Fanfic: Nada é por acaso. | Tema: RBD

Pedro: Licença. - disse ao entreabrir a porta. - Ucker, como se sente?

Ucker: Um pouco dolorido. - fez uma careta ao se mexer sobre a cama. 

Pedro: Nada que alguns dias tomando analgésicos não melhore. - riu-se numa maneira de animar Ucker.

Ucker: Espero... Mas Pedro.. - se ajeitou na cama, sentando-se. - E a Dul? Como ela tá? Ninguém me fala nada. - diz-se num tom tanto quanto indignado.

Pedro: Acho não posso mais te esconder nada! - suspirou - A Dul não está num estado tão quanto o seu...-antes que pudesse terminar foi interrompido por Ucker.

Ucker: Como assim Pedro? O que houve com ela? - sua face estava dominava por preocupação.

Pedro: Ela está ma UTI Ucker, a Dul está em coma. - disse ao cortar um pouco a voz, era díficil dizer aquilo.

Ucker: Não acredito, quero vê-la. - puxou alguns fios que ligavam a agulha que estava presa a os seus braços e levantou-se, a careta foi aparente, com certeza teria sentindo todo dolorido pelo corpo.

Pedro: Ei, nada disso. - pôs as mãos sobre os ombros de Ucker, o impedindo de sair da cama.

Ucker: Eu quero vê-la Pedro, que saco! - firmou a voz.

Pedro: Você não pode vê-la agora Ucker, ninguém pode na verdade, o médido ainda não liberou. Agora deita ai por favor. - disse sério.

Ucker: Argh! - resmungou e voltou-se a cama. - Se acontecer qualquer coisa com Dul, eu juro que mato o desgraçado do Memo. - esmurrou a cama bufando.

Pedro: Você precisa dar queixa contra esse cara, ele é muito perigoso.

Ucker: Eu sei disso!

Poncho: Olá, licença. - abriu um pouco a porta, colocando apenas a cabeça. - Posso entrar?

Ucker: Entra ai cara! - mirou Poncho entrar acompanhado de Annie.

Annie: Como você está bebezito? - deu um leve abraço em Ucker.

Ucker: Tô bem Annie, só um pouco dolorido. - deu um riso forçado. - Queria só ver a Dulce logo. -resmungou novamente.

Poncho: Todos nós queremos, mas temos que esperar né cara? - deu os ombros sentou-se numa poltrona.

Pedro: Vou atrás do médico pra ver se já pode liberar as visitas. - saiu.

Annie: Ô Ucker, eu juro que não entendi essa história. O que aconteceu de verdade? - caçou um lugar com os olhos para se sentar e apenas avistou Poncho que sorriu para ela. - Licençinha Ponchito. - se sentou em seu colo e acomodou-se numa forma de ficar confortável.

Ucker: Memo sequestrou Dulce e a levou para sua casa, e colocou dois caras para a vigiarem, consegui tirar Dulce de lá, e quando estavámos indo embora, Memo me seguiu com um dos caras, ai resolvi entrar na estrada e o doido atirou no pneu que estorou, tentei fazer de tudo para controlar o carro, mas foi impossível, ai capotou. Depois disso só me lembro de ter acordado aqui. - explicou.

Annie: Nossa, esse cara é louco! Nunca imaginaria que o Memo chegaria a esse ponto. Por culpa dele Dul tá nesse estado, ai Deus. - lacrimejou os olhos e sentiu os braços de Poncho a envolverem. 

Ucker: É, só sei que esse cara que tome cuidado, deixa eu sair daqui pra ele ver.

Poncho: Pode contar comigo!

Pedro logo voltou ao quarto, finalmente o médico tinha liberado para visitas, porém apenas 3 pessoas por dia.

Ucker: Deixa eu ir primeiro. - pediu.

Pedro: Certeza que quer ir agora? Está todo quebrado ainda.

Ucker: Mas eu consigo. - se levantou e apoiou-se sobre uma muleta com a ajuda da enfermeira. Seu pé estava fraturado.

Annie: Vamos te esperar aqui. - Ucker assentiu e saiu acompanhado da enfermeira. Finalmente chegou ao andar da UTI, se preparou com todos cuidados antes de entrar, lavou as mãos, colocou luvas e mascará.

(http://www.youtube.com/watch?v=jf9tWmzcbro&list=RD02teZvJCC12Fc)

E entrou. A primeira vista lhe marcou como uma facada no peito, viu Dulce ali deitada, sem reação alguma. Respirava com ajuda de aparelhos e estava pálida, os lábios tão vermelhos agora estavam quase brancos, nem sequer um fio de cabelo se mexia, vê-lá ali naquelas condições fez Ucker lacrimejar os olhos, quanto mais se aproximava, mais chocado ficava. Conseguiu puxar uma pequena cadeira e sentou-se ficando ao lado de Dulce. Passou a mão por seus cabelos que se encontravam soltos, e as deslizou por sua face, desviando de todos aparelhos que atrapalhavam, rapidamente deixou escorrer lágrimas pela face, não podia acreditar que Dulce estava naquelas condições. Totalmente sem vida, parecia estar morta. Mas sabia que seu coração ainda batia e era isso que importava.

Ucker: Fica bem logo minha pequena! Não vou augentar ficar sem vocês aqui. - apertou a mão que Dulce que se encontrava intacta. - Não me deixa. - abaixou a cabeça e respirou fundo tentando conter as lágrimas. Voltou a mira-lá. - Eu te amo tanto, e pena que não consegui te falar antes daquilo tudo, se você soubesse o buraco que está dentro de mim. Eu preciso de você Dulce Maria....