Fanfic: A garota e o soldado (Vondy) | Tema: RBD Vondy

   Quando o jantar acabou e todos estavam voltando para suas casas, já era bem tarde. Dul e Ucker estavam se despedindo, ainda rindo das idiotices que tinham feito por baixo da mesa. Poncho disse que ia dormir na casa de Annie para cuidarem de Anabella e Chris tinha que viajar com Mai durante dois dias, então a casa era somente de Ucker naquela noite. O moreno o deixou em casa e Ucker entrou, se despedindo deles e indo dormir para tentar afundar aquela vontade enlouquecedora de ter Dul ali consigo. Estava ficando louco, cheio de desejo reprimido, com os hormônios explodindo na pele, mas precisava se controlar.

   O soldado acordou e olhou com os olhos semicerrados o relógio em cima da cabeceira da cama, já passava das duas da manhã. Ele levantou ainda só de cueca cinza, coçou o peito e bocejou, depois abriu a porta do quarto e saiu, indo em direção a cozinha. Quando entrou, a luz forte e branca machucou seus olhos e ele colocou a mão na frente dos olhos, tentando se adaptar a claridade da cozinha. Caminhou até a geladeira e a abriu com a sensação que podia beber a água toda que estava ali dentro, de tanto que sentia um fogo subir por seu corpo. Ele bebeu água e apagou a luz, caminhando de volta para seu quarto, respirando fundo. Estava a um triz, a muito pouco mesmo de ligar pra Dulce e implorar pra que ela viesse até a casa dele e que eles acabassem de vez com aquele joguinho torturante.

- Meu Deus, tô ficando maluco. – Murmurou ele, encostando a porta e apagando a luz do quarto.

- Também acho. – Riu uma voz feminina e Ucker se assustou, virando rapidamente para trás. Dulce estava lá. Mais do que sensual, ela estava deitada lá, com aquele sorriso perfeito no rosto e nenhuma peça de roupa no corpo, apenas enrolada no lençol que ainda tinha o cheiro dele. – Dizem que falar sozinho não é um sinal muito bom, sabia?

   Ucker olhou pra namorada, iluminada apenas pela luz fraca que vinha da rua, ou da luz do luar que batia contra a janela.

- Invasão de domicílio é crime, sabia? – Ucker riu e deu um passo pra frente.

- Hum, e você vai me denunciar? Tenho uma ideia melhor. Já que sou uma criminosa, vem aqui e me castigue, faça justiça com suas próprias mãos. – Dul sugeriu, levando um dos dedos até a boca.

- Sabe que não posso.

- Ah, você não entendeu. – A ruiva riu. – Não entendeu mesmo.

   Ucker franziu o cenho, curioso.

- Eu não vim aqui pra ficar nesse joguinho, nessa brincadeirinha de gato e rato. – Ela continuou. – Somos adultos e eu cansei de brincadeiras. Agora o negócio vai ficar sério.

   Dulce levantou-se e ficou de joelhos na cama, estava completamente nua, seu corpo escultural estava desenhado perfeitamente, mal iluminado, mas era fácil ver seu tom dourado e suas sardas que lhe davam um charme encantador.

- Não faz isso, Dul. Já é covardia. – Pediu Ucker, e ela já podia ver o volume na cueca dele ganhando vida.

- Covardia é o que você tá fazendo comigo. Tá fazendo com a gente, porque eu sei que você também está sofrendo. – Ela mordeu o lábio. – Vem cá. – Dul piscou pra ele e acariciou os seios.

   Por que ele ainda estava tentando lutar contra aquilo? Por que estava usando suas forças inutilmente para evitar que o inevitável acontecesse? Ele tinha que ser realista, quanto tempo mais aguentaria? Ia ficae fugindo da namorada pelo resto de suas férias, sofrendo se masturbando, agonzinando por opção sua?

- Ah, que se fo/da. – Ele disse, entredentes e caminhou até Dul, subindo na cama e a pegando pela cintura. Ela riu da cara dele, envolvendo as duas mãos na nuca dele e o beijando, enquanto sentia o gosto da rendição nos lábios dele. O beijo foi esquentando e ritmado e Dul sentia que fazia um bom tempo que não se beijavam daquele jeito, daquela forma tão envolvente e tão marcante. Já sentia o fogo espalhando por seu corpo e se concentrando no meio de suas pernas, onde Ucker agora acariciava. O soldado deitou sua namorada nua, em completo êxtase enquanto via aqueles lindos fios vermelhos jogados sobre seu travesseiro, era maravilhoso vê-la ali deitada na sua cama. Ucker então deitou-se por cima dela e beijou sua boca, dando leves mordidas nos lábios dela, a provocando.

- Você tá me deixando louca... – Murmurou Dul, arranhando as costas dele e deixando a pele marcada, depois as mãos de Dul escorregaram pela lateral do corpo dele e a cueca foi retirada com muita facilidade.

- Então vamos enlouquecer juntos. – No momento em que disse isso, Ucker invertou as posições e a colocou sentada sobre ele, depois Dul segurou o membro de Ucker, direcionando-o a sua intimidade e logo em seguida, sentou-se de uma vez só, encaixando-se. Os dois gemeram e arfaram juntos e ela ficou alguns segundos parada esperando até que se acostumasse, mas depois foi tomada por uma vontade ninfomaníaca de começar a cavalgá-lo como uma louca, em uma velocidade que nem sabia se era capaz. E assim ela fez, fez porque sabia que conseguiria. Apoiando as duas mãos no peito de Ucker, começou a rebolar e mexer a cintura num ritmo rápido e gostoso, e Ucker abriu a boca, fechando os olhos e apertando a cintura dela com as duas mãos. Ela continuou fazendo os movimentos rapidamente, gemendo alto, ouvindo os gemidos roucos e dominados do  namorado. Ele dobrou as pernas para apoiá-la e Dul encostou as costas nas coxas dele, jogando a cabeça pra trás enquanto sussurrava palavras misturadas e irracionais, involuntárias. Seu pescoço estava exposto, sua boca aberta e ela passou a língua nos lábios ao sentir o máximo do prazer se aproximando. Quando sentiu um orgasmo violento dominar seu corpo de forma arrebatadora, Ucker apertou a bun/da dela com muita força e ela sentiu que ele tinha gozado junto com ela. Estavam em sintonia até nisso.

   Dul puxou ar para os pulmões, porque parecia que não respirava direito desde o momento em que começaram aquele sexo envolvente. Ela deixou o corpo cair sobre o de Ucker e depois deitou-se ao lado dele, ofegante.

- Tá bom, eu aceito, eu perdi. Mas foi delicioso, valeu a pena. – Ucker murmurou, a voz cortada pela falta de ar.

- Nós dois perdemos. – Dul manteve os olhos fechados.

   Ele não entendeu o que ela quis dizer.

- Você não reparou? – Dul estendeu a mão direita para ele e Ucker viu o brilho da aliança.

- Você quer dizer que... – Ucker sentou-se na cama e pegou na mão dela, espantando-se.

- Eu aceito casar com você. – Dul sorriu.

- Tá falando sério? – Ele riu de emoção.

- Sim, muito.

   Ucker sorriu abertamente e beijou as pontas dos dedos dela, até que beijou a mão e a aliança.

- Nós dois perdemos e ganhamos ao mesmo tempo. – Dul mordeu o lábio.

- E isso era o melhor que podia ter acontecido, não acha? – Ucker passou a mão no rosto dela e depois em seus cabelos.

   Dul assentiu e ele beijou-lhe os lábios.

- Segundo round? – Sugeriu ele, erguendo as sobrancelhas.

- Só se for agora. – Dul sorriu e abriu as pernas para ele.

- Nossa, que menina safada. – Ucker se encaixou entre as pernas dela. – Sabe que vamos ficar aqui a noite toda para suprir essa vontade, né?

- Não temos pressa, amor. – Dul fechou os olhos, sentindo o membro que já estava bem rígido invadindo sua intimidade, dessa vez mais lentamente. – O mundo é nosso.

   E naquele momento em que Ucker começou a movimentar-se sobre o corpo da Dul, o mundo era mesmo só deles.

Gente, tô com uma fic nova: "A dama e o vagabundo", é linda demais ! *-*

Mas não se preocupem, não vou deixar essa aqui não, hein... Quero que sejem minhas fiéis leitoras nessa nova jornada que estou iniciando, passem lá, amores. Beijos e comentem ;*

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