Fanfic: Iпtεrпαto Fεmiпiпo- Continuação - Portiñon | Tema: Rebelde, Portiñon
Saindo da faculdade Kirias sentia sua orelha coçar e queimar, como se alguém estivesse falando dela. Ela conversava com um menino da sua sala com certa animação, era a única pessoa que tinha simpatia e verdadeiro interesse em ter amizade naquela sala. Mas ela logo se afastou quando sua namorada chegou. Kirias sorriu ao ver o olhar enciumado da namorada de seu amigo e continuou andando, segurando seus livros. A loura foi andando pela rua arborizada, desviando dos alunos que corriam de um lado para o outro, parecia um colégio infantil. Ela buscou a chave de seu carro no bolso da calça jeans e foi até o seu carro, erguendo seu olhar, parando de andar de repente. Leona estava encostada na porta do seu carro, com os braços cruzados e usando um par de óculos escuros. Ela foi se aproximando com um belo sorriso e parou na frente daquela que estava lhe perturbando.
– Estou surpresa! - Kirias exclamou, apoiando a palma da mão na porta do carro, ao lado da cabeça de Leona, enquanto na sua outra mão carregava os pesados livros.
Leona não se incomodou com aquela atitude, apesar de ter algumas pessoas olhando. Ela estava cansada de agir com tanta discrição, como fazia com sua prima, e Kirias era o tipo de pessoa inconsequente que precisava adentrar na vida de Leona. A loura inclinou-se e se aproximou dos lábios de Leona, mas desviou até ir ao pé de seu ouvido.
– O que vamos fazer hoje?
– O que você quiser, Kirias. Está com fome?
Aquela pergunta não conseguiu soar normal aos ouvidos daquela pervertida, ela passou a língua por cima dos lábios e se afastou, indo até a porta do carro, abrindo-a, enquanto Leona se desencostou do carro com um sorriso nos lábios, ela estava gostando daquela situação inusitada. As duas adentraram e Kirias começou a dirigir, colocando uma música alta.
– Vamos beber algo?
– Vamos. - respondeu com um sorriso.
O carro circulou por boa parte da grande avenida principal próxima a faculdade até parar num dos barzinhos que estavam cheios. Ela estacionou num estacionamento e a dupla saiu, conversando sobre um assunto qualquer, enquanto adentravam no recinto, procurando por uma mesa. Logo se sentaram no fundo, numa mesa de metal onde uma garrafa de cerveja logo se aproximou. Kirias serviu os dois copos americanos de vidro e por um momento pensou se Leona estava à vontade naquele boteco. Sabia que sua pretendente era muito rica, contudo Leona estava à vontade, com o par de óculos preso nos cabelos e encostada na cadeira de metal, relaxando enquanto bebia aquele líquido gelado. As duas conversavam sobre diversos assuntos, vendo como tinham muitas coisas em comum, afinal se conheciam há anos, sempre frequentaram os mesmos lugares, conheciam as mesmas pessoas e tinham o mesmo gosto musical e de filmes. As pessoas que passavam para ir ao banheiro inevitavelmente encaravam Leona, observando seu físico e seu rosto, a morena nem sequer notava isso, mas os orbes cor de mel estavam atentos a tudo ao seu redor. Certamente que teria muitos problemas com flertes de outras pessoas, agora sentiria na pele o que Juliana sentia e vivia reclamando para ela quando chegava em casa.
– "Não acredito que ela está tão receptiva comigo. Será que está provocando Juliana ou está aqui por que quer?" - Refletia, enquanto ouvia a morena falar alguma coisa. Kirias estava feliz, mas não era ingênua, muito menos perdia sua racionalidade sobre as coisas.
Com o passar do tempo parou de pensar se sua futura pretendente estava brincando com ela ou queria algo mais. Leona havia deixado claro que não queria namorar. Num momento a conversa acabou caindo numa das gêmeas dos Honoi.
– Aquela idiota está dando em cima de você até hoje? - Perguntei incrédula. - "Era só o que me faltava, Amín e Haziel me infernizando".
Leona se permitir apenas a sorrir.
– Não fale assim das minhas amigas, Kirias. Eu perco a paciência.
– Tudo bem, mas que ela é uma idiota, ela é... - Sussurrou, voltando a beber. - E sua segurança não para de olhar para cá.
Leona olhou para o balcão vendo aquela morena alta, que dessa vez havia feito várias trancinhas por seu cabelo, deixando-a ainda mais bonita. Ela bebia um refrigerante, enquanto fazia amizade com dois homens que estavam animadíssimos com a presença daquela mulher alta e forte.
– Ela já tentou algo com você? - Kirias perguntou, encarando a mulher diretamente, vendo que seu olhar foi respondido pela guarda-costas.
– Claro que não, ela nem fala comigo direito, - falou incrédula, rindo com aquele comentário, sentindo o efeito da cerveja aos poucos no seu corpo. Apesar de sentir-se incomodada com o olhar de sua nova funcionária.
– "Seria bom apresentar Dulce para essa guarda-costas para intimidá-la, apesar de que Dulce está um pouco molenga por causa dessa vidinha de famosa" - Pensava, ignorando o monólogo de Leona, que já falava um pouco arrastado. - "Leona é fácil de se embebedar, isso é ótimo!".
Kirias se ergueu de repente, pedindo um minuto e foi até o balcão, diretamente em Mel.
– Como vai cão de guarda?
Mel apenas moveu a cabeça e se manteve ereta.
– Eu quero levar Leona para um lugar privado e particular. Você vai querer entrar também.
– Não, eu apenas vou esperar do lado de fora.
– Certo, eu não quero interrupções.
– Desde que não tentem desviar o caminho, eu só irei segui-la.
– Pelo menos ela veio comigo de carro.
– Esse foi um pedido de Leona ao seu pai que permitiu que eu apenas a seguisse.
– Ah, que ótimo. Eu só queria esclarecer isso. - Kirias disse, afastando-se, voltando à mesa, onde Leona estava com a cabeça apoiada na palma da mão.
A loura pagou a conta e puxou Leona, que saiu com passos lentos, caminhando até o carro, sendo prontamente seguida pela sua segurança pessoal, mas Kirias foi esperto, esperou que Mel entrasse no seu carro e só assim saiu, permitindo-se ser seguida. Kirias não deixou um minuto de conversar com Leona, animando-se em saber como ela era comunicativa. Afinal, Juliana a policiava demais, não permitindo que ela falasse a vontade. O objetivo de Kirias era simples, ela queria provar daqueles lábios novamente e sorriu quando avistou o motel, com letreiros brilhantes. Logo entrou no lugar, buscando a carteira de Leona com dificuldade, porque a mais nova parecia querer dormir no banco e estava muito lenta nos movimentos, ela entregou os documentos à mulher que os verificou e depois entregou a chave do quarto escolhido, abrindo o portão automático para que o carro adentrasse num corredor onde havia várias portas de garagem. Kirias parou na garagem e saiu do carro, fechando o portão, enquanto via Leona saindo cambaleante, segurando a cabeça. Afinal, havia bebido duas doses de Salinas e mais a cerveja. Elas subiram a pequena escada que levava ao quarto, Kirias abriu a porta e puxou a menor para que entrasse. Logo sentiram o calor do ar condicionado, Kirias sorriu, aquele quarto era agradável. Havia uma decoração contemporânea com vários quadros diferenciados, todos com temas eróticos. A cama King Size ao fundo, com lençol branco, onde havia os roupões e chinelos descartáveis. Kirias foi até o outro cômodo, vendo o banheiro, dando atenção para a banheira rosada em formato oval.
Leona sentou na cama e puxou o controle remoto, mexendo nas luzes e ligando o som, deixando uma música eletrônica bem alta. O tom avermelhado caiu pelo recinto, às luzes mesclavam entre o azul e o rubro. Kirias saiu do banheiro com o braço todo molhado, ela havia aberto as torneiras para encher a banheira. O som ritmado daquela música relaxou os músculos da mais velha, ela pendeu a cabeça para trás e se permitiu mover o corpo lentamente, levando a mão à barra da camiseta, retirando-a num único movimento, exibindo os seios e o abdômen. Ela jogou em cima da mesa de mármore e foi até a cama, arrancando o controle da mão de Leona, jogando-a no meio da cama.
– Hoje vai ser bem diferente daquela vez... - Kirias disse, puxando uma mecha cor de ébano da sua nuca para ver melhor aquele rosto que se franziu em dor. A loura passou a língua por seus lábios, arrepiando-se com aquela expressão. - Você vai gemer bem gostoso para mim, Leona. Você vai me deixar fazer o que eu quiser com você.
As palavras de Kirias apenas deixaram Leona com ansiedade, ela sorriu, estendeu o braço e fechou em volta do pescoço de sua parceira, puxando-a para baixo para que seus lábios se fechassem na boca quente e receptiva, tocando-a com a língua, chupando-a, movendo a cabeça de um lado para o outro, mordiscando sempre que podia aquela boca e mordendo o queixo, resvalando a língua pelo maxilar, indo até a orelha fria, mordendo a cartilagem, inserindo a língua no buraco tímido, aspirando o ar com força para depois soprar sensualmente, causando delírios em Kirias que estava paralisada com aquele ataque labial. Num impulso, Leona se jogou para trás e trouxe o corpo que a cobriu. Kirias se ajeitou no colchão, colocando-se no meio das pernas abertas e flexionadas da menor, mas dessa vez ia se mexer. Ela ergueu a cabeça, encarando aquele olhar intenso e teve certeza que estava apaixonada. Aos poucos elas começaram a retirar suas roupas, jogando-as para o alto, permitindo que elas caíssem no chão. Leona se ergueu num pulo e foi até o banheiro, olhando para a água quente que enchia o grande espaço de mármore, logo atrás veio Kirias, que a abraçou e beijou o ombro, faminto por contato.
– Eu quero entrar! - Leona disse, caminhando até o poço de água quente.
– Eu vou fechar as torneiras, não entre ainda, a água deve estar muito quente.
Kirias se afastou para fazer o que havia dito e parecia que seu conselho foi dado às moscas, porque Leona logo se moveu e entrou na banheira, ficando com a pele toda manchada de vermelho por causa do calor da água. A mais velha ficou incrédula, olhando para Leona que resmungava que a água estava quente, mas mesmo assim mergulhava a cabeça na mesma.
– Leona, saia daí!
A morena ouviu aquela ordem e riu baixinho, encostando na ponta, abrindo os braços, deixando-os encostados no mármore, adorando aquele calor que relaxava todos os músculos. Kirias tocou na água e constatou que estava realmente quente e então abriu a torneira que despejava somente água gelada e a deixou agir por alguns instante até que a fechou, ou ia transbordar. A loura entrou lentamente e fechou o box de vidro, sentindo o mormaço, junto com a fumaça começar a subir. Ela foi até Leona, que estava com os olhos fechados, relaxando.
– Você está bem?
– Estou tonta...
Os dedos grossos e machucados puxaram aquele queixo, para então cobrir a sua boca com sofreguidão, puxando o corpo menor para que ficasse em cima do seu. Aos poucos iam se ajeitando, Kirias resolveu deixar Leona por cima virado de costas para ela, enquanto abraçava sua cintura e o movia para frente e para trás, resvalando seus sexos. Às vezes a apalpava com a mão para depois tocar com seu dedo indicador naquela entrada apertada e tentadora. Leona se remexia, para cima, para baixo, ora para o lado, às vezes pegava na buc*ta de Kirias e a massageava, ora virava para trás e beijava sua boca. De uma coisa a loura podia ter certeza: Leona sabia como excitá-la e ela tinha muita energia. Não aguentava mais aquela dança frenética, Kirias se levantou, com a respiração acelerada, ela puxou pelo braço e a puxou até a beirada da banheira pedindo para que ele se apoiasse na bancada fria de pedra, onde ficava os sabonetes e condicionadores, Leona foi inclinada, para sentar-se na berada, sentindo-se insegura por um instante. Ela estava bêbada, tonta por causa do calor excessivo da banheira e ainda tinha Kirias que lhe tocava no meio das pernas com os dedos invasivos.
– Ki... Kirias...
– O que foi?
– Vamos para a cama?
– Depois!
A loura segurou o quadril da menor e começou a chu*par todo seu sexo, oras com lambidas, oras com leves mordidas.
– Abre mais as pernas, Leona. - Pediu, dando um tapa na sua coxa, sendo obedecido prontamente pela menor, que se inclinou mais para frente e abriu as pernas. Leona era completamente passiva e isso levava a maior ao delírio. - Faça tudo que eu mandar, entendeu?
– Entendi, - respondeu com a voz rouca. - Pode fazer o que quiser, Kirias. O que tiver vontade, eu deixo.
Aquela declaração foi o suficiente para Kirias trilhar um caminho sem pausa para dentro daquele corpo, avançando contra Leona que se contorceu, gemeu e tremeu diante daquele ataque, mas ela não fugiu. A morena gostava de um sexo casual, afinal era o que mais fazia com sua prima. Ela gemia bem alto, enquanto tocava em seus seios. Logo começou a mover seu quadril incentivando Kirias a começar.
– Nossa... Leona... você me enlouquece desse jeito. Você é... muito pu*ta! - Kirias observou com surpresa, Leona era uma depravada, assim como Juliana ou mesmo Dulce, e isso era perfeito, era um par perfeito para ela. Não era tímida, sabia o que queria e gostava de fazer sexo sem nenhuma reserva.
– Vai, Kirias, mostra o que você sabe fazer!
A loura adorou ser comandada, ela segurou o quadril e começou a penetra-la com dois dedos enquanto apertava aquela bunda redonda e lisinha, apalpando-a, beliscando-a, desferindo alguns tapas. A água da banheira se agitava, criando pequenas marolinhas que batiam contra a beirada da pedra e caía pelo piso frio. Kirias ouvia Leona pedir por mais, chamar por seu nome, ir com mais força e aquilo a estava levando a loucura, levando ambas a go*zarem.
– Hmmm? - Leona gemeu se, passando a mão por sua nádega que ardia com os tapas que havia recebido.
O jeito de Leona poderia surpreender a qualquer pessoa, porque era sempre tão tímida e discreta, mas Kirias já havia visto ela fazer sexo com Juliana várias vezes e sabia que as duas se pegavam pra valer, e que a mais nova era completamente submissa, fazia todas as vontades de sua parceira.
– Eu vou te comer a tarde toda... – Disse.
Kirias a empurrou com cuidado para que se sentasse no balcão, ela se ajoelhou no meio das pernas de Leona que começou a lhe acariciar os fios dourados e em seguida abocanhou a bcta, chupando com energia, lambendo toda sua extensão. Leona se remexia, gemia e torcia aqueles cabelos, repuxava, arrancava alguns fios, perdendo-se nas suas ações quando o orgasmo bateu na sua porta mais uma vez, adentrando, preenchendo e vazando pela boca de Kirias. As duas relaxaram um pouco, Kirias abriu a porta do box ou morreria cozinhado naquele lugar, ela estava toda vermelha e precisava de ar fresco. Ela puxou Leona para fora, indo até o quarto, pegando as toalhas para se secarem de qualquer jeito. O casal deitou-se na cama e voltaram a se beijar, esfregando seus sexos, apalpando cada pedacinho, mordendo, lambendo, chupando, deixando marcas por todos os cantos. Queriam sentir-se responsáveis pelos corpos aos quais tocavam, queriam que fossem seus, por isso teimavam em deixar seu nome de alguma forma. E assim as horas daquela tarde foram se passando para as garotas cheios de luxúria.
oOo
Autor(a): lunaticas
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 61
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tammyuckermann Postado em 15/09/2015 - 20:47:38
Leitora nova... Posta mais pf, to amando a fanfic, se vc não for postar mais aq entre em contato cmgo parae passar os capítulos pra mim ler. Bjoos.
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ponnyaya Postado em 27/12/2014 - 18:21:27
kd vc? volta apostar please
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cmilla Postado em 08/03/2014 - 15:30:55
adoro sua fanfic , ainda estou na metade mas tou adorando ;-)
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cherry Postado em 04/03/2014 - 12:54:20
O Capitulo ta bugado Ç.Ç
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anyusca Postado em 27/02/2014 - 10:15:48
Deu bug no cap
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rafavorita Postado em 22/01/2014 - 09:49:12
E essa fic aqui, como fica??
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rafavorita Postado em 07/01/2014 - 18:28:29
cadê Kirias, cadê?? POSTA POSTA!!
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luanaaguiar Postado em 07/01/2014 - 10:20:20
Postaaa maiss...
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rafavorita Postado em 05/01/2014 - 09:35:03
POSTA MAIS!!!!!
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maralopes Postado em 23/12/2013 - 17:42:19
posta mais.....bjaum lu