Fanfics Brasil - Capitulo 3 Iпtεrпαto Fεmiпiпo- Continuação - Portiñon

Fanfic: Iпtεrпαto Fεmiпiпo- Continuação - Portiñon | Tema: Rebelde, Portiñon


Capítulo: Capitulo 3

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    Aquela situação estava ficando ridícula. Any não podia acreditar que sua namorada havia pedido ajuda para suas amigas apenas por ter brincando a respeito de um desenho animado. Contudo o que Any não sabia, era que Kirias e Juliana pensavam que ela estava insinuando que ia trair Dulce. E a karateca estava aproveitando-se da ajuda de suas amigas, sem contar que jamais falaria o real motivo.


 – Elas correm... muito – Juliana comentou, ofegante.


 – São... os dias... de Saint Rosre – Kirias se pronunciou.


 De repente a atenção de Juliana é desviada para duas garotas. Sua prima menor estava andando de mãos dadas com Amín pela praia! Isso era algo inacreditável. Elas estavam rindo juntas.


 – Aquela... não é... sua prima? – Kirias indagou, estreitando o olhar.


 – Sim – Juliana respondeu.


 – Ela está... com... aquela garota? – tornou a indagar.


 Juliana desviou-se de repente da dupla e começou a correr na direção daquele casal. E como elas estavam de costas, nem sequer perceberam a correria que estava atrás.


 Ao ouvir uma gritaria, as duas olharam para trás e depois se encararam com um pouco de receio e curiosidade. Elas estavam na frente daquela linha perigosa. Certamente seriam atropeladas.


 – “Droga, a Juliana não” – Leona pensou.


 – Leona, eu falei para você... não... sair... do quarto! – Juliana gritou com toda sua força, por um momento Any agradeceu por não estar na pele da morena. A voz da ruiva soou como um trovão.


 Any olhou para trás vendo a expressão revoltada da ruiva e depois olhou para Leona.


 – “Ainda bem que Dulce não é tão assustadora assim” – pensou com um leve sorriso.


 – Essa família Honoi só... cria problemas – Kirias comentou – você... pega sua prima... e eu derrubo aquela... idiota.


 Juliana sorriu para Kirias agradecendo aquele convite. E finalmente Any e Carei passaram pela dupla que se encolheu evitando uma batida, e antes que o plano de Juliana e Kirias desse efeito, Any fechou sua mão no braço da morena começou a fazê-la correr.


 


– Corre... Leona... – Any sugeriu, ela mesmo não agüentava mais correr.


 Amín ficou olhando para o trio que corria, com um olhar de enterro. Ela estava tendo um momento maravilhoso com a morena, mas tudo havia ido por água baixo. E antes mesmo de perceber o que ia acontecer, Amín foi jogada no chão por um empurrão violento de Kirias e ainda recebeu uma cotovelada de Juliana.


 O trio fugitivo subiu pelas pedras, elas eram magras e mais rápidas que as outras. Elas subiram até chegarem a uma trilha de terra, começando a subir rapidamente, ignorando as pedras e pedaços de madeira que machucavam seus pés descalços.


 – Por que... estão correndo? – Leona indagou de repente.


 – Não sei! – Carei respondeu em desespero.


 – Depois... eu falo – Any falou.


 Any puxou as duas garotas até uma pedra maior, subindo em cima dela a fim de subir em outra pedra e escapulir daquele lugar. O trio parou logo abaixo da grande pedra.


 – Any... desce... agora! – Dulce pediu sem forças.


 – Não – respondeu a loira..


 – Você... não pode... trair a Dulce assim – Kirias falou, apoiando-se nos joelhos para respirar.


 


– Tra... trair? – Any indagou com os olhos arregalados – Dulce! O que você está pensando?


 – E por que eu estou sendo perseguida? – Carei indagou, olhando para o trio.


 A loirinha recebeu um olhar fulminante do trio, ela se encolheu atrás da loira, escondendo-se ali. E só de ver Carei atrás de sua Any, causou em Dulce arrepios pelo corpo.


 – Saia de trás dela! – Dulce vociferou.


 Leona começou a rir baixinho chamando a atenção dos demais, ela não estava entendendo a história muito bem, mas tudo estava sendo muito engraçado. De repente ela saltou da pedra e caiu ao lado de Juliana, começando a andar para fora daquela trilha, continuando a rir.


 – Hei... onde você pensa que vai? – Juliana indagou, começando a segui-la.


 


– Lembre-se do nosso acordo, Juliana – Leona falou, dando uma piscada para a sua prima – se falar comigo ou encostar em mim, eu sumo da sua vida. E meus pais vão me apoiar após eu contar o que você faz comigo no quarto.


 Kirias e Dulce se entreolharam com certa curiosidade. Afinal, Leona e Juliana estavam brigadas? Elas olharam para a ruiva que estava com uma expressão nada amigável. E como previsto, Juliana começou a seguir sua prima.


 – Não vai sair coisa boa dali – Kirias comentou.


 – A Leona nunca falou assim com ela – Dulce falou – mas agora não tenho tempo para isso. Any, desça já daí ou...


 A karateca olhou para a pedra e constatando que estava falando sozinha. Dulce e Kirias reviraram os olhos e começaram a escalar aquele local, encontrando as duas garotas logo a frente.


 – Sem saída finalmente – Kirias falou.


 Any e Carei estavam olhando para um enorme desfiladeiro que se erguia na frente delas. Havia alguns caminhos a correr, mas eram muito suspeitos e tinham medo que pudessem cair para algum lugar perigoso.


 – Agora essa fedelha vai aprender – Kirias falou com um sorriso sádico.


 – Hei, hei, hei! Pode ir parando, Kirias – Any falou com exaltação – quem você pensa que é para chegar querendo castigar os outros?


 – Eu sou eu. Preciso ser outra pessoa? – indagou a loura com certa irritação – sua namoradinha me irrita, Dulce! – falou para a karateca.


 – Isso é entre a Dulce e eu – Any falou – some daqui.


 – Eu saio com essa garota – falou, apontando para Carei que se encolheu atrás de Any novamente.


 – Kirias, você não tem que se intrometer. E Dulce, céus, foi uma brincadeira, pare com isso! – Any pediu.


 – Brincadeira? Desde quando ameaçar a trair sua namorada é brincadeira? – Kirias se pronunciou antes que Dulce abrisse a boca.


 Any ergueu uma sobrancelha e ficou olhando para a karateca que desviou o olhar para o chão, começando a mexer num graveto com o seu pé direito.


 – Ah! Então você não contou o motivo? – Any indagou com um largo sorriso – Kirias, eu não disse que ia trair a Dulce. Ela está atrás de mim por outro motivo.


 – Qual motivo? – Kirias indagou.


 – Dulce gosta... de... da... Branca de Neve – disse pausadamente – e tem vergonha disso.


 


Carei não se agüentou ao ouvir essa revelação, ela começou a rir desesperadamente, abraçando sua barriga. Ela apoiou sua mão no ombro de Any para não cair no chão, enquanto explodia de dar risada. Kirias abriu a boca ligeiramente e ficou um tempo em silêncio.


 – Dulce isso é verdade? – Kirias indagou, olhando de canto para a karateca.


 – Hum... bom... digamos... que eu gosto – respondeu sem jeito.


 – Eu também adoro a Branca de Neve! – Kirias disse de repente.


 O silêncio instalou-se no lugar, Carei parou de rir e Any arregalou os olhos. Dulce ergueu seu olhar para a loura com um brilho atípico nos seus orbes, as duas acabaram exibindo um largo sorriso e apertaram suas mãos.


 – Eu amei aquela parte que a bruxa põe a mulher para dormir – Kirias falou.


 – Minha favorita! – Dulce sorriu.


Any e Carei se entreolharam com silêncio, elas estavam assombradas com aquela situação. Duas marmanjas altas, fortes e com pose de mala estavam rindo baixinho e conversando sobre o antigo conto de fadas. Era amedrontador.


 – Any... sua namorada é doente – Carei sussurrou.


 – Não é não – Any falou um pouco ofendida. Apesar daquela situação ser realmente patética. Ela não gostava que falassem mal de sua namorada.


 – Any, é melhor sairmos daqui – Corei sugeriu.


 As duas começaram a caminhar para os lados, mas não tinha como sair dali sem passar ao lado da dupla que conversava divertidamente sobre o antigo conto de fadas. Parecia que ambas haviam se descoberto naquele momento. A amizade delas teria um laço mais forte depois desse episódio.


 Dulce sossegou e olhou para sua namorada que estava com os braços cruzados, encarando-a com um leve sorriso no rosto. A karateca começou a caminhar lentamente na sua direção, Carei foi se afastando de Any, até que Dulce tocou no seu braço.


 – Te peguei – Dulce falou, abraçando a loira – você corre bastante. Mas vamos parar com essa brincadeira.


 – Hum... foi você que começou – Any falou – eu estou cansada – disse, encostando sua testa no ombro da karateca.


 O casal ia se beijar, contudo Any empurrou Dulce para trás ao ver que Carei estava sendo arrastado pelos cabelos para fora daquele lugar. A loira avançou até elas, puxando a mão de Kirias para um lado e a cabeça de Carei para o outro.


 – Pare com isso! – Any pediu.


 – Ela me incomoda – Kirias falou.


 


– Dul, ajude-me! – Any pediu.


 – Não – Dulce disse, cruzando os braços.


 – AH!!! Já chega, Dulce! Cansei disso. Greve de sexo! – Any gritou.


 Kirias arregalou os olhos e olhou para a karateca que estava surpresa. Any nunca havia proposto isso antes.


 – Você não me tocará por uma semana – disse a loira – agora a solte Kirias! – gritou.


 A loura soltou o cabelo de Carei lentamente, impressionada com a expressão raivosa da mais nova. Carei gemia baixinho, ela deixou-se ser puxada por Any para fora dali.


 Dulce estava engolindo as palavras de Any ainda, ela não podia acreditar naquilo. A karateca começou a seguir a dupla ao lado de Kirias, que a olhava a todo instante.


 – Ela não pode estar falando sério – Dulce falou.


 – Se ferrou – Kirias disse.


 – Que amiga você é – falou com agastamento.


 – Quem manda ser idiota? Você poderia fazer as vontades dela também – Kirias disse.


 – Hei. Você queria que eu tirasse aquela fedelha enrustida da sua mão? – indagou.


 – Não, mas se eu estivesse no seu lugar, eu tiraria. Isso é tão óbvio – falou secamente, passando a mão por seu moicano.


 Dulce bufou, ela cruzou os braços e ficou olhando para o quadril de sua namorada que rebolava propositalmente. E só de pensar que não teria permissão para tocá-la durante uma semana, o seu desejo sexual começava a despertar.


 


OoO


 


O acordo de não falar ou encostar em Leona estava sendo quebrado pelo jeito impulsivo da ruiva. As duas caminhavam pela beira da praia, seus pés estavam sendo molhados pela onda fraca que raramente chegava até elas.


 – O que você quer? – Leona indagou depois de ouvir um longo sermão – eu não fiz nada de errado. Eu estava andando pela praia, agora saia do meu pé.


 – Não fale assim comigo!


 – Eu falo como eu quiser. Você não é minha responsável, não significa nada para mim, como você mesmo já me disse muitas vezes – falou com aborrecimento.


 A mais velha puxou o pulso da prima, apertando com força, porém Leona não demonstrou nada apesar de sentir seu pulso estralar com aquele ato. Ela apenas encarou o olhar furioso da sua prima, sentindo um frio correr por sua espinha, ela sabia que Juliana podia arrebentá-la ali mesmo se sentisse vontade.


 – Vamos falar sério agora – Juliana disse. 


– Ah! Eu pensei que já estávamos falando sério – disse cinicamente.


 – O que você quer de mim? – Juliana indagou.


 O coração de Leona acelerou nas batidas, seu sangue circulava velozmente por suas veias. Ela corou um pouco e abaixou a cabeça. A resposta era óbvia, ela queria amor, carinho e ser tratada com delicadeza.


 – Eu queria que você... – calou-se.


 – O que você quer que eu faça? – indagou, afrouxando o aperto no pulso da menor, mas não a soltou.


 – Eu queria que você fosse legal comigo – respondeu.


 – Legal como?


 – Ah... bom, você sabe... eu gosto de você – confessou.


 Juliana riu baixinho, ela olhou para os lados e depois puxou o queixo de sua prima para cima, olhando-a nas seus orbes cor de rubi.


 – Então se comporte e eu serei legal com você – sussurrou, deixando seu dedão deslizar pelos lábios do menor – entendeu?


 – Mas... você me trata muito mal – reclamou.


 – Eu vou te tratar como você merece então – falou docilmente.


 Leona permitiu-se sorrir, ela abraçou a cintura da sua prima, encostando sua cabeça no seu peito. E amou sentir os braços de Juliana envolveram seus ombros.


 – Vamos para o hotel – Juliana falou.


 


OoO


 


Do outro lado da praia. Miles e Hudi se encaravam com desejo, elas estavam abraçadas. Hudi estava encostada na pedra e Miles lhe beijava o pescoço com sofreguidão. Um minuto depois, elas se separaram e ficaram se encarando.


 – Eu vou transar com você aqui e agora – Miles falou.


 – “Ah, eu amei ouvir isso!” – sorriu – isso é o que eu quero ver – falou fingindo descaso.


 O tempo parou, ninguém se moveu. Elas ficaram se olhando naquela proximidade. A mão de Miles pareceu quebrar o tempo, ela começou a deslizar pelo braço de Hudi, subindo até seu pescoço, parando na nuca da ruiva, puxando-a na sua direção. Os seus lábios encostaram-se, mas ambas ainda estavam paradas.


 A respiração de Hudi estava acelerada, ela viu Miles fechar os olhos e não entendeu o que ela queria com aquilo. De repente a língua de Miles começou a adentrar na boca de Hudi, deixando a ruiva extasiada.


 – “Esse beijo é diferente do normal... tão selvagem” – pensou.


 Hudi saiu do seu estado mental, ela fechou seus braços no corpo maior, afundando sua boca naqueles lábios que tanto estimava. Miles gemeu baixinho ao sentir o dente de Hudi machucar seu lábio, mas não conseguiu se afastar, a ruiva havia agarrado com força.


 A língua de Miles não parou com o trabalho, ela começou a deslizar pela boca de Hudi, estimulando a língua da ruiva, que logo adentrou na boca de Miles, começando a explorá-la. Suas cabeças moviam de um lado para o outro, enquanto chupavam seus lábios, deslizando sua língua pela parte externa para logo inserir na boca da outra novamente.


 Os minutos passavam-se e ambas ainda estavam beijando-se, com a respiração ofegante. O ar faltava, mas nenhuma delas queria parar. Miles estava sendo atacada pelas mãos de Hudi, que iam em seus seios descendo para cintura chegando até suas nádegas, apertando-as sem nenhum pudor fazendo seus sexos se encontrarem. E como Hudi estava encostado a parede de rochas, Miles não conseguia passar a mão por seu corpo, ela estava se contentando em passar a mão somente pela cintura da ruiva.


 – Hudi – a chamou entre um gemido.


 – Hum?


 – Vou te fazer gemer como nunca – sussurrou.


 – Eu quero só ver – falou, arrepiando-se por inteira.


 Hudi parou com o que fazia, sem deixar de abraçar Miles. A morena estava com um olhar febril, seus lábios estavam cortados pela agressividade do beijo, mas ela não se importou, ela havia gostado daquela Hudi selvagem.


 A mão de Miles fechou-se na mão de Hudi, desfazendo o abraço e puxando a morena para trás. Hudi foi praticamente contra uma rocha achatada, ela arregalou seus olhos e olhou para a morena que estava olhando-a de cima. Hudi  ficou a encará-la, desejando mais daqueles lábios.


 Miles passou sua mão pela face de Hudi, voltando a beijá-la nos lábios, enquanto suas mãos começaram a tirar sua blusa e a massagear seus seios e a deslizar pela coxa torneada de Hudi. Aos poucos a roupa de Hudi foi sendo retirada.


 – Me ajude a tirar isso – Miles pediu, apontando para o short de Hudi.


 A ruiva ajudou Miles a retirar o short e logo sua calcinha. O short de Miles não ficou muito tempo vestindo a morena, Hudi virou-se e começou a puxá-lo para baixo, juntamente com a calcinha de Miles. E ambas estavam nuas, encostados na pedra, olhando para o corpo da outra.


A morena puxou a ruiva e trocou de posição se enconstando nas pedras, com um sorriso Hudi caiu faminta naqueles seios, lambeu, chupou e mordiscou, sua língua ágil explorava com destreza toda a área dos seios. Miles apenas sorriu, adorando ser tocada por sua ruiva. Logo sua língua desliza pela barriga, Miles já não conseguir conter os gemidos de prazer desejando que ela chegasse logo ao seu destino, Hudi caiu de boca em sua intimidade que pulsava de desejo chupando com vontade seu clitóris, Miles gemia de prazer, até que minutos depois gozou tomando o todo.


.  Assim q se recuperou Miles empurrou o corpo de Hudi para trás, fazendo-a deitar-se na pedra. Hudi fez a menção de se levantar, mas parou ao sentir os lábios da mais velha atacarem seus seios, chupando-os em seguida. A outra mão de Miles passavam pelo braço de Hudi numa leve carícia. A única coisa que Hudi podia fazer era acariciar a cabeça de Miles.


 – Miles, você poderia ser assim sempre – Hudi sussurrou.


 Um rastro de saliva cobria o corpo de Hudi, Miles ia descendo sua cabeça até chegar ao baixo ventre da menor. Ela deu uma longa lambida na sua virilha, vendo que Hudi abriu mais as pernas começou a chupar-la com fome.


       – Você é linda – Miles murmurou, olhando para Hudi, que havia se apoiado em seus cotovelos para observar melhor o que Miles fazia.


 – Mesmo? – Hudi indagou.


 – Mesmo – disse – muito linda.


– Então o que está esperando pra me fazer gozar em sua boca?


 Um sorriso safado desenhou-se nos lábios de Hudi, aquela era uma cena maravilhosa para Miles, que fazia questão de guardá-la para sempre na sua memória. A morena voltou sua atenção ao que fazia, começando a chupar a bcta de Hudi.


– Ah! Que boca... – suspirou


Logo sentiu os dedos ágeis entrando dentro dela de forma excitante, o sexo molhado não negava a excitação que ela tava sentindo. E a ruiva por sua vez, levou sua mão até sua cabeça, fechando-a numa mecha cor de sangue, enquanto gemia baixinho.


          O corpo de Hudi começou a tremer em leves espasmos de prazer, ela sentia o calor começar a lhe consumir de uma forma alucinante. Ela não pensava em mais nada, a boca e os dedos de Miles estava lhe deixando louca. Os seus gemidos ficaram mais altos, ela balançava sua cabeça de um lado para o outro, tentando se conter.


E com um sorriso vitorioso, Miles conseguiu sentir o gosto do gozo de Hudi adentrar na sua boca. Ela sugou tudo, continuando a chupá-la até a última gota. Miles ergueu-se e olhou para Hudi, que estava derrotada. A morena inclinou-se para frente e deslizou sua língua para dentro da boca de Hudi, beijando-a, compartilhando o gosto.


 Miles levou três dedos até a boca de Hudi, que começou a chupá-los, olhando para Miles que lhe sorria carinhosamente. A mão da mais velha deixou a boca de Hudi apoiou-se nos cotovelos e começou a observar Miles os seus lábios tocaram-se com calma desta vez, pois seus corpos estavam relaxados. Hudi começou a acariciar a nuca de Miles mas arregalaram os olhos ao ouvir o som de algumas vozes. Elas se levantaram rapidamente e colocaram suas roupas, voltando a se sentarem na pedra. Um casal de namorados heterossexuais passaram por elas, conversando alto, olhando para as garotas e as cumprimentando com um leve aceno de cabeça.


 – Ai! Se pegassem a gente... eu morreria – disse Hudi, colocando a mão no seu peito.


 Miles sorriu e puxou a cabeça da ruiva de encontro a seu peito, beijando sua testa.


 


OoO


 


 


No hotel, Carei se afastou de Any antes que a karateca a jogasse em alto mar. Kirias desviou-se do casal problemático, indo até um dos bancos de madeira, onde sua irmã estava conversando com uma garota.


 A loura cruzou os braços e foi se aproximando, tentando reconhecer a garota que conversava com Alexia, contudo não sabia de quem se tratava. Devia ser uma hóspede do hotel. A loura parou ao lado de um coqueiro, ficando a observar sua irmã de longe, sua expressão impassível foi alterada quando a desconhecida tocou numa mecha mais longa de Alexia.


 Mas toda a calmaria que habitava o coração de Kirias se partiu quando os lábios da desconhecida tocaram na bochecha de sua irmã. A mais velha se desencostou do coqueiro e caminhou com passos rápidos até elas.


 – Kirias? – Alexia indagou surpresa.


 A loura nem sequer respondeu, ela puxou a desconhecida pelo colarinho da camiseta e a jogou contra a parede de pedra logo à frente, erguendo-a alguns milímetros do chão.


 – Nunca mais toque na minha irmã – Kirias vociferou.


 – Si... sim – disse a garota que estava desnorteada com o ataque repentino.


 Kirias deixou o corpo da desconhecida e voltou sua atenção para sua irmã que estava de pé, olhando com surpresa e aborrecimento.


 – O que você pensa que está fazendo? – Alexia indagou com fúria.


 – Você nem sequer a conhece – Kirias falou secamente, voltando sua expressão impassível – não quero ver você falando com estranhos.


 – Você não tem o direito de me pedir nada. Eu quero conhecer pessoas novas – falou.


 – Não – falou alto.


 – Por que não vai caçar sua Madona por aí? – indagou com aborrecimento.


 – Porque eu estou falando com você agora. Não é óbvio?


 – Você é uma cretina – gritou – não disse que queria que eu a deixasse em paz?


 Kirias olhou ao redor vendo que algumas pessoas pararam para lhe observarem. Ela suspirou e caminhou até sua irmã, fechando sua mão no pulso da menor, começando a arrastá-la para dentro do hotel.


 – Solta, solta, solta! Idiota, cretina. Eu nunca mais quero olhar para sua cara – gritava e esperneava, chutando sua irmã que passou pela recepção chamando a atenção de todos os presentes.


 Um segurança do hotel apareceu na frente de Kirias que parou de andar, contudo Alexia ainda a chutava e esperneava, desejando ficar longe daquela mão que lhe apertava.


 – Com licença. Mas a senhora poderia soltar a menina? – o segurança pediu educadamente.


 – Ela é minha irmã – falou – e estava sendo molestada por um estranho. Como permitem esse tipo de coisa no hotel? – indagou friamente.


 O segurança arregalou os olhos e então deu sua atenção para Alexia que continuava com seu escândalo.


 – Eu sinto muito, mas insisto que solte a menina – falou.


E com isso chegou a supervisora do Saint Rosre, ela ficou ao lado do segurança com um sorriso amarelo.


 – Kirias, solte sua irmã – pediu.


 – Não – falou – ela é minha irmã e eu vou cuidar dela.


 – Eu entendo. Senhor, pode deixá-las comigo – disse a supervisora para o segurança que deu de ombros e se afastou.


 A supervisora tocou no ombro de Kirias, a loura olhou para a mão e depois voltou seu olhar para a supervisora que sentiu calafrios. Ela sabia a fama da loira e sabia que a última supervisora que se meteu entre as irmãs acabou na enfermaria.


 Kirias passou pela supervisora que começou a ser xingada por Alexia como incompetente. Mas ela nada disse, ficando a observar as irmãs “encrenca” se afastarem.


 A loura subiu o primeiro lance de escadas e chegou num corredor vazio, ela olhou para os lados e continuou a arrastar sua irmã até que chegou no quarto que estava hospedada, olhando para algumas alunas do quarto ano que ficaram a observar as duas.


 – Louca, idiota, doente, depravada... quando eu chegar em casa, eu vou fazer questão de falar tudo o que você faz comigo – gritava.


 Kirias abriu a porta do banheiro e jogou sua irmã no seu interior, e antes que entrasse ela olhou para as demais alunas que estavam no quarto e disse:


 – Não perturbem.


 As garotas se entreolharam, pensando em quem seria o louco a fazer isso e a porta do banheiro foi fechada num estrondo. Kirias a trancou por dentro e olhou para sua irmã que estava com os braços cruzados e com a cara fechada.


 – Parou de chorar? – Kirias indagou.


 – Não – respondeu – vamos fazer um acordo.


 – Qual acordo?


 – Você fica com aquela lesminha e eu fico com quem eu quiser – falou.


 – Não – falou – eu não vou deixar você ficar com qualquer uma.


 – Então, eu fico com alguém do colégio e você volta para a lesminha – propôs.


 – Não – tornou a falar.


 – Então... o que você sugere? – indagou com irritação.


 – Que você cale a boca, sossegue seu fogo e comporte-se nessa viagem. Eu não quero me irritar novamente com você. Minha paciência está se esgotando – falou baixo.


 Alexia fechou os olhos e encostou-se ao azulejo branco do banheiro, aos poucos ela foi se sentando no chão, acalmando sua respiração. Suas mãos tremiam levemente, ela olhou para seu pulso e viu as marcas de dedos da sua irmã estampadas na sua pele.


 A mão de Alexia passou por sua franja longa, jogando-a para o lado. Ela suava um pouco, estava exaltada. Kirias aproximou-se da sua irmã, ela começou a se acalmar. Sempre que encontrava sua irmã com outra pessoa acabava perdendo a cabeça.


 A mais velha sentou-se ao lado de Alexia, passando seu braço por seus ombros, puxando-a contra seu corpo. Alexia deixou seu corpo tombar para o lado, deitando sua cabeça nas pernas de Kirias, que começou a acariciar seus cabelos.


 – Não pode ficar com estranhos – Kirias falou docilmente.


 – Eu só estava conversando – se justificou.


 – E ela te beijou.


 – Eu fiquei surpresa também – disse.


 – E se ela fosse mais a fundo?


 – Eu estava num lugar movimentado – respondeu.


 – Mas você está com raiva de mim, talvez fizesse uma besteira.


 – Eu não sou ingênua, eu aprendi isso no Saint Rosre. Aquele colégio é uma lição de vida.


 Kirios suspirou, sua outra mão correu pelo ombro de sua irmã, alisando com leveza.


 – Você quer ficar com outras pessoas? – indagou.


 A mão de Alexia fechou na perna da irmã mais velha. Sua respiração ficou um pouco mais pesada.


 – Você sabe que não – respondeu – eu te amo, Kirias. Você sabe disso. Se eu soubesse que você ia querer me deixar assim, eu teria te repudiado desde o começo.


 – Eu não vejo o futuro – falou – eu não sei como serão as coisas daqui para frente. E enquanto eu te amei, saiba que amei verdadeiramente e somente a você.


 – Amou? Está usando tudo no passado ultimamente. Isso me magoa – falou – eu tomei uma decisão depois daquela conversa.


 – Decisão? – indagou num tom elevado – vai querer arranjar outra namorada?


– Eu vou fazer intercâmbio para a Austrália– falou – assim vai ser melhor para nós duas. Você fica com... ela. E eu... vou conhecer novas pessoas e crescer.


 As duas ficaram caladas, ouvindo a respiração da outra. O coração de Kirias acelerou, ela começou a suar frio só de pensar que sua irmã menor sairia debaixo de suas asas protetoras. Kirias fechou os olhos e lembrou-se da primeira vez que tomou os lábios de sua irmã e de como ela ficou assustada.


 


(Flash Back)


 


Kirias estava jogada no chão do seu quarto. Seus cabelos eram longos e loiros, ela olhava para a tesoura que estava na sua mão, ao poucos deixou o metal pontudo deslizar pela palma de sua mão até que cortou superficialmente sua pele.


 Ela era nova, imprudente e um pouco anormal. Estava com seus treze anos.


 A loura estremeceu e afundou a pontinha do metal no corte, sentindo uma dor aguda. Ela parou com o que fazia ao ouvir o som de passos, a tesoura foi colocada no chão e Kirias olhou para porta que se abriu. Sua irmã adentrou.


 Alexia sorriu para sua irmã maior e fechou a porta, começando a retirar suas roupas rapidamente, jogando-as no chão do quarto. Ela ficou desnuda e pegou uma toalha de algodão que estava pendurada na porta do armário de madeira.


 – Está muito quente lá fora. As garotas perguntaram por você – Alexia falava.


 Kirias sentou-se no chão, olhando para o corpo da sua irmã com um olhar febril. Alexia continuava a falar, ela passou pelo quarto com a toalha amarrada no corpo, indo para a suíte. A mais velha levantou-se num pulo e a seguiu, adentrando no banheiro.


 A porta foi fechada e trancada por Kirias. Alexia jogou a toalha numa mesa de mármore e girou a torneira dourada permitindo que uma água morna começasse a ser despejada na banheira.


 – Aquele menino vive perguntando por você. Acho que você devia falar com ele – Alexia disse – ele é bonito.


 – Eu não gosto dele – falou seco.


 Kirias começou a retirar suas roupas, ela ficou completamente desnuda no banheiro. Ela caminhou até sua irmã menor que a observava de canto. A mão da mais velha deslizou pelo braço de Alexia até segurar sua mão, ela a empurrou contra a parede e colocou seu cotovelo dobrado ao lado da cabeça de Alexia.


 – Kirias... o que vai... fazer? – indagou a menor com surpresa.


 – Você sabe o que eu quero – falou.


 – Kirias, nós somos irmãs. Pare com isso – pediu ofegante – eu não gosto quando você me aperta...


 Os lábios de Kirias tocaram levemente na pele de sua irmã que se arrepiou com aquilo. Alexia foi escorregando na parede até se sentar no chão, a fim de querer fugir daquele olhar fulminante. Contudo Kirias ajoelhou-se na sua frente e segurou seu rosto com as duas mãos, aproximando-se dos seus lábios.


 As duas não tiravam os olhos do rosto da outra, até que seus lábios se encostaram. A princípio não fizeram nada, as mãos de Kirias tremiam com intensidade. Ela fechou os olhos e começou a passar a língua pela boca de sua irmã que estava aberta, porém parada.


 O beijo foi lento e cálido, elas se afastaram no minuto seguinte com a respiração acelerada. A mão de Kirias foi parar na nuca da menor, acariciando seus cabelos com atenção.


 – Eu te amo – Kirias sussurrou – permita-me te amar.


 Alexia fechou os olhos e abraçou sua irmã, afundando a cabeça na curva de seu pescoço. Ela estava confusa, não sabia o que dizer naquele momento.


 – Eu espero sua resposta. Mas nunca vou deixar de sentir isso – Kirias falou baixo.


 


(Fim do Flash Back).


 


Kirias olhava para as madeixas louras da sua irmã menor. A respiração de Alexia parecia ter se acalmado, Kirias tentou erguê-la, mas Alexia forçou seu corpo para continuar na mesma posição.


 – Quer ficar assim? – Kirias indagou.


 Alexia movimentou sua cabeça positivamente. E as duas continuaram daquele jeito até que Kirias começou a ficar inquieta, ela voltou a puxar sua irmã e dessa vez a fez se sentar no chão.


 – Por que está chorando? – Kirias indagou, tocando no rosto de Alexia, contudo a irmã virou a face para o outro lado, ficando de perfil para Kirias que só via parte de seu olho direito.


 – Hei. Kirias... vamos dar um basta nisso tudo – falou com a voz chorosa.


 – O que quer dizer?


 – Eu nunca soube o que nós somos. Se nós somos irmãs, namoradas, amantes, pecadoras... eu sempre quis saber. Mas vamos acabar com isso, vamos ser apenas irmãs – falou – nós sempre ficaremos juntas.


 – Você quer isso?


 – Eu quero parar de sofrer – respondeu – e quero que você pare de sofrer também. Fique logo com aquela lesma.


 – Pare com esse drama – Kirias falou – eu não quero... deixar você.


 – E não quer deixar a outra também – falou – eu estou magoada. Você não está me dando valor. Você está me trocando na minha frente e quer que eu sorria para você.


 – Desculpe-me – pediu – se quiser, pode sair agora.


 Alexia se levantou rapidamente, passando por Kirias que apenas a observava sem mover um músculo sequer. A mais nova destrancou a porta e antes de sair disse:


 – Eu vou namorar outra pessoa e sumir da sua vida. Não me tranque mais, por favor.


 Kirias ia falar alguma coisa, mas a porta foi fechada na sua cara, ela estreitou seu olhar e praguejou baixinho. A loura abraçou seus joelhos e afundou sua testa no meio das pernas, ficando a pensar na decisão que tomaria.


 – “Minha irmã, meu sangue, minha companheira ou uma paixão de apenas dois anos?” – pensava.


 


OoO


 


Continua...


 



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Autor(a): lunaticas

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“Aprendemos que é possível ser feliz simplesmente pelo fato de estarmos vivendo...”.   OoO   A noite chegou quente e abafada. Os mosquitos estavam no auge de sua criação, eles saboreavam a noite e os seus convidados, soltando suas asas minúsculas, erguendo vôo até os corpos que estavam jogados na areia ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 61



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  • tammyuckermann Postado em 15/09/2015 - 20:47:38

    Leitora nova... Posta mais pf, to amando a fanfic, se vc não for postar mais aq entre em contato cmgo parae passar os capítulos pra mim ler. Bjoos.

  • ponnyaya Postado em 27/12/2014 - 18:21:27

    kd vc? volta apostar please

  • cmilla Postado em 08/03/2014 - 15:30:55

    adoro sua fanfic , ainda estou na metade mas tou adorando ;-)

  • cherry Postado em 04/03/2014 - 12:54:20

    O Capitulo ta bugado Ç.Ç

  • anyusca Postado em 27/02/2014 - 10:15:48

    Deu bug no cap

  • rafavorita Postado em 22/01/2014 - 09:49:12

    E essa fic aqui, como fica??

  • rafavorita Postado em 07/01/2014 - 18:28:29

    cadê Kirias, cadê?? POSTA POSTA!!

  • luanaaguiar Postado em 07/01/2014 - 10:20:20

    Postaaa maiss...

  • rafavorita Postado em 05/01/2014 - 09:35:03

    POSTA MAIS!!!!!

  • maralopes Postado em 23/12/2013 - 17:42:19

    posta mais.....bjaum lu


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