Fanfics Brasil - Capitulo 33 Iпtεrпαto Fεmiпiпo- Continuação - Portiñon

Fanfic: Iпtεrпαto Fεmiпiпo- Continuação - Portiñon | Tema: Rebelde, Portiñon


Capítulo: Capitulo 33

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Amar não é ter que ter
Sempre certeza
É aceitar que ninguém
É perfeito pra ninguém
É poder ser você mesmo
E não precisar fingir
É tentar esquecer
E não conseguir fugir, fugir


Já pensei em te largar
Já olhei tantas vezes pro lado
Mas quando penso em alguém
É por você que fecho os olhos
Sei que nunca fui perfeito
Mas com você eu posso ser
Até eu mesmo
Que você vai entender


 


(Jota Quest – O que eu também não entendo).





OoO


 


A loirinha estava entretida no que a mais velha falava, tentando entender um pouco sobre a sua pessoa, enquanto a música alta estava lhe deixando praticamente surda. Não dava para conversar ali, baladas serviam para beber e beijar, nada mais que isso. A voz de Pietra era muito agradável e a todo instante tocava na loirinha, observando os orbes esverdeados, perguntando se ela queria ir a tal festa com sua irmã mais velha ou se ficariam ali mesmo bebendo. No fundo sentiu vontade de pedir um lugar mais calmo, como uma cafeteria, mas sabia que ia espantar a mais velha e queria aparentar ser uma garota legal, apesar de não se entusiasmar com baladas. Por um momento Amín decidiu largar a sua irmã ali. Não por maldade ou irritação, apenas queria deixa-la à vontade e se desse tudo errado, ela poderia pegar um táxi e voltar para casa. Momentos mais tarde ambas estavam na calçada, na área de fumantes. Ah, sim, Pietra fumava e isso a fez torcer o nariz, e bater as mãos próximas ao rosto sempre que a fumaça vinha na sua direção. A mais velha desculpou-se algumas vezes e se encostou a um poste de metal, tragando e expelindo a fumaça para o alto sempre que podia. A loirinha já havia deixado marcado em sua comanda cerca de 5 long necks e isso a estava deixando mais maleável, sorridente e com as faces avermelhadas. Assim interagia melhor com a mais velha que estava gostando do ritmo que a sua noite estava sendo levada, em um momento aproximou-se o suficiente e conseguiu encostar a menor no poste de metal, ficando a sua frente com o braço estendido no objeto, inclinou o corpo a frente e ficou muito próximo daquele rosto, aspirando o perfume que ela usava. Estava falando alguma coisa da faculdade, do seu curso, não sabendo ao certo em que ponto terminaria aquele diálogo quando sentiu o hálito de álcool e tabaco ainda mais próximo. Abriu a boca para indagar o que ela estaria fazendo, isso é se já não fosse óbvio o bastante e logo recebeu aqueles lábios carnudos que lhe provaram num chupão leviano para logo serpentear a língua para dentro, buscando estimular o beijo, abraçando a cintura magra, puxando o corpo contra a dela e intensificando a sua investida.


 


– "Viviane..." – Foi à primeira coisa que pensou assim que sentiu aquele calor agradável lhe envolver. Aos poucos fechou os olhos, aproveitando aquela sensação de ser desejada, adorando provar de outros lábios, entregando-se quando começou a responder na mesma intensidade. Logo se esqueceu de que ainda tinha uma namorada e que estava lhe mandando mensagens a semana inteira e que ainda estava lhe ignorando e traindo.


 


No fundo a traição era tão fácil! Não era um plano mirabolante de uma pessoa frustrada, longe disso, a traição era obra do impulso, do desejo, do prazer instantâneo e da facilidade do acaso. Seria algo descrito como uma atração fatal causada por diversas variáveis que levavam ao seu desfecho. Mas como sempre dizem: Os meios não importam, mas sim os fins. Portanto, não interessava se sua namorada estava lhe tratando mal ou se estava chateado e que foi para a balada sem intenções erradas. O que importava era que traía a jovem escritora. A friagem que vinha juntamente com o vento noturno, o cheiro de cigarro... o gosto do cigarro, nada disso perturbou a loirinha. Quando os lábios se separaram, ambas pareciam ofegantes. A mão da maior foi ao rosto de Carei, contornando a linha do seu maxilar e parando o dedo polegar nos lábios úmidos e tingidos de vermelho, acariciando a região para voltar a lhe beijar loucamente, com mais euforia.


 


– Vamos para outro lugar? – A voz sussurrante chegou aos ouvidos da menor, que ainda continuava com os lábios grudados, pensando no que responderia.


– "Meu Deus! E agora? Ela quer fazer sexo, claro... claro que quer sexo. Eu nunca fiz sem ser com a Viviane... eu sou péssima nisso. Droga! Ela vai me achar uma idiota" – Pensava, deixando a insegurança lhe abater e seus orbes esmeraldas aos poucos perdiam o brilho.


– Vamos tomar um chocolate quente num lugar que eu conheço. Você vai gostar! – Comentou em seguida ao não obter resposta, contudo nem sequer desconfiava da confusão mental que aquela querida loirinha estava passando. – O que me diz?


– Tudo bem, - sorriu tímida, tendo como resposta uma fileira de dentes brancos e limpos e mais alguns beijos em seu rosto e lábios.


 


Elas pagaram a conta e foram até um estacionamento privativo, onde havia um carro preto moderno, largo e espaçoso. A loirinha sorriu, ela adorava carros, dispositivos eletrônicos, celulares, tecnologia em geral... e ficaria muito feliz se Pietra fosse da mesma opinião. E sentou-se no banco do passageiro, sentindo o cheiro do assento de couro, olhando para o painel eletrônico que parecia ter milhares de opções.


 


– Adorei o carro, - comentou dando início a uma conversa detalhada sobre motores, rodas, embreagens, circuitos internos de segurança, logo estavam conversando sobre computadores e tecnologia até chegarem à frente de uma cafeteria iluminada e muito bem acomodada num bairro nobre.


 


Saíram do carro e foram para dentro do estabelecimento, recebendo o ar quente e o cheiro de chocolate. Quando Pietra adentrou, um grupo de garotos a olhou e suspirou, vendo o decote através da abertura de sua blusa, assim como a garçonete lhe sorria encantada querendo saber o que desejariam pedir no balcão. Contudo, nada disso impediu da garota passar a mão pelos dedos gelados da mais nova e a puxar para uma mesa próxima a uma grande janela de vidro dando mostras que aqueles ali não teriam a menor chance. Pelo menos, não naquela noite.


 


– Quer um chocolate? – Indagou, olhando para a loirinha que observava o cardápio.


– Sim, parece ser bom. – Falou com um sorriso estampado nos lábios. – "Estou num café com essa garota linda. Está perfeito demais... Quem diria que eu estaria assim com outra mulher. Nossa! Estou num café... Viviane é viciada em ir a lugares assim pela madrugada!" – Ponderava com certa preocupação, olhando para os lados, querendo identificar em qual bairro estava e sentiu um frio na barriga ao ver que não seria muito longe da casa da jovem escritora. E se ela realmente estivesse inspirada em ir para um lugar um pouco mais longe e fosse até aquele comércio?


 


Enquanto estava nos seus pensamentos, Pietra se mostrou uma mulher de atitude. Pediu chocolate, mini pães de queijo, e um par de doces para saborearem, enquanto já havia pedido uma água mineral caso sua convidada sentisse vontade. Quando terminou, arrancou o cardápio da loirinha e puxou sua mão para lhe acarinhar a superfície.


 


– Gostei muito de você naquela noite e foi muito bom te encontrar hoje de novo, Carei.


– Ah, obrigada, - sorriu tímida, olhando para a mais velha que apenas franziu o cenho estranhando aquela resposta tão seca. Parecia que havia dito qualquer coisa, mas talvez a loirinha fosse muito difícil de conquistar, talvez... mal sabia que Carei não levava jeito nenhum para paquerar. – "Acho que devia ter dito outra coisa. Que burra! Desde quando se agradece um flerte? Que idiota... ai que vergonha!".


– Er... eu vou buscar nosso chocolate, - falou um pouco sem graça indo ao balcão, pegando os seus pedidos, voltando à mesa em poucos segundos. – Espero que goste daqui.


– Quanta coisa! – Exclamou com um sorriso nos lábios.


– Acha que eu exagerei? – Indagou ainda mais incrédula com suas péssimas investidas naquela noite. Talvez devesse desistir da irmã mais nova da sua amiga.


– Não, não... Vamos comer tudo. A última vez que fui a um café como esse, eu não pude comer direito, - falou lembrando-se da tarde que havia passado com Leona e o desprezível encontro que havia tido com a mais velha dos Fenris-Wolf.


– Por quê?


 


Respondeu aquela pergunta e as demais que vieram até que se sentiram satisfeitas e saíram daquele lugar agradável. Pietra pagou a conta e a loirinha aceitou, saindo a frente da morena, vendo que o céu estava ficando mais claro. Devia ter passado das quatro horas. A dupla voltou ao carro e nesse instante a mais velha puxou-a pelo queixo e beijou a boca de Carei, aproveitando-se dos vidros escuros, sabendo que ninguém poderia ver o que acontecia ali dentro. Em um momento se empolgou e o puxou pela cintura para ficar em cima do seu copo, fazendo a menor ficar com os joelhos afundados no assento largo de couro. Quando sentiu os dedos energéticos em suas nádegas, Carei arregalou os olhos e deu um tranco para trás, batendo a sua cabeça no teto do carro.


 


– O que foi!? – Pietra indagou com preocupação, sem se exaltar.


– Não quero fazer isso aqui.


– Quer ir para minha casa?


 


A loirinha nem sequer respondeu, remexendo-se e voltando para o seu lugar com a ajuda daqueles braços fortes. Quando bateu as costas no seu assento, ela olhou para o outro lado e respirou fundo, pensando se saía do carro ou se ia em frente com aquela pequena aventura particular.


 


– Carei?


– Tudo bem... – falou baixinho, perdida nos seus devaneios.


 


A mais velha franziu o cenho tentando identificar o que era aquele "tudo bem" e no final acabou ligando o carro e acelerou pelas ruas nos bairro, chegando em poucas quadras e alguns faróis vermelhos até sua residência, que era um prédio de poucos andares muito chique por sinal, rodeado de árvores e com dois seguranças na entrada da garagem que pediam para baixar o vidro e olhar para quem dirigia e quem estava no banco de passageiros e depois liberavam a passagem. Ao estacionar, Carei sentiu um arrepio pela espinha e um toque na sua coxa juntamente com um beijo na sua bochecha.


 


– Está quieta. Eu fiz algo errado?


– Nada, - respondeu rapidamente, - não fez nada errado. – E assim permitiu-se sorrir sem exibir os dentes, tendo como resposta o sorriso da mais velha que saiu do carro sendo acompanhada e assim a dupla foi para o elevador.


 


Tratava-se de um apartamento por andar, assim que a porta do elevador era aberta dava direto para a residência de cada inquilino. Carei ficou surpresa com aquilo, ela não imaginava que sua paquera poderia ter tanto dinheiro, contudo sabia que ela era uma jovem empresária. Atravessaram um corredor assim que chegaram ao último andar Pietra puxou sua chave, abrindo a porta de mogno escuro com alguns trabalhos talhados na sua superfície numa Art Noveau.


 


– Por favor, - disse a mais velha, estendendo a mão para que sua convidada entrasse primeiro.


 


Com um sorriso e bom humor a mais nova adentrou, sentindo o cheiro forte de incenso e observando o assoalho de madeira que brilhava. Na parede havia quadros de diversos artistas contemporâneos nacionais, desde obras feitas através de softwares de computador até pinturas a óleo e alguns interferências de objetos de cotidiano.


 


– Que quadros legais, Pietra.


 


Pietra jogou a chave em cima de uma pilha de revistas jogadas em cima da mesa central da sala e retirou a jaqueta preta, colocando num cabideiro de aço escovado que ficava próximo a porta e assim caminhou até a menor, passando os braços pela sua silhueta, abraçando a cintura e a puxando contra seu corpo, afundando os lábios na sua jugular, beijando a pele adocicada.


 


– Seu cheiro é muito bom, Carei.


– Me-mesmo? – Indagou insegura, sentindo a testa suar e as bochechas começarem a queimar de vergonha. – "Meu Deus, eu estou... estou com medo disso!".


 


Aos poucos foram andando pelo aposento, Pietra ia guiando a mais nova até que chegaram ao seu quarto e ali a soltou e a virou com suavidade, notando que a menor não gostava de movimentos bruscos. E ao se encontrarem frente a frente, voltaram a se beijar. Carei subiu as mãos tímidas até a cintura, apalpando, sentindo como ela deveria ser bem condicionada, afinal era "durinho". As mãos de Pietra eram mais ágeis e maliciosas, ela descia os dedos pelo dorso, indo até a barra da blusa, puxando-a para adentrar ali, sentindo o calor do corpo daquela loura tímida que lhe seduzia. A mais velha deu um passo para o lado e a puxou pela mão até a cama, puxando um controle remoto que acionou o aparelho de som, deixando uma música energética adentrar por seus ouvidos. E ali se sentaram, tocando no corpo da outra, descobrindo aos poucos o que excitava a parceira para então começarem a brincar com as roupas, os botões das camisas e da calça, puxando a barra da calcinha por cima do jeans e assim iam se amassando, retirando os sapatos, indo para o meio da cama. E agora Carei estava deitada no colchão fofo, deixando a maior inclinar-se sobre seu corpo, ficando com um joelho estacionado no meio das suas pernas, fazendo pressão no seu sexo que estava completamente molhado e cheio de excitação. Pietra era mais rápida e tratou de retirar a calça que a menor usava com certa atenção e um pouco de delicadeza, respeitando a personalidade da loirinha, percebendo que ela não era do tipo que gostava de um tratamento mais agressivo, ou então estava tímida demais ainda. Contudo, não havia mal algum em ir com mais calma e respeito.


 


– Carei... você é muito gostosa! – Sussurrou, mordendo a cartilagem da orelha, deixando bastante saliva e correu os lábios até o pescoço e foi mordiscar o queixo, colando os lábios assim que conseguiu.


 


Com aquele tipo de comentário, a loirinha só conseguia ficar ainda mais vermelha o que era um verdadeiro charme aos orbes escuros de Pietra. Ela sorriu ao ver o seu constrangimento e tratou de retirar as suas próprias roupas, exibindo a cor branca vinda com marcas do bronze que adquiriu na praia, assim como os músculos definidos por ficar horas dentro de uma academia e ter uma alimentação saudável.


 


– Você é muito bonita, Pietra. – Observou, passando a mão pelos braços fortes, arrepiando-se só de se imaginar neles.


– Obrigada! – Sorriu sedutor, diante do primeiro elogio.


 


E logo trataram de jogar qualquer tecido que estava em seus corpos para o alto, podendo olhar sem nenhum pudor para o corpo da outra. Pietra ficou animada, ela gostava de mulheres delicadas, magras e menores, e ainda era obcecada por louras de olhos verdes. Carei era perfeita para ela! E apesar de ser mais velha, ter mais malícia e gostar muito de sair pelas noites, Pietra apreciava uma boa conversa e pessoas mais tímidas. Como ela sempre dizia ou pensava: não gostava de pessoas loucas. Já bastava a vida!


Elas se beijavam, fazendo bastante barulho, deixando as línguas passearem pelos lábios, queixo, maxilar, subir ao pé do ouvido para então abocanharem a orelha da outra e então voltarem aos lábios vermelhos pela pressão. Pietra puxou o pulso fino e mordeu a palma da mão, chupando um dos dedos da loirinha que apenas a observou com certa curiosidade. Lá estava um desejo ao qual ela não entendia, mas permitiu que seus dedos fossem chupados e lambidos para depois receber a língua para dentro da sua boca, sentindo um gosto mais salgado, talvez fosse consequência dela ter chupado sua pele. A língua engenhosa de Pietra rebaixou pelo queixo, onde deu uma pausa e chupou seu dobramento, depois foi a jugular, sugando e lambendo, continuando a descer, aspirando o ar e soltando, ficando ofegante aos poucos, assinalando a pele branca da loirinha que com certeza ficaria daquele jeito por mais alguns dias e correu o ataque até os seios chu*pando os bicos rosadinhos, chu*pando e o prendendo com o dente, judiando deles. A mão da anfitriã descia até a bc*ta que já se encontrava molhada, conhecendo-a, apalpando com os dedos, sentindo seu tamanho e textura. Os gemidos baixos da loirinha podiam ser ouvidos entre o beijo abafado, eram sexys e introvertidos, enquanto a língua dançava com a de Pietra, ao mesmo tempo em que abria mais a boca em busca de ar, delirando com tudo que estava sentindo. Quando terminou com o mamilo, ela continuou a descer a língua até o sexo.


 


– Ah, seus gemidos me excitam, Carei! – Disse sorrindo e o abocanhando, dando uma primeira e longa chupada e tratando de deixar bastante saliva escapar.


 


E começou a felação, chu*pando com gosto e vontade o sexo, lambendo,  deixando os orbes atentos as expressões do rosto da mais nova que estava apoiada em seus cotovelos para olhar o que fazia. Carei abriu mais as pernas e flexionou os joelhos, facilitando e permitindo aquela boca de fazer o que quisesse com ela. Nessa altura estava completamente desejosa e queria muito mais que aquilo, só que jamais pediria por algo e aceitaria o que a outra fosse lhe propor. E aos poucos o dorso da mais nova foi sendo contraído, tendo espasmos involuntários, sugando mais do ar a sua volta, gemendo mais alto e então afundou a cabeça na cama, sem conseguir ficar apoiada nos cotovelos, querendo sentir mais daquela boca e num impulso moveu o quadril para frente, querendo mais contato que Pietra acabou dando, fazendo mais pressão com a língua e tendo como prêmio aquele go*zo em sua boca. E chupou tudo aquilo com prazer, agarrando as coxas.


 


– Você é muito sexy! – Tornou a elogiá-la assim que se ergueu, passando a língua pelos lábios. – Como quer fazer? De frente... de quatro... sentada? – Indagava, voltando a se debruçar sobre a menor, beijando o seu queixo suado e depois sua boca.


– De quatro... – respondeu após refletir seriamente sobre isso.


– Adorei!


 


O corpo de Carei foi virado de barriga para baixo com suavidade e seu consentimento, talvez fosse melhor daquele jeito, ela não ia conseguir ficar olhando para aqueles olhos tão diretamente, por um momento lembrou-se de Viviane e isso fez seu humor ficar um pouco balançado.


 


– "Não posso pensar em Viviane agora... e pensar que nunca senti tanta vontade de fazer sexo como estou tendo agora" – Ponderou com um sorriso nos lábios. Ela estava feliz por estar tendo essa experiência.


 


Pietra a segurou pelo quadril e passou a língua pela nuca em movimento circulares e demorados, sentindo um gosto salgado que provinha do seu suor, e assim desceu para seus ombros, dando algumas mordidinhas e conseguiu em certo ponto arrancar um longo suspiro da mais nova. Será que a loirinha estava ficando impaciente? Ela queria aproveitar mais aquele momento, mas talvez estivesse fazendo tudo errado e isso a preocupou novamente. E assim a anfitriã continuou com sua tarefa, descendo a língua até as nádegas, mordendo uma delas e a chupando. Notou como o corpo menor reagia a tudo aquilo, vendo os incontáveis pelos arrepiados que surgiam a cada chupão. No entanto, sua língua não ficou ali por muito tempo e ergueu o seu próprio tronco, penetrando dois dedos, ouvindo uns gemidos que o incentivava a continuar.


 


– Tudo bem?


– Sim.


– Posso continuar?


– Pode, - respondeu com a respiração agitada. – Está bom, - permitiu-se dizer em seguida, sentindo o rosto ficar mais quente.


 


Pietra sorriu e prosseguiu penetrando-a de uma vez com os dois dedos, vendo como era apertado. Carei só conseguia gemer, arfava e agarrava-se ao lenço, abrindo mais as pernas, sentindo seu sexo a ganhar vida e desejar por mais. Seus corpos se movimentavam em uníssono, ao som daquela música agitada que estava no cômodo. De quebra ainda ouvia os gemidos baixos de Pietra e seus comentários maliciosos. O som dos seus corpos se batendo era audível junto aos gemidos roucos e longos. A cama ia junto com o movimento da penetração, batendo a cabeceira de madeira contra a parede branca. O cheiro forte de sexo estava invadindo suas narinas e a vontade de acabar com toda aquela loucura vinha de seus corpos que tremiam em espasmos, querendo alcançar o go*zo. O quarto começou a ficar mais abrasador ou seus corpos pareciam estar queimando em seus interiores. As estocadas foram ficando mais fortes e lentas. Pietra tremeu de leve e acabou go*zando assim que Carei também alcançou seu segundo orgasmo,  deixando-a completamente satisfeita. Ambas gemeram e desabaram assim que terminaram, sentindo as respirações irem se normalizando.


 


– "Foi gostoso..." – Carei pensou com um sorriso nos lábios, gostando de sentir aqueles beijos.


– Dorme aqui comigo, Carei?


– Durmo... – respondeu num tom baixo.


 


Pietra sorriu e se ajeitou melhor na cama, jogando tudo que era desnecessário no chão, ela puxou o seu controle remoto e apagou as luzes e deixou o som num volume bem baixinho com uma música lenta e gostosa para que fossem embalados num sono menos agitado. Apesar de que suas bocas logo voltaram a desejar a outra e assim ficaram até o sono vencê-las.


 


OoO


 


Mais tarde naquela manhã, em uma casa amarela.


Anahi ainda estava jogada na sua cama, ouvindo música que vinha de um aparelho de som, sentindo o seu corpo dolorido por uma madrugada cheia de beijos e amassos que teve com sua querida namorada. Agora estava nua deitada de bruços, resmungando alguma coisa, sentindo falta do calor da mais velha, pensando aonde Dulce poderia ter ido naquela manhã, justamente no aniversário de namoro delas.


 


– "Se ela foi para uma sessão de fotos e não me avisou, eu vou degolá-la!" – Pensou mais uma vez, sentindo vontade de ligar para a sua querida karateca. E acabou esticando o braço com muita dificuldade, puxando da cômoda o aparelho escuro ao qual começou a discar o número já conhecido. – "Ah... a filha da puta nem me atende. Será que ela foi fotografar sábado de manhã?" – Indagou-se, olhando para o aparelho, vendo que eram mais de oito horas da manhã.


 


No final, em um impulso resolveu sair da cama, olhando o corpo branco no espelho, juntamente com as novas marcas que havia conseguido adquirir naquela noite. Acabou por deixar um sorriso malicioso estampar-se nos lábios, fechando as pálpebras e permitindo-se mergulhar na aventura daquela pequena madrugada. Havia sido uma pré-comemoração de aniversário de namoro e com certeza ia ficar na sua lembrança. No chão do quarto havia pacotes de morangos frescos e docinhos; chantilly; uma garrafa de champanhe de muito bom gosto mergulhada num balde de metal que agora estava cheio de água pelo gelo derretido.


 


– O que adianta uma noitada dessas se eu acordo sozinha na cama? – Perguntou para ela mesmo num tom baixo, indo até o banheiro, abrindo a porta num chute e se jogando para dentro do box de vidro e ali deixou suas irritações e preocupações de lado, assim daria mais atenção à água quente que corria por seu corpo, relaxando os músculos.


 


O tempo correu em passo acelerado, logo Anahi estava vestindo uma bermuda jeans velha ao qual adorava ficar em casa, junto com uma camiseta de algodão com uma estampa qualquer, que também era ótima para os seus dias de saco cheio. No momento estava sentada no balcão da cozinha, bebendo um pouco de cappuccino da sua incrível máquina de cafés. Havia sido uma boa aquisição! E também estava virando uma viciada em bebidas quentes. Sempre que ficava ansiosa ou não encontrava nada interessante para fazer, ela parava na frente do objeto metálico e escolhia uma opção de bebida. Anahi até jurava que podia estar ficando um pouquinho mais gordinha. Os orbes azuis piscina pareceram se firmar na porta de entrada da casa ao ouvir o som de um carro adentrando na garagem. Ela franziu o cenho e pensou em como abordaria a sua namorada. Ouviu o barulho de passos e a chave do carro batendo contra o metal, e a porta se abriu, revelando aquela mulher linda ao qual a imprensa havia descoberto e não queria mais largar.


 


– Bom dia! – Dulce sorriu, jogando o cabelo para trás com os dedos, fechando a porta com o pé, porque estava com as mãos ocupadas com algumas embalagens.


 


A recém-chegada foi até a cozinha e colocou tudo em cima do balcão, despertando a curiosidade da mais nova que até se esqueceu de dar sua bronca e soltar todo seu mal humor.


 


– O que é isso? – Anahi perguntou, saltando do banco alto de madeira, indo até a mais velha que começava a retirar as embalagens das sacolas plásticas.


– Comprei algumas coisas para ficarmos comendo em casa. Vamos tirar o dia para nós duas, - falou, abraçando a cintura à frente e mergulhando os lábios na sua face, indo com os dentes morder o seu queixo e depois terminar sua viagem na curva do pescoço. – Eu pensei em te acordar, mas você estava dormindo tão gostoso que eu não tive coragem.


 


Aquelas palavras desarmaram a loira que se permitiu sorrir e beijar o ombro maior, abraçando-a de volta, enquanto sentia uma pluralidade de cheiros pelo cômodo. E sua curiosidade foi maior, afastando-se e levando as mãos bisbilhoteiras as caixas, abrindo-as com empolgação.


 


– Uau, você realmente comprou comida para ficarmos esse fim de semana enfiado em casa! – Comentou, recebendo um abraço apertado por trás. – Salgadinhos, hum... adoro isso! Torta, bolo.


– Comprei coisa decente também, - falou, apontando para uma embalagem preta de plástico onde Anahi abriu e revelou um conjunto de sushissashimis e temakis variados, além de outros produtos como o queijo de soja, legumes em conserva e frituras com frutos do mar.


– Eu estava puta por ter acordado sem você do meu lado, mas eu te perdoo!


– Eu imaginei que ficaria brava.


 


A loira foi virada por mãos fortes e ágeis para então ter a boca num beijo intenso, apaixonado e carregado de desejo. As línguas não se deixavam por um segundo, ora para dentro da boca, ora circundavam os lábios e avançavam até a linha do queixo, mas logo voltavam para o alvo principal.


 


– Eu te comprei algo, - Dulce sussurrou com os lábios colados, não conseguindo se afastar daquele corpo caloroso.


– Sério? Hum... um presente?


– Sim, um presente.


– Eu também te comprei um presente.


 


Dulce sorriu, sabia muito bem que elas se presenteariam, mas tinha certeza que conseguiria surpreender. Ela inclinou o pescoço e beijou o pingente que havia dado há tempos para Any, onde havia as iniciais de seus nomes "AD", gostando de vê-la usando aquele acessório, mesmo que não estivesse sempre em seu pescoço, sabia que a mais nova cuidava dela com atenção.


 


– Acho que vou ter que te dar agora, Any.


– Por quê?


– Você vai entender. Apenas vá para o quarto e fique de olhos fechados e com a coberta em cima do seu corpo.


 


Anahi balançou a cabeça numa negativa, rindo baixinho, sentindo medo das travessuras de sua namorada.


 


– Por favor, - Dulce pediu, distribuindo beijos molhados em sua testa para então puxar sua mão e ir andando até o quarto principal que estava uma verdadeira bagunça. Dulce só deixou um sorriso malicioso no semblante ao se lembrar dos gemidos abafados que conseguiu arrancar. – Deite-se e cubra-se, Any. Eu prometo que vai adorar.


– O meu adorar e o seu adorar são muito diferentes, Dul!


– Eu sei, mas dessa vez eu tenho uma surpresa que você vai adorar. Pode ter certeza!


 


Após algumas palavras de insistência e muitos beijos molhados, Anahi deixou que Dulce a cobrisse e assim deixou a cabeça coberta pelo cobertor, pensando que era uma boa idéia ficar naquele dia chuvoso com sua namorada em casa, sem visitas, sem enfrentar trânsitos ou a burocracia do dia-a-dia e principalmente: não encontrar fãs histéricos na rua. Em minutos Anahi ouviu os passos retornarem ao quarto e sorriu, pensando no que a outra ia aprontar. Um minuto de silêncio e sentiu algo na coberta, alguma coisa fazendo peso sobre o seu corpo, era leve, tocava suas costas com certa imprecisão e aos poucos ia subindo para sua cabeça, deixando um calor gostoso lhe atingir. O que raios poderia ser aquilo?


 


– O que é isso? – Anahi perguntou desconfiada, tentando entender e aos poucos foi se erguendo e retirando a coberta para encontrar naquela cama um par de olhos redondos e castanhos que lhe encaravam com suavidade e doçura, era uma bolinha de pelo amarela, com quatro patinhas fofinhas e um focinho redondinho e molhado.


– Não podia deixá-lo mais tempo no carro, - Dulce falou com um sorriso satisfeito nos lábios, ela havia comprado um filhote de labrador, tinha apenas quinze dias de idade e andava lentamente e raspava a barriguinha gorda por onde andava.


– Ah!!! Dul, que coisa fofa! Céus, como ele é fofo! – Anahi exclamou, explodindo de alegria, pegando aquela coisinha nas mãos, ouvindo seus gemidinhos e então beijou seu rosto, testa, pescoço, sentindo a língua áspera lamber seus dedos e seu queixo assim que aproximava o rosto.


 


Dulce já havia conseguido o seu presente, ver sua amada feliz e contente. Ela se sentou na beirada da cama e tocou no corpinho do animal, sentindo sua maciez.


 


– Eu queria colocar um laço nele, mas não consegui achar. – Falou, puxando do bolso um papel amarelado aonde continha todas as informações sobre aquele bichinho, quem eram seus pais, aonde foi criado, quais eram as recomendações indicadas para cuidar daquela criaturinha que com certeza ia roubar toda a atenção de Anahi.


– Dul, eu amei! – Falou, tirando os olhos pela primeira vez do seu "presente" e dando um beijo rápido nos lábios da mais velha. – Como vamos chamá-lo?


– Posso ajudar a escolher o nome?


– Claro que pode, Dul! Ele é nosso filhotinho.


– Nosso? – Indagou entre um riso. – Temos um filhote agora?


– Sim, temos um lindo filhote. Nossa! Como eu queria ter um cachorro, eu sempre quis.


– Eu sei, por isso estava procurando um cachorro que fosse amável e dócil e acabei pesquisando sobre Labradores. Eu fiquei na dúvida entre um Golden Retriever, um Labrador ou um Puddle. – Comentou, enquanto acariciava a coxa da mais nova e sentia os dentinhos afiados daquela bolota de pelo.


– Adorei sua escolha! Olha, ele já está te mordendo...


– Que danadinho!


– Por que escolheu um macho?


– Eu fiquei confusa, aí eu pensei entre macho e fêmea... aí eu resolvi deixar a casa com um macho mesmo, - comentou com certo humor.


– Hum... agora precisamos de um nome, Dul!


 


O casal ficou pensando num nome, enquanto o cachorrinho começava a morder o lençol, morder os dedos de Dulce, pular no colo de Anahi, começar a chorar do nada e depois voltar a resmungar e morder tudo que encontrava pela sua frente. Ele era um terror e com certeza ia destruir tudo que visse pela frente.


 


– Ele é uma pestinha! – Dulce murmurou, arrancando seu dedo de dentro daquela boca. – E os dentinhos dele machucam. Precisamos levar a um adestrador.


– Ah, não. Não e não.


– Por quê?


– Não quero, eu não gosto desse negócio de deixar o cachorro com fome e o fazer obedecer a ordens para receber um biscoitinho.


– Mas nem todos os lugares são assim. Vamos procurar indicações. A Juliana tem dois cachorros super obedientes e eu vou ver aonde ela os levou.


– E desde quando a Juliana é parâmetro para saber se um filhote vai ser ou não judiado?


– Ela adora cachorros se você não sabe. – Comentou com sinceridade, - ela que me deu um auxílio para saber qual raça eu comprava.


– Sério? Eu não consigo imaginar a Juliana carinhosa com nada, Dul. Sinceramente, eu só a imagino... ah! Esquece, eu não sei muito sobre ela também.


– Hum... não tem que saber mesmo! – Retrucou enciumada, - eu vou ligar para ela e tirar minhas dúvidas.


– Eu já pensei num nome.


– Qual?


– Nero, aquele que bota fogo em tudo. O que acha?


– Que trágico. Não acha que o bichinho pode adquirir o espírito imperativo e destruidor do nome? – Dulce indagou com humor, pronunciando aquele nome diversas vezes, vendo que era fácil de falar e bonito de se ouvir também.


– Ah, eu quero Nero... Nerinho... Ele terá um nome fofo e forte ao mesmo tempo.


– Fofo e forte? Só você mesmo para achar dois adjetivos completamente diferentes numa única coisa.


 


Anahi parou com o que fazia e deu toda a sua atenção para a namorada, levando as mãos ao seu rosto, puxando-o para ficar mais próximo de seus lábios.


 


– Você é muito forte... e fofa também, sabia?


 


Dulce desviou o olhar um pouco constrangida com aquilo. Retrucando que ela não era nenhum pouco fofa e assim acabou por receber diversos beijos em seu rosto, e não avançaram nas carícias, porque foram interrompidas pela pestinha recém-adquirida. Logo Dulce estava jogada na cama e aquela criatura zoneava em cima do seu peito, deixando Anahi apenas observando, gostando de vê-la brincar com algo fofo com tanta delicadeza, num sorriso dócil. Certamente que a mais velha sabia como tratar as pessoas e criaturas mais sensíveis, – as quais ela gostava, é claro – sendo que tinha um irmão mais novo que enchia de mimos e sempre fazia o que podia para agradar a sua namorada também.


 


– Dul...


– Hum?


– Não se esqueça do que prometeu.


– O que eu prometi?


– Hoje à noite você será minha. – Disse, passando a língua pelos lábios, dando atenção aquele corpo que a fez gritar e gemer naquela madrugada.


 


OoO


 


Continua...



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Autor(a): lunaticas

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 61



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  • tammyuckermann Postado em 15/09/2015 - 20:47:38

    Leitora nova... Posta mais pf, to amando a fanfic, se vc não for postar mais aq entre em contato cmgo parae passar os capítulos pra mim ler. Bjoos.

  • ponnyaya Postado em 27/12/2014 - 18:21:27

    kd vc? volta apostar please

  • cmilla Postado em 08/03/2014 - 15:30:55

    adoro sua fanfic , ainda estou na metade mas tou adorando ;-)

  • cherry Postado em 04/03/2014 - 12:54:20

    O Capitulo ta bugado Ç.Ç

  • anyusca Postado em 27/02/2014 - 10:15:48

    Deu bug no cap

  • rafavorita Postado em 22/01/2014 - 09:49:12

    E essa fic aqui, como fica??

  • rafavorita Postado em 07/01/2014 - 18:28:29

    cadê Kirias, cadê?? POSTA POSTA!!

  • luanaaguiar Postado em 07/01/2014 - 10:20:20

    Postaaa maiss...

  • rafavorita Postado em 05/01/2014 - 09:35:03

    POSTA MAIS!!!!!

  • maralopes Postado em 23/12/2013 - 17:42:19

    posta mais.....bjaum lu


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