Fanfic: A garota e o soldado (Vondy) | Tema: RBD Vondy

   Estava muito difícil respirar com o boné no rosto, Ucker estava quase sufocando. Ele podia ouvir seu coração acelerado e sentir o sangue pulsando freneticamente por suas veias, o nervosismo tomando conta de si com muita facilidade. Antes que tomasse qualquer decisão, sentiu o toque delicado e feminino em seu membro, que só não estava mais duro porque não havia mais sangue para ser bombeado para lá, ou ele acabaria desmaiando. Diferente de antes, dessa vez Dul foi delicada, não parecia mais que o tivesse pressionando, agarrando e pegando com força, parecia mais que ela estava apenas fazendo um carinho. E era muito, muito gostoso sentir a carícia dela em sua ereção. Ele até podia lutar contra a força dela e resistir com muita coragem, mas era humanamente impossível lutar com a delicadeza dela. Se render era a única e melhor opção e sem pensar duas vezes onde estava, Ucker abriu os olhos, colocou o boné branco na cabeça com a aba ainda virada para trás e mordeu o lábio, pegando Dulce pelo cabelo enquanto a puxava para perto, com força. O corpo dela colou imediatamente no dele e ela sorriu, com sua cara de safada, sentindo a pegada do namorado e adorando aquilo. Ele olhou nos olhos dela, bem sério e determinado e depois, lábios ferozes se encontraram com um fogo ardente que logo faria o banheiro entrar em chamas.

- Agora sim. – Murmurou ela, no intervalo de um beijo.

- Você é muito gostosa. – Ucker arfou ao pegar na bun/da dela com força e apertar.

- E mais o que?

- Se eu não te comer agora, vou acabar ficando maluco. – Ucker gemeu sentindo Dul deslizar os dedos por suas costas.

- Então se prepara pra ficar. – A ruiva disse e ele paralisou. Logo depois, ela empurrou ele de volta pra parede e riu.

- O que... o que você tá fazendo? – Ele gaguejou.

- O que você acha? – Dulce pegou na maçaneta.

- Vai me deixar na mão? – Murmurou Ucker.

- Literalmente. – Ela riu com o duplo sentindo da frase e pegou na mão dele, levando até seu membro. – Aproveita que tá no banheiro e dá aquela aliviada.

   Antes que ela saísse, Ucker a pegou pelo cabelo e a puxou de volta para si, ela colou o corpo ao dele novamente, dessa vez de costas para ele e com a mão livre, Ucker acariciou a coxa dela e puxou a alça do biquíni, fazendo um estalo quando a soltou.

- Você tá achando o que? – Ele riu no ouvido dela. – Que ia vir aqui, me provocar e sair assim? Não, não, Dulce Maria, você se enganou.

- Vai me pegar a força?

- A força? – Ele riu, debochado. – Você tá querendo muito me sentir dentro de você. – E depois, mordeu a orelha dela.

- Me solta, Ucker. – Ela tentou se soltar, mas ele puxou seu cabelo mais ainda, encaixando a mão com mais força. – Ai. Tá me machucando.

- Fica quietinha, fica. É só ficar paradinha que não vai machucar mais.

- Você é bruto. Grosso! – Dul se dabeteu.

- Quer ver quem é bruto e bem grosso? – O soldado deixou os seus instintos mais safados, daqueles que ele quase nunca mostrava, só quando era muito provocado, aflorarem. Agindo naturalmente, puxou a bermuda pra baixo com uma mão só e liberou o membro excitado, roçando na bun/da dela. Quando Dulce sentiu, fechou os olhos e gemeu, era muito bom estar assim, na mão dele. – Coloca o biquíni de lado. – Ordenou ele e quando ela não obedeceu, Ucker puxou seu cabelo mais ainda. – Coloca!

   Dul jogou a cabeça pra trás, descansando-a no ombro de Ucker e seu pescoço ficou bem exposto, depois ela fez o que ele ordenou, arrumando o tecido branco da parte de baixo do biquíni, fazendo com que sua intimidade ficasse totalmente acessível.

- Agora você é minha, sua safada. – Ucker segurou com a mão, direcionando na entrada dela e provocando-a enquanto apenas mexia. Dulce estava completamente molhada, então ele colocou apenas a cabeça e ela arfou, apertando os olhos. – Quer mais? – Perguntou, dando um tapa na bun/da dela.

- Não me bate! – Resmungou ela, apertando o braço dele.

- Bato sim. – Rebateu ele, dando outro tapa no mesmo lugar.

- Não me bate!

- Vai ficar de marra pra cima de mim, é? – Ucker no instante seguinte soltou a mão do cabelo dela e a segurou pela cintura, a penetrando de uma vez só, bem profundamente. Dul deixou um gemido escapar de seus lábios e teve que levar a mão até a boca, abafando os gritos quando ele começou a estocar com força. Ele segurou ela mais forte pela cintura e Dul apoiou as duas mãos na bancada do banheiro, empinando-se mais ainda para que ele pudesse colocar tudo que ela queria.

- Vai, mete, assim. – Dul gemeu, os olhos fechados, entredentes.

- Tá gostoso é? – Provocou ele, beijando o ombro dela e passando uma mão pelas costas já suadas de Dul.

- Muito. – Arfou. – Continua, não para não.

   Ele então se empolgou mais ainda, colocando com mais força enquanto ouvia os gemidos da namorada saindo com muita naturalidade. Ucker podia sentir as nádegas dela batendo em seu quadril e as coxas dela contra as suas em cada estocada, podia sentir seu membro escorregando com facilidade, Dul estava tão molhada que aquilo estava ficando muito mais delicioso. Ela começou a se empolgar mais ainda, os gemidos ficaram mais roucos e seguidos, incontroláveis, então, ele já sabia. Ela estava muito perto de go/zar, muito perto mesmo, quando ele puxou o quadril bem pra trás, mas não terminou o movimento de vai e vem. Não daquela vez. Ucker tirou, impedindo que ela chegasse ao orgasmo, no momento em que ela estava tão perto, já sentindo os espasmos musculares iniciais.

   Dul olhou pra trás, sem entender o que o tinha feito parar e quando viu aquele sorrisinho diabólico espalhado na cara dele, entendeu tudo, sem conseguir acreditar que ele estava fazendo aquilo com ela.

- Isso é deixar na mão. – Murmurou ele, dando ênfase ao “isso”. – Aproveita que tá no banheiro.

   Ucker saiu do banheiro, colocando a bermuda no lugar e deixando a namorada completamente paralisada, cheia de raiva, com a boca aberta o olhando sair. “Nem que eu sofra por toda essa noite, nem que eu pratique horas a fio de masturbação, eu não vou deixar o meu orgulho e a minha promessa de lado. Ela vai ter que casar comigo”, pensou ele, determinado. Olhou pra baixo, vendo seu membro ainda excitado na bermuda.

- É, amiguinho, o bagulho tá ficando brabo. – Disse ele, respirando fundo. – Ficamos na mão mesmo.

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