Fanfic: A garota e o soldado (Vondy) | Tema: RBD Vondy

   O carro estacionou em frente a casa de Dulce e o casal desceu, despedindo-se de Chris e Poncho. Foram o caminho todo em silêncio, mas quando Dul abriu a porta e entrou na sala de casa, não se conteve em parar, olhar pra trás e perguntar para Ucker:

- Então aquilo que você disse era verdade?

- Aquilo o quê? – Havia um sorrisinho no canto da boca dele, então Ucker cruzou os braços depois de encostar a porta.

- Você sabe. – Dul ergueu as sobrancelhas.

- Bom, era, com certeza.

- Você não pode me chantagear dessa forma... – Murmurou Dulce.

- Não é uma chantagem. – Ucker deu de ombros.

- Você sabe que é, sabe o que está fazendo.

   Ele entortou os lábios.

- Estamos invertendo papéis, então. Muitas mulheres gostam dessa ideia de só fazer sexo após o casamento.

- Tá, mas eu não sou como todas as mulheres, eu sou diferente.

- Em que sentido? – Ucker moldou a voz, dando um passo para frente. – Ah, deixe-me adivinhar, sabe que precisa de mim e que não vai aguentar. Logo se rende e diz sim.

- Você é que não vai aguentar.

- Não me provoca, Dul.

- Não, não me provoca você. – Rebateu ela. – Olha, esquece essa ideia, vai.

- É só você dizer sim logo e eu paro com isso.

- Isso é chantagem, das mais baixas. Ainda usando essa desculpa barata, porque você sabe que esse papo de só fazer sexo depois do casamento só vale para aqueles casais que nunca fizeram.

- Eu sei, pois é. Mas se essa é a única forma de conseguir casar com você, pode ter certeza que eu farei.

- Mas sabe por que eu não vou dizer sim? – Dulce sussurrou, o rosto a centímetros do dele. – Por que eu sei que você não vai resistir por muito tempo. Por que agora, é o orgulho que tá falando mais alto. Você sabe que não vai aguentar muito, amor.

- Você não me conhece. – Ucker parecia bem convicto.

   Depois disso, ela sorriu e pegou a chave no bolso, indo trancar a porta. Ele observou cada passo dela, olhando diretamente para a bun/da da namorada, mordendo o lábio inferior. Depois, desviou o olhar, tinha que ser forte.

- Ainda vai querer que eu durma aqui?

- Ué, já tá fugindo? – Provocou Dul.

- Longe de mim fugir.

- Então, como namorado, você deve. – Dul aproximou-se e passou a mão no peito dele. – Se não vou me sentir muito sozinha.

- Tudo bem.

- Tudo ótimo. – Ela mordeu o lábio inferior e piscou os olhos, bem sensual. Dul foi escorregando as mãos pelo corpo dele até que chegasse na cintura, mas antes que fosse o suficiente para tirar Ucker do limite, ele segurou as mãos dela e sorriu.

- Hora de dormir. Você teve um dia longo, meu amor.

- Assim é fácil. – Dul bufou e passou por ele, para subir a escada, mas deixou uma vista perfeita de seu quadril e de sua bun/da, fazendo o membro de Ucker latejar no mesmo instante.

- Vou tomar banho aqui embaixo, tá bom? – Informou ele, a voz mais alta para que ela pudesse ouvir.

- Você é quem sabe, amor. – Respondeu Dul, a voz vindo do quarto no segundo andar.

   Ucker tomou um longo banho no banheiro do primeiro andar e se secou, subindo a escada só de cueca com partes do corpo molhadas. Quando parou em frente ao quarto de sua namorada, a luz estava acesa e a porta, entreaberta, então ele empurrou de leve a madeira e se deparou com a visão mais tentadora que já tivera de Dulce. Ela estava deitada de bruços, com uma lingerie que combinava preto e estampa de oncinha. Ela estava com a bun/da empinada e o cabelo ruivo jogado de lado, uma meia sete oitavos preta rendada, o travesseiro branco embaixo de si, abraçada a ele. Ucker colocou a mão sobre a ereção para que ela não visse e caminhou até a cama.

- Ah, você está aí. – Murmurou Dul, a voz baixa, virando o rosto quando ele sentou-se na beira da cama.

- De onde você tirou isso tudo? – Perguntou ele.

- Isso? – Dulce puxou a alça da calcinha e depois soltou. – Eu só estava esperando o momento certo.

- Sabe que não é esse. Está só dificultando as coisas, Dul. – Ucker deitou-se, apoiado no travesseiro.

- Estou? – Ela ficou de quatro antes de sentar na cama, então ele passou a língua nos lábios e depois mordeu, procurando seu autocontrole.

   Ucker olhou para o decote dela, os seios de Dulce estavam unidos e redondos naquele sutiã sem alças todo estampado de onça. Nunca a tinha visto com lingerie estampada.

- Vai continuar com isso? – Ela passou a mão na coxa dele. – Ainda dá tempo de desistir, me pegar pelo cabelo e me fo/der a noite inteira.

   Ucker fechou os olhos e respirou fundo. Quando ela falava daquele jeito, com aquela voz sensual, ele sentia todo o prazer do mundo caindo em cima de si.

- Ai, meu Deus. Será que não percebe o que está fazendo? – Ucker não abriu os olhos e deitou-se na cama de lado. – É só casar comigo, só aceitar isso. É tão simples. Você é uma mulher e sou eu que estou numa cama, de olhos fechados, sendo forte pra não cair na tentação do sexo antes de me casar com você? Não acha que está ao contrário essa situação?

- Agora é só uma questão de honra. – Dul deitou-se de costas para ele. – Quero provar que você não é tão forte como diz. Longe disso, meu amor. – Ela pegou as mãos de Ucker e começou a guiá-las por seu corpo, acariciando. – Se é tão simples eu dizer sim, é tão simples pra você meter. – Nesse momento, ela deixou que ele passasse a mão em sua bun/da, mas nem precisava mais da ajuda dela, Ucker já estava fazendo sozinho.

   A ruiva usou sua mão livre para acariciá-lo por cima da cueca e depois liberou o membro dele, fazendo movimentos de vai e vem com a mão. Dulce guiou a ereção do soldado até sua entrada, colocando ela mesma a calcinha de lado e pincelando com o membro dele em sua entrada.

- Vê como estou molhada? É só você fazer um movimento. – Sussurrou Dul. – Só isso, amor. Faça esse movimento e eu serei sua.

- Para com isso! – Ele a empurrou com as duas mãos nas costas dela e Dulce caiu da cama, fazendo um barulho, então ele guardou o membro na cueca e sentou-se na cama para ver se ela estava bem.

- Seu grosso! Estúpido! – Dul gritou, o cabelo no rosto. Ela tirou as mechas ruivas do rosto e levantou-se.

- Me desculpa, foi o único jeito de fazer você parar.

- Você é um cretino. – Ela reclamou, deitando de costas pra ele. - Não fala mais comigo.

   Ucker virou de costas para ela também e sentiu-se aliviado, pelo menos com raiva ela se mantinha afastada dele e aquilo lhe garantia mais uma noite de total controle e segurança, mantendo seu orgulho e sua promessa cumprida.

   Ou não.

   Ele arregalou os olhos quando sentiu uma mão macia escorregando por sua barriga, lhe envolvendo, e Dul beijou sua nuca com lábios quentes e molhados. Logo depois, a mão envolveu seu membro e apertou por cima da cueca e ele gemeu.

   A noite ia ser longa.

Comentem, meus amores, esse joguinho deles vai ficar cada vez mais quente, hein <3