Fanfic: A garota e o soldado (Vondy) | Tema: RBD Vondy

   No dia seguinte, a noite estava quente e o céu estrelado enfeitava a cidade. Como ainda era fim de semana, os casais aproveitavam para sair e se divertir e as ruas estavam repletas de jovens e idosos apaixonados, como se fosse ainda dia dos namorados. Dulce tinha prometido de levar as crianças do hospital para jantarem qualquer dia e achou uma ótima ideia cumprir com sua promessa naquela noite linda, pois assim teria a companhia de Ucker, que era o querido pelas crianças. Ele então, chamou Chris e Poncho com suas namoradas e no final, estavam os três casais cercados de crianças, enquanto entravam no restaurante. Os meninos estavam super elegantes, os três com roupas estilos esporte fino. Annie arrasava com um vestido rosa justinho e um coque alto, mostrando seu corpo desenhando mesmo depois de ser mãe, Mai estava com um vestido azul turquesa que contornava com sua pele dourada de sol e o cabelo solto e Dul vestia seu pretinho básico, com um salto vermelho e os cachos soltos de lado. Assim que eles entraram no restaurante cheio, era como se a corte real de um baile fosse anunciada. Pedro e Henrique vinham conversando com Chris sobre lutas e esportes, rindo das palhaçadas do loiro, Miriam vinha carregada por Ucker em sua cadeira de rodas e Victória de mãos dadas com Dulce, já Luna preferira vir com Annie, elogiando a loira e falando de vaidades, e Anabella sorria no colo do pai, dizendo suas palavras misturadas.

- Oi. – Ucker se aproximou com Dulce perto da atendente, uma loira parada no balcão do restaurante. – Eu tenho uma reserva para oito horas, Christopher Uckermann.

- Oh, sim. – A loira teve que fechar a boca e parar de olhar para Ucker com cara de enfeitiçada e checar na folha a sua frente. – Sim, claro. Está reservado. – A mulher guardou o papel enquanto Ucker sorria, educadamente.

   Dulce não percebera, estava respondendo algo que Victória tinha perguntado.

- São suas filhas? – Perguntou a mulher, puxando assunto.

- Como se fossem. – Disse ele, tentando disfarçar a situação.

- Me acompanhem, por favor.

   Ela guiou todos eles até uma mesa comprida, com doze cadeiras e todos se sentaram. Os casais sentaram perto, com as crianças intercaladas e Miriam posicionou sua cadeira ao lado de Dulce e de Ucker, estava tão pequenina e dava um certo nervoso ao olhar para seus membros e vê-los tão pequenos e magros.

   A atendente distribui o cardápio e quando entregou o de Ucker, deu um sorriso tão aberto e convidativo para ele, que Dul ficou olhando, pensando até onde a cara de pa/u daquela mulher chegava. Chris deu um pigarro e Ucker abriu o cardápio, escondendo o rosto e a loira se retirou, dizendo que a garçonete viria atendê-los.

- Essa aí tava com fome. – Christian zombou e eles riram, menos Dul, que fechou um pouco a cara.

   Ucker percebeu e passou a mão na perna dela embaixo da mesa, mas ela tirou. Logo depois, chega uma garçonete, provavelmente ciente da fofoca que devia estar rolando pelo restaurante, porque a morena veio com os lábios pintados de um batom rosa claro e o cabelo recentemente penteado. Ela olhou pra Ucker e Dulce bufou.

- Estão prontos para pedir? – A garçonete perguntou para todos, mas o seu olhar era diretamente focado na cara de Ucker. A situação estava ficando chata, mas ninguém se importou e começaram a dizer o que queriam e a mulher foi anotando os mais variado pratos e bebidas. Quando ela acabou de anotar os pedidos, sorriu abertamente e piscou para Ucker. Ela piscou, de verdade. Mas ele abaixou o rosto, sem graça, fingindo não ver. Mas já era tarde, Dulce tinha visto e levantou-se, dizendo que ia até o toalete.

- Ih, vai dar ruim pra tu meu irmão. – Poncho comentou, olhando Dul se afastar.

- Quem manda ser bonito? – Chris riu.

- Quer que eu vá falar com ela? – Anahí sugeriu.

- Não, deixa que eu vou. Vou resolver isso. – Ucker se levantou, arrumando o blazer preto que estava dando todo aquele charme para ele de homem super sedutor.

- Cuidado pra não encontrar as funcionárias no caminho, hein. – Chris zoou quando ele saiu e tomou uma cotovelada na barriga da namorada. – Ai!

   Ucker caminhou diretamente até o toalete feminino, que ficava numa parte mais atrás, escondida, onde você entrava em um corredor para se deparar com as duas portas. Ele esperou com o braço cruzado e viu Dul sair olhando para baixo enquanto ajeitava a barra do vestido. Ela nem chegou a ver o namorado, apenas foi puxada por ele pelo braço.

- Ai, que susto, Ucker! – Repreendeu Dulce.

- Tá brava comigo, amor?

- Não. – Ela suspirou.

- Eu disse pra usarmos nossas alianças, foi você que veio com aquele papo de que era muito cedo ainda. – Murmurou Ucker, bem sério. – Isso não estaria acontecendo...

- Estaria sim. – Dul o cortou. – Essas mulheres se oferecem pra você em todos os lugares do mundo e acho que se você usasse uma aliança, seria bem pior a demanda dessas vagabundas. O restaurante todo quer você.

- Calma, amor. Eu sou todo seu. – Ele riu.

- Tô de saco cheio disso, Ucker. Será que dá pra você parar de ser tão bonito, ficar um pouquinho feio, um pouquinho... normal, comum?

   Ele gargalhou.

- Meu Deus, quanto ciúme. – Zombou dela. – Mas ainda fica mais linda ainda com cara de ciumenta e olha que eu achava que isso era clichê demais.

- Eu queria ver se fosse ao contrário...

- Eu metia a porrada.

- Mas eu não sou como você, amor. – Ela rebateu.

- Nem eu quero que seja. O importante é que eu sou só seu e elas podem ohar o quanto elas quiserem, que nunca, nunquinha vão me tirar de você. Você é a minha princesa, por que eu ia querer outra mulher se eu tenho a melhor? Por que eu ia procurar no lixo se eu tenho um tesouro que é só meu?

   Ela piscou os olhos diante do sorriso apaixonado e safado dele, pensativa. Uma mulher saiu do banheiro, mas dessa vez não olhou para Ucker, porque ele e Dul estavam agarrados e conversando.

- Viu, não é o restaurante todo. – Ele deu de ombros, rindo debochado e puxou Dul pra dentro do banheiro feminino, olhando em volta para ver se não estavam sendo vigiados.

- O que você tá fazendo? – Ela olhou assustada para Ucker trancando a porta do banheiro.

- Só preciso de alguns minutos a sós. – O soldado/cabo empurrou a namorada até uma parede, onde a parede perpendicular era toda um espelho. Ele beijou a boca dela por um rápido instante, mordendo seu lábio, mas já foi o suficiente para fazer Dul entrar num clima bem intenso. Depois, Ucker se agachou e puxou a calcinha da namorada até as coxas com a boca, era um fino tecido de renda vermelho.

- Olha essa calcinha, você ta querendo me fazer ficar maluco... – Depois de dizer isso, ele mordeu a coxa dela e inclinando o rosto para frente, beijou a intimidade molhada de Dulce. Ela jogou a cabeça para trás e depois para o lado, quando olhou a cena refletida no espelho, mordeu o lábio de desejo e sentiu uma onde imensa de prazer mergulhando em seu corpo. Com apenas poucos minutos, realmente, a ágil língua de Ucker sentiu o gosto do orgasmo de Dulce e ele a viu contorcer o corpo e gemer no banheiro completamente vazio, sua voz naquele silêncio, o som lá de fora abafado pela porta trancada. Ele levantou-se, passando a língua nos lábios para sentir o gosto dela que ainda estava ali e sorriu para Dulce.

- Mais tarde tem mais... – Prometeu ele.

- Eu sei disso. – Ela sorriu, olhando para o volume na calça dele.

   Dulce ajeitou o vestido e o cabelo e passou o batom novamente nos lábios, virando-se para o namorado e perguntando:

- Estou bonita?

- Maravilhosa. – Ele beijou-lhe a testa. – Posso te contar uma coisa?

- Claro. – Dul sorriu, seus lábios pintados de vermelho.

- Não tem som melhor no mundo do que ouvir você tendo um orgasmo.  – Ucker disse, sério.

   Dul ficou vermelha e não sabia se agradecia ou se dizia alguma coisa como resposta, então apenas mordeu o lábio inferior e piscou pra ele.

- Vai ganhar uma boa recompensa mais tarde por isso. – Provocou ela, cara de safada.

   Ele passou a mão na bun/da dela antes dos dois saírem do banheiro.

Até parece que eu sou uma autora muito malvada e logo logo, acabo com a paz do casal... Vocês estão traumatizadas com o sofrimento desses dois hein, kkk

Beijos, comentem... Safadinhos, não?