Fanfic: Nada é por acaso. | Tema: RBD

rbd_annie_jb: Tô me cuidando sim flor, obg pela preocupação.

Tai_Absurda: Sou sim, rs. Pode deixar haha. Imagino, depois me mostra ela! Ahhh você também é nova kk

justreadingt: Muitoooo obrigada pelo apoio floooorzinha! kkkk esse site viu shuhau. Estamos nos cuidando muito bem, bjs.

Pedro decidiu por dar a segunda-feira de folga aos RBD´s. Alguns deles estavam de folga dos compromissos com o grupo, mas não dos compromissos pessoais. Alfonso e Christopher foram os que tiveram que cumprir essa agenda.

Segunda-feira, 7h00 da manhã.

Poncho: Annie, já vou indo. - pegou o casaco e recuou alguns passos, dando um selinho em Annie, que estava na cama com Arthur no colo. - Volto na hora do almoço. Amo vocês.

Annie: Também amamos você, papai. - acenou com a mãozinha de Arthur e viu Poncho sair do quarto sorrindo. Se atentou ao momento que ele saiu do apartamento e levantou-se apressada indo até o telefone, interfonando no apartamento de Dulce e Maite.

O telefone chamou por alguns segundos e ouviu-se uma voz rouca atender.

Mai: Alô?

Annie: Tita? Desculpa te acordar essa hora. Mas é que preciso de um favor seu!

Mai: Tem problema não Annie, e você sabe que pode contar comigo. O que foi? - perguntou ao coçar os olhos e atentar-se a conversa.

Annie: Preciso que fique com Arthur até a hora do almoço, no máximo. Preciso resolver umas pendências e Poncho saiu para os compromissos dele com o filme e não tenho com quem o deixar. É urgente! - pediu.

Mai: Claro que fico. Deixa ele aqui.

Annie: Muito obrigada Tita, você é maravilhosa. Vou só dar um banho nele, e arrumar as coisinhas e já deixo ele ai, tá bom?

Mai: Tá bom. Vou aproveitar para tomar um banho também. Quando vier, só tocar a campanhia.

Annie: Tá ok. Beijos. - desligou e se apressou. Deu banho em Arthur, arrumou em sua bolsa, fraldas, mamadeira, roupas e alguns brinquedos. Aproveitou e tomou um banho rápido, se arrumou e o colocou no carrinho, descendo até o apartamento das amigas. Tocou a campanhia e Dulce veio abrir logo em seguida.

Dul: Bom dia, Annie! - exclamou com um leve sorriso no rosto.

Annie: Bom dia, Ardilla! Cadê a Mai? - adentrou no apartamento empurrando o carrinho de bebê.

Dul: Tá vindo. Olha ela ali. - mirou Mai que vinha em sua direção.

Mai: Bom dia Annie. e bom dia Arthurzinho. - pegou o menino do carrinho.

Annie: Mai, muito obrigada, de verdade. - agradeceu e deu um beijo na cabecinha de Arthur.

Dul: Annie, Annie. - a chamou antes que pudesse sair. - Vai passar pelo centro?

Annie: Sim!

Dul: Me deixa em um lugar, por favor?

Annie: Claro! Vamos. Tchau Maizinha. - mandou um beijo à amiga e foi para a garagem do prédio junto a ruiva. - E onde você vai, mocinha? - perguntou ao destravar o carro.

Dul: Vou na clínica conveniada com a Televisa, marquei uns exames a alguns dias e hoje vou fazê-los.

Annie: Exames de que? - perguntou preocupada.

Dul: De rotina. - mentiu dando um sorriso amarelo.

Annie: Você não me engana Maria, mas tudo bem, mais tarde vamos conversar mocinha. - riu.

Dul: Sim, Senhora.- brincou. Seguiram para o centro,Dul ficou na clínica e Anahi seguiu seu destino.

O caminho feito foi o mesmo de dias atrás, seguiu para o bairro Condesa, e parou há alguns metros da casa da tal mulher misteriosa. Trancou o carro e ficou esperando algum sinal da mulher. Cerca de 1 hora depois, um carro preto e escuro parou em frente ao carro da mulher que estava estacionado em frente a casa. Demorou algum tempo para que alguém descesse do carro, e para supresa de Annie, eram conhecidos que saiam do veículo.

Annie: Mariah? Gael? - perguntou a si mesma ainda incrédula, vendo Mariah e Gael entrarem na casa, sem ao menos baterem na porta. Ainda tentando encontrar explicações, firmou os olhos sobre a casa, e decidiu por sair do carro.

E assim fez, seguiu para perto de uma árvore, alguns metros a frente. Se posicionou atrás dela e tentou escutar o que diziam dentro da casa, falavam alto, mas foi em vão. Não conseguia ouvir nada. Resolveu se arriscar mais e com cautela agaixou-se atrás do primeiro carro, o que seria da mulher misteriosa. E forçou para ouvir, mas ainda em vão.

Paralisou ao ouvir a porta abrir e ficou imóvel,  até mesmo respirando com cuidado. Viu firmes passos se aproximarem e viu uma sombra se encostar no carro, e reconheceu que era Gael, ele falava ao telefone um tanto quanto nervoso.

Gael: Raul, me escuta. Precisamos adiantar esse processo logo. - fez uma pausa. - Eu sei, mas não dá para esperar mais. O casal do Estados Unidos foi pego, e se descobrirem que os papéis são da adoção ilegal vai sobrar pra mim e pra Mariah. Eu dei um prazo pra eles resolverem e se isso não acontecer, vamos cancelar o acordo e vou vender esse bebê a outro casal, de outro país de preferência. - neste instante, Annie cerrou os olhos, não poderia acreditar no que estava ouvindo, como assim vender um bebê? Se desfez dos desvaneios e voltou a prestar atenção na conversa. - A menina está com uma prima de Mariah. Ainda bem que ela não nos deu prejuízo, é mulher pobre e demos pouco dinheiro. - fez uma pausa mais longa dessa vez. - E o plano? - soltou uma risada sarcástica. - Melhor impossível Raul, você não tem noção o sofrimento de Anahi e Alfonso, ela quase entrou em uma depressão. - pôs a rir, enquanto Anahi tapava a boca numa tentativa de ecoar o grito que sairia involuntariamente. - É, com a ajuda do médico que fez o parto dela conseguimos roubar a menina. Mais fácil impossível! E o melhor ainda está por vir, quando essa abastardinha estiver bem longe do país, vamos à melhor parte da vingança. - pôs a rir novamente e virou-se para a casa ao ouvir gritos fortes vindos dela. - Vou ter que desligar, Tchau Raul. - colocou o celular no bolso e voltou apressado a casa.

Aquelas palavras ecoavam no cérebro de Annie, a deixando atordoada. Procurava achar respostas para suas infinitas perguntas, mas parecia que não encontrava. Se sentou sobre o asfalto e pôs a pensar.

"As peças estão se encaixando agora, igual um quebra cabeça. Valentina não morreu, roubaram minha filha! Esses desgraçados roubaram minha filha, e ela está dentro dessa casa, tão perto de mim.E vão vender minha menina, não podem fazer isso, não vou permitir, nem que eu precise pagar com a minha própria vida"

Sua vontade era sair correndo dali, entrar na casa e pegar sua filha, mas sabia que era arriscado demais. Pôs a chorar ao imaginar o tamanho sofrimento de Valentina na mão dos dois, o tanto que teriam lhe feito mal. Isso destroçou seu coração. Tentou se recompor e voltar ao carro...

Olá minhas meninas, como estão? Eu estou muito, graças a Deus.

Só pude postar agora, porque mais cedo fui fazer um exame chamado sexagem fetal, é um exame de sangue do qual através dele, após  8 semanas de gestação, dá para descobrir o sexo do bebê e eu fiz ele hoje, por indicação do meu médico. E como nenhum plano de saúde custeia ele, tive que tirar do meu bolso, mas sei que valerá a pena, haha. Até 10 dias sairá o resultado e venho compartilhar com vocês. Boa noite meninas s2