Fanfic: Iпtεrпαto Fεmiпiпo- Continuação - Portiñon | Tema: Rebelde, Portiñon
Gente gostaria de indicar duas Webs muito boas da minha amiga. Quem ainda não leu eu super indico.
http://fanfics.com.br/fanfic/26090/um-doce-amor-fanfic-lesbica-amor/6
Essa é Portiñon muito engraçada
http://fanfics.com.br/fanfic/28337/um-amor-improvavel-portinon-adaptada/2
Uma página em branco estava aberta no programa da Microsoft Word. O curso piscava, nada havia sido escrito ou apagado em duas horas inteiras. Apenas a garrafa de vinho havia sido bebida e apreciada e o copo estava sujo com o líquido vermelho, o cheiro daquela fruta estava impregnado naquela escritora sem nenhuma inspiração ou talento no momento. Viviane jogou da cabeça dolorida para trás, batendo com a mão na tampa do notebook. Ao fechar os olhos, a única coisa que via era uma página em branco, sem nada ali dentro. Sem histórias ou lembranças, apenas a solidão branca e vazia. Nem sequer via algo preto para poder fingir dormir, ou lhe acolher na escuridão. Apenas uma luz explicíta estava em seus pensamentos. Havia xingado Carei, falou mal dela para os objetos da casa, para as flores, escreveu um texto de como a mataria lentamente, apagou, reescreveu e finalmente apagou. Depois falou mal dela mesmo para os ausentes. Escreveu sobre a própria dificuldade em conseguir manter um compromisso com alguém. Apagou também. Leu dos e-mails que havia recebido da sua agente. Apagou todos. Nada respondeu. Só conseguia ser destrutiva, a criativadade lhe abandonara, a beleza da vida também. Estava mergulhada num mar de sensasões ruins e negativas.
Os olhos verdes percorreram a sala, olhando para o livro que estava repousado na estante. Viu que era o “Kama-sutra” que sua audaciosa e infiel ex-namorada havia comprado para que juntas pudessem descobrir novos prazeres sexuais. Pouco foi usado e aquilo era sua culpa, não havia dado tanta atenção quanto achou que deveria ter dado. Gostava do sexo, sentia prazer, contudo não precisava de livros ou aulas para fazê-lo. Gostava de fazer do seu jeito, de forma espontânea. Enquanto cozinhavam juntas, no chão da cozinha. Ou no banheiro num banho casual. Ou mesmo na garagem depois de carregar as compras. Não havia fórmula, não havia regras ou padrão, o sexo era saudável, vivo e energético, poderia ter sido feito das diversas formas. Contudo a loirinha gostava de fazer através de alguns comandos e regras e isso as prejudicou muito. Sexo precisava de inspiração também.
– “Eu que sou a patética ao me envolver com alguém que não aceita sua sexualidade. Claro que não é uma opção sexual, ninguém opta por ser gay”, - ajuizava com limpidez. – “Eu o aceitei, pensando em ser uma mãe ou uma professora. Eu acho que devo ter ensinado tudo. Nunca mais vou me apegar e criar ninguém para ser superada por outra. Será que a foda dela foi boa? Seguiram algum manual? Que maldição!”.
A jovem escritora levantou com cuidado, indo até o som que tinha na sala. Ligou e escolheu do DVD que queria ouvir, uma música clássica acompanhada de um violino, e aquilo a irritou, não queria nada do tipo para sua tristeza. Acabou colocando na rádio Pop e a voz aguda de uma inglesa lhe fez suspirar. Ela cantava com dor e na letra tinha tudo aquilo que queria para suas lamúrias.
“I said, hey, girl with one eye
Get your filthy fingers out of my pie
I said, hey, girl with one eye
I`ll cut your little heart out `cause you made me cry”
“Eu disse: Ei, garota com um olho só
Tire seus dedos sujos de perto da minha torta
Eu disse: Ei, garota com um olho só
Eu vou arrancar seu pequeno coração porque você me fez chorar”
Enquanto ouvia, pegou do cansaço e jogou-se no sofá, afundando entre as almofadas, deixando o braço caído ao lado do corpo. Não tinha vontade de fazer nada. A raiva a consumia. Ser traída e trocada era diferente do que levar um pé na bunda. Ser traída era um patamar de dor inexplicável ao qual somente aqueles que sofreram com isso podiam identificar. E toda essa inquietação e pensamento negativo, toda essa energia parecia transpassar as paredes do pensamento, daquela casa e da distância a qual estava de Carei.
Porque essa onda de negatividade chegava a loirinha, que nesse momento estava saindo de um banho quente e já colocava suas roupas. A mais nova dos Honoi sentia-se triste, perturbada. Nunca pensou que trairia a sua namorada, contudo sentia raiva do jeito relaxado ao qual era tratada. Ela foi até o seu aparelho celular, vendo que estava sem nenhuma mensagem ou ligação nova e pensou em Pietra, sentindo vontade de vê-la e conversar sobre o que haviam feito e quando se encontrariam novamente. Sentia curiosidade e excitação, uma ansiedade ímpar em se encontrar com aquela morena que lhe deixou completamente sem defesas. Não resistiu, mandou uma mensagem perguntando como ela estava e o que estaria fazendo. E esperou, ficou com o aparelho celular no bolso e foi até a cozinha, onde comeu alguma coisa e depois conversou parcialmente com sua mãe sobre a “amiga bêbada” que havia aparecido pela manhã lhe agredindo. Mentiu, disse qualquer motivo e se afastou, procurando Amín. Não a achou, devia estar cuidando do bar.
– “Pietra deve estar ocupada. Não me respondeu...” – pensou, olhando para o aparelho, pensando se enviava outra mensagem, mas conteve-se. – “Não posso parecer uma louca desesperada. Eu queria conversar com alguém”.
A lourinha voltou ao quarto, pegou do aparelho e ligou para Anahi. Talvez pudesse se sentir melhor. Em poucos segundos foi atendida por uma voz diferente.
– Alô!
– Er... Any?
– Quem fala?
– Carei...
– Ah, é você. – Dulce resmungou e em seguida apertou o botão vermelho, desligando na cara da loirinha.
Carei ficou olhando para o aparelho com a boca aberta, incrédula pelo tratamento. Talvez devesse ligar de novo, talvez Anahi ouvisse e puxasse o aparelho da mão daquela karateca ciumenta. Tentou uma, duas vezes e desistiu. Dulce desligava em sua cara sempre que tentava. A loirinha ficou um bom tempo pensando em quem poderia lhe ajudar nesse sofrimento, ela não queria se sentir culpada, queria julgar a culpa de sua traição nas próprias ações da namorada. Pensou na outra pessoa que dividia o apartamento com ela. Olhou para a lista telefônica e viu o nome de Leona e deu um meio sorriso. Quem sabe fosse uma boa experiência conversar sobre aquilo com ela? Ligou e esperou. Dessa vez foi ainda pior, ouvindo uma voz que estava presente em seus pesadelos.
– Alô! Alô... quem fala?
Ouvia a voz de Kirias do outro lado da linha e ficou completamente paralisada. Ao fundo ouviu a voz de Leona perguntando quem era e como resposta, Kirias disse a verdade, ela realmente não sabia. E antes que ela olhasse para o visor do aparelho onde estaria o seu nome escrito, Carei desligou, sentindo o coração acelerado. Aspirou todo o oxigênio a sua volta e olhou o aparelho tocar, era Leona que lhe ligava novamente e ficou na dúvida se seria ela mesmo ou a doente da Kirias. Decidiu por não atender.
Ligou para Haziel e não foi atendida. Ligou para Amín, que lhe atendeu, mas disse estar ocupada com o bar. No final se viu sozinha, não tinha ninguém para conversar e isso a abalou psicologicamente, deixando-a abatida na cama. Olhou para o número de Viviane, sentindo um pouco de saudade das conversas atenciosas que tinha com ela e isso a fez chorar baixinho na penumbra do quarto.
OoO
No bar do Centro ao qual Haziel estava. A festa havia praticamente acabado, os seus amigos estavam tão bêbados que nem sequer conseguiam andar, mas conseguiam lembrar-se da senha do cartão de débito e ao pagarem a conta foram praticamente expulsos pelos garçons do estabelecimento que não aguentavam mais limpar os copos sujos e o vômito do banheiro. O celular da loura estava cheio de ligações. Havia falado com Leona, ignorado Alexia e sua irmã Amín, e depois Carei. Todas pareciam estar atrás dela e o que lhe surpreendeu foi à mensagem que havia recebido de Hika, falando que havia gostado de vê-la. Aquilo lhe fez se sentir mais cobiçada e atraente. Não havia respondido a mensagem, não tinha interesse de ir atrás das pessoas, ainda mais dela, que havia lhe deixado na escola para ficar dando em cima de outras garotas. Talvez Hika não soubesse ou não tivesse pensado que estaria com Alexia, ao qual havia tentado alguma coisa no passado também. Era divertido pensar nisso. Ela tentou ficar com sua atual namorada e não conseguiu.
– “Só falta ela ter mandado alguma mensagem para a Alexia também. Mas... será que ela tem o celular dela? Vou investigar isso. Era só que me faltava, eu implicava com Alexia por causa dela, e agora vou querer espancar Hika se ela vier para cima da minha namorada”, - refletiu com um riso baixo. A vida dava voltas. E como dava!
Haziel pensou em dirigir, até adentrou no carro e deu partida. Contudo estava muito bêbada e causaria algum acidente na certa. Acabou desistindo da idéia, não queria machucar ninguém, apesar de parecer ser rebelde e despreocupada, ela tinha consciência que vivia numa sociedade e precisava ter limites. Saiu do carro e sentou-se na calçada, olhando para a sujeira que estava na rua e alguns dos insetos que começou a lhe perturbar assim que o calor daquela noite aumentava. Estava um dia quente e a chuva daqueles dias estava servindo apenas para deixar o ar mais abafado. O celular tocou mais uma vez, ele olhou para o aparelho e riu baixinho vendo que se tratava da sua namorada mais uma vez. Gostava daquela cobrança, entretanto jamais admitiria.
– Alô!
– Onde você está? Ainda está no bar!?
– Não, já acabei aqui.
– Está sozinha?
– Não, eu estou com algumas pessoas. – Mentiu.
– Que pessoas? Eu vou começar a sair sozinha também, Haziel!
– Saia, eu não te impeço.
– E-Eu estou falando sério. Eu vou sair agora mesmo.
– Pode sair e se quiser me levar junto ou não, tudo bem. Só não me traia e se o fizer, faça bem feito para que eu nunca descubra.
A risada de Alexia foi sonora e transportava bastante impaciência.
– Então você me trai e faz bem feito?
– Você já ouviu algo sobre mim? Já sentiu outro perfume na minha roupa ou pegou de alguma mensagem? Já viu alguma marca que não tenha sido causada por você no meu corpo?
– Não...
– Então... não tem com o que se preocupar. Eu fiz bem feito.
– Não me provoque! Vo-Você está me traindo?
– Por que essa pergunta tão insegura? Dou margem para você pensar que eu estou te traindo?
– N-não sei, mas eu estou preocupada. Você falou que sairia com sua ex-namorada se quisesse e depois some. O que quer que eu pense?
– Idiota, a minha ex-namorada era caidinha por você. Acha mesmo que eu estou me preocupando com ela?
– A Hika? Não seja idiota, a gente apenas conversava no colégio, nunca tivemos nada. Ela que vivia aos beijos com você. Não venha agora jogar essa menina para cima de mim, eu não tenho nada haver com a vida dela.
– Você é uma criança sem cérebro mesmo, - comentou entre um riso bem alto, batendo com a mão na perna. – Era isso que queria me dizer?
– Pare de rir, eu não estou brincando. Eu estou puta com você!
– Está pu*tinha, é?
– Hazi... eu acho melhor conversarmos.
O tom que a mais nova havia dotado naquela última frase fez com que a cabeça de Haziel se atentasse mais. Sentia do estomago embrulhar e desejava vomitar, contudo o seu humor continuava ácido e talvez estivesse se prejudicando naquele telefonema.
– Vamos marcar um café amanhã em algum lugar, eu quero falar com você. – Alexia tornou a falar depois da pausa e o silêncio.
– Quer terminar comigo ou está ameaçando via telefone? Por que está falando desse jeito tão sério? Sei que deve estar chorando aí.
– Amanhã eu te ligo, não dá para falar com você desse jeito.
– Eu vou passar na sua casa agora.
– Eu não estou em casa.
– Não? Onde está então?
– Na rua, eu vou a um bar com umas amigas, sabe?
– Não brinque comigo. Eu quero falar com você agora.
– Está pu*tinha, é?
Haziel ficou com o rosto numa coloração rosada diante daquela pergunta, sentindo todo seu sangue ferver em ódio. Ela não aguentava as provocações da sua namorada, no fundo era mais sensível que ela, contudo não era do tipo que ficava chorando em casa, mas sim daquelas que quebrava tudo ao seu redor.
– Não se atreva e sair.
– Disse que se eu fizesse bem feito, não teria problema em sair.
– Não te traí, sua imbecil!
– Boa atuação, tem que parecer estar falando a verdade mesmo. Você é boa nisso, amor.
– Você ficou o dia todo me ligando para me provocar. E agora quer tirar o corpo fora?
– Você só atendeu a porra do seu celular agora!
– Eu estou bêbada, não consigo me levantar e nem dirigir. Estou sozinha, sua idiota. Venha me buscar de táxi, eu não me sinto bem.
– Não se sente bem? Ah, que piada. Você bebe pinga no café da manhã. Ficou de frescurinha agora?
Alexia ficou esperando alguma resposta e só conseguiu ouvir o som de um vômito. Aquilo a deixou enjoada e preocupada também. Ela estava realmente arrumada e parada na frente do portão da sua casa, esperando o táxi que havia chamado, pronta para se jogar em alguma balada com umas colegas quaisquer. Contudo era uma apaixonada e saber do estado caótico da sua namorada, acabou lhe deixando sem nenhuma vontade de diversão ou de vingança.
– Onde está? – Perguntou derrotada.
Ouviu do endereço com alguma dificuldade e assim que o táxi chegou, ela deu as coordenadas ao motorista que chegou rapidamente ao bairro central. Desceu e pagou a corrida, parou numa padaria que ainda estava aberta e comprou uma garrafa de água de 1 litro e começou a andar pela calçada, olhando para os lados a procura daquela mulher que lhe deixava tão perturbada. A achou sentada na calçada ao lado de um vômito. Quando se aproximou, tocou na cabeleira loura e viu dos olhos sérios e atenciosos que ela sempre conseguia exibir, não importava a situação.
– Onde está seu carro?
Haziel apontou para o outro lado da rua e em seguida foi puxada para cima e se levantou, caminhando sem muita precisão, sendo guiada pela mão menor que lhe agarrava o pulso. Atravessaram a rua, Alexia abriu a porta do banco traseiro e Haziel sentou-se ali, recebendo uma garrafa de água fresca.
– O que bebeu para ficar desse jeito? – Perguntou com preocupação, enquanto sentava no banco do passageiro e procurava por alguma coisa no porta luvas. Ali encontrou papel higiênico e entregou a mais velha a fim de que ela se limpasse.
– Por que está arrumada desse jeito? – Perguntou num tom embebedado.
– Eu já disse, eu estava saindo com minhas amigas. – Respondeu, virando a cabeça para o banco traseiro.
– Precisava se arrumar tanto? Desse jeito, eu não vou deixar que saia mais de casa.
– Hazi, eu não te entendo.
– Também não quero ter conversa nenhuma com você.
– Quer fingir que nada aconteceu?
Não obteve resposta, o vendo beber da água que havia trazido, sugando-a com prazer.
– Devia aprender a dirigir.
– Para buscar você bêbada nos bares?
– Para ter mais independência.
– Boa resposta, - resmungou baixinho, tocando no volante do carro, sentindo o couro macio. – Vou me inscrever na auto-escola. Quer que eu chame um táxi para te levar para casa? Amanhã você busca o carro.
– Para ‘nos’ levar para casa, - disse dando bastante ênfase ao “nos”. – Sim, eu quero um táxi. Chame logo.
A mais nova soltou um suspiro resignado, não tinha como discutir com a namorada no momento. Ela saiu do carro e foi até a rua, vendo que passava bastantes automóveis por ali, por ser uma região cheia de bares e casas noturnas. Ela ergueu a mão assim que viu um táxi, puxou a namorada e trancou o carro. Adentraram no veículo e disse o endereço ao motorista que os olhava com certa curiosidade. E partiram. Em poucos minutos já estavam no apartamento. Haziel foi empurrada até o banheiro, tendo das suas roupas arrancadas pelas mãos precipitadas de Alexia. Quando se encontrou nua, ela foi jogada embaixo da água morna, pronunciando alguns xingamentos que era direcionado aos Deuses, porque Alexia não entendia metade deles.
– Vou pegar uma toalha, fique aí! – Avisou, olhando para os fios compridos e úmidos que grudavam naquele rosto. Virou-se para sair do banheiro e esse foi um grande erro, porque um par de mãos foi ao seu quadril e logo foi agarrado para dentro daquele box, recebendo da água na roupa e sapatos.
– Filha da puta!!!
Agora quem xingava com todos os palavrões conhecidos era Alexia que tentava aos poucos retirar sua roupa completamente molhada e jogava no chão, com um mal humor visível. Haziel não se importou, tratou de lhe beijar os ombros, braços, cabeça e depois foi até a boca, calando-a, depositando a língua exigente. Os dedos beliscavam as nádegas e o quadril, puxando da carne, marcando-o. A pressionou na parede, batendo as costas no azulejo frio, amassando o corpo aparentemente frágil comparado ao seu. Quando soltou dos lábios, pegou o queixo com os dentes e continuou o seu ataque, com hálito carregado de álcool, descendo os lábios pela curva do pescoço, mordendo a pele, fazendo um barulho alto. Uma mão, com todos os dedos se fechou na jugular da mais nova, apertando-a com ligeira força. Ela gostava de fazer isso, sentir-se no poder de fazer qualquer coisa e dessa vez apertava mais que o normal por não controlar sua força, vendo a expressão de desconforto e a coloração rosada que ficava nas bochechas da mais nova. Voltou a abocanhar aquela boca que estava aberta em busca de ar.
– Pare com esse ciúme idiota, - proferiu Haziel e deslizou das duas mãos pela lateral da menor, apertando-a, até ir com a mão direita até sua intimidade, movendo o clítoris com o dedão. – Eu nunca trairia você. Pense mais sobre mim, eu terminaria se começasse a pensar em outra pessoa.
– Então pare de ficar me provocando.
– Eu te provoco, porque você sempre cai nesses joguinhos idiotas.
– Não tenho o mesmo humor que o seu.
Haziel sorriu e concordou. Não queria conversar, ela falava enrolado e as palavras não saíam corretamente. Achou que seria melhor usar a boca para outra coisa e foi com os joelhos dobrados ao chão, olhando diretamente para a buc*ta que estava na sua mão, levando a boca. Chu*pou, lambeu, deu atenção que precisava e aos poucos inseriu todo o sexo na boca, começando uma sucção lenta e prazerosa, cuidando para os dentes não atrapalharem, sorvendo do gosto que saía aos poucos.
– Ah... você me enlouquece, Hazi. – Confessou num gemido, enquanto mexia nos fios compridos, puxando-os para o lado para poder olhar melhor para o seu rosto.
O banheiro estava escuro, apenas a luz do espelho que ficava em cima da pia estava acesa, a do teto havia queimado na semana passada e ainda não fora trocada. Estava escuro, um clima gostoso e aconchegante para o casal. Alexia tinha dos olhos semicerrados, observando sua namorada as curvas desenvolvidas que lhe davam a cada dia a aparência de uma mulher. Tocava com os dígitos a pele, na região dos ombros, apertava com vigor sempre que uma chupada mais violenta era direcionada a sua bu*cta. Gemia com sonoridade, sabia que a namorada gostava de ouvir e também não segurava o que sentia, do prazer que lhe era dado. As pernas tremiam e aos poucos queria se abaixar e sentar no chão. As mãos agarravam nas coxas, segurava do quadril a boca sugava, movendo-se sem parar para frente e para trás, parou e deu atenção à virilha, beijando e lambendo, sentindo o cheiro forte de perfume e creme, o aroma que envolvia a sua namorada. Ela estava saindo de casa realmente, estava arrumada e perfumada. Morreu de ciúme naquele momento.
– Perfumou-se para quem? – Perguntou num tom enrolado, dando um tapa preciso na sua coxa, deixando o som ressoar pelo cômodo e ouviu um gemido baixo de protesto, logo um resmungo e se ergueu, mostrando como era mais alta aquela que dominava a situação. – Eu acho que você me trairia facilmente.
– Não seja idiota, eu não faria isso.
Assim que Alexia terminou de falar, uma mão se fechou no seu maxilar, apertando da cútis. A força do aperto a fazia ficar com a cabeça estacionada.
– Bom mesmo, porque se eu descobrir, eu mato você. Vou presa, eu sei. Mas eu juro que te mato.
Ouviu aquela confissão, diante do olhar possessivo que parecia não mentir.
– Entrou na minha vida, fez eu te desejar e te... amar. – Sussurrou seu segredo. – Não pode sair assim da minha vida. Seja responsável por tudo que eu fizer com você.
Haziel a soltou, inclinando-se para pegar daquela boca, beijando-a com ardor. Sentiu as mãos trêmulas lhe tocarem o quadril e sorriu entre o beijo, tocando nos dedos menores, puxando-os para que realmente a abraçasse e aproximassem os corpos, colando os abdomens.
– Então me mataria?
– Talvez não conseguisse te matar.
– Não? Então... o que faria?
– Te prenderia num porão, amarraria e faria você pedir perdão.
– Prefiro que me mate a me prender.
Haziel afastou-se um pouco do rosto e riu baixinho, refletindo no que realmente faria. Talvez realmente a prendesse no porta-malas do carro e a levasse para uma casa velha em algum lugar e ali a mantivesse num cativeiro até seu ódio passar. Era rancorosa e muito destrutiva, mas não conseguiria matar aquela que amava tão facilmente, mesmo na hora da raiva. Não era um animal irracional. Num giro, Alexia foi virada, batendo com o peito no azulejo úmido. O corpo foi beijado, sentia dos dentes alisarem na pele e aspirou o ar à volta, prestando atenção nos dedos que lhe apalpavam toda a lateral do dorso até as nádegas, que eram apertadas e judiadas. Gostava daquela atenção, olhou de perfil para a namorada. Levou uma das mãos para trás e tocou no sexo, sentindo molhada, circulou, massageou. Fechou os olhos assim que teve a mão afastada e sua mão foi guiada para o meio das pernas, relaxando mais do corpo quando os dedos lhe tocaram a entrada e uma mão foi guiada ao quadril, puxando-a para trás.
A lourinha espaçou mais das pernas, abaixou a cabeça e colou a testa na parede. Gemeu e resmungou, falou algo baixo, remexeu-se, sentindo todos os dedos pedir por espaço diante da contração muscular involuntária que o corpo desempenhava, ouvia os ofegos de Haziel, sentia o movimentar do seu quadril para dar início na penetração. E assim, aos poucos foi se introduzindo no espaço, gostava de entrar naquele corpo. Sentia a cintura da menor rebolar em seu sexo que abraçava-a sempre que podia, tomando para si aquela que estava na sua rotina. Sempre fazia com que gemesse e gostava de ouvir, pedia para que ela a fizesse mais alto, provocava, mordia e lambia. Queria tirar o máximo de sensações.
– Nunca vai achar alguém que te Fo*da como eu.
Ouviu daquilo e não conseguiu responder. Ela não queria mais ninguém. O engraçado era que Alexia que estava ligando para a sua namorada a tarde inteira procurando-a e agora tinha que ouvir daquela mulher ciumenta coisas sem sentido. Não havia nexo algum nas suas palavras. Ela quem devia estar brava naquela situação! Parecia uma grande piada. Quem visse a situação a partir desse instante, podia até pensar que Alexia estava saindo para passear e trair a namorada sem zelo algum.
– Alguém que te faça gemer assim... como eu, - falou causando espasmos ainda mais intensos a Alexia.
– Hazi... eu só quero você, - disse pausadamente, perdido no prazer que recebia, sentindo das pernas tremerem e aos poucos ia flexionando os joelhos, desejando ir ao chão. Felizmente tinha uma namorada forte que lhe segurava os quadris com precisão, mantendo-a no lugar, suportando os golpes que eram investidos ao corpo, sendo sacudido.
Haziel fechou as pálpebras, sentia um pouco de tontura, perderia a razão, os sentidos e estava acelerando as investidas, buscando pelo precioso orgasmo. Queria que a mais nova go*zasse logo, mas mesmo com a investida que fazia, Alexia continuava sem sinal de gozar, isso a preocupava. Acelerou a massagem com a mão e colocou a boca na altura da sua orelha.
– Go*za, Alexia... go*za na minha mão, vamos. – Pediu em um tom rouco e sexy, passando a língua pelo lóbulo da orelha. – Go*za... vamos.
Aquele pedido parecia acionar um botão mágico dentro de Alexia. Ela não resistiu, obedecendo, contraindo-se em prazer, gemendo mais alto e deixando da onda de prazer lhe invadir, levando-a ao calor e entorpecimento. Estremeceu, contraiu dos músculos, go*zando na mão que tocava a sua bu*cta, pararam por um segundo, os ofegos ficaram baixos e apenas o som da água do chuveiro reinava. Haziel cambaleou para trás e puxou a menor, indo para baixo da ducha. Ela bateu a mão na torneira e girou, deixando a um maior fluxo de água saísse e com isso a temperatura caiu, deixando o banho quase frio.
Alexia foi virada lentamente, a boca de Haziel se aproximou e as línguas se tocaram no ar, passando da saliva e do gosto. Colaram os lábios e depois se afastaram. Ficaram abraçadas ao banho. Momentos mais tarde, o casal estava no quarto. Corpos secos e usando apenas suas calcinhas. Alexia deixava alguma de suas roupas na casa da namorada, por isso não teve problema quanto à roupa molhada que ainda estava no chão do banheiro. O casal deitou-se na cama e ali ficaram quietas por um tempo. Haziel fechou os olhos e dormiu, deixando a cabeça da namorada entre os braços, cuidando para que ela não saísse dali sorrateiramente durante a noite. Apertava-a e desejava acordar com aquele rosto ao seu lado.
OoO
Autor(a): lunaticas
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 61
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tammyuckermann Postado em 15/09/2015 - 20:47:38
Leitora nova... Posta mais pf, to amando a fanfic, se vc não for postar mais aq entre em contato cmgo parae passar os capítulos pra mim ler. Bjoos.
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ponnyaya Postado em 27/12/2014 - 18:21:27
kd vc? volta apostar please
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cmilla Postado em 08/03/2014 - 15:30:55
adoro sua fanfic , ainda estou na metade mas tou adorando ;-)
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cherry Postado em 04/03/2014 - 12:54:20
O Capitulo ta bugado Ç.Ç
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anyusca Postado em 27/02/2014 - 10:15:48
Deu bug no cap
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rafavorita Postado em 22/01/2014 - 09:49:12
E essa fic aqui, como fica??
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rafavorita Postado em 07/01/2014 - 18:28:29
cadê Kirias, cadê?? POSTA POSTA!!
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luanaaguiar Postado em 07/01/2014 - 10:20:20
Postaaa maiss...
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rafavorita Postado em 05/01/2014 - 09:35:03
POSTA MAIS!!!!!
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maralopes Postado em 23/12/2013 - 17:42:19
posta mais.....bjaum lu