Fanfic: A garota e o soldado (Vondy) | Tema: RBD Vondy

   Estavam todos em frente a igreja. Fernando estava sentado num degrau da pequena escada, com o gravata frouxa, sem o terno e com as mangas da blusa enroladas até o cotovelo. No rosto, coitado, uma expressão de abandono com cara de quem não sabe o que fazer. Os convidados também não sabiam o que dizer quando se aproximavam dele. Chris e Poncho estavam parados num outro canto, com Annie e Maite e Anabella estava no colo de Poncho, dormindo no ombro do pai. Fernando escutou um deles dizer “Ucker”, então olhou pra trás.

- Aquele é o tal de Christopher?

   Os quatro se entreolharam.

- É. – Respondeu Annie.

- Eu já desconfiava. – Fernando abaixou o olhar. – Vocês estão felizes agora? Ela está com o Christopher, não era isso que vocês queriam?

- Olha, cara, não é por esse ponto de vista.

- E que ponto de vista é? – Ele olhou para Chris. – Vocês sempre torceram pra Dulce ficar com esse cara. Tudo bem, ele é amigo de vocês, mas ela estava feliz comigo. Ele a abandonou! Abandonou uma mulher maravilhosa por causa da guerrinha dele.

- Guerrinha? – Chris uniu as sobrancelhas. – Você não sabe os motivos do Ucker, muito menos o que ele passa. E você sabia muito bem, desde o princípio, quem ela amava! Você foi bom pra ela, estava ao lado da Dulce no momento que ela mais precisou, mas precisa entender que o amor não é assim.

- Eu sinto muito, Fernando. Mas a Dulce é minha melhor amiga, como um irmã pra mim. Eu torci mesmo pra que ela fosse feliz, mas que acima de tudo, ela fosse feliz com que ela amava. – Anahí disse, calmamente.

   Fernando assentiu e abaixou a cabeça. Tinha perdido sua noiva pro soldado marrento. Tinha deixado que o homem fardado levasse ela, mas agora sabia que tinha tomado uma atitude nobre e sábia.

   Na casinha de madeira, Ucker beijava Dulce demoradamente, enquanto ela envolvia as mãos no cabelo dele, depois de ter jogado a boina no chão. Ele teve trabalho de tirar aquele vestido branco trabalhado nos detalhes, mas ela parecia uma profissional ao tirar a farda de Ucker. Agora estavam os dois seminus, Dulce apenas com um conjunto de calcinha e sutiã branco, com um par de meias até as coxas e a pele vibrante implorando para ser tocada, e o soldado estava só de cueca, cada músculo do seu corpo rigidamente perfeito. Ela riu quando ele abaixou o rosto para beijar a perna dela, encostando os lábios quentes e molhados por toda a extensão da perna, até chegar na coxa e soltar uma leve mordida, fazendo Dulce gemer. Ele tirou a meia com a boca e em seguida, puxou a calcinha dela até as coxas, sentindo o cheiro maravilhoso de Dul. A ruiva o ajudou, tirando o sutiã e jogando pro alto.

   Ucker tirou a calcinha dela e a deixou nua, depois deu leve beijos na parte interna da coxa, chegando perto da intimidade dela. Dul sentiu calafrios e leve espasmos pelo corpo, antes de soltar uma risadinha.

- Qual é a graça? – Perguntou ele, a voz abafada pela pele dela.

- Engraçado como as coisas mudam radicalmente em tão pouco tempo.

- Como assim? – Ucker murmurou, erguendo o olhar pra ela.

- Agora há pouco, eu estava num altar de uma igreja, quase me casando com outro homem. E agora estou aqui, completamente nua...

- Com o homem que você ama. – Interrompeu ele.

- Isso, com o homem que eu amo.

   Ele sorriu com o que ela disse e foi dando beijos delicados na intimidade dela, então Dulce jogou a cabeça pra trás, fechando os olhos com força. Minutos se passaram naquela deliciosa tortura e estava um silêncio absoluto na casa, apenas eram ouvidos os gemidos satisfeitos de Dulce. Ele passou a língua nos lábios, sentindo o gosto dela marcado em sua boca, depois subiu sobre ela novamente.

- Eu preciso muito de você. Agora. – Murmurou Ucker, depois sugou os seios.

- Então venha, me faça sua mulher.

   Ele gemeu, apertando os olhos ao ouvir as palavras dela e sentir as mãos femininas abaixando sua cueca. No instante seguinte, ele estava nu, envolvendo as pernas de Dul em seu quadril e a penetrando completamente, olhando no fundo dos olhos dela.

- Eu sou sua.

- Eu sou seu. – Murmurou ele, indo mais fundo e entrelaçando a mão na dela, enquanto amava a mulher mais perfeita do mundo.