Fanfics Brasil - A espera do herói A garota e o soldado (Vondy)

Fanfic: A garota e o soldado (Vondy) | Tema: RBD Vondy


Capítulo: A espera do herói

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   Ucker estava sentado em sua nova casa, o cheiro de tinta da sala ainda não acabada dominava o ambiente e ele olhava para o celular como se esperasse uma ligação. Tudo bem, não tinha muita lógica realmente, afinal, Melina não queria nenhum resgaste nem nada, ela não ia ligar e pedir uma quantia em dinheiro para devolver Dulce, todos sabiam que aquele não era o objetivo da desgraçada. Mas ele sabia que ela queria alguma coisa com Dul e podia querer negociar.


- Chega! – Exclamou ele, levantando-se e sendo seguidos por todos os olhares da casa. – Não posso ficar aqui, sentadinho, esperando. Eu preciso fazer alguma coisa...


- Cara, relaxa. A polícia tá procurando, uma hora vai aparecer alguma pista, alguma coisa. – Poncho murmurou.


- Eles vão encontrar a Dulce, eu tenho certeza disso. – Chris completou.


- Será que vocês não percebem? O negócio da Melina é comigo. A Dul é só uma maneira dela me atingir... – Ucker passou a mão pelos cabelos, tentando conter o nervosismo.


   No mesmo segundo, o toque do celular de Ucker soou por todo o ambiente e todos ficaram parados, olhando o celular vibrar em cima da mesa. Ninguém teve nenhuma reação e a música começou a ficar mais alta, até que as mãos fortes do dono do celular pegaram-no e ele olhou na tela, número restrito. Ucker engoliu em seco antes de atender.


- Alô? – Sussurrou ele, havia um silêncio absoluto do outro lado da linha. – Alô?


- Soldado gostoso. – A voz soou na linha e Ucker cerrou os dentes.


- Melina. – Cuspiu ele, entredentes. Todos na sala de sua casa se alarmaram.


- Nossa, você reconheceu minha voz. Estava esperando minha ligação, bebê? – Ela riu, irônica.


- Cadê a Dulce? – Ucker alterou um pouco a voz.


- Esqueça ela, querido. Vamos falar de nós dois. – Melina sussurrou e riu. – Mas, como sabe que a sua barrigudinha está comigo? Ah, deixa eu adivinhar... Aposto que a Anjinha já foi dar com a língua nos dentes, agora que namora um Uckermann, né. Aliás, seu irmãozinho é uma gracinha, sua cara, Uckermann. E eu desconfio que Angelina só está com ele por causa disso.


- Não enrola, Melina! Eu fiz uma pergunta... – Ucker rosnou e Christian já estava ao seu lado. – Cadê a Dul? – Gritou ele.


- Olha, abaixa o tom pra falar comigo. Se eu fosse você, soldado, começava a me tratar como um de seus superiores e pensava muito bem antes de alterar o tom dessa sua voz! – Melina ameaçou, aumentando a voz também, soando bem séria. – Você pode ser esse homem fortão de quase dois metros, mas os seus filhos são apenas bebês de míseros centímetros! E a minha vontade de acabar com eles já está bem grande, então faz um favor pra si mesmo, não me incentiva a sumir com as suas coisinhas do mapa.


- Encosta neles pra vocês ver... – Ucker sibilou, sussurrando bem ameaçador. – Encosta só um dedo na Dulce ou nos meus filhos pra você ver o que eu vou fazer contigo! - Gritou.


- Eu já encostei, querido, e eu não tenho medo das suas ameças, soldado. Os três estão comigo, então... Eu quem mando. E você devia ser bem obediente. – Melina gargalhou severamente e Ucker pode escutar do outro lado da linha um gemido. – Olha, a princesinha acordou. O nó está apertado, Dulce? Seus pulsos estão roxos...


   Ucker sentiu sua garganta apertar e começou a sufocar ao imaginar Dulce amarrada nas mãos daquela maldita.


- Bom, como eu sou quase um anjo... – Melina continuou. – Vou deixar vocês trocarem umas palavrinhas, mas é bem rápido, pode ser? Vem cá, Dulce, fala “oi” pro seu soldadinho.


- Ucker... – Dul sussurrou, rouca.


- Dul... – Ela arfou e seus olhos queimaram, Ucker estava desesperado. – Meu amor, você está bem? Eu vou te buscar, tá me ouvindo? Eu vou te tirar daí. Eu prometo, Dul, vocês três vão ficar bem, eu vou tirar vocês daí.


- Não vai, não. – Melina sorriu, assumindo o telefone. – Você nunca mais vai vê-la nem ter o prazer de conhecer seus bebêzinhos...


- O que você quer de mim, Melina? – Ucker gritou e sentiu as mãos de Adriana em suas costas.


- Quero que você sofra por ter escolhido essa songa monga e me rejeitado. Quero que você fique sozinho, que nunca mais coloque os olhos em cima dessa marrentinha que você chama de namorada, ou de noiva, né... Você deu uma aliança pra ela. Uma aliança!


- Melina, por favor, eu estou te implorando... – Ucker suspirou alto, desesperado.


- Agora você implora? Eu implorei por você todas essas malditas noites e só o que eu tive foi a belíssima imagem de você completamente apaixonado por essazinha! – Melina tocava numa ferida, com certeza. – Eu sofri e ninguém se importou, não me venha falar de súplicas. Agora vocês vão ter o que merecem.


- Se você fizer alguma coisa... – Ucker gritou.


- Adeus, querido. – Riu Melina.


- Se você fizer alguma coisa com a Dulce ou com os meus filhos, eu mato você, Melina! – Ucker gritava no aparelho, mas o telefone já estava mudo há alguns segundos. Todos foram acalmá-lo, mas ele só conseguia pensar nas três pessoas mais importantes da sua vida nas mãos daquela mulher.


   Melina colocou o telefone sobre a cômoda de madeira envelhecida e olhou para Dulce, a ruiva estava deitada com os pulsos amarrados e os olhos arregalados, lágrimas escorriam pelas bochechas.


- Escuta, pode fazer o que quiser comigo, mas não faz nada com os meus filhos. – Dulce sussurrou, a voz fraca. – Por favor, Melina, são apenas bebês.


- Querida, eu já te disse que essas criaturinhas vão nascer. Aliás, eu vou agora na rua comprar suas vitaminas e uma comida pra você. – A japonesa sorriu, seus olhos ficando menores. – Eu quero ter o prazer de ver esses dois chorando no meu colo. Como são os nomes mesmo?


   Dulce não respondeu.


- Estou falando com você, querida. – Melina se aproximou, aumentando a voz, com raiva, mas Dulce continuou com o rosto abaixado. – Dulce!


- Sai de perto de mim. – Sussurrou ela.


- Sua marrentinha... – Ela sorriu e passou a língua nos lábios, depois se agachou e correu sua dedo indicador pelo maxilar de Dulce, erguendo o rosto dela pelo queixo. – Sempre assim, não muda. Fala o nome das suas coisinhas! – Gritou, de repente e segurou o rosto de Dulce bem forte com a mão, as unhas cravando.


- Alícia... – Dul gaguejou, choramingando. – Alícia e Alonso. – Ela fechou os olhos e deixou as lágrimas correrem.


- Sai de perto dela, Melina. – Murmurou uma voz atrás delas, a mulher sorriu e soltou o rosto de Dulce, erguendo-se novamente. Era Fernando.


- Bom, eu estava de saída. Toma conta da sua queridinha. – Mel pegou sua bolsa e caminhou até ele. – E vê se coloca algum juízo na cabecinha dela, pra ela me respeitar.


- Não esquece do que você prometeu. – Fernando segurou Melina pelo braço, antes que ela saísse. – Os bebês vivem.


   Melina revirou os olhos e saiu em seguida, bufando e fechando a porta com força. Fernando se aproximou de Dulce e sentou-se na cama ao lado dela, a ruiva ainda chorava e esfregava os pulsos doloridos e marcados pela corda.


- Eu cuido disso. – Ele pegou nos braços dela, mas ela os puxou.


- Não me encosta. – Dul murmurou, sem abrir os olhos.


- Dulce, minha querida, não faz assim comigo, eu te amo. – Fernando acaricou o rosto dela de leve, fazendo-a abrir os olhos.


- Não me encosta! – Repetiu Dulce, dessa vez gritando. – Sai de perto de mim, seu monstro! Seu lixo!


- Eu tô fazendo isso pelo nosso bem, Christopher tirou nossa chance de sermos felizes para sempre, de sermos marido e mulher hoje. Ele te roubou de mim. – Ele explicava na maior calma. – Eu estou só recuperando o tempo perdido e é só essas crianças nascerem que nós vamos embora daqui e nunca mais você vai chorar, querida. Aliás... – Ele começou a sussurrar depois de olhar para os dois lados. – A Melina não sabe, mas quando ela entregar os bebês para adoção, eu vou pegá-los para que você possa criar seus filhos, Dul. Vamos ser uma famíla feliz e mesmo que eles sejam filhos do Christopher, eu vou criar os dois com muito carinho, como se fossem meus...


- Você é louco, Fernando, é doente. – Ela sussurrou e depois deixou seu corpo cair por completo na cama. Fechou os olhos e no mesmo instante começou a sentir os gêmeos chutarem sua barriga, estavam inquietos com todo o estresse que a mãe estava passando. E Dulce nem tinhas as mãos livres para acariciar a barriga e acalmá-los, então começou a cantarolar para seus filhos e tentou não pensar no pior. Ucker era seu soldado, seu herói, ele lutava e lutaria mais uma vez, pela última vez. Ele iria salvá-los. Ela tinha certeza disso.


 


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Autor(a): princesinha

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   Passaram-se dois dias e as buscas por Dulce continuavam. O caso tornava-se vada vez mais conhecido e fotos da ruiva estavam coladas pelas cidades vizinhas. Ucker não dormia desde a última vez que tinha visto a namorada, os pequenos cochilos que dava sempre eram interrompidos por pesadelos onde coisas terríveis aconteciam a Dul, por isso, ele ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 623



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  • rosasilva Postado em 08/01/2019 - 02:56:46

    Jesus chama o bombeiro ... Jesus me abana

  • thaymara Postado em 25/10/2016 - 21:04:18

    Eu escrevo fanfics, então sei como é satisfatório quando agradamos o leitor. Então sinta-se orgulhosa de si mesma, porque você fez um ótimo trabalho com essa fanfic. Acho até mesmo que você poderia publicá-la em um livro. Você teria já 200 fãs fieis, então invista! Você tem realmente um talento incrível. Parabéns! A história foi maravilhosa. Amei de verdade. Nota? 10.

  • thaymara Postado em 25/10/2016 - 21:01:55

    Primeiramente, meu amor você escreve maravilhosamente bem e olha, sinceramente, você tem um nível de criatividade absurdamente incrível. Você conseguiu criar N situações dentro de uma só história. Segundo que essa fanfic foi completamente emocionante. Tinha dias que eu dormia pensando nela e acordava pensando nela. Por conta da minha rotina, e por não estar lendo apenas essa fanfic, eu demorei um pouco para concluí-la, mas posso afirmar que se fosse nas minhas férias eu teria terminado em apenas 1 dia. Não sei se você vai chegar a ler o meu comentário, porque essa fanfic já tem um tempinho que você postou (ou um tempão), mas eu com certeza recomendarei e não desfavoritarei. Ficará guardada para as minhas listas de recomendações. Você é um arraso e já acho que deveria publicar um ou dez mil livros. Você tem talento e acho que deve investir. É um prazer quando lemos algo e não nos arrependemos no final e acredito que mais prazeroso ainda pra quem escreve ++

  • thaymara Postado em 22/10/2016 - 09:01:25

    Eu só espero que o Uckermann não morra nessa fanfic!

  • thaymara Postado em 19/10/2016 - 12:09:00

    Gente eu tô chocada!

  • thaymara Postado em 02/09/2016 - 03:10:31

    Só vou pedir uma coisinha!!! Não mata o Ucker nessa fanfic pelo amor de Deus. Sei que já está finalizada mas eu tenho medo do que possa vir pela frente.

  • thaymara Postado em 02/09/2016 - 01:59:04

    MENINAAAAAA QUE CAPITULO FOI ESSEEEEE?

  • thaymara Postado em 02/09/2016 - 01:32:03

    Dulce tbm faz um doce hein! Que eu não tenho paciência.

  • thaymara Postado em 31/08/2016 - 13:58:40

    Meninaaaaa eu to chocadaaaaa!!! NÃO ME ARRASA NÃO! Eu ia esperar pra comentar apenas no final da fanfic, até porque a mesma já está finalizada, mas Mulher eu tive que comentar esse capítulo "Existem vários tipos de mágica" MULHER, vc quer acabar com os meu sentimentos? Tua sorte é que a fic está finalizada se não eu não ia deixar vc dormir até postar o próximo capítulo kkkkkkkk, eu to adorando e estou só guardando cada comentário dentro de mim para fazer um mega textão no final da fanfic. Por favor!!!!!!! Não me decepcione! Eu to adorando essa fanfic.

  • Anaportillarbd Postado em 29/06/2015 - 17:34:25

    Aiaiaia que fic perfeita.Ri,chorei me emocionei!!nossa parabéns garota super amei mesmo fi tudo tão lindo!!Ai ai tata para vou chorar parabéns!!Naõ sei mais adoraria se no futuro achasse um livro da sua autoria e que tenha se torando uma grande escritora.porque vc merece!!PALMAS,PALMAS!!


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