Fanfic: A garota e o soldado (Vondy) | Tema: RBD Vondy

   Finalmente ela tinha dormido. Depois de finalmente perceber que ele não ia deixar o orgulho de lado e se render, Dulce dormiu. Mas antes tinha prometido que não ia ficar assim. Ucker não conseguira dormir direito, toda hora sentia alguma parte do corpo dela roçar no seu ou então ela gemia e suspirava o nome dele, aprofundada em seu sono. Quando o dia tinha amanhecido e o sol já invadia o quarto com leves raios, Dul se mexeu na cama e a bun/da dela passou no braço dele, deixando-o arrepiado. Já era difícil lidar com suas ereções matinais sem nenhum incentivo, com aquela pele macia roçando nele, não dava pra aguentar. Ele mordeu o lábio com raiva de si mesmo e se levantou da cama, pegando a toalha branca em cima da cadeira e indo pro banheiro, no desespero de tomar um banho gelado antes que a tentação falasse mais forte e ele pegasse Dul sem ao menos deixá-la acordar.

   Enquanto Ucker tomava seu banho, sentindo a água cair por seu corpo nu e acalmar seus hormônios, Dulce acordava na cama e olhava para o lado, procurando seu namorado e percebendo que estava sozinha. Ela ouviu o barulho do chuveiro ligado e sorriu maldosamente. Não podia ter acordado em um melhor momento. A ruiva se levantou, tirando o sutiã, as meias e a calcinha, depois passou os dedos penteando os fios embaraçados e os jogando nas costas nuas. Ela caminhou na ponta do pé para não ser percebida e mordeu o lábio vendo Ucker de costas no box embaçado. A ruiva se esquivou na pequena abertura da porta e entrou, mas ele não a ouviu e muito menos a viu, o barulho da água a camuflou. Então, de imediato, Dul abraçou Ucker por trás, envolvendo os braços no peitoral do namorado e o abraçando por trás.

- Como você tá gostoso hoje... – Murmurou ela e Ucker arregalou os olhos, congelando.

- Você quer mesmo continuar com isso? – Perguntou ele, sem virar pra trás.

- Eu é que te pergunto. – Ela acariciou a barriga dele, depois foi escorregando as mãos até a zona de perigo.

- Para com isso, amor. – Pediu ele, impacientemente, enquanto segurava as mãos dela.

- Vem cá, gostoso. Vem me fo/der, estou esperando por isso. – Dul fez aquela voz sensual que ele amava e que o deixava louco.

- Para de falar isso. – Ucker se afastou, se soltando. – E para de fazer essa voz.

- Vem cá, amor, por favor. – Dul mudou a voz.

- Agora piorou, tá pedindo com jeitinho. Ai, meu Deus! – Ucker olhou pra baixo vendo o tamanho de sua excitação, seu membro estava completamente ereto. – Tá vendo o que você fez?

   Dul riu e mordeu o lábio inferior, dando um passo em direção a ele.

- Não, fica aí! – Ele estendeu a palma da mão na direção dela, a fazendo parar. Logo depois, Ucker saiu do box e pegou a toalha branca, se enrolando e praticamente fugindo do banheiro.

   A ruiva riu e se excitou mais ainda com o joguinho de caça, então saiu do banheiro como estava. Ucker procurava alguma roupa sua no armário dela, jogando os cabides de um lado para o outro e quando viu a namorada surgiu na porta do banheiro, não teve como não olhar. Ela estava completamente nua, os cabelos vermelhos mais escuros por estarem molhados e caídos sobre os seios, como se ela fosse algum tipo de sereia. Ela estava sem nenhuma maquiagem, seu corpo escorria e respingava água e ela sorria como se estivesse pronta para horas selvagens de sexo. Ucker gemeu e choramingou, olhando para cima, desesperado.

- Ô, tentação, meu Deus!

- Tá fugindo de mim?

- Por que tá fazendo isso, Dul? Para, pelo amor de Deus! Por favor. – Ele olhou de volta pro armário. – Tenho certeza que tem uma roupa minha aqui.

- Pode ficar assim mesmo, não precisa se vestir. – Dul o abraçou por trás, tirando a toalha dele. – Eu não me importo. – Logo depois, ela acariciou o membro excitado dele, que teve um espasmo involuntário.

   Ucker gemeu e ordenou que suas mãos continuassem a procurar a roupa que tinha ficado na casa dela uma vez. Mas ela continuava acariciando sua ereção, deixando-o cada vez mais excitado e ele fechou os olhos, abaixando o rosto e suspirando. Estava quase se rendendo quando viu sua bermuda e uma blusa dobrados no topo de um monte de roupas, junto com sua cueca azul. Ele pegou a roupa e saiu no mesmo instante, vestindo-se atrapalhadamente, enquanto ela observava de braços cruzados.

- Tenho que ir. – Disse Ucker, evitando olhar para a mulher nua a sua frente.

- Você tem certeza? Quero que fique um pouco mais, toma café comigo, deve estar com fome... – Ela fez questão de impor uma grande dose de maldade na voz e na frase. Ele a olhou e a viu acariciando os seios.

- Não posso. – Ucker desviou o olhar. – Daqui a pouco seu pai chega e...

- Ele só vem mais tarde. – Dul o cortou.

- Mas é melhor não arriscar, amor.

- Tem certeza? – Suspirou ela.

- Sim. – Ele disse e ouviu uma parte de seu cérebro totalmente masculina gritando com ele. “Não! Você é um via/dinho covarde e orgulhoso!”, gritava uma voz forte em seu cérebro.

- Tudo bem, então. – Dul deu de ombros e depois caminhou em direção a cama, passando bem perto dele e lhe dando um selinho. Depois a ruiva se jogou na cama de bruços, numa posição tão favorável e acessível para ser dele. Ucker sentiu seu peito subir e descer rapidamente, enquanto ofegava, olhando para a bun/da nua e grande da namorada. Feita para o sexo. E ele ali, como um idiota, negando por causa de um casamento. Sabe quantos homens iam rir da atitude dele, chantageando a mulher com uma greve de sexo para conseguir casar-se com ela? Geralmente esse era o tipo de atitude esperada de uma mulher.

- Tchau, até mais tarde. Te vejo quanto estiver vestida. – Ele saiu correndo do quarto porque estava a um triz de se deitar sobre ela e fo/der Dul até machucá-la.

   Dulce riu e abraçou o travesseiro, virando-se de barriga pra cima e olhando para o teto. Vê-lo desesperado daquele jeito, fugindo dela, era até engraçado, mas dava um pouco de pena e uma boa parcela de culpa.

   Ela se assustou quando ouviu um barulho na escada e se sentou na cama, com certeza ele tinha caído da escada.

- Amor, tá tudo bem? – Dul perguntou bem alto, séria.

- Tá, tá tudo bem. – Respondeu a voz dele. – Ai.

   Logo depois, ela ouviu a porta batendo e riu da situação. Imaginava a cara de Ucker naquele momento, vindo com todo aquele papo de não fazerem sexo antes do casamento para poder castigá-la e se vingar por ela ainda não ter aceitado se casar, e agora, agora era ele quem estava sofrendo com sua própria ideia. O jogo tinha virado e estava mais quente do que nunca.

Comentem, meus amores ! Kisses <33