Fanfic: Nada é por acaso. | Tema: RBD

No curto caminho de volta ao carro, sentiu seu corpo estremecer e precisou se apoiar sobre o carro assim que chegou nele, destravou o veículo e entrou, se sentindo mais aliviada ao sentar-se sobre o banco. Tinha que pensar rápido. Pegou o celular na bolsa e discou o número de Alfonso, apenas chamava. Desligou e ligou novamente, a está altura seu rosto já estava possesso de lágrimas, só pensava em pegar sua filha logo. Na segunda vez que chamou, Alfonso atendeu.

Annie: Poncho, me escuta, pelo amor de Deus. - seu tom de voz era completamente desesperador.

Poncho: O que houve, Annie? - disse preocupado.

Annie: Lembra daquela mulher misteriosa? Pois é. Eu voltei a casa dela aqui no bairro Condesa, e você não... - Alfonso a interrompeu.

Poncho: Annie, eu disse que não queria você ai. - a repreendeu.

Annie: Poncho, Poncho. Para! Me escuta. - apressou-se a falar. - Mariah e Gael apareceram aqui e eu consegui ouvir Gael falar no celular com alguém e o ouvi falar que aquela menina que vimos no parque, é nossa filha. Nossa filha, Poncho. - se desesperou e Poncho apenas os soluções do frenético choro de Anahi.

Poncho: Annie, de onde você tirou você isso? - ficou nervoso. - Me explica isso.

Annie: Ele falou no telefone que.. que... - pausou e suspirou ,tentando não deixar o choro atrapalhar. - Que com a ajuda do Drº, eles roubaram a Valentina e deram como morta. E estão vendendo ela pra um casal no EUA. Você não reconheceu o corpo dela e pediu ao médico e isso apenas os ajudou, forjaram que ela tinha morrido. Poncho ,precisamos recuperar nossa filha.

Poncho: Tem certeza do que está dizendo?

Annie: Absoluta! Vem logo pra cá, Poncho. Por favor. - pôs a chorar novamente.

Poncho: Ei, pequena. Calma, já estou indo. Não sai dai, fica dentro do carro, tá me escutando? - Alfonso apenas pode ouvir o "uhum" de Anahi em meio ao choro. - Já estou chegando! - desligou o celular e saiu apressado ao estacionamento da Televisa.

Entrou no carro e pegou o caminho para o bairro Condesa, mas fez o contorno apressado e seguiu outro caminho. Apenas parou em frente ao Hospital San Francico, onde Anahi tinha tido os bebês. Entrou apressado, sem ao menos passar na recepção e seguiu direto ao consultório do médico.

Poncho: Doutor Henrique? - ele assentiu, ao olhar assustado para Alfonso. - Precisamos ter uma conversa. - fechou a porta com força, fazendo Henrique se levantar da cadeira por conta própria.

Drº Henrique: Alfonso? Que surpresa! - esbugalhou os olhos ao perceber Alfonso se aproximar.

Poncho: Surpresa, né? Seu desgraçado! - segurou a gola de sua camisa, o prensando contra a parede. - É verdade que Valentina não morreu? E fala a verdade, TÁ ME ESCUTANDO? - gritou. Henrique engoliu seco e pôde-se ver sua testa ficar molhada pelo suor, gaguejou poucas palavras que Poncho não pôde entender. - Fala logo! - ordenou.

Drº Henrique: Claro que não, ela faleceu sim. - mentiu.

Poncho: Não menti para mim. - segurou com mais força a gola da camisa. - Eu sei que foi Mariah e Gael que a roubaram e acho bom você falar a verdade, senão eu mesmo te denuncio no Conselho Federal de Medicina e adeus carreira de médico. Se bem, que nem digno de ter essa carreira, você é. Médicos são formados para salvar vidas e não fingir mortes.

Drº Henrique: Ok, ok. Me solta então, por favor. - Alfonso afroxou as mãos, o soltando. - É verdade, eles a roubaram. Mas por favor, não me denuncie. - suplicou.

Poncho: Tenho nojo de você. - o olhou com repugnância. - Agora sai da minha frente. - o empurrou para o lado e abriu a porta, voltando ao carro e seguindo para onde Anahi estava.

[...] Apartamento Savinon Perroni.

Mai: Pequenino, o que houve? - pegou Arthur que começava a chorar, lhe dando uma mamadeira. - Prontinho, calma. - o ninou devagar. Ouviu a porta ser destrancada e seguiu para sala encontrando Dulce entrar cabisbaixa.

Dul: Olá, Mai. - falou tão baixo que Maite quase não a ouviu.

Mai: Ihhh, o que houve? Que desânimo. Brigou com o Ucker? - se sentou no sofá, enquanto ainda ninava Arthur.

Dul: Não. - sentou ao seu lado, e tirou um envelope da bolsa onde havia escrito "Laboratório Sabin" - Olha isso. - a entregou o envelope e pegou Arthur de seu colo. Maite apenas a mirou preocupada, mas obdeceu a amiga e abriu o envelope, ao passar os olhos pela primeira página, arregalou os olhos e voltou os olhos à ruiva, que já limpava algumas lágrimas que jorravam pela face.

Mai: Dul??? Isso tá certo??

juju_simoess_: Annie seguiu seus conselhos kkk Ai amg, obrigada *-* Assim que pegar o resultado, venho compartilhar com vocês haha

rbd_annie_jb: Sozinha não tem como né? Muito arriscado kk Eu esqueci de responder um comentário seu antigo, mas estou preparando uma cena hot ponny haha

franmarmentini: Muitas surpresas virão haha