Fanfics Brasil - Capítulo 37 Iпtεrпαto Fεmiпiпo- Continuação - Portiñon

Fanfic: Iпtεrпαto Fεmiпiпo- Continuação - Portiñon | Tema: Rebelde, Portiñon


Capítulo: Capítulo 37

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A vida é cheia de sobressaltos, ou melhor, não existe surpresa alguma sobre a vida. Tudo é previsível, as pessoas tendem ao costume de reagir de acordo com um estilo, uma ocorrência periódica de ações antepassadas que dão margem as ações do futuro. O que isso significa? O que é essa ocorrência periódica de fatos? Um exemplo simples para esse pensamento é o Amor. O fato de ignorarmos o Amor ou então criarmos utopias a respeito desse sentimento quando ele não existe mais, ou se nunca existiu, porque sempre somos condicionados a ter alguém, amar, casar e juntar-se com aquela pessoa até a morte e assim a vida seria completa e feliz. Isso é uma ocorrência de atitudes passadas, porque é visto que sempre sofremos por Amor e cometemos os mesmos erros. Por que esse vício ao sofrimento quando já é visto que a fórmula das atitudes não funciona mais? Quando se cria um novo pensamento e atitude? Quando se é verdadeiramente feliz...?


Para Juliana, esse exemplo cabia impecavelmente. Ela amava loucamente sua prima Gianne, talvez fosse Amor de verão, Amor de primas, algo adolescente ou passageiro, porém ela nunca teve o ensejo de refletir sobre o que realmente sentiu, porque a sua adorada havia perecido e deixado um grande vácuo no seu peito. Ela perdeu a melhor amiga, a prima e a namorada em uma única tacada.  Conseqüência da morte: um coração estilhaçados com força suficiente para machucar a quem cruzasse o seu caminho e se auto machucasse do mesmo modo. Qual a forma de lidar com um Amor dilapidado? Encontrar outro Amor? Curar-se primeiro e achar outro Amor? Afinal, sempre cobramos de nós mesmo ter alguém e as pessoas a sua volta também cobram. Leona havia sido a solução de seus problemas, o alívio que desejava no meio da dor, apoiando-se naquela com o qual podia discutir certos assuntos e livrar-se de suas frustrações. Talvez Leona fosse apenas uma pilastra de sustentação. Ou talvez fosse alguém que pudesse ferir e expor ao Amor que tinha total domínio sobre ela. Ou talvez fosse apenas um passatempo para sua solidão permanente. As razões são infinitas e únicas. Um modelo de felicidade fracassado diante de uma razão simples... não se pode lançar ferida a um novo amor, pois é necessário curar-se primeiro. No momento a ruiva estava jogada no piso do quarto. Era seu segundo dia presa no aposento, o cheiro forte do seu suor estava impregnado na sua camiseta e o cabelo seboso denunciava que há dias não cuidava da sua higiene ou da sua aparência. Estava em um estado depreciativo e o que mais pensava era: “Maldita Kirias”. O desejo era ficar sozinha, contudo a mãe de Juliana havia ameaçado a filha mais velha, Victoria, a não lhe dar mais mesada se ela não fosse conversar e tirar Juliana do quarto. E nesse momento, duas batidas secas vieram à porta que logo se abriu, revelando um rosto bonito e atencioso que depositou sua atenção a figura estirada no chão.


– O que quer Victoria?
– A mãe e o pai estão preocupados.
– Eu não estou fazendo nada.
– Exatamente por isso, - falou entre um suspiro adentrando no cômodo, indo de imediato até a janela que estava cerrada, tocando na fechadura de metal adornado e abrindo suas abas para que assim o ar genuíno daquela tarde adentrasse. – O que aconteceu, cabeça de fósforo? Por que está assim?
– Você já sabe.
– Sim, eu sei que terminou um namoro, - murmurou, encostando-se na parede para aos poucos escorregar o dorso pela superfície lisa e sentar-se no chão com os joelhos flexionados para apoiar os braços que repousaram no seu esqueleto. 
– Agora eu não quero conselhos. Por favor, deixe-me sozinha.
– Ver você assim tão frágil até me incomoda, Juliana. Está tão inofensiva que até sinto medo, - riu fraco, enquanto retirava algumas mechas castanhas do seu rosto. – Leona gosta de você, ela só quer viver coisas novas, quem sabe no futuro vocês casem e sejam felizes para sempre, mas por hora acabou. Ela é nossa prima, ela não vai longe e...
– Sim, sim, sim... já ouvi isso.
– Ouviu? Eu já falei isso? Olha só, eu estou repetindo conselhos de graça e você ainda não saiu dessa depressão.


 


Julian aspirou todo o ar que conseguiu para veicular aos pulmões e então o soltou aos poucos, controlando a saída de ar, para depois se sentar e encarar o rosto que tinha traços muito parecidos com os seus. 


 


– Minha melhor amiga me traiu.
– Azar o seu. Você deve ter em algum momento permitido isso, e francamente Juliana, você tratava Leona como uma “ficante” qualquer, como se não tivesse compromisso ou apreço.


A ruiva engoliu em seco. Sim, isso era verdade, mas no passado! Agora estava reconstruída, ou achava que estava. Faltava levar em conta o fato que traía sua prima em festinhas, contudo não era nada sério, sem beijos ou trocas de telefones, apenas um sexo brando. 


 


– Apoia que minha amiga tenha...
– Não apoio, - respondeu rapidamente, prevendo a pergunta. – Não apoio ninguém que faça mal a minha irmãzinha cabeça oca! – Disse e sorriu fraco, sem mostrar os dentes. – Não apoio traições, nunca apoiaria. Quero te ver feliz com ou sem a Leona. Quero que esqueça a Gianne, eu quero que estude, quero que encontre alguém que realmente goste e não uma sombra, não uma utopia. – E articulava seu discurso numa marcha lenta, passando a língua pelos lábios secos, dando impulso para uma sucessão de palavras que pareciam estar surtindo efeito na cabeça cor de fogo que lhe espiava. – Por céus, Juliana. Gianne e Leona são quase idênticas na aparência, desvincule-se!


Assim que ouviu aquelas palavras a dona da dor e da solidão abaixou a cabeça, deixando os fios compridos e lisos da franja esconderem o marejado de lágrimas que se acomodavam na curva dos olhos. 


– Por que é tão difícil?
– O que é difícil, Juliana?
– Fazer aquilo que quer.


Victoria apenas respondeu baixinho que não sabia. Ela se ergueu cambaleante e foi até a mais nova, sentando a sua frente, ignorando o cheiro forte que vinha do seu corpo, aquilo nem sequer a incomodou, porque não tinha tempo para brincadeiras ou pirraças. A sua irmãzinha estava ali, despedaçando-se na sua frente, esmigalhando todo seu ego e seu orgulho. Talvez se Victoria observasse, Juliana estava se esmigalhando há muito tempo, talvez estivesse triste há anos... Um choro contido, uma dor, uma solidão ímpar. 
E tocou naquela cabeça, acariciando a região com um meio sorriso nos lábios. Não sabia mais o que dizer, apenas queria arrancá-la daquele quarto e demandar para ver aquela arrogância estampada no rosto irônico que era sempre rodeada de amigas em festas privadas as quais promovia. Por um momento queria ver a forma que mais odiava da sua irmã à tona. Queria vê-la feliz, contudo sabia que essa necessidade de fazer amigos era na verdade uma grande farsa para não revelar sua natureza solitária e vazia. Ela estava despedaçada.
Dizem que algumas feridas jamais serão curadas. Dizem muitas coisas. Os ditados populares são ilimitados, entretanto algumas coisas são legítimas. Talvez alguns traumas fossem realmente eternas.


– Quer que eu chame a Leona aqui?


Como resposta uma negação com a cabeça.


– Quer que eu fale com ela?


A mesma resposta apática. Apenas o braço direito se moveu e uma mão trêmula se fechou na manga da camiseta a frente, agarrando o tecido sem finalidade alguma, talvez apenas quisesse apoio. E como resposta recebeu um abraço desajeitado, aos poucos Victoria debruçou-se na sua direção e foi escorregando, deixando a cabeça menor entre o ombro, passando os braços ao redor do corpo magro, conseguindo aquele laço. Abraçaram-se.
O tempo fez seu papel e aos poucos as irmãs se afastaram. Victoria sentiu uma aflição lhe envolver e num impulso se levantou e trouxe sua irmã junto, ignorando o seu olhar assustado para puxá-la com uma força inquestionável até a outra ponta do quarto, atravessando a porta que levava a suíte e assim que olhou para a ruiva, esperou que ela lhe xingasse ou lhe empurrasse, mas a expressão chorosa e aparência deplorável dela não davam margem a nenhuma discussão.


– Chega. – Falou num sussurro, - não aguento te ver assim.


E os dedos correram para as vestes, retirando-as sem nenhuma resistência, jogando aquela sujeira e todo suor no chão, virando e puxando os membros da menor de qualquer jeito até que a deixou apenas com sua roupa debaixo e não foi preciso nenhum minuto sequer a mais para tirar aquele tecido frágil e encontrar o corpo branco cheio de sardinhas completamente nu aos seus olhos. Victoria a puxou pela mão, não gostando de ver aquela ruiva tão passiva e a empurrou até o box de vidro esfumaçado.
A torneira foi contornada, o ruído da água correu pelo ouvido das irmãs e num segundo as gotas mornas tocaram a superfície da pele, banhando a ruiva aos poucos. Victoria sorriu, exibiu os dentes brancos e retos, agora se sentia melhor. Queria ver Juliana ativa, contudo sua alacridade foi ao fim ao ver a mais nova com a cabeça abaixada, deixando a água cair sobre ela sem nenhum papel relevante. 
O suspiro de insatisfação foi alto. Aos poucos começou a retirar as suas roupas, arrazoando em como ia conseguir lidar com aquela conjuntura sem se intrometer completamente nos problemas da sua irmã. Assim que se despiu, adentrou no box também e fechou a porta de vidro, não gostando da corrente de ar frio que vinha pelo piso.
Os orbes acinzentados de Juliana miravam o ralo de alumínio, enquanto as gotas pesadas lhe castigavam as sardas e quando sentiu o cheiro intenso de xampu e um toque em sua cabeça, ela foi aos poucos erguendo o olhar e viu sua irmão desnuda a sua frente lhe banhando como nos velhos tempos.


– Isso está sendo engraçado, - se permitiu dizer ao ver que estava ganhando um banho.
– Parece que emagreceu até. Que depressivo! Você é sensível demais, pensei que fosse mais forte.
– Gosta de me provocar.
– Sim, eu sempre gostei. Mas eu estou falando sério agora, Juliana! Não pode ficar assim, não pode se trancar e preocupar os outros.
– Não quero preocupar ninguém.
– Mas está preocupando.
– Vou fingir que está tudo bem, como sempre então.
– Não adianta fingir para mim, eu te conheço melhor que eu mesmo, se me permite dizer.
– Então é só me ignorar.
– Não fique se esquivando, eu estou tentando te ajudar. Queremos te ver melhor.
– Eu vou melhorar, - sussurrou sem ânimo, enquanto sentia os dedos lhe massagearem a nuca.
– Não se traque mais, coma alguma coisa e converse mais comigo, - articulou com placidez, pensando nas opções que dava. – Seja minha amiga, eu quero que conte comigo.
– Não quero preocupar ninguém, não quero falar dos meus sentimentos.
– Mas eu já disse. Todos nessa casa estão te vendo e estão preocupados com você.
– Certo, eu vou ficar uns dias fora dessa casa e...


A ruiva nem sequer terminou de compor, ela havia recebido um baque no rosto. O tapa foi alentado, ativo e conclusivo, não havia dúvida que o rosto recebeu o desenho de quatro dedos muito bem esboçados na altura da bochecha.


– Victoria... – sussurrou num tom assustado e indignado, dando alguns passos para trás, batendo com as costas na parede lisa, derrubando nesse movimento os produtos que estavam em cima da prateleira de vidro, levando-os a queda livre.


A raiva cresceu no interior da mais velha. Elas eram do mesmo sangue. Ambas explosivas. Assim que teve o nome pronunciado, Victoria a puxou novamente e fez pressão para que o corpo menor se inclinasse e assim abaixasse por completo indo ao chão, aonde a ruiva se sentou, com a mão parada na região do tapa, enquanto emitia um olhar perplexo.


– Não diga idiotices! – Disse um urro, havia ficado furiosa enfim. – Sair de casa? Eu vou atrás de você e te espanco, garota! Presta mais atenção no que fala e com quem fala. Eu sou sua irmã e estou conversando com você!


A ruiva apenas olhou para cima, lembrando-se de como sua irmã podia ser terrível como Dulce quando estava brava. Elas sempre brigaram na infância, e a ruiva apanhava feio quando a outra ficava realmente brava. Também sofria quando Victoria cismava em fazer alguma coisa, porque não conseguia fugir ou remediar a situação.
Aos poucos foi se acalmando e se abaixou também, sentando-se ao lado do corpo menor e voltou a lavar a sua cabeça, ignorando o fato dela ainda estar estática por causa da agressão. E assim lavou os cabelos, hidratou e foi até o sabão líquido que despejou numa esponja macia e a usou para ensaboar o corpo.


– Bem que poderia me ajudar a te lavar, hein! Que droga, Juliana!
– Se está tão irritada, porque não vai embora? Acha que pode ficar me batendo? Eu posso revidar, eu sou grandinha e... ai! Sua... Ai... Imbecil! –


Falava enquanto recebia alguns beliscões na região dos braços e das coxas, qualquer lugar que Victoria conseguisse pegar, causando arrepios e espasmos involuntários de dor. – Pare, pare! Ai, pare de me beliscar, sua idiota! Sua imbecil!


E assim o banho continuou. As irmãs saíram do banheiro vermelhas por causa dos tapas que havia trocado, contudo Juliana era a mais marcada e conseguiu se esquivar da mais velha quando puxou a toalha e foi até o quarto secando-se, molhando o piso dos cômodos e logo atrás era seguido por Victoria que também se secava, já com suas roupas nas mãos.


– Agora vamos comer alguma coisa.
– Eu quero dormir, eu já tomei banho e...
– Vou enfiar na sua boca como fiz daquela vez no parque. Lembra?


A ruiva se arrepiou com a lembrança. Sua irmã mais velha havia sido terrível nos seus divertimentos e birutices. Onde estavam seus pais na hora? Victoria havia pintado e bordado com ela. E após alguns xingamentos elas saíram do quarto, de banhos tomados, cheirosas e vestidas. A ruiva foi até a cozinha, sentindo os empurrões energéticos da sua irmã que a fez se sentar numa cadeira e logo foi até a geladeira, pegando ingredientes para fazer um lanche natural e um suco qualquer, despejando os produtos na mesa.
A ruiva observava sem interesse, o seu estômago já embrulhava só de pensar em comer sem vontade. Por um momento olhou para a porta da cozinha, traçando mentalmente sua rota de fuga, pensando onde estava sua carteira e a chave do seu carro para escapulir de casa. O problema era que estava descalça também e isso a prejudicaria. Victoria também sabia correr. Ela podia se trancar no seu quarto rapidamente, mas a última briga feia que tiveram, a mais velha havia arrombado sua porta com chutes e empurrões para querer lhe bater. 
Assim que tudo foi aprontado, Juliana começou a comer lentamente a contragosto e aos poucos sentiu seu estômago agradecer e pedir por mais alimentos. Não havia sido tão ruim assim ser cuidada. Contudo não ia agradecer, o seu orgulho estava aos poucos sendo reavivado em seu âmago.
Assim que terminaram a refeição, afinal Victoria também decidiu por acompanhá-la. Ambas deixaram as coisas como estavam e Juliana começou a andar pela casa, indo na direção do seu quarto, enquanto a sombra da maior lhe perseguia. Em certo momento ela parou, olhou para trás com os braços cruzados, emitindo um olhar impaciente.


– Vai ficar me seguindo? Por que não sai por aí?
– Eu não quero sair e você não vai se trancar no quarto.
– Quero dormir.
– Ah, de forma alguma você vai dormir a essa hora. Quando derem onze horas e o céu estiver bem escuro, eu deixo você ir para a cama.
– Ótimo, eu vou ler um livro então. – Juliana falou com impaciência, voltando sua atenção para o caminho que estava seguindo, voltando a caminhar para o seu cômodo, desejando paz e sossego, contudo sabia que ia ser vigiada e perseguida até que desistisse de qualquer forma de isolamento.
– Vamos sair! – Respondeu Victoria sem interesse algum em argumentar sobre a outra querer ler ou dormir. Sabia que não podia deixá-la em casa sozinha, porque acabaria por ficar pensando em misérias.


– Onde? Quer que eu vá dançar?
– Suas amigas. Dulce, onde ela está?
– Na casa dela com a esposa dela.
– Esposa? Ela casou-se com a Anahi? – Indagou curiosa, lembrando-se dos olhos azuis claros que lhe seduziram. – Não acredito!
– Não se casaram em papel, mas praticamente são casadas. Moram juntas e fazem tudo que um casal faz. – Resmungou, pensando que estava planejando morar com Leona antes de todo esse alvoroço.
– Eu nunca me interessei pela Dulce, mas depois de vê-la no seriado, eu vou confessar que sua amiga é muito...
– Ah, poupe-me com suas perversões, Victoria! A Dulce? Nem pense em dar em cima dela! – Falou num tom indignado, enquanto massageava suas têmporas e já tinha o caminho em direção ao seu quarto bloqueado pela mais velha que lhe passou e agora estava na sua frente com um sorriso divertido na face.
– Nunca rolou nada entre vocês?
– Claro que não!
– Ah, Juliana! Fala sério. Aquela garota nunca tentou nada com você no colégio pelo menos?


A ruiva não conseguiu disfarçar, apenas ficou paralisada e assim ouviu a risada alta da sua irmã ecoar por todo o longo corredor da mansão. Ah! Victoria sabia lhe irritar. 


– Ela te pegou? Ah, conta para mim Juliana!
– Quer morrer? Vou te matar se continuar com essas piadas.
– Tudo bem, tudo bem, sem estresse! Mas podemos marcar de sair com ela, o que acha?
– Para dar em cima da Dulce? Ela nem gosta de você. E outra, a Any vai querer atear fogo em você.
– Meu charme é único, eu tenho certeza que ela vai ficar contrariada no começo, mas depois vai ficar toda “facinha”, eu sei lidar com garotas assim.


Juliana pensava em como sua irmã podia ser tão convencida. Certo! Victoria era bonita, isso era inegável, ela era charmosa também. Uma perfeita cafajeste. O tipo de garota com conversinhas ensaiadas e que trazia aquele charme provocador, instigador que conseguia o que queria. Contudo, achar que ela podia conter a raiva de Dulce e ainda por cima conseguir alguma coisa! Isso já estava fora de cogitação e no íntimo temia que sua irmã apanhasse da karateca ou até mesmo de Any.


– Pegue o seu telefone e marque de sair com ela. Eu estou falando sério, você precisa sair e descontrair.
– Ela deve estar ocupada.
– Ah, eu vou ter que pegar o telefone dela e ligar pedindo para ela fingir que quer sair com você para descontrair? Poupe o meu trabalho e a dela, Juliana. Ligue e peça para sair como uma amiga.
– E você vai querer ir junto para ajudar eu me divertir com a Dul?
– Claro!
– Victoria, você está se metendo em encrencas a toa. Eu não vou marcar um encontro entre vocês. 


A mais velha estava quase desistindo daquele plano, por um momento fechou os olhos e lembrou-se da karateca ao qual não havia dado muita atenção quando viu, ficando desnorteada com Anahi a princípio, vendo a outra como uma rival. Contudo, ela era uma pessoa que apreciava tudo que era bonito e envolvente, por isso Dulce lhe despertava a atenção, assim como despertava os entusiasmos dos garotos que viviam assistindo aos seriados policiais que estavam em moda na televisão. Todos queriam uma lasquinha daquele físico perfeito e expressões sérias e duras que Dulce detinha. Assim, Juliana começou a se distrair ao mesmo tempo em que era contrariada pela sua irmã. Em certos momentos, esqueceu-se da tristeza e essa era a verdadeira intenção da mais velha.


 


OoO


 


Na casa de paredes amareladas.


Dulce estava suada, sentindo os toques da sua namorada em suas partes debaixo. Acabaram de fazer sexo e mais uma vez naquele dia havia sido passiva, deixando Anahi animada com a nova inversão de papéis.


 


– Eu acho que podemos fazer sempre assim, - Anahi comentou com animação. – Adoro ver você se contorcendo e gemendo, Dul. Fica muito gostosa.


– Poupe-me, - disse com constrangimento, virando o rosto para o lado contrário.


– Ah, não fica com vergonha. Você fica linda, eu estou excitada só de lembrar dos seus gemidos.


– Não vou mais deixar você...


 


E não terminou de falar, tendo da boca tomada por um beijo enlevado.


 


OoO



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Autor(a): lunaticas

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 61



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  • tammyuckermann Postado em 15/09/2015 - 20:47:38

    Leitora nova... Posta mais pf, to amando a fanfic, se vc não for postar mais aq entre em contato cmgo parae passar os capítulos pra mim ler. Bjoos.

  • ponnyaya Postado em 27/12/2014 - 18:21:27

    kd vc? volta apostar please

  • cmilla Postado em 08/03/2014 - 15:30:55

    adoro sua fanfic , ainda estou na metade mas tou adorando ;-)

  • cherry Postado em 04/03/2014 - 12:54:20

    O Capitulo ta bugado Ç.Ç

  • anyusca Postado em 27/02/2014 - 10:15:48

    Deu bug no cap

  • rafavorita Postado em 22/01/2014 - 09:49:12

    E essa fic aqui, como fica??

  • rafavorita Postado em 07/01/2014 - 18:28:29

    cadê Kirias, cadê?? POSTA POSTA!!

  • luanaaguiar Postado em 07/01/2014 - 10:20:20

    Postaaa maiss...

  • rafavorita Postado em 05/01/2014 - 09:35:03

    POSTA MAIS!!!!!

  • maralopes Postado em 23/12/2013 - 17:42:19

    posta mais.....bjaum lu


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