.
– Minha mãe te ligou, não é mesmo? – Leona indagou com agastamento.
– Sim. Você quer ir embora?
– Sim – respondeu.
– Por quê?
– Porque eu estou de mal humor.
– Você é muito mimada – Juliana disse, aproximando-se da cama onde a menor estava deitada.
– Eu sou mesmo – falou – e eu vou embora.
– Não vai ser fácil sair da ilha – falou – por que não aproveita os sete dias e fica quieta?
– Com uma condição – disse, sentando-se na cama.
Juliana cruzou os braços e ergueu uma das sobrancelhas, esperando o pedido de sua prima.
– Diga logo – falou com rispidez.
– Que você nem sequer olhe para mim ou fale comigo durante esse tempo – propôs.
– Está falando sério? – indagou com seriedade.
– Nunca falei tão sério – respondeu – você só dirigirá a palavra a mim se for algo realmente necessário.
A ruiva ficou pensativa. Talvez fosse a melhor saída. Pelo menos a sua tia não ficaria tão preocupada e Leona aproveitaria as férias.
– Tudo bem – disse – se era isso que queria, era só ter pedido antes de fazer essa bagunça. Eu vou ligar para sua mãe e falar com ela, depois peça desculpas.
– Sim, senhora – respondeu, voltando a deitar-se na cama – agora não venha até mim, eu não quero olhar para sua cara.
– Está nervosinha? – indagou com um leve sorriso.
– Se me provocar... eu vou embora.
– Eu só quero que fique pela sua mãe, por mim já teria ido embora – disse, caminhando lentamente para fora do quarto.
– Claro, eu sei. Eu não sou nada mesmo – falou com amargura.
Juliana não respondeu, ela saiu do quarto com o ódio estampado em sua face, o primeiro idiota que o cruzasse ia sentir o peso de sua irritabilidade e impaciência.
No quarto, havia algumas garotas que presenciaram a cena, uma delas foi Amín que não conseguiu esconder a sua excitação. Ela havia adorado o fora que Leona havia dado na sua prima.
– Leona... – Amín a chamou.
– Hum?
– Quer conversar? – indagou com receio.
– Agora não – respondeu.
A loura sentou-se ao lado de Leona mesmo recebendo um olhar aborrecido, Leona não queria conversar com ninguém. Porém Amín estava com um leve sorriso no rosto.
– Você finalmente teve coragem de reagir – Amín sorriu.
– Sim – disse com má vontade – eu quero ficar sozinha, Amín.
A morena sentou na cama e saiu rapidamente do quarto, deixando uma loura chateada para trás. Leona passou pelos corredores, suspirando, ela estava infeliz com aquela situação. Por que sua prima não a tratava bem? Era necessário fazer ameaças para ter respeito? Isso era uma situação falsa e forçada, não estava feliz.
OoO
O sol queimava a pele branca de Madona, a morena estava sentado na água que cobria sua cintura, ela erguia seu corpo quando uma onda mais volumosa vinha na sua direção. Ao seu lado estava Kirias, a loura estava em pé olhando para o horizonte.
– Por que não senta? – Madona indagou.
– Vamos mergulhar – sugeriu.
– Não estou com vontade – Madona falou.
Kirias suspirou, ela puxou o braço magro da morena e começou a arrastá-la pela água.
– Hei! Hei! Solte-me, Kirias! – Madona pedia.
Madona ia insistir nos seus pedidos, mas as ondas começaram a ficar mais forte, batendo contra seu rosto. Ela se ajeitou e caminhou ao lado de Kirias antes que fosse afogada.
– Aqui está bom – Kirias falou.
– Ah... eu não sei nadar muito bem – Madona falou, olhando com receio para os lados. Seus dedinhos apenas relavam no chão.
Aquele olhar medroso e acanhado conquistou toda a atenção de Kirias, ela se permitiu sorrir e abraçou a menor, segurando sua cintura. Kirias encostava seus pés no chão, isso dava sustentabilidade e permitia que Madona ficasse segura em seus braços.
– Está melhor assim? – Kirios indagou.
– Ah... sim – falou com um leve sorriso, ela estava constrangida – hei, não me segure assim. Alguém pode ver e nós não estamos no Saint Rosre.
– E daí se alguém ver? – Kirias indagou, erguendo uma sobrancelha.
– Bom... ia ser constrangedor – falou.
– Por quê?
– Porque... somos duas mulheres. Oras, Kirias. Você sabe o motivo – falou com um pouco de alteração na voz.
– Eu ainda não entendo seu constrangimento – falou – mas mesmo que eu entendesse, eu não te soltaria.
– Deus. Dai-me paciência – Madona pediu num sussurro, olhando para o céu límpido.
Os lábios molhados de Kirias trouxeram Madona para realidade, a morena fechou os olhos ao sentir aquela carícia em seu pescoço. Enquanto recebia os beijos, também podia sentir as mãos fortes da loura resvalarem por todo seu dorso.
Uma onda bateu com força contra o casal, jogando-a para trás, permitindo que Madona conseguisse encostar seus pés no chão. Madona abriu a boca, tentando respirar, ela estava sentindo seu corpo acender com aqueles toques tão íntimos, e chegou a gemer baixinho ao sentir a mão de Kirios massagear sua bcta.
– Kirias... aqui não, por favor – implorou.
– Eu te quero agora – a loura sussurrou, mordendo a cartilagem da orelha de Madona, deslizando sua língua por sua região.
– Kirias!!
O casal parou de se beijar, olhando para Alexia que estava vindo na direção delas. Madona revirou os olhos e empurrou o corpo maior para trás, afastando-se de Kirias que estava prestando atenção na sua irmã.
– O que foi? – Kirias indagou.
– Você não tem vergonha de fazer isso aqui? – indagou com severidade.
– Nós já fizemos isso antes – Kirias falou secamente – por que está irritada?
Alexia bufou, ela olhou com uma odiosidade mortífera para Madona, enquanto caminhava até sua irmã, quando se aproximou, fechou sua mão no braço de Kirias e começou a arrastá-la de volta a areia.
– Alexia, solte-me – pediu num tom baixo.
– Não mesmo – falou com irritação – você é minha irmã e vai ficar comigo.
Kirias olhou para Madona que estava de costas para as irmãs, ela não agüentava mais aquela situação. Sempre que tinha um momento de privacidade com a loura, a sua irmã menor vinha atrapalhar. Será que teria que conviver com isso sempre?
Na areia, Kirias deixava sua irmã lhe arrastar de volta ao hotel. A caçula jogou sua irmã contra um chuveiro que ficava numa área azulejada para os hóspedes do hotel se lavassem antes de entrarem no mesmo.
– Agora que acabou o colégio, você deveria se afastar dela – Alexia falou, passando a mão por seu corpo, retirando a areia.
Kirias ficou concentrado na água fria que caia por seu corpo, quando terminou, ela fechou a torneira e deu sua atenção ao sua irmã menor, que também havia terminado.
– Eu já falei sobre isso – Kirias falou – pare de ficar me perseguindo.
– Não vou parar, eu sou sua irmã. Você mesma disse que era minha e vai continuar sendo – falou com aspereza. Certamente estava mordida de ciúme.
Uma risada sonora deixou a garganta da maior, ela começou a caminhar até um dos bancos de madeira que ficava na frente do hotel, aproveitando-se do calor da grande esfera de fogo para secar-se. Ao seu lado, sentou-se sua irmã que ainda reclamava.
– Eu te criei mal – Kirias falou de repente, interrompendo o falatório de sua irmã.
– Como?
– Você pensa que pode mandar nos meus sentimentos e nas minhas ações só porque é minha irmã. Eu estou começando a me chatear – falou baixinho – eu estou sentindo raiva de você.
– Ra... raiva? – indagou com perplexidade, essa era a primeira vez que sua irmã havia lhe dito isso.
– Sim – falou – eu não queria sentir isso, pois somos irmãs, mas você está me irritando.
Kirias olhou com impaciência para sua irmã, franzindo seu cenho ligeiramente, seus lábios estavam apertados, talvez sentisse vontade de pedir para que Alexia não fosse tão mimada, mas a expressão de sua irmã menor estava arrasada.
– Eu estou pedindo demais? – Alexia indagou, contendo o choro na sua garganta.
– Não chore – pediu.
– Não estou chorando!
– Isso é uma questão de segundos – falou - eu já disse que gosto e quero ficar com ela. E sim, você está pedindo demais. Será que fui suficientemente claro?
Alexia ergueu-se com a cabeça baixa. Ela sentia ciúme, não conseguia evitar. Também amava sua irmã que sempre a tratou como uma rainha e que agora nem sequer se preocupava em ficar mais tempo com ela. Como suportar a dor da rejeição calada? Não conseguia, ela tinha que intervir ou então engasgaria com seu ódio.
– Eu não aceito – falou baixinho.
– Eu não preciso de sua permissão – disse – dá próxima vez, eu não vou deixar você me levar.
– Kirias...
– O que foi?
– Você me ama?
– Sim – respondeu.
Alexia virou-se de costas e fechou suas mãos com certa força, respirando fundo para não começar a chorar na frente da sua irmã mais velha.
– E me ama como irmã ou como mulher? – indagou com certa dificuldade.
– Os dois – respondeu após um minuto de reflexão.
– Isso é mentira – falou num sussurro audível – você demorou demais a responder, você sempre respondia na hora e me... abraçava.
– Você está querendo pensar nisso. Engana-se se pode achar que eu minto, eu jamais minto. Você sabe – falou com seu jeito impassível – eu só quero que você pare de atrapalhar meu relacionamento. E não vou avisar novamente.
– Certo, você nunca mente. Então eu vou arrumar a pergunta: você me ama como antes?
– Não – respondeu.
– Por quê?
– Porque você é minha irmã além de tudo – respondeu – sente-se e olhe para mim, vamos conversar seriamente.
– Ah, eu não quero. Tudo bem, eu vou deixá-la em paz com aquela lesma – falou baixinho.
– Vamos conversar agora – disse – sente-se, eu não gosto de deixar as coisas mal esclarecidas.
Alexia passou a mão por seus olhos, tentando secar as lágrimas que caíam por seu rosto, ela começou a caminhar na direção do hotel, ignorando os chamados de sua irmã mais velha. Ela correu pela recepção até o segundo andar, trancando-se no banheiro do quarto.
No andar de baixo, Kirias estava relaxada no banco, pensando na conversa com sua irmã. Ao longe podia ver um pontinho preto no mar. Madona ainda estava lá, ela sorriu e saiu correndo de volta ao mar.
OoO
Na ponta da praia, as pedras existiam em abundância, juntamente com alguns pequenos riachos de água doce que resvalavam com alegria pela superfície rochosa até o mar.
Sentada numa pedra grande e larga estavam Any e Dulce. A loira estava sentada no meio das pernas da karateca que lhe beijava os lábios com volúpia, deixando Any ofegante.
– Dul... alguém... pode... aparecer - falou com dificuldade, tentando fugir dos lábios que lhe atacavam.
– Quando aparecer à gente pára – falou rapidamente.
Dulce deslizou sua mão pela costa de Any até o cós de seu short, puxando-o para baixo, enfiando rapidamente sua mão no meio das pernas frias de Any, a fim de tocar na bcta da loirinha.
– Fica quietinha agora, Any – Dulce pediu – ou alguém pode ouvir.
Any abraçou o pescoço da karateca e afundou sua cabeça ali, beijando sua pele suada, sentindo o gosto salgado enquanto gemia baixinho.
Como apenas uma mão podia deixá-la naquele estado tão entregue? E não era somente a mão, mas sim os beijos de Dulce que deixavam Any entorpecida. Parecia que seus músculos perdiam a força, permitindo que seu corpo se aconchegasse perfeitamente nos braços da sua karateca.
– “Eu não vou ficar parada dessa vez” – Any pensou.
A mão da loira invadiu o short de Dulce, tocando a bcta começando massageá-la no mesmo ritmo. Dulce sorriu de canto, amando a iniciativa da sua namorada, deliciando-se com aquela carícia tão bem-vinda.
Os movimentos do casal pararam de repente ao ouvir o som de algumas vozes, Dulce e Any afastaram-se rapidamente como se fossem duas estranhas que acabaram de se esbarrar e olharam para um canto, percebendo que as vozes se aproximavam.
– “Maldição” – Dulce pensou com certa irritação, olhando para sua namorada que estava vermelha e ofegante, ela queria ter terminado o que havia começado. A frustração estava lhe causando dores no seu baixo ventre.
De repente um casal adulto apareceu diante deles. Eles olharam para Any e Dulce e sorriram, continuando a caminhar pelas pedras, sentando-se a alguns metros do casal, ficando a olhar o mar e namorar.
– “Que ótimo. Heterossexuais podem namorar tranqüilamente aqui e nós não podemos” – Any pensou – “se fosse no Saint Rosre, eles que seriam estranhos. Disso eu sinto falta!”.
– Any... vamos indo? – Dulce indagou.
– Hum... eu acho melhor não levantar agora – falou, olhando para o seu sexo molhado e pulsando.
Dulce passou a língua por seus lábios. Any estava irresistível com aquelas maçãs rosadas, lábios molhados e entreabertos, cabelos desalinhados e uma expressão de garota safada que agora estava frustrada por ter perdido seu brinquedo.
A karateca achou melhor se concentrar na sua respiração, ela fechou os olhos e começou pensar em alguma coisa que fosse broxante para acabar com a sua excitação.
– Está tentando pensar em algo broxante? – Any indagou baixinho, vendo que Dulce estava séria e com os olhos fechados.
– Sim, não fale comigo senão eu perco a concentração – pediu.
– Hmm... eu sei algo broxante para você – disse.
– O que seria? – indagou abrindo somente um olho.
– Vai ser tiro e queda – Any falou convicto.
– Diga logo ou eu vou ignorar aquele casal e te comer aqui mesmo – disse, abrindo o outro olho, sorrindo para sua namorada.
– Imagine eu...
– Se você estiver no meio eu não vou conseguir deixar de ficar excitada – Dulce disse, interrompendo Any.
– Deixe-me terminar! – Any pediu – imagine eu... transando com a Carei!
De repente a expressão de Dulce mudou para uma face carregada de nojo, raiva e desespero. Ela não queria imaginar aquela situação nem por decreto, mas ao ouvir a sugestão de Any, não conseguiu impedir as imagens de sua amada namorada na cama com aquela loira sem graça.
– Any! Não fale isso nem por brincadeira – pediu num grito raivoso – que ódio! Você sabe que eu não gosto disso!
Any começou a rir baixinho, certamente Dulce havia esquecido sua excitação. E agora ouvia a karateca lhe xingar e reclamar alto sobre aquela sugestão broxante.
– E vê se fica longe daquela garota, viu? Ela tem uma paixãozinha ridícula por você!
– Ela não gosta de garotas – Any riu baixinho.
– Aha! E eu sou a Branca de Neve! – comentou com irritação.
– Por que Branca de Neve? – Any indagou.
– Er... sei lá...
– Você gostava da Branca de Neve? – indagou com os olhos brilhando de excitação. Será que sua amada karateca gostava de contos de fadas?
– Na... não – respondeu.
– Dul! Eu não acredito, você gosta da Branca de Neve. Não me diga que você sonhava que seu príncipe encantando viesse te beijar!? – comentou, rindo alto, fazendo sua risada ecoar pela região.
– Não seja ridícula! – pediu com impaciência, mas não conseguiu evitar que suas bochechas ficassem vermelhas.
– Ah!! Meu Deus, essa foi a melhor! Ou você gostava do príncipe encantado?
– Any, eu vou te bater!
– Você assistia com as menininhas e depois ficava suspirando com o príncipe encantado?
A karateca levantou-se rapidamente, olhando com ódio para Any que não parava de rir, certamente sua excitação havia sumido. E percebendo o perigo eminente, Any levantou-se num pulo e saiu correndo, rindo alto com Dulce em seu encalço.
– Eu tenho que contar essa para as minhas amigas – Any gritou, olhando para trás.
– Any, volta aqui!
– Não mesmo. Primeiro eu conto para as outras, depois você me pega!
– Você não vai falar nada!
– Então está admitindo que eu tenho razão? Sério? Eu falei brincando, mas agora eu acredito!
Any pulava pelas pedras, afastando-se de Dulce que corria um pouco devagar, tomando cuidado por onde pisava. Quando Any alcançou a areia, ela começou a correr com toda sua força, pois sabia que Dulce poderia alcançá-la facilmente caso diminuísse um pouco de sua velocidade.
– VOLTA AQUI ANANI!
– Depois que eu contar para elas, eu vou te dar um beijo para te acordar minha bela adormecida! – Any gritou.
– Eu estou brava de verdade!
Any não respondeu, pois a cada momento que virava para palavrear com Dulce, esta se aproximava mais dela. Any ficou concentrada na sua corrida, percebendo o quanto elas haviam andando com os meninos, ela pedia mentalmente para ter fôlego para correr até o hotel, ou estaria encrencada. Afinal, Dulce tinha um ótimo condicionamento físico, ela não poderia correr tanto, mas poderia agüentar mais que Any.
OoO
Kirias havia arrancado Madona do mar e agora caminhava com ela pela beira da praia.
A loura olhava para Madona que lhe enchia de broncas. A vida da futura cirurgiã não estava muito fácil. Sempre que Alexia aparecia, Madona ficava irritada e brigava com ela, e com sua irmã era a mesma coisa.
– Eu estou dizendo que não vai mais se repetir. Eu falei com ela hoje – Kirias disse, interrompendo o falatório da menor.
– Eu espero, pois ela fica me ofendendo – Madona falou – eu não quero que se separe da sua irmã, mas não pode ficar se desfazendo de mim desse jeito.
– Eu já disse que não vai se repetir. Não vou mais falar nisso, você está rondando o mesmo assunto – falou – eu não sou o tipo de pessoa que fica ouvindo reclamações até me irritar e falar asneiras. Eu já disse que entendi, já pedi desculpas, já disse que não vai se repetir. Então pare de dar esse chilique egocêntrico!
–Como sempre uma grossa! – reclamou, balançando a cabeça negativamente.
– Dramática – Kirias comentou.
O casal parou de falar de repente, olhando para Any que corria na direção delas, Kirias ergueu uma sobrancelha e depois viu que Dulce estava logo atrás.
– Kirias segura! – Dulce pediu num grito.
Any olhou para a loura a sua frente, sentindo seu sangue gelar. Certamente que Kirias ia ajudar sua amada namorada.
– “Droga... o que eu faço? O que eu faço?” – Any pensava, enquanto se aproximava de Kirias que deu um passo à frente, mostrando que ia segurá-la quando passasse.
Any não conseguiu pensar em nada, quando se aproximou de Kirias, esta a puxou pelo braço, Any rodopiou juntamente com a loura, fechando sua mão no braço de Madona que rodou juntamente com elas. A loira sorriu e soltou Madona que perdeu seu equilíbrio e caiu em cima de Kirias que achou melhor segurá-la e soltar Any que voltou a correr.
Dulce parou de correr um pouco, olhando para Kirias e Madona que estavam deitados na areia.
– Por que a soltou? – Dulce indagou com irritação.
– Por que não vai pegá-la ao invés de ficar falando comigo? – Kirias indagou.
A karateca puxou Kirias pelo braço e o empurrou para frente.
– Ajude-me pegá-la.
– O que ela fez?
– Anda, Kirias!! – Dulce pediu, postando-se a correr.
Kirias olhou para Madona que ria baixinho com toda aquela situação, ela balançou a cabeça positivamente e deu um tapinha nas costas da loura.
– Vai lá, vai! – disse entre o riso.
Kirias deu um beijo rápido na bochecha da morena e postou-se a correr, alcançando Dulce facilmente.
– Você está lenta, Dulce – Kirias falou.
– Eu estou correndo atrás... daquela... peste... há vinte minutos – falou ofegante.
– O que ela fez?
– Além de pedir para... eu imaginá-la... transando com... aquela fedelha... ela... ficou... me provocando – falou.
– Any ficou te provocando com aquela fedelha? – indagou sem acreditar – não acredito. Ela bebeu?
Certamente que Dulce não ia falar o motivo real daquela perseguição, todavia não havia mentido para a sua colega. Any havia sugerido que Dulce pensasse naquela situação apenas para acabar com sua excitação, mas ninguém precisava saber desses detalhes sórdidos.
Any finalmente chegou até o hotel, procurando algum lugar para se esconder. Com certeza não adiantaria contar a piada para Kirias, pois a mesma estava atrás dela. Anahi ficou olhando para os lados com apreensão até que viu a recepcionista lhe olhar com curiosidade.
– Hei, não diga que eu estou aqui, por favor! – Any pediu para a mulher. Ela ficou escondida atrás da grande bancada de madeira, ajoelhada aos pés da mulher que lhe sorria com divertimento.
Kirias e Dulce chegaram até a recepção do hotel. Dulce apoiou suas mãos nos joelhos e inclinou seu corpo para frente, tentando acalmar sua respiração.
– Para onde ela deve ter ido? – Dulce indagou.
– Moça. Você viu para onde foi uma garota que passou por aqui correndo? – Kirias indagou, olhando para a mulher.
– Eu... er... ela foi por ali – ela disse, apontando na direção das escadas.
Kirias e Dulce agradeceram e postaram-se a correr. Any ergueu-se lentamente e depois olhou para a recepcionista.
– Muito obrigada.
– Você não aprontou muito, não né? – ela indagou com receio.
– Na verdade, eu fiz uma piada a respeito... – e Any começou a contar a situação para a mulher que riu baixinho. No final, Any se despediu e correu para fora do hotel, mas antes de sair ela havia dado uma paradinha no bebedouro, para abastecer seu corpo com água.
– “Eu espero que ela não me ache tão cedo” – Any desejou em pensamento.
OoO
Juliana estava sentada no parapeito da janela, olhando para o mar ao longe. Seus olhos estavam fechados, ela estava concentrada no som das ondas do mar, contudo seu momento de paz teve um fim quando Kirias e Dulce adentraram no quarto.
– O que aconteceu com vocês? – indagou a ruiva ao ver suas companheiras ofegantes.
– Você... viu a Any? – Kirias indagou.
– Não – respondeu.
– Ela não... passou... pelo corredor? – Dulce indagou.
– Não.
Kirias e Dulce ficaram se olhando, sem saber o que pensar. Any tinha que ter passado pelo corredor. Onde ela poderia ter se escondido?. De repente, Juliana chama a atenção das duas.
– Não é ela ali com aquela fedelha? – Juliana indagou, apontando para o longe.
Kirias e Dulce aproximaram-se da janela constatando que era realmente Any que estava na praia conversando com Carei.
– E depois de falar que ia transar com aquela fedelha, ela já está conversando com ela – Kirias falou.
– Any falou que ia fazer o quê!? – Juliana indagou com perplexidade.
– “Isso está virando uma bola de neve” – Dulce pensou – “mas eu não gosto de vê-la com essa enrustida”.
Enquanto Dulce estava presa aos seus pensamentos ciumentos e possessivos, Kirias estava contando toda a história para Juliana que estava com a boca aberta. Desde quando Any ficou tão ousada?
– Vamos logo pegá-la – Kirias falou, puxando as duas pelos braços.
O trio começou a correr pelo hotel a fim de buscar Any. Quando elas saíram do hotel, procuraram Any pelo olhar, e quando a encontraram a loira arregalou os olhos. Dulce havia um mini exército ao seu favor.
– Por que elas parecem bravas? – Carei indagou.
– Porque elas estão – respondeu – corre Carei.
– Por que eu tenho que correr? – indagou a loirinha, enquanto era arrastado por Any.
– Porque elas vão querer te bater também! – respondeu.
Carei arregalou os olhos com aquela notícia, ela olhou para o trio que corria atrás delas, olhando ao mesmo tempo para o céu, indagando para Deus o motivo daquela injustiça. Afinal, o que havia feito dessa vez? Será que sua irmã havia se metido em encrencas novamente?
– Perdão Carei! – Any pediu – mas a Dulce está brava comigo... e... com você também... depois eu te conto... agora corre!
A loirinha nem perguntou o motivo, pois tinha que guardar fôlego para sua corrida. Ela olhou mais uma vez para trás vendo que Kirias estava lhe olhando. Ela preferia ser torturada por Dulce e Juliana ao mesmo tempo a ter que olhar para aquela garota que lhe causava arrepios.
– “Injustiçaaaaa!!!!” – Carei concluiu em pensamento.
OoO
Autor(a): lunaticas
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+ Fanfics do autor(a)Prévia do próximo capítulo
Aquela situação estava ficando ridícula. Any não podia acreditar que sua namorada havia pedido ajuda para suas amigas apenas por ter brincando a respeito de um desenho animado. Contudo o que Any não sabia, era que Kirias e Juliana pensavam que ela estava insinuando que ia trair Dulce. E a karateca estava aproveitando-se da aju ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 61
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tammyuckermann Postado em 15/09/2015 - 20:47:38
Leitora nova... Posta mais pf, to amando a fanfic, se vc não for postar mais aq entre em contato cmgo parae passar os capítulos pra mim ler. Bjoos.
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ponnyaya Postado em 27/12/2014 - 18:21:27
kd vc? volta apostar please
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cmilla Postado em 08/03/2014 - 15:30:55
adoro sua fanfic , ainda estou na metade mas tou adorando ;-)
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cherry Postado em 04/03/2014 - 12:54:20
O Capitulo ta bugado Ç.Ç
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anyusca Postado em 27/02/2014 - 10:15:48
Deu bug no cap
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rafavorita Postado em 22/01/2014 - 09:49:12
E essa fic aqui, como fica??
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rafavorita Postado em 07/01/2014 - 18:28:29
cadê Kirias, cadê?? POSTA POSTA!!
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luanaaguiar Postado em 07/01/2014 - 10:20:20
Postaaa maiss...
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rafavorita Postado em 05/01/2014 - 09:35:03
POSTA MAIS!!!!!
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maralopes Postado em 23/12/2013 - 17:42:19
posta mais.....bjaum lu