Fanfics Brasil - Capítulo -26 Início Iпtεrпαto Fεmiпiпo- Continuação - Portiñon

Fanfic: Iпtεrпαto Fεmiпiпo- Continuação - Portiñon | Tema: Rebelde, Portiñon


Capítulo: Capítulo -26 Início

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Dulce finalmente chegou com algumas sacolas e logo atrás estava sua amiga que desabafava sobre como tinha azar no amor. Dulce suspirou e nem deu muita atenção ao que Kirias falava, pois entendia muito bem o motivo de ninguém conseguir ficar com ela por muito tempo. As coisas para o almoço começaram a serem preparadas pela dupla. Elas haviam comprado Nhoque e um frango de padaria, algo prático e fácil.


- Any!? – Dulce a chamou da cozinha e como não obteve resposta, ela saiu pelo apartamento, encontrando sua namorada no banheiro. Ela deu duas batidas na porta e ouviu o som do chuveiro. – Any, eu já trouxe o almoço.


- Está aberta!


Dulce girou a maçaneta e entrou no banheiro, encontrando sua namorada sentada no piso frio, enquanto tomava banho.


- Por que não está de pé?


- Porque será, Dulce? – indagou com certa irritação. – Olha meu pé, ele está do tamanho de uma bola de futebol!


- Ah, Any, perdão. – falou com certo pesar. – Foi sem querer, eu quis carregar todos de uma vez e um acabou escorregando da minha mão e...


- Eu sei muito bem o que aconteceu, ou melhor, meu pé sabe. – suspirou.


Anahi se ergueu lentamente e fechou a torneira, puxando a toalha que estava pendurada em cima do Box para se secar. Minutos depois, Dulce a ajudou a se vestir, na verdade mais atrapalhou do que ajudou, pois ficava a todo tempo beijando o rosto da sua namorada.


- Não me diga que você trouxe uma massa? – indagou, enquanto penteava os cabelos com a mão.


- Como soube?


- Dulce, você é viciada em massas. Já percebeu isso? Será que você não enjoa!? 


- Não, eu adoro. – sorriu. – Não tem como enjoar, pois existem muitos tipos de massas, molhos e guarnições. Não é como se fosse um prato único, as pessoas falam apenas "massas", mas para mim é um universo de coisas que...


- Chega, chega! Você seria uma ótima vendedora de massas e molhos, mas agora eu quero sair daqui e almoçar. – disse, enquanto ria baixinho, saindo do banheiro mancando.


- Quer que eu cuide do seu pé? – Kirias indagou de repente, olhando para o casal que nem havia colocado o pé no corredor.


Any olhou com surpresa para a loura, sentindo medo de responder. Dulce balançava a cabeça negativamente, recusando aquela ajuda tão sincera da sua amiga, mas não permitiria que aquela louca colocasse as mãos em Any, ainda mais no estado de carência e abstinência de sexo que ela estava.
Momentos mais tarde o trio estava almoçando. Any resmungava alguma coisa e sempre que sentia o seu pé latejar, ela xingava a sua namorada ou lhe dava algum beliscão. Kirias apenas observava e às vezes fazia alguns comentários maldosos com relação a Dulce, para Any ficar ainda mais irritada.


- "Se isso continuar assim,Any vai querer me chutar daqui". – Dulce pensou, enquanto chutava Kirias embaixo da mesa.


No final do almoço, Dulce teve que ajeitar as coisas, pois Any se recusou a fazer qualquer tarefa, e também estava comentando que ia contratar Dulce para ser sua diarista, enquanto não pudesse se levantar. Agora mesmo, Any estava jogada no sofá da sala, assistindo televisão e bebendo o resto de seu refrigerante, enquanto Kirias lhe falava algumas coisas sobre a faculdade.


No andar acima, a situação era ainda mais pacífica. Miles tocava seu piano com muita paz e harmonia, deixando seus dedos longos deslizarem pelas teclas esbranquiçadas, que se assemelhavam ao brilho do marfim, isso é, aos olhos do músico que tinha grande paixão por seu instrumento. Ao seu lado estava Hudi, assistindo televisão, dando mais atenção ao barulho dos metais que estavam saindo do som da televisão.


- Por que você não toca uma guitarra, Miles? – indagou de repente, encarando se a namorada, que se limitou a erguer o seu olhar e não dizer nada. 


– Hein?


- Não gosto. – respondeu simplesmente, voltando a sentir a sua melodia.


- Eu acho o piano muito enjoativo, sabe? Às vezes é bom ouvir algo mais pesado, mas é sempre a mesma coisa. Esse pin, pin, pom, pom, pin! – começou a falar, enquanto movia a cabeça e os braços, fazendo caretas sempre que falava de como o piano era cansativo.– (...) você não acha?


- Não. – respondeu novamente, sem dar muita atenção ao falatório da outra.


Mas quem visse a situação do lado de fora poderia pensar que Miles estava de saco cheio de sua namorada, mas não era bem assim. A morena adorava as controvérsias que Hudi criava de uma hora para outra, sem contar que suas expressões faciais sempre a seduziam, no fundo não conseguia falar, pois era uma eterna apaixonada, uma romântica que só conseguia olhar para a ruiva, perdendo completamente a fala.
Hudi podia falar o que quisesse, definitivamente. Pois quem a teria na cama depois seria Miles, então assim ela balanceava aquela relação alucinadora que todos olhavam com surpresa. Afinal, quem disse que havia uma fórmula certa para o amor? Cada casal desenvolvia uma maneira consciente para lidar com o relacionamento.


E falando no relacionamento, não existe realmente uma maneira de definir como seria uma relação perfeita. Em primeiro, teríamos que discutir a personalidade de cada indivíduo e isso é bastante complicado, ainda mais quando formos aliá-las com o outro individuo, para então dar o casal. Anahi e Dulce poderiam achar a relação de Hudi e Miles muito estranha e insensível, pois vivem brigando, sendo que se um dia Anahi começasse a falar que não gostasse do Karate de Dulce, com certeza esta não ia sorrir e ignorar, mas sim começar uma discussão. Um casal como esse, tão explosivo não poderia ter uma relação similar ao primeiro casal em estudo.


Mas voltando a mudança de Dulce, depois do almoço, a karateca aproveitou a presença de Kirias e a encarregou de lhe ajudar a levar as malas e caixas para o seu carro. Any apenas observava a dupla subindo e descendo as escadas, vendo que com o passar do tempo, elas estavam mais suadas e cansadas, xingando a todo instante a estrutura do prédio que não disponibilizava de um elevador.


- "Leona tem que morar comigo logo, não vou agüentar ficar sozinha por aqui" – Any pensou, enquanto sentia seu apartamento ficar cada vez mais solitário. Toda vez que Dulce saia com uma caixa nos braços, Any se segurava para não abraçá-la e jogá-la para dentro do móvel, impedindo que ela saísse de seus braços.
Desde que havia conhecido sua namorada, não havia desgrudado dela. Morava no mesmo quarto, depois no mesmo prédio escolar, sempre estavam juntas. Agora estariam separadas por bairros diferentes, onde seria necessário um transporte.


- "Eu preciso tirar minha carta" – E pensou novamente, soltando um longo suspiro. Any se ajeitou no sofá e ficou olhando sem nenhum interesse para a televisão, todavia logo voltou sua atenção para a porta, vendo sua querida namorada sorrir com grande satisfação, dizendo:


- Aquela foi à última. Pronto, terminei!


- "Terminou..." – pensou com certa tristeza, tentando esboçar um sorriso animado, mas não conseguiu.


- Está com dor ainda? – indagou numa voz suave, sentando-se ao lado de Any, puxando a cabeça do menor contra seu peito.


- Estou melhor – mentiu. Na verdade estava com dor, mas não queria que o último dia de Dulce no seu apartamento fosse lembrado daquela maneira. 


– Vocês já viram o novo apartamento?


- Juliana o viu há uma semana, foi fácil alugar. Eu serei a primeira a me mudar, vou hoje mesmo.


- Eu sei disso, mas se quiser ficar aqui enquanto...


- Any... – a interrompeu. – Não se preocupe, eu vou ficar bem. Isso vai ser bom para nós. – sorriu e beijou os lábios da sua namorada. 


– Kirias vai...


- Eu vou o quê? – indagou a loura de repente, quando entrou pela porta principal, passando a mão por sua testa suada.


- Você vai se mudar para o novo apartamento daqui duas semanas, eu estava avisando a Any para não ficar preocupada. – disse secamente, acomodando-se melhor no sofá, enquanto observava sua companheira se sentar no chão frio.


- Ah, sim. Eu iria antes, mas estou esperando as férias. Logo estarei te fazendo companhia. Não se preocupe Any, eu vou cuidar direitinho da sua namorada.


Any arqueou uma sobrancelha, pensando se seria uma boa idéia deixar Dulce com uma maluca entre quatro paredes sólidas de concreto.


- Leona vai aparecer quando a Juliana se mudar, Any. – Kirias observou. – Acho que não vai ficar se sentindo sozinha por muito tempo e eu soube que você convidou aquela ameba enrustida para morar com você também.


- Ameba? Coitada, Kirias. Bom, ela vai demorar mais um pouco na mudança por causa de seus pais.


- Tem certeza que vai querer aquela idiota aqui? – Dulce indagou, já prevendo que teria que vê-la sempre que fosse visitar a sua namorada.


- Ah, vocês deveriam crescer, sabia? Esqueçam o tempo escolar, tratem de tratar melhor a Carei. – pediu com certa irritação. – A garota mudou, cresceu, e vocês ainda implicam com ela.


Kirias e Dulce se olharam com certo descaso, ignorando o sermão que Any estava dando, não permitindo que suas mentes se abrissem para um novo pensamento. No fundo a implicância com a loirinha era por pura diversão, elas mesmos nem sabiam o motivo de não gostarem mais daquela simpática criatura loirinha que sempre tentava agradá-las.


- Eu já vi o apartamento de cima também, eu vou começar a mudança amanhã. – Any observou. – Não precisa vim me ajudar, Dulce, pois dessa vez eu contratei dois homens para ajudar.


- Hum, mas se quiser eu posso vim também.


- Não precisa. Você vai ter que limpar todo seu apartamento e conhecer a região para depois me apresentar, portanto eu quero tudo limpinho! –falou com certo humor.


- Sim, senhora. – Falou Dulce entre um longo suspiro. – Mas a Juliana já chamou uma pessoa para limpar o lugar e está tudo organizado agora.


- Vocês são umas preguiçosas mesmo! – Any falou com divertimento.


- Somos inteligentes, Any. – Kirias disse. – Antes uma faxina bem feita, do que algo feito de má vontade e que acarretará em lixo no futuro.


- Sim, Kirias, eu não discordo. Só acho que são preguiçosas, isso porque estarão em férias daqui duas semanas. – comentava calmamente.


E assim os minutos foram se passando, Dulce resolveu que era a hora de partir ou então não teria mais coragem de sair daquele lugar tão aconchegante. Any se despediu com um abraço simples, afinal aquilo era apenas um "até logo", e não uma separação definitiva.
A porta do apartamento se fechou, Any se jogou no sofá da sala e ali ficou por um bom tempo, olhando para o teto. Ela poderia dormir de tristeza, sentia-se solitária, mesmo que soubesse que logo teria outra pessoa em sua casa.


- "Que barulho é esse?" – indagou-se em pensamento enquanto olhava para cima. – "Será que Hudi e Miles estão brigando?".


E no andar de cima, mais precisamente no quarto do casal. Hudi estava em cima da cama, segurando a partitura de música da sua namorada, ameaçando a rasgar, enquanto a mais velha implorava para ela ter um bom senso.


- Hudi, por favor, devolva.


- Não, não vou. Você não me dá atenção!


- Claro que te dou, meu amor.


- Adoro ver você falando com essa voz. – brincou, observando que a morena estreitou o olhar e avançou na sua direção, mas a ruiva era menor e mais rápida, por isso mesmo conseguiu se esquivar.


- Tentando me enganar, não é? Não vai conseguir pegar.


Miles subiu na cama e agarrou sua namorada pelo braço num único puxão, Hudi tentou fugir, mas acabou enroscando-se no lençol e caindo no colchão fofo, levando a sua namorada junto.


- Ai... Minhas costas! – Hudi reclamou. Ela havia caído de barriga para cima, e na sua frente tinha sua namorada lhe encarando com seriedade.


A morena pegou a partitura e fez a menção de sair da cama, todavia ela namorava uma criança arteira com os cabelos cor de fogo, sendo assim, logo foi agarrada, sendo puxada para um abraço apertado.


- Agora eu quero carinho e atenção.


Miles poderia dar-lhe um castigo por pegar suas coisas e ameaçar destruí-las, mas não resistiu aquele olhar de abandono. Como a morena não disse nada, Hudi começou o seu monólogo, reclamando o quanto era ignoranda e desprezada pela mais velho.


- (...) você é muito cruel! – disse, encerrando seu discurso. –Não vai me dizer nada?


A morena até poderia contrapor aquele discurso egoísta e incoerente, mas não adiantaria. Ela sabia como calar a boca da sua garotinha de cabelos cor de fogo. Os seus dedos longos e brancos seguraram o rosto menor e então afundou os lábios rosados naquela boca falante, deixando sua língua saborear cada espaço.
Miles foi descendo seu corpo, enquanto beijava o pescoço da menor, tentando a todo custo arrancar suas roupas sem sucesso. A ruiva tinha um sorriso safado nos lábios, adorando a atenção que estava recebendo.


- "Como eu adoro provocar minha morena" – pensou com diversão, enquanto sentia as mãos da mais velha lhe apertarem.


Hudi acuou os movimentos de Miles e fez força, fazendo seu corpo ficar sobre o dela, que era bem maior. A morena apenas deixou sua namorada mudar a posição, sorrindo para aquela que lhe olhava com tanto amor.
A boca de Hudi começou a sugar o pescoço de Miles, fazendo-o puxar a cabeça da outra com mais energia. Uma trilha de saliva foi deixada pelo pescoço indo até um mamilo.
A língua quente de Hudi passou por ali, fazendo movimentos periódicos para logo depois chupá-lo, deixando-o rubro, para novamente lambê-lo como se tivesse pedindo perdão por tê-la ferido. O outro mamilo foi castigado de mesma forma, e o que foi deixado para trás, agora era beliscado pela mão de Hudi.
A calça de Miles foi retirada vagarosamente por Hudi. A respiração de Miles estava agitada e seu peito subia e descia rapidamente, chamando a atenção da ruiva, que agora olhava para o sexo molhado.


- Adoro te ver nesse estado! – Hudi comentou e riu alto, enquanto acariciava a bc*ta de Miles.


- Hum... – Miles nem sabia do que ela ponderar, como sempre, apenas a ignorou, esperando que sua amada ruiva lhe desse o prazer que tanto ansiava.
Hudi inclinou-se para frente, fazendo seu cabelo cor de fogo abonar a visão que Miles tinha dela. A morena se apoiou nos cotovelos para ver melhor, quando Hudi colocou a boca em seu sexo a fazendo gemer e abrir mais as pernas. A mão de Miles foi parar na nuca da ruiva, puxando-a mais para baixo.
E Hudi obedeceu afundando-se ainda mais naquela carne, sentindo seu aroma, envolvendo-se por completo. Ela chupava a bc*ta, e sempre era empurrada para baixo novamente, fazendo-a sair raramente de sua boca para logo em seguida colocá-la de novo. Os gemidos de Miles ficaram mais graves e Hudi se afastou e a olhou, vendo como estava com a face avermelhada. Definitivamente sua namorada poderia ser um túmulo, mas na hora do sexo, ela revelava aquele olhar cheio de desejo juntamente com o rosto suado, uma visão dos deuses para Hudi. E uma coisa era certa. Miles pouco falava e sempre agia. Ela inverteu as posições igualmente, ficando por cima de Hudi, que gemeu baixinho ao sentir suas costas baterem contra o colchão.


- Miles agressiva? Adoro! – comentou com humor.


A mão de Miles voltou a se fechar naquela bc*ta que tanto cobiçava. Ela começou a masturbá-la em passo acelerado, chegando a machucá-la em certos momentos, deliciando-se ao ver o olhar prazeroso que Hudi lhe dava. Seu tronco foi inclinado para frente e logo a beijou.
Miles sorriu e finalmente fechou sua boca naquele pedaço de carne, sentindo sua excitação aumentar. Ela sentiu a mão de Hudi se fechar na sua cabeça, puxando-a para ter mais pressão.


- Ah... Miles... Continua assim! – gemeu alto, enquanto passava a mão pela cabeça da sua namorada.


O corpo de Hudi vibrou e seus gemidos ficaram cada vez mais altos. Miles acelerou os movimentos e sentiu a mão de Hudi quase lhe unhar a cabeça, mas tudo teve um final quando gozou, fazendo seu corpo tremer em fortes espasmos. Miles sentou-se e olhou para um Hudi esgotado.
O corpo de Hudi foi puxado para cima, Miles o fez ficar sentado na cama. Ela olhava para aquele rosto maravilhoso, que havia sido esculpido pelos Deuses e a beijou, sentindo um roçar mais forte e molhado por parte de Hudi, que fechou sua mão na coxa de Miles. Esta por sua vez, virou Hudi de barriga para baixo.


- Adoro ter você assim. – Miles sussurrou com paixão, enquanto acarinhava suas costas.


Hudi apenas sorriu e puxou a mão da maior, beijando-a.
Miles beijou a nuca de Hudi e foi descendo por seu dorso, onde deslizou o dedo por toda sua espinha e depois levou sua mão até a bu*nda de Hudi, que a abriu, deixando aqueles dedos entrarem, para logo os chuparem. Miles poderia ficar ali a tarde toda, mas queria mais, e então puxou sua mão e a deslizou chegando no sexo de Hudi, penetrando-a pausadamente com o dedo.


- Está doendo?


- Não, pode continuar. – Respondeu a ruiva.


- Qualquer coisa me avise. – Pediu.


O corpo de Hudi pareceu se fechar, ela ficou tensa e Miles começou a alisar sua perna com carinho, enquanto enfiava o dedo em seu interior em movimentos lentos e recursivos, sempre com muito cuidado.


- Ah, vai logo Miles! – reclamou, fazendo com que a sua namorada sorrisse, mas por causa da posição que estava, ela não conseguiu contemplar tal visão.


Outro dedo foi colocado, assim Hudi ficou cada vez mais relaxada. Ela chegou a se movimentar junto com os dedos de Miles para pedir mais velocidade, e para a alegria da ruiva, além dos dedos sua namorada dava lugar a sua boca quente também. Hudi olhou para trás e fechou os olhos, respirando fundo, deixando-se se seduzir por aquela morena que lhe olhava tão intensamente.
No início foi brando. Miles a chupava e estocava num ritmo que ela mesma havia imposto. Ela sentia o corpo de Hudi tremer por inteiro e seus gemidos eram roucos e baixos. Mas aos poucos sua amada foi se entregando por completo aquela mulher que tanto ama.


- Está bom assim? – indagou a mais velha.


- Sabe que eu gosto que seja mais rapida! – implicou. – Você nunca faz direito! – falou provocante.


O sorriso de Miles se alargou com aquele comentário, mas ela não mudou seu ritmo, apesar de saber que no futuro seria tão provocada que teria que mudar a situação.
Os gemidos misturavam-se em uma única voz, em uma única cadência e momento. Suas respirações estavam aceleradas, porém não estavam tão agitadas como seus corações, que pareciam que iriam entrar em exaustão a qualquer momento. Eram eternas apaixonadas.
Enquanto dava prazer a sua namorada, desejava ouvir gemidos altos e prazerosos. E quando os ouviu, sorriu e continuou com mais entusiasmo e excitação, como se isso ainda fosse possível.
Em um certo momento, Miles parou com o que fazia deixando tudo ficar silencioso. O corpo de Hudi foi virado para cima, fazendo Miles se perder naquele olhar antes de penetrá-la de novo. E desta vez sentiu as pernas de Hudi fechar-se em suas costas, a prendendo, fazendo ter a certeza que ela não poderia fugir dali.


- Ahhh... Agora você não vai fugir! – falou a ruiva, com um sorriso maroto.


- E quem disse que eu queria fugir?


Hudi apenas riu e fechou os olhos, abrindo mais sua boca, gemendo elevado, fazendo Miles mergulhar naquela visão.


As duas se olhavam com paixão, sorriam para a outra, enquanto sentiam o prazer que o sexo lhes proporcionava. Entretanto, tudo iria acabar logo, Hudi gozou novamente, fazendo seu corpo todo ficar tenso e fechado, pressionando os dedos de Miles dentro dela novamente.


- Isso foi bom – comentou Miles.


- Quer mais? – indagou, encaixando seu sexo, fechando-se nos de Hudi esmagando-os um no outro.


Um gemido alto e rouco deixou a garganta de Miles, quando ela gozou. Ela continuou a rebolar, sentindo o seu gozo lambuzar no da menor. A morena saiu lentamente e deixou seu corpo suado cair sobre Hudi, que soltou um gemido abafado.


- Estou com fome! – Hudi reclamou.


Miles estava quase dormindo naquela posição, ela poderia ficar ali por um bom tempo, mas como foi dito anteriormente, a morena namorava uma criança arteira de cabelos cor de fogo.


- Quer comer fora?


- Não, eu quero sua comida.


A morena suspirou. Ela estava cansada, suada e com fome também.


- Estou cansada hoje. Amanhã eu te faço um almoço.


- Amanhã eu vou ajudar a Any na mudança para o apartamento de cima, e você também. – falou com suavidade, acarinhando a cabeça da sua namorada. – Vamos comer fora e comprar lanche e frios para comer amanhã na hora do almoço, não vou fazer você cozinhar.
Miles sorriu e beijou seus lábios em agradecimento, voltando a relaxar. Hudi esticou o seu braço e puxou o lençol para cobrir o dorso desnudo da sua namorada.


 


 OoO


 


 Duas semanas depois. Anahi estava com os braços na cintura, observando a decoração nova de seu apartamento, ou melhor, do apartamento que estava compartilhando com suas amigas. Agora teria que subir mais um andar de escada, mas tinha um espaço maior, com três quarto e uma sala ampla.


Leona estava num dos quartos, arrumando suas coisas, enquanto ouvia a música que provinha de seu celular. Logo Any apareceu para ajudá-la.


- Gostei daqui, eu vou me sentir mais livre longe dos meus pais. – Comentou. – Mas tenho que te avisar que minha mãe vai aparecer aqui amanhã para ver se estou em um lugar saudável.


- Não faça essa cara, Leona. – comentou com divertimento. – Seus pais se preocupam com você, quem dera eu tivesse uma mãe para ficar me atazanando, eu adoraria.


- Desculpe-me Any, mas eu acho que não posso comparar a minha mãe com nenhuma outra. – Suspirou.


- Tem razão, perdão.


- Não, não se preocupe com isso. E a Carei vai mesmo querer morar aqui?


- Você também implica com ela, não é mesmo?


- Não somos amigas, apenas isso, mas acho que possamos conviver juntas sem nenhum problema. O que temos que fazer é dividir nossas obrigações e tentar separar amizade de trabalho. – falava, enquanto guardava suas roupas no armário.


- Sim, iremos fazer isso logo. Eu nunca te perguntei, mas você gosta de cozinhar?


 Leona olhou para Anahi como se ela fosse um fantasma de outro mundo, no final achou melhor balançar a cabeça negativamente ao invés de responder. Leona não gostava de cozinhar, assim como não sabia fazê-lo, afinal seus pais nunca deixaram que fizesse nada que fosse da função de algum empregado. Portanto, suas roupas seriam levadas até a casa de seus pais para os empregados lavarem e passarem.


- Acho que você vai aprender muito morando sozinha, Leona. –Any comentou com um sorriso amarelo, já imaginando que sua amiga não saberia nem colocar um macarrão instantâneo dentro do micro-ondas.


- Perdão, Any. Eu sei que pareço ser uma fresca, mas é que eu nunca tive a oportunidade de fazer nada. Mas eu vou aprender, não se preocupe, de mim não terá nenhum problema com falta de afazeres. – Disse com certa impaciência, pensando o quanto inútil seria.


- Ah, não esquenta com isso, Leona. Eu também não sabia fazer nada direito, mas fui aprendendo sozinha, logo você saberá também.


- Eu fico imaginando a Juliana. Ela sim, que não vai fazer nada. – riu baixinho, olhando para Any que acabou por sorrir também.


- Dulce também não faz nada direito. A salvação delas é a Kirias.


Any e Leona se olharam em silêncio, pensando na personalidade da loura, acabando por tirar a conclusão que aquele apartamento se resultaria no verdadeiro caos com aquele trio.


 


 OoO


 


 Em outro canto da cidade. Carei estava sentada a uma mesa de barzinho com sua namorada, olhando para a xícara quente de chocolate que estava tomando coragem para experimentar. Ela pensava no motivo de ter pedido aquela bebida, sendo que era um dia bastante quente.


- Não vai beber? – Indagou Viviane, desviando a atenção do jornal.


- Estou esperando esfriar.


- Não sei como você consegue beber isso nessa manhã tão quente.


- "Nem eu mesma sei" – pensou, exibindo um sorriso amarelo.


- Quando você pretende se mudar para o apartamento das solteiras?


- Não sei, eu estou receosa.


- Por quê? – indagou, desviando completamente a atenção de seu jornal para a loirinha que parecia inquieta.


- Não sei.


- Se tem dúvida, eu acho melhor continuar na sua casa. Mas me conte o que aconteceu, você parecia estar ansiosa.


- Eu tenho medo de brigar com a Leona e ter inimizade com a Any.


- Você não se dá bem com essa Leona?


- Eu nunca falei muito com ela, mas também não gostava nada, nada dela no colégio. – confessou. – Se fosse morar somente com a Any, eu já teria me mudado, mas estou confusa.


- Acho que você deveria esquecer um pouco a escola, isso já foi há muito tempo. – falou com certa impaciência. – não seja infantil, Carei. Eu sei muito bem que mudanças são difíceis na nossa vida, mas se não der certo, apenas converse com elas e volte para a casa de seus pais.


- Tem razão, eu não posso ficar evitando as coisas.


- Até pode evitar, mas nunca crescerá em intelecto se acabar se esquivando de tudo que aparecer de novo na sua vida. – falou com mais suavidade, acariciando os dedos quentes da loirinha. – Agora peça algo gelado para beber, pois essa fumaça quente vindo do seu chocolate está me dando arrepios.


 Carei riu baixinho e acabou por pedir outra bebida para a garçonete do lugar. Ela empurrou a xícara para o lado e esticou os dois braços para poder tocar na mão da morena, sentindo-se um pouco constrangida por fazer isso num local público, todavia não podia ser demasiada fria com sua namorada por ter complexo de ser homossexual. Elas terminaram o café da manhã em paz. Viviane pagou a conta e o casal saiu, Carei andava na frente, suspirando a cada instante, sentindo um frio incômodo na sua barriga. Ela estava ansiosa por tomar uma decisão, apesar dela estar quase determinada em sua cabeça. A loirinha já havia ligado para Any e avisado que aparecia com suas coisas naquela semana, mas ainda não conseguia sair de seu doce lar.


- Não agüento mais ouvir seus suspiros. Vamos logo falar com a Any.


- O que? Falar... falar o que?


- Falar sobre suas preocupações, oras. Eu acho que deveria falar com as duas.


- Não... não! Falar com a Leona? Mas... mas... falar o que? – indagava com exaspero, enquanto gesticulava os braços.


- Ah, Carei. Não sei o motivo de tanto nervosismo, mas eu vou te ajudar. – falou, enquanto pegava o seu celular, pronto para discar para o celular de Any.


- NÃO! – gritou de repente, arrancando o celular da mão da mais velha. A loirinha passou a mão pela testa suada e então abaixou o olhar, não acreditando que havia tido uma ação tão repentina e agressiva com a outra.


- Tudo bem, vamos para casa. – Viviane falou num tom baixo. Ela voltou a andar, dessa vez ficando na frente, mas a todo instante olhava para trás, vendo uma bela garota loura de cabeça baixa lhe acompanhar. 


– "Céus, eu estou namorando uma criança!" – pensou com indignação.


Já no carro, o casal estava em silêncio. Carei havia devolvido o celular para Viviane e agora ouvia música, tentando relaxar.


- Não quer se mudar então?


- Não sei, eu não disse que não queria.


- Mas disse que ia se mudar essa semana para Any. Ela está te esperando, se não for querer fazer isso, eu acho melhor avisá-la


- Podemos falar de outra coisa sem ser essa mudança?


- Não. Não vamos mudar de assunto, você vai decidir hoje mesmo se vai ou se fica, pois não vou deixar você ficar em cima do muro, esperando alguém passar a mão na sua cabeça. – discursou com certa agressividade. No fundo a ingenuidade e lentidão de Carei lhe irritava a ponto de querer deixá-la.


- Por que está tão irritada? É assunto meu.


Viviane a olhou de esgueira ao ouvir aquilo e achou melhor não responder, ou seria capaz de assassinar aquela loirinha com olhos tão indignados. Ela apenas dirigia, ignorando qualquer pensamento obscuro que lhe vinha à mente.
Minutos depois, o silêncio fúnebre foi quebrado pela voz trêmula de Carei.


- Tem razão, eu vou me mudar no final da semana.


- Por que decidiu tão de repente?


- Preciso crescer. – falou num sussurro audível.


 Viviane não questionou, ela sabia o quanto era difícil para uma pessoa orgulhosa admitir que precisava crescer, portanto deixou a situação como estava, ficando orgulhosa por dentro ao saber que não estava namorando uma completa medrosa.


E no final daquela semana, Viviane ajudou sua namorada na mudança. Agora o apartamento que Any havia alugado estava cheio, podiam-se ouvir vozes e passos por todo canto, do jeito que ela queria.


Assim iniciou uma nova rotina na vida de cada uma. Anahi tinha que aprender a lidar com as diferenças das suas amigas, no começo pensava que tudo ia dar certo e todas se dariam muito bem, mas em certos momentos acabou por pensar o quanto era ingênua. Afinal, lidar com outras pessoas era complexo demais, pois estamos sempre lidando com personalidade, egos, pensamentos e objetivos diferentes. Morar com outras pessoas é igual a um relacionamento.
Amar é ceder. Namorar é ceder. Ter amizades também é ceder. Em todos os casos não tem como deixar sua personalidade e senso comum prevalecer, pois sempre bateremos de frente com quem nos relacionamos.
Era, portanto o início de um novo ciclo, sempre um início, pois nada tem um final determinado, até mesmo após a morte muitos acreditam que é apenas o início de sua jornada. Portanto, nesse momento as garotas estavam iniciando uma nova fase em suas vidas.


 


 


 OoO


 



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Autor(a): lunaticas

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Esse foi o capítulo de encerramento de Internato feminino II. Obrigada por todos os comentários e por acompanharem até o final e aguardem a 3°temporada   Até breve!!!!!      FIM!


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 61



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  • tammyuckermann Postado em 15/09/2015 - 20:47:38

    Leitora nova... Posta mais pf, to amando a fanfic, se vc não for postar mais aq entre em contato cmgo parae passar os capítulos pra mim ler. Bjoos.

  • ponnyaya Postado em 27/12/2014 - 18:21:27

    kd vc? volta apostar please

  • cmilla Postado em 08/03/2014 - 15:30:55

    adoro sua fanfic , ainda estou na metade mas tou adorando ;-)

  • cherry Postado em 04/03/2014 - 12:54:20

    O Capitulo ta bugado Ç.Ç

  • anyusca Postado em 27/02/2014 - 10:15:48

    Deu bug no cap

  • rafavorita Postado em 22/01/2014 - 09:49:12

    E essa fic aqui, como fica??

  • rafavorita Postado em 07/01/2014 - 18:28:29

    cadê Kirias, cadê?? POSTA POSTA!!

  • luanaaguiar Postado em 07/01/2014 - 10:20:20

    Postaaa maiss...

  • rafavorita Postado em 05/01/2014 - 09:35:03

    POSTA MAIS!!!!!

  • maralopes Postado em 23/12/2013 - 17:42:19

    posta mais.....bjaum lu


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