Fanfic: A garota e o soldado (Vondy) | Tema: RBD Vondy

   As duas esperavam uma reação de Ucker que não fosse ficar olhando para elas com aquela cara de soldado bem furioso. E ele, ele aguardava uma resposta que pudesse clarear sua mente e afastar aquele sentimento ruim que tomava conta de si.

- Nossa, eu nunca me senti tão enganado em toda a minha vida. – Ucker arfou e olhou para Dulce. – Por que fizeram isso comigo?

- Oh mon Dieu, vocês gostam de sofrer mesmo, hein? Não percebe que isso é a solução pra tudo? – Laura gritou e se aproximou de Ucker. – Você não tem responsabilidade nenhuma com o meu filho e ela não está grávida! Baise, pare de ser tão masoquista!

   O soldado olhou para a mulher que gritava com ele a menos de um metro de distância e não entendeu o porquê dela estar querendo que as coisas se ajeitassem com Dulce. A maioria das mulheres sempre queriam ao contrário, mas Laura estava tentando apenas abrir os olhos de Ucker e o fazê-lo perceber que não valia a pena sofrer mais ainda.

- Me desculpe. – Disse a voz de Dul, antes mesmo dele organizar seus pensamentos. A ruiva deu alguns passos e passou por Laura, acariciando o rosto dele. – Eu sei que não deveria ter mentido sobre isso, mas foi o que pensei para poder... Olha, eu estava vindo aqui te contar a verdade, porque estou muito arrependida.

- Por que? – Perguntou ele.

- Foi errado o que eu fiz. Mas acho que ainda há tempo de voltar atrás. – Ela passou o polegar na bochecha dele. – Eu te amo, Ucker. Eu não quero deixar você, quero viver em paz contigo. Já passamos por tantas coisas. Isso faz com que nosso amor fique mais e mais bonito. Mais e mais forte. E eu não quero perder você, por favor, fica comigo.

   Ele sorriu e acariciou o rosto dela de volta, o polegar separando os lábios de Dulce e logo depois, a abraçou com uma força imcomparável. Como se fosse proteger aquele sentimento de qualquer coisa que pudesse tentar atingí-los. Quando abriu os olhos com o queixo apoiado no ombro de Dulce, Ucker viu Laura indo embora. Ele se afastou da ruiva e a chamou, Dul também olhou pra trás.

- Onde você vai? – Perguntou o soldado.

- Je vais en France. Não quero ouvir seu sermão, porque eu sei o que fiz. Mas que fique o meu arrependimento. – Ela não sorriu, apenas virou-se e se foi, provavelmente abalada pelo que acabara de acontecer. Tinha perdido o homem que amava, na verdade, tinha o deixado ficar com outra, porque foi isso que ela fez: abriu mão de Ucker pra ver a felicidade dele.

   Eles ficaram olhando Laura ir embora e depois, sem dizer nem uma palavra, ambos entraram na sala da casa, que estava completamente vazia e silenciosa. Ele nem acendeu a luz, apenas a guiou pela mão até o quarto, onde a luz estava acesa e era o único ponto claro da casa. Num movimento rápido, quando Dul estava de costas para ele enquanto Ucker trancava a porta, ela sentiu ele a abraçar por trás e sussurrar em seu ouvido, completamente entregue:

- Eu te amo tanto, tanto, tanto.

   Depois a virou de frente e olhando nos olhos hipnotizados dela, ele a envolveu em seus braços novamente. Quando afastaram apenas o rosto um do outro, as respirações se cruzaram, fazendo com que Dul percorresse e registrasse cada pedacinho do rosto dele como uma máquina fotográfica. O olhar dela fixou-se na sua boca semi aberta e aflorou os seus lábios nos dele. A vontade de Dulce era esmagar loucamente aqueles lábios, mas ela preferiu prolongar o momento e umedeu-lhe os lábios, sugando-os levemente e os desenhando com a língua. Agarrou firmemente o membro excitado de Ucker e seu coração pulsou mais forte. Ela largou com um sorriso safado desenhado no rosto e se concentrou em percorrer vagarosamente pelo pescoço do soldado, fazendo-o se arrepiar por um inteiro e sentir um calafrio. Ela desfez o abraço e e deixou as mãos decorarem os contornos do seu corpo, dos ombros até as nádegas e depois as agarrou com força, sentindo todos os seus músculos dele que se mexiam frenéticos. A bermuda e cueca de Ucker caíram sem ele perceber e Dul sentiu a vontade de que ele a possuisse já naquele momento, mas era perceptível o interesse dela em prolongar o desejo. A língua dela deslizou até chegar ao sua ereção, estava irrequieto e nervoso, Dulce acariciou à sua volta sem lhe tocar, o seu movimento de anca e as suas mãos na cabeça dela suplicavam pela  sua boca… mas não era o momento. Alguns pingos brotavam da sua glande e Dulce sorriu. Ela tocou de leve com a língua no membro dele e Ucker estremeceu quando Dulce o umedeceu e o e aqueceu em sua boca. Não podia estar mais duro.

   Depois de longos momentos sendo deliciosamente torturado, Ucker a levantou e a encostou na parede com força, arrancando um gemido de Dul. Ela adorava quando ele agia daquele jeito, brutalmente sexy. As costas bateram na parede e ele mordeu os ombros dela enquanto desabotoava a blusa, deixando-a de sutiã. O zíper do jeans foi aberto por Dulce e ela levou o tecido até as coxas, depois Ucker se abaixou, tirando a calça dela e a calcinha com a mesma velocidade. No instante seguinte, numa vontade esmagadora, Ucker jogou o rosto para frente e ergueu uma perna de Dul, segurando-a pela coxa e apoiando o pé dela em seu ombro, para que assim, tivesse um fácil acesso a intimidade dela com sua boca. E quando o fez, a ruiva se contraiu num espasmo maravilhoso e tirou o corpo, uma reação na defensiva, tinha sido pega de surpresa. Mas ele a puxou pela coxa com força e mergulhou sua língua cheia de agilidade e vontade, sentindo o gosto dela e a maciez de cada centímetro. Ela estava tão molhada para ele, tão preparada para recebê-lo, mas os planos de Ucker agora eram outros.

- Case-se comigo. – Ele disse, ofegante, quando afastou o rosto e olhou para cima.

- Ucker, não é o momento para falar disso. – Ela nem abriu os olhos, ainda estava sentindo a onda de prazer navegar por seu corpo de forma avassaladora.

- Então apenas diga sim. – Ucker beijou as coxas dela, beijos molhados e quentes em pontos sensíveis.

- Eu sei o que você está tentando fazer. – Dul murmurou, mordendo o lábio, enquanto sentia os beijos dele subirem por sua barriga e beijar-lhe o umbigo. – Está usando de chantagem sexual, pegando um momento de total fraqueza, atingindo um ponto fraco e sensível.

- Isso é contra as regras? – Ele perguntou, a voz contra a pele dela quando subia mais ainda.

- Você quer que eu aceite um pedido de casamento assim? – Dul abriu os olhos e olhou para Ucker, mas ele a ignorou e sugou-lhe um dos seios, fazendo-a jogar a cabeça para trás e gemer bem alto. – Pare com isso! – Ela tentou o afastar, mas Ucker foi mais forte e permaneceu com sua língua brincando com o seio dela.

- Nós nos amamos, por que é tão difícil simplesmente aceitar um pedido como esse? – Ele a olhou. – Casar não é o sonho de toda mulher? Não é o seu sonho? – Ucker levantou-se por completo e a fez olhar para ele e antes que Dul pudesse responder e formular qualquer resposta, ele escorregou a mão pelo corpo dela até alcançar a intimidade molhada de sua namorada. Sem nenhum aviso ou tempo para preparação, ele a penetrou com um dedo, fazendo-a jogar a cabeça para trás e gritar de prazer. – Diga que sim. – Ucker sussurrou no ouvido dela enquanto fazia movimentos rápidos e profundos com o dedo nela, depois colocou mais um dedo e ela gemeu.

- Oh, sim! Sim. Eu me caso com você, seu cretino! – Ela gritou, como uma rendição e o soldado sorriu triunfante, completamente extasiado de felicidade e prazer. Sabia que não era a melhor forma de conseguir o sim de uma mulher, mas era apenas o primeiro passo para que ela aceitasse ser esposa dele.

   Ucker então jogou Dul sobre a cama, subindo sobre ela com uma cara de safado e depois que a pegou pelo cabelo, a penetrou de uma vez só. Ela adorou sentir aquele jeito selvagem dele e começou a rebolar, abrindo as pernas e lhe dando mais espaço para possuí-la.

   Eles foram ardentes em todos os segundos e Ucker não parou nem ao sentir Dul ter um orgasmo e prender as pernas, gemendo alto e apertando os olhos. Aquele momento em que ela ficava linda sentindo prazer serviu apenas para fazê-lo chegar ao ápice, quando ele acelerou e por fim explodiu, o seu grito rouco de prazer foi mais forte que o habitual…

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