Fanfic: A garota e o soldado (Vondy) | Tema: RBD Vondy

   Mais tarde, naquele mesmo dia, estavam todos os amigos na piscina da casa de Annie. Era um bom espaço, aberto ao sol forte, a piscina azul de chão cobria o centro, era funda e a água estava numa temperatura ótima naquela tarde. Em volta era toda coberta de piso e haviam cadeiras compridas de madeira. Em uma delas estava Mai, ouvindo música no fone de ouvido, ela prefiriu pegar um bronzeado com seu lindo biquíni amarelo e seu corpo escultural. Na cadeira do lado, Poncho segurava Anabella, que cochilava depois de ter nadado com o pai toda envolvida com bóias. Ucker estava ao lado de Poncho, deitado na cadeira com um boné branco de aba reta virado pra trás, enquanto observava cada passo da sua namorada com o olhar cheio de desejo. A ruiva estava parada na beira da piscina, com um biquíni branco bem pequenino e sensual, o cabelo solto e molhado, tirando fotos de Chris e Annie, que eram os únicos que estavam dentro da piscina.

- Vamos parar, tem criança no ambiente. – Repreendeu Poncho, dando um tapa no braço de Ucker, que desviou o olhar.

- O que eu tô fazendo?

- Comendo a Dul com os olhos. - Sussurrou o moreno. – Olha, se controla, tá? Tá completamente caidinho aí, quer o babador da Aninha emprestado?

- Cala a boca, Poncho.

- Fecha a boca, Ucker. – Zombou ele.

   Logo depois, Dul se aproximou deles mexendo  no celular e sorriu.

- Qual é a fofoca?

- Seu namorado tá... Ai! – Poncho já ia contar a verdade para Dul, mas foi cortado por um tapa de Ucker. Ele olhou pro amigo, unindo as sobrancelhas. – Qual o seu problema, cara?

- Para, bocão. – Disse Ucker, entredentes.

- Ih, qual foi, segredinhos agora? – Ela riu e sentou-se no colo de Ucker, então ele prendeu a respiração. – Que foi, eu tô pesada? – Um sorriso cínico apareceu vitoriosamente no rosto de Dulce, quando sua bun/da sentou-se sobre o membro dele.

- Não. – Respondeu ele, ainda sem soltar o ar. Ucker lançou um olhar suplicante para o amigo, como se dissesse “me salva, pelo amor de Deus”. Poncho entendeu o olhar e coçou a nuca, pensando numa história pra inventar.

- Hum... Dul, você pode pegar uma fralda pra Aninha lá no quarto dela?

- Claro, Poncho. – A ruiva se prontificou rapidamente e quando levantou, sua bun/da ficou bem na direção do rosto de Ucker e ele mordeu o lábio inferior. Dul calçou seu chinelo e entrou na casa, disposta.

- Para com isso, você tá parecendo um doente. – Poncho disse, sério. – Sério, cara, vai pro banheiro bater umazinha, vai. Vou nem te zoar dessa vez, sério.

- Tá difícil o bagulho aqui. Não dá pra ficar resistindo por muito tempo mais, não. Eu me conheço, sei que não vou aguentar. – O soldado passou a mão no rosto e ajeitou o boné. – Sei nem como aguentei até agora. Tô me sentindo, sei lá, fora do comum, inumano.

- Vai continuar nessa até quando? – O moreno riu. – Tu tá ligado que a carne é fraca e tu sabe que lado é mais favorecido.

- Eu sei, é muita tentação. Eu não sou forte assim não, moleque.

   O celular de Ucker apitou em cima da mesinha ao lado das cadeiras e ele leu uma mensagem de Dulce pedindo pra que ele subisse, que precisava de ajuda. Ucker levantou-se e informou Poncho, que especificou onde estavam as fraldas da filha, caso esse fosse o problema.

   Quando Ucker estava a caminho do quarto rosa de Anabella, encontrou Dulce, a mesma estava com o cabelo embolado num coque, segurando uma fralda na mão.

- Precisando de ajuda aí, amor? – Perguntou ele, inocentemente.

- Sim. – Ela sorriu. – Pode apertar a parte de cima do meu biquíni? Está frouxo.

   Ele entendeu tudo num estalo. Ela nunca precisou de ajuda, apenas queria mais uns minutos de tortura com Ucker.

- Claro. – Ucker sentiu a saliva passar por sua garganta de forma apertada, enquanto engolia em seco. Ele deu um passo pra frente e Dul virou de costas para ele, empinando de leve o bumbum. Ucker abaixou o olhar por alguns segundos e viu aquela bun/da perfeita tão próxima de si, tão fácil para ele. O soldado se aproximou a desamarrou o laço nas cordas brancas e fez outro, bem mais apertado.

- Estou orgulhosa de você, amor. – Disse Dul, virando-se de frente para ele.

- Qual o motivo do orgulho? – Ele estendeu um leve sorriso.

- Resistindo por tanto tempo. Você deve ser mesmo forte como diz.

- Quando eu coloco uma coisa na cabeça, ninguém tira. – Ele tocou duas vezes com o dedo indicador na testa, rindo.

- E nessa cabecinha aqui, você quer colocar em alguma coisa? – Dul mordeu o lábio inferior, deixando-o vermelho e passou a mão no membro dele por cima da bermuda, apertando.

- Meu Deus, como você tá safada. – Ucker gemeu vendo Dul lhe olhar profundamente nos olhos.

- Vem comigo, amor.

   Ele parecia hesitante.

- Vem amor, é rapidinho. – Dul persistiu e pegou na mão dele, caminhando com Ucker pelo corredor e o levando até o banheiro que tinha do segundo andar. Ela trancou a porta e Ucker começou a se sentir encurralado, como se agora não tivesse como escapar.

   Dul, sem dizer nenhuma palavra, empurrou o namorado até que ele tivesse com as costas na parede gelada do banheiro e com uma cara de safada que só ela sabia fazer, acariciou o peito dele, depois arranhou suas costas enquanto beijava o pescoço de Ucker. Ele fechou os olhos e não a impediu, não queria mais, não estava aguentando mais aquilo. Foi a loucura quando viu Dul agachar na sua frente, dando uma leve rebolada e com as duas mãos puxando sua bermuda e sua cueca até as coxas. Ela pegou na ereção de Ucker com a mão bem firme e sorriu olhando para o tamanho da excitação dele, depois fez movimentos lentos, da base até o topo. Então, com a ponta da língua, contornou a cabeça e a glande, sentindo o gosto do tesão dele e tinha certeza que ele estava completamente louco por ela. Dul beijou de leve, antes de deixar sua boca envolver tudo de uma vez só. Quando os lábios de Dul encostaram na base, Ucker abriu os olhos e arfou. Como ela podia estar fazendo aquilo? Como? Mulheres que tentavam por muito tempo e nunca conseguiam e para Dul, era bem simples ter toda a ereção de Ucker na boca. Ela começou a movimentar a cabeça com o auxílio das mãos dele agarradas no cabelo dela e subia com a boca do início até o fim. Quando ele estava chegando perto de seu ápice, ela parou e olhou pra cima.

- Eu poderia beijá-lo assim para sempre. Não consigo tirar a minha boca do seu corpo. – Disse Dul, e levantou-se na frente dele, ainda com o olhar pra cima. – Mas eu preciso saber se você me quer. Se vai esquecer essa ideia maluca de me deixar sem você e vim aqui me fo/der daquele jeitinho perfeito que só você sabe fazer.

   A ruiva acariciou o peito dele, escorregando com as pontas dos dedos e ele respirou fundo. Onde estavam seus neurônios, seu raciocínio, qualquer coisa que o ajudasse a formular uma resposta? “Como vou pensar direito com o meu pa/u latejando?”, pensou Ucker e tirou o boné, escondendo o rosto com ele.

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