Fanfic: Iпtεrпαto Fεmiпiпo- Continuação - Portiñon | Tema: Rebelde, Portiñon
Do outro lado da cidade.
Viviane estava revoltada com o fato de estar sendo completamente ignorada naqueles dias que se seguiam. Ela estava envolvida num projeto grande, estava trabalhando com a publicação de um romance dentro de um volume de contos fictícios com vários autores famosos convidados e por essa razão estava trancada na sua casa, tentando buscar inspiração para terminar o romance.
– “Muito compreensível da sua parte, Carei. Quando estava com crise de identidade e triste, você passava aqui depois da faculdade para fazermos sexo e conversarmos. Agora que eu estava ocupada no meu projeto e só queria sua companhia para eu escrever em paz sem me sentir sozinha nessa casa velha... você simplesmente desaparece”, - pensava, enquanto bebia do seu chá de ervas com propriedades calmantes, desejando aplacar a ansiedade que sentia.
O calor daquele chá estava lhe machucando a boca, queimando a língua e os lábios até que desistiu de tomar. Ainda estava sendo um dia quente e acabou por decidir tomar um banho, jogando-se numa ducha tépida, permitindo lavar os cabelos com cuidado, desembaraçando os fios maiores e assim continuou naquele banho relaxante, saindo minutos depois com uma toalha fofa de algodão que servia para lhe secar o corpo magro que estava frágil pela falta de alimentação, sendo que a francesa vivia bebendo chás e desviava sua atenção ao notebook. Ela vestiu um jeans e uma blusa, penteou os fios negros e longos e saiu do quarto com passos rápidos, buscando a bolsa e indo para o seu carro. Se Carei não ia ser madura suficiente para terminar aquele relacionamento, ela o faria. E assim saiu com o seu carro, dirigindo pelas ruas vazias daquela manhã, indo até a casa da loirinha ao qual já havia levando várias vezes pela madrugada.
– “Uma hora ela vai ter que entrar ou sair dessa casa!” – Pensou, estacionando o carro do outro lado da rua, puxando o seu notebook para ficar no seu colo, ela afastou mais do banco e se acomodou ali, olhando a todo instante para qualquer movimentação na frente daquela morada.
As horas se passaram, Viviane estava praticamente matando o seu personagem principal em situações de puro ódio e violência então resolveu parar de escrever. Ela estava deixando seus problemas reais atingirem a ficção e assim relaxou naquele banco do automóvel, ligando o som para ouvir um pouco de música e o jornal da rádio, vendo como fazia tempo que não dava atenção a coisas tão simples e tão necessárias para um cotidiano regado de trabalho e afazeres.
– “Talvez eu tenha exagerado. Ela disse que queria atenção e eu discuti com ela. Eu também não sou fácil de lidar, por isso é melhor eu ir com calma!” –
Pensou com maior racionalidade, deixando os orbes verdes desviarem-se para um carro de luxo que parou na frente da residência de sua namorada, contudo não conseguia ver o motorista por causa do vidro escuro, apenas notou que o veículo ficou um longo tempo estacionado e para sua surpresa a loirinha saiu do banco de passageiros e acenou para o interior daquele veículo que partiu. A jovem escritora saiu do carro imediatamente, batendo a porta, atravessando a rua sem olhar para os lados, chamando pela loirinha que a olhou com certo pavor e surpresa.
– Onde estava, Carei?!
– Vi-Viviane?
Assim que a mais velha se aproximou, fechou a mão no ombro direito à frente, chacoalhando-a, exibindo um olhar que não podia ser ignorado. Os orbes verdes pareciam transmitir toda a fúria que estava no seu âmago.
– Ainda está com os cabelos molhados... – comentou, erguendo a mão que estava no ombro até uma mecha úmida, tocando e emitindo um riso baixo. – Mal saiu do armário e já está se esfregando com outra. Que patética que eu sou.
– Não... não é isso que está pensando.
– Não? Era a sua irmã no carro? Algum amigo seu? Que seja!
– Calma, vamos conversar. – Pediu com um olhar choroso.
– Eu te liguei tanto nessa semana!
– Você me expulsou da sua casa! Como queria que eu me sentisse? – E a loirinha começou a falar em um tom mais alto, dando um passo para trás e na mão que lhe tocava. – Eu estava me sentindo sozinha e você acabou com minha auto-estima. Fez-me sentir um lixo, um nada!
A morena balançou a cabeça numa negativa, sentindo vontade de descer a mão naquela garota que havia entrado na sua vida, roubado parte de seu coração, entrou na sua casa com suas manias e costumes, suas chateações, onde teve que aceitar e aguentar como uma professora ou mesmo uma irmã mais velha, sempre a aconselhando, dizendo como era linda, procurando beijá-la e tentar explorar sua sexualidade. E o que havia ganhado com isso? Um par de chifres!
– Eu quero saber apenas quem é.
– Não é ninguém.
A sanidade que tanto prezava deixou a consciência da mais velha que esticou os dedos e os fechou nos fios louros, puxando-o, torcendo-o.
– Pare! Pare! – Começou a gritar, remexendo-se.
– Você me traiu!
– Me larga!!!
– Não acredito nisso! Logo você que se mostra tão santa!
– Ahhhh!!! Me solta!!!
Toda aquela gritaria foi suficiente para que a mãe da loirinha que estava na sua residência saísse, gritando para que aquela desconhecida largasse sua filha e nesse instante saiu Amín também, que se prontificou a correr e avançar contra elas. A primeira ação da irmã mais velha foi empurrar Viviane que se descolocou para trás. A jovem escritora ficou assustada com o que havia feito. Não queria agredir a sua namorada, mas estava possessa com o fato de ser traída tão facilmente e ainda ouvir que ela estava “se enganando” ou “não é o que está pensando”. Acabou por se ver imerso num dos seus romances, nos dramas de amor que escrevia, isso a fez se sentir miserável. E agora ouvia a mãe de Carei avisando que chamaria a polícia e Amín lhe ameaçando e mandando-a ir embora.
– Vou jogar suas coisas na rua, - pronunciou num tom alto, apontando o dedo indicador para a “vítima” que chorava e abraçava a sua mãe. Depois lançou um olhar para a irmã mais velha e se afastou com agilidade, entrando no seu carro e saindo dali.
A mãe da loirinha começou a puxá-la para dentro da casa, acompanhada de Amín e aos poucos foram acalmando a caçula dos Honoi e tentando entender o que havia acontecido. Quanto a Viviane esta pegou seu celular e estacionou o carro antes que batesse e atropelasse alguma coisa. A primeira ligação foi para Anahi, que atendeu em segundos.
– Viviane?
– Any, eu preciso conversar com você.
– O que houve? Parece alterada.
– Aquela filha da puta da Carei me traiu!
– A Carei?
– Sim! Ela me ignorou por duas semanas e saiu com outra pessoa!
– A Carei?
– Sim! Porra!
– Mas... mas... eu não consigo acreditar.
– Preciso desabafar.
– Er... venha aqui em casa então. Anote o endereço.
A jovem escritora anotou e colocou no seu GPS, saindo com mais calma, olhando o trânsito à frente com cuidado, sabendo que a raiva só servia para transformar as coisas em desastres. E assim foi sendo guiada por aquele aparelho, até uma casa amarela ao qual estacionou na sua frente, saindo e indo até a porta. Nem precisou tocar a campainha, porque encontrou Dulce na entrada, sentada num banco, parecia estar tomando sol.
– O que devo sua visita? – Dulce perguntou, tragando do seu cigarro, exibindo seu olhar de pouco interesse.
– Any! – Viviane gritou, tocando a campainha, ignorando por completo a mais velha.
– Hei, hei! Não está me vendo aqui? Acha que vai entrar nessa casa?
Viviane não respondeu e viu a sua ex-namorada sair pela porta da frente com um passo acelerado.
– Chegou rápido, Viviane. Não atropelou ninguém no meio do caminho?
– Como assim chegou rápido!? Você a convidou? Não íamos ficar sozinhas hoje? – Dulce tomou a frente, indignando-se com aquela atitude.
Anahi sentiu um frio correr a espinha. Sim, Dulce tinha razão. Elas iam ficar juntas naquele dia inteirinho aproveitando o aniversário de namoro, contudo não tinha como evitar o desabafo de Viviane e estava interessada naquela conversa.
– Venha Dul, vamos entrar. – Pediu num olhar doce, puxando a mão dela para seguirem para dentro. Dulce praguejou e apagou o cigarro na parede e adentrou.
A francesa se colocou no sofá, afundando o corpo ali e antes que Dulce pudesse reclamar ou Anahi se defender, a visitante começou a desabafar. Para a surpresa de Anahi, a sua namorada adorou ver aquele tipo de conversa e se sentou no sofá, começando a ouvir, comentando em alguns pontos e no final lá estava ela, dando conselhos a sua ex-namorada. No final, ambas xingavam a loirinha. A pequena bolotinha de pelo apareceu na sala, chorando e mijando pelo chão. Anahi se afastou para passar um pano no lugar e o pegou no colo, sentando-se no sofá, acariciando o seu corpinho, enquanto observava a discussão a frente.
– Eu ainda não acredito que a Carei fez isso, - Any comentou, recebendo um olhar inquisitório das duas. – O que foi? Por que estão olhando assim?
– Any, eu sempre disse que aquela enrustida era muito assanhada!
– Ah, Dul. Fala sério! Carei é super insegura e não consegue fazer nada sozi...
– Insegura uma ova!!! Aquela sonsa é muito egoísta. Eu estava no meu projeto, eu avisei que não teria tempo para ela naquela semana. E o que ela fez? O que ela fez, Any?
– Não... Não sei, - respondeu a loira com certo receio, encolhendo-se no sofá.
– Ela falou que eu a desprezava e saiu da minha casa batendo a porta! E eu já tinha cozinhado para ela, fiz sexo e queria apenas voltar a escrever! Eu tenho prazos! Eu fico ouvindo a minha revisora e a minha agente me ligarem toda semana para cobrar o material.
– Fez bem, Viviane! – Dulce falou de repente, com os braços cruzados e balançando a cabeça positivamente, concordando com o ataque da sua visitante. – Não pode aceitar traição.
Anahi ergueu uma sobrancelha ao ouvir aquilo e resolveu ficar quieta antes que a revolta da sua ex-namorada pegasse e começasse a ter o mesmo tipo de atitude. Afinal, Dulce não tinha a mínima moral para falar sobre o assunto. Talvez ela também não tivesse, mas a Karateca havia lhe traído e lhe transmitido uma doença por um sexo nada seguro. Mais um tempo se passou e Viviane resolveu partir, com o ódio no coração e os conselhos maquiavélicos de Dulce na cabeça. Anahi pediu para ela dirigir com cuidado e o casal o acompanhou até o carro, onde Viviane agradeceu e então partiu, sem saber aonde ir ou o que fazer. E novamente parou o carro na rua da casa da loirinha, ficando a olhar para a casa iluminada, pensando se ela ainda estaria ali. Um longo tempo se fez, onde pensava no que realmente deveria fazer. Pegou o celular e mandou uma mensagem.
“Eu estou na frente da sua casa. Não vou te agredir, desculpe-me, eu fiquei nervosa. Desça aqui para resolvermos o que vamos fazer e depois eu vou embora”.
E ficou esperando um tempo sem resposta. Então acabou ligando, ouvindo o som da chamada insistir. E repetiu o movimento várias vezes até que finalmente teve uma resposta depois de longos trinta minutos de espera.
“Vai embora. Não quero mais te ver”.
Aquela resposta era bem típica da loirinha. Viviane aspirou todo o ar a sua volta, olhou para seus olhos esverdeados no espelho central do teto do carro, ajeitou algumas mechas escuras e então soltou todo o ar, sentindo o seu pulmão agradecer por aquela respiração mais calma e centrada. Ela puxou um par de óculos escuros que estava no porta luvas do carro e o vestiu. Deu a partida no carro, saiu tranquila, ligando o som numa música alta que falava sobre amor, assim como tudo nessa vida. E então deu um meio sorriso, carregado de ironia e mal humor, pensando em como havia sido pego nas armadilhas do amor e descartada como um lixo qualquer.
– “Se me esquece em uma única semana é porque nunca gostou de mim. Era somente um alicerce para você fugir da sua própria prisão sexual”. – Pensou com desgosto. – “Depois, eu que sou fria”.
Assim que Viviane chegou a sua casa, ela foi diretamente para o quarto, abrindo a porta de madeira do armário central. Ali pegou alguns cabides e foi retirando algumas peças de roupas que pertencia a sua atual ex-namorada, acabou jogando tudo no chão e depois foi à suíte do quarto, onde começou a retirar todos os objetos a que destinava a outra. Juntou tudo e jogou numa caixa de papelão, pegou uma fita adesiva grossa e lacrou tudo e jogou na garagem. O correio estava fechado a essa hora e não deixaria na sala, ou em algum momento iria queimar tudo aquilo. Na cozinha pegou uma garrafa de vinho e uma taça, deitou-se no seu sofá, acomodando uma colcha nas pernas e encheu o copo com o líquido avermelhado, sentiu o cheiro forte de álcool no primeiro gole e deu um sorriso amargo. Assim começou a beber, fechando os olhos, lembrando-se dos gestos e da voz da loirinha em cada canto daquele aposento, sem contar o cheiro que estava impregnado no sofá.
– “Como é frustrante não conseguir descontar a sua raiva devidamente. Nem para conversar comigo ela teve coragem e eu ainda fico como a vilã dessa história!” – Ponderava ao saborear o vinho, não desejava ficar bêbada, não tinha essa infantilidade e satisfação. Apenas bebia e assim sentia-se melhor.
Acabou ficando lá, pensando e pensando até sua cabeça começar a doer e o vinho esvaziar a garrafa. Pegou o celular e viu que não tinha ligações, desistiu de tentar esperar alguma atitude e foi para o seu quarto, tomou um comprimido para dormir e se deitou, desejando que aquela tarde passasse.
OoO
Voltando a casa amarela. O casal comentava sobre o ocorrido com certa curiosidade e divertimento, mal podiam acreditar que a loirinha fosse de tamanha falta de respeito para com Viviane. Contudo, ao olhar delas, aquilo havia sido uma atitude digna da mais nova das Honoi, ela sempre foi egoísta e acreditou que tudo devia ser proposto e feito de forma que ela desejasse, sendo assim, ela trairia quando achasse que devesse fazer e ainda acusaria a outra por isso, culpando-a.
– Pobre Viviane, ela está irada. – Anahi comentou, caminhando até a cozinha, pulando o cachorrinho que entrou na sua frente para fazer um café na sua formosa máquina de expressos.
Dulce apenas a seguia, parando logo atrás de seu corpo, para lhe abraçar na cintura e afundar os lábios no toco da cabeça, sentindo o cheiro perfumado do shampoo e condicionar que a loira usava. Os dedos ficaram brincando com o tecido que a cobria, repuxando a barra da camiseta e com os dígitos acariciava a barriga magra e macia. Enquanto a mais nova se concentrava na tarefa a frente, o seu corpo já respondia aos sinais dos carinhos, arrepiando os pelos. Os olhos se fecharam e ela sorriu, jogando a cabeça para trás, para assim receber os beijos molhados pelo pescoço, com alguns chupões e um abraço mais apertado.
– Pensei que Viviane ia ficar aqui a tarde toda. – Anahi murmurou, - ia estragar nosso dia.
– Não, eu ia falar para ela chorar em outro lugar. Quem mandou namorar uma criança?
– Carei me surpreendeu. Acho que ela deve ter ficado bêbada, não deve ter pensado muito.
– Agora vai colocar a culpa na bebida, Any? – Indagou com certa provocação, passando a ponta da língua pela pele da outra. – Hum... vou beber e fazer altas loucuras com o seu corpo. Depois não poderá me acusar de nada! – Sussurrou em seguida, deslizando a mão para o meio das pernas da menor, apertando seu sexo entre o jeans.
Anahi já estava querendo jogar para o alto aquela máquina de fazer café. Virou o seu corpo a abraçou o pescoço à frente, puxando a cabeça de Dulce para baixo e assim juntaram os lábios, aspirando o calor do hálito, assim como o gosto conhecido e desejado. Beijaram-se, chupando o canto da boca, mordiscaram o queixo, a boca e as línguas vieram ao encontro dançante, resvalando pela extensão da outra. As costas da mais nova bateram contra a beirada do móvel assim que foi empurrada, pressionado contra o corpo à frente, sentindo os ossos dos quadris lhe apertarem na região da barriga por Dulce ser obviamente mais alta e mais forte, conseguia fazê-la sentir cada centímetro de seu corpo. As bocas separaram-se por segundos em busca do ar necessário. Dulce sorriu ao ver os lábios da sua namorada num tom mais avermelhado, úmido e com seu cheiro. Deu alguns selinhos e partiu para beijar a curva do maxilar, enquanto os dedos apertavam a carne, as sobras que apareciam pelo apertar da calça, gostando de saber que Anahi aos poucos estava engordando um pouco. Sempre que podia, enfiava um doce em sua boca ou lhe dava um sorvete de palito para tomar no meio da tarde, eram pequenos presentes com a intenção que ela comesse mais e parasse de ficar tanto tempo parada e pensando nos seus problemas e indagações particulares.
O apito agudo anunciando o café pronto as interrompeu. O cheiro forte da cafeína estava impregnando o cômodo, era gostoso e despertava fome. Dulce bateu o dedo no botão vermelho, desligando o aparelho e assim trouxe o corpo de Anahi para si, sem parar de lhe beijar, erguendo-a com certa destreza para que os pés já não encostassem mais no chão e assim pudesse carrega-la num abraço apertado pelos corredores estreitos e longínquos até o quarto principal, onde chutou a porta de madeira com o pé e adentrou no quarto, sendo acompanhado por um pequeno animalzinho que assistia o casal. Anahi riu baixo, enquanto passava as pernas em volta do quadril de Dulce, apoiando-se melhor naquele corpo que lhe carregava com facilidade. Ela olhou para o novo membro da casa que abanava o rabinho e ia de encontro às pernas de Dulce, mordendo aonde conseguia encaixar os dentes finos e afiados, que todos os filhotes tendiam a ter.
– Ah, que pestinha. Vou te castigar! – Dulce resmungou, movendo-se com cuidado para não pisar na bolotinha de pelo e assim chegou até a cama de casal, jogando Anahi ali e fugindo dos dentinhos afiados.
Mal se ajeitaram e Anahi mudou as posições, sentando em cima do abdômen onde já começou a retirar as roupas de sua namorada, a fim de ver aquela formação que tanto agradava os seus olhos e de parte dos fãs que viviam lhe mandando cartas ou criando perfis fakes em blogs pessoais, elogiando e idolatrando a jovem atriz.
– Hoje você é minha.
– Sou sua, - Dulce respondeu logo em seguida. – Sou sempre sua. – Disse, puxando a camiseta de Anahi para cima, queria vê-la sem vestes também e assim partiu para o jeans e aos poucos elas foram arrancando a roupa da outra, entre beijos barulhentos e molhados, toques apertados, beliscões, jogando toda a roupa no chão, sem notar que Nero começou a morder cada peça jogada e agora rosnava e rolava no chão.
Os dentes brancos e fortes marcavam Dulce, chupava a região dos ombros, gostando do volume do músculo, raspava os caninos e soltavam longos suspiros carregados de prazer, murmurando como ela era “bonita”, “gostosa” e de como era “deliciosa” lambê-la e Chu*pá-la daquele jeito. Assim a mais velha apenas ouvia, com um sorriso estampado nos lábios carnudos, contudo não ficava parada, não conseguia ficar deitada e esperar os toques de Anahi, para isso necessitava estar muito alcoolizada ou sem nenhuma vontade de fazer sexo. As mãos hábeis e ansiosas espalmavam nas nádegas brancas, apertavam e desciam pela coxa, indo até onde conseguia sem nenhuma resistência, ela tinha livre acesso a qualquer parte do corpo da namorada e não importava onde tocava, sabia que era tudo seu. Os beijos desceram dos ombros aos seios, aos mamilos róseos e endurecidos. A língua acompanhava-o em movimento circulares, deixando a saliva se apossar nos cantos e o percurso parou num dos seios, queria dar mais atenção porque sabia que sua parceira apreciava um pouco de dor e então mordeu o bico e moveu a cabeça para trás, como se fosse puxar, ouvindo um gemido de prazer que repuxava todo o ar. Sorriu com os dentes fechados e continuou até que sentiu alguns tapas na região das coxas e beliscões.
– Está impaciente, Dul? – Indagou provocante, erguendo os orbes azuis. – Fica na sua aí, que eu vou fazer o que eu quiser no tempo que eu quiser.
– Ah, eu vou te jogar na parede, Any.
Anahi apenas riu com aquela resposta, distraindo-se pelo tom divertido que foi retrucado. Nesse momento foi virada, tendo o corpo jogado na cama. Agora podia olhar para a mulher que estava ajoelhada em cima de seu corpo, não teve espaço para falar ou descanso. Dulce abaixou-se, moveu-se na cama e ajeitou da melhor forma possível, direcionando a boca para a buc*ta, enquanto as mãos puxavam as coxas, separando-as.
– Humm... Chu*pe bem gostoso, como sabe fazer. – Anahi sussurrou, enquanto se apoiava nos cotovelos para enxergar o que a outra fazia, vendo seu sexo sumir no interior daquela boca que a envolveu, sentindo o calor a umidade. Acabou soltando um longo gemido e franziu o cenho, mordendo os lábios, lambendo-os, arrepiando os pelos e aos poucos se entregando a língua que lhe sugava.
Anahi retirava seus pelos da região, deixando a pele lisinha. Era perfeito para aquela felação e Dulce apreciava isso, passava a língua pela virilha, olhando a todo instante para o belo rosto que lhe observava. As vezes sorria para ela e se erguia, para buscar dos lábios, derrubando as costas de Anahi na cama, debruçando-se sobre ela e quando fazia isso, Dulce movia seu quadril como uma serpente em cima do sexo molhado, massageando com seu próprio corpo.
– Então vai querer me comer?
– Sim, eu estou louca por isso.
– Como quer fazer? – Perguntou, beijando um dos olhos que se fechou.
– Senta em mim, quero te olhar de frente.
– Hum... como quiser, meu amor.
Anahi sorriu, gostando daquela facilidade. Talvez pudessem sempre mudar, porque a variedade trazia novas experiências e prazeres diferenciados. A rotina, em certo ponto chegava a estragar os detalhes mais sadios. Ou seja, no futuro poderia querer procurar por algo novo e talvez pudesse olhar para outras mulheres, isso seria entristecedor e poderia acontecer com Dulce também. Precisavam renovar. O casal se ajeitou naquela cama. Anahi se moveu e foi até a cabeceira, pegou o vibrador e o colocou, se encostou na madeira escura, acomodando-se, enquanto tinha a sua namorada sentada em cima de suas pernas beijando-a loucamente, retirando o seu fôlego e qualquer vestígio da sua sanidade. Dulce ergueu um pouco o quadril com a impulsão dos joelhos e sentiu um dedo lhe invadir em seguida, somando mais um sem nenhum aviso ou delicadeza. Gemeu e afundou os lábios na curva do pescoço, sem parar de beijar, enquanto movia os quadris para frente e para trás, rebolando naquela mão que lhe tocava, entrando naquele clima, gostando de saber que era tão desejada como desejava a outra.
– Vem, Dul. Senta aqui, senta.
O pedido veio num ofego. Dulce foi abaixando-se, sentindo o vibrador bater contra sua entrada e a mão livre de Anahi foi até seu quadril, guiando-a para que continuasse a sentar, puxando o corpo para baixo. Aos poucos foi preenchendo aquele espaço, sentindo o vibrador se esmagar naquele espaço comprimido e quente. Aos poucos Dulce foi se mexendo para cima e para baixo, ajeitando aquele volume que finalmente foi criando seu espaço. A mão ansiosa de Anahi a puxava e finalmente Dulce sentou, ficando com os olhos fechados diante da testa suada e os lábios úmidos e avermelhados. Anahi puxou o rosto com as duas mãos e mordeu o seu queixo, lambendo e molhando ainda mais o rosto enquanto tremia levemente na região dos dedos pelo prazer que estava sentindo.
– Que delícia, Dul. Nossa... muito bom, meu amor. – Murmurou, Chu*pando o lábio à frente. – Vem aqui, mexe para mim.
A respiração de Dulce era descompassada, ela abriu os olhos, revelando os castanhos que estavam febris e brilhantes. Anahi abaixou um pouco mais do quadril e logo o inclinou a frente dando a primeira estocada de leve e sem pressão até levar os dedos aos quadris, apertando-os com tanta força que com certeza ficaria roxo no dia seguinte.
– Se mexe! – Pediu num desespero, mordendo a parte de cima da orelha. – Vem... se mexe! – Mandou novamente, movendo os quadris e agora sentia a resposta que desejava.
Com uma movimentação lenta, a energia de Dulce foi à resposta. Ela começou a se mexer para cima e para baixo em cima daquele vibrador que lhe abria mais espaço, gemendo baixo entre o deslocamento quente de ar que vinha da garganta e não teve tempo para controlar a respiração, pois sua boca foi atacada com lábios ágeis e eufóricos, enquanto ainda era beliscada. O desejo de sua namorada estava incontrolável e sentia a ardência lhe envolver. A cama rangia, os estrados de madeira parecia estarem sendo castigados pelo som alto que era ampliado no cômodo. Anahi parou com o que fazia, naquela cavalgada incessante que a enlouquecia e empurrou a maior para trás, depositando as costas num tranco no colchão, saindo por um minuto daquele meio estreito. Capturou a boca de Dulce, beijou-a com sofreguidão e com a mão direita segurou a base do membro de borracha e voltou a penetrá-la, assim tinha mais controle e precisão do que queria fazer. O ritmo incessante de antes não se comparava com o atual. Agora era mais veloz e mais pressão, gostando de tomar aquelas coxas as quais enchia de tapas enérgicos e deixava parte do peito erguido, podendo olhar seu vibrador entrando e saindo do lugar, enquanto observa a expressão carregada de prazer da sua namorada. Certamente que Dulce deveria sempre ficar assim, ela era maravilhosa. Sentir-se no poder daquele corpo e daquela mulher tão difícil era indescritível. Anahi era uma vitoriosa e sabia disso. Enchia-se de júbilo.
Toda aquela situação trazia a precocidade do prazer para Anahi. Pouco tempo demorou para go*zar, gemendo e apertando ainda mais entre os dedos para logo se inclinar e afundar os lábios na curva da jugular, aonde emitia seu longo gemido. Dulce apenas a abraçou, apreciando o que ouvia, os beliscões e toda as ações que eram direcionada a ela. Anahi se ergueu e olhou para baixo, levando a mão para o sexo pulsante de Dulce, além de exibir uma expressão suada, enquanto retirava o vibrador aos poucos.
– Go*zou rápido.
– Não aguentei.
– Minha vez então!
– Como?
Dulce não respondeu, virando o corpo de Anahi para o lado, fazendo-a ficar de bruços e em um segundo a ergueu pelos quadris, colocou o vibrador e penetrou, ouvindo novamente daqueles gemidos que lhe soavam como música. Aquela combinação havia sido perfeita, essa troca de prazeres que ambas haviam aproveitado. Agora era a mais velha que tomava daquele corpo que sempre a satisfazia. Não cansava e sempre a desejava. Ouviu uma reclamação de Anahi, ela sempre tinha que reclamar de algo, mas apenas riu, imaginando que ela queria terminar de outro jeito àquela tarde sadia.
– Minha vez, Any! – Murmurou, mordendo a carne das costas para logo beijar e dar atenção às investidas, sacudindo aquele corpo para frente e para trás, vendo como facilmente deslizava no meio de suas pernas. Aquele espaço era muito bem conhecido e era recebido como a verdadeira anfitriã. A testa da mais nova bateu contra o lençol azulado, os dedos fecharam-se no mesmo enquanto sentia o calor do atrito. Abriu mais das pernas e recebeu uma espalmada forte numa das nádegas e isso só fez reclamar, chamando pela sua parceira e tendo como resposta outros tapas. Pelo visto sua namorada também estava energética e animada.
– Dul...
– Hum?
– Não bate assim.
Dulce sorriu e acabou concordando, dando um tapa mais de leve em seguida, resposta ao pedido. Ela mesma não se aguentava mais e num impulso puxou a mais nova e se sentou, fazendo-a se sentar em cima do membro de borracha, aprofundando e apertando ainda mais.
Elas ficaram paradas por alguns segundos. Anahi tinha a barriga envolvida por um par de braços fortes e suados. Assim que a respiração se acalmou, elas voltaram a se mexer, mas nada muito longínquo, porque a pressão que o sexo de Dulce recebia era o suficiente para que gozasse. Ao terminar, separaram-se, caindo de lado na cama com Dulce atrás de sua namorada, ainda abraçado a sua barriga.
– Hum... quero mais! – Anahi resmungou, inclinando a cabeça para trás, encaixando-a no ombro da namorada.
– Você está terrível hoje.
– Pode ir virando! – Falou, enquanto se movia para ficar de frente para a namorada que lhe recebeu com beijos na boca. – Acho que de ladinho assim vai ser ótimo.
– Como quiser, meu amor.
Anahi sorriu, adorava quando Dulce estava receptiva. Ela levou a mão a buc*ta, massageando-a, enquanto Dulce abria mais as pernas, passando-a por cima do quadril de Anahi, dando espaço para que ela fizesse o que desejasse no espaço recém-aberto. E assim voltaram a se amar, agarrando aos corpos da outra, apertando e deixando as marcas tão bem-vindas entre namoradas e eternas amantes. Demorou longos minutos, totalizando em duas horas de beijos e sexo até que saíram da cama suadas e cheia de go*zo e foram até a suíte aonde deram atenção a ducha quente que lavou os corpos.
OoO
Mara Lopes - Obrigada pelos comentários, cada casal dessa web tem meu carinho especial q bom q tenha conquistado vc tbm...bjuss
Autor(a): lunaticas
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Enquanto isso, naquela manhã. Alexia bocejava baixinho e saia da sua escola aonde teve uma atividade extra para o sábado de manhã, sentindo-se sonolenta, querendo voltar para sua casa e dormir, contudo havia prometido que passaria no barzinho para ajudar sua namorada em alguns afazeres. A loura pensava que deveria pedir uma porcentagem daquele l ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 61
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tammyuckermann Postado em 15/09/2015 - 20:47:38
Leitora nova... Posta mais pf, to amando a fanfic, se vc não for postar mais aq entre em contato cmgo parae passar os capítulos pra mim ler. Bjoos.
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ponnyaya Postado em 27/12/2014 - 18:21:27
kd vc? volta apostar please
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cmilla Postado em 08/03/2014 - 15:30:55
adoro sua fanfic , ainda estou na metade mas tou adorando ;-)
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cherry Postado em 04/03/2014 - 12:54:20
O Capitulo ta bugado Ç.Ç
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anyusca Postado em 27/02/2014 - 10:15:48
Deu bug no cap
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rafavorita Postado em 22/01/2014 - 09:49:12
E essa fic aqui, como fica??
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rafavorita Postado em 07/01/2014 - 18:28:29
cadê Kirias, cadê?? POSTA POSTA!!
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luanaaguiar Postado em 07/01/2014 - 10:20:20
Postaaa maiss...
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rafavorita Postado em 05/01/2014 - 09:35:03
POSTA MAIS!!!!!
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maralopes Postado em 23/12/2013 - 17:42:19
posta mais.....bjaum lu