Fanfic: Extraña sencacíon - Portiñon | Tema: Portiñón

- Dulce -

Enquanto isso na casa de Any…

Poncho – Bom dia linda (dando um beijo na testa de Any)

Any – e ai meu amor? Como foi a noite?

Poncho – muito boa, estava com meu amor (já estavam sentados na mesa) só vim pra casa porque tenho que resolver uma coisas no hotel…

Any – foram pra boate?

Poncho – fomos sim, a de sempre…

Any – só foram vocês? ( Poncho comia seu pão e a olhou)

Poncho – não. A Dulce também foi…

Any - ………humm, sozinha?

Poncho – cara, não entendo vocês, ela estava com uma loira linda e parecia muito feliz… agora você ta aqui, numa depre total, pra que isso?

Any – Poncho, as coisas não são tão fáceis assim…

Poncho – porque vocês complicam, cara o Chris tava me falando que você ficou com a namorada da Dul, você passou do limite Any, essa sua obsessão por querer a todos vai te deixar sozinha…

Any – nossa, porque você ta me tratando assim?

Poncho – porque eu quero te ver feliz e a única pessoa que te deixava feliz esta com outra pessoa e você não esta fazendo nada….

Any – eu não sei o que fazer…

Poncho – (se levantando) luta por ela, conserta as burradas que você fez, já seria um bom começo (beijando a testa dela) eu tenho que trabalhar minha linda, mais tarde conversamos.

Voltando a casa de Dulce…

Cheguei com aquele sono básico, noite agradável, corridinha da manha, so queria minha cama, minha rotina de domingo era essa, chegava e já queria dormir, fui pra cama, dessa vez lembrei de desligar meu celular pra não ser encomodada.

Na casa de any…

Any estava inquieta com aquela situação, levou um fora de Claudia porque ela estava afim de Dulce, já estava imaginando que tinham passado a noite juntas, aquilo atormentava ela de todas as formas possíveis, andava de um lado pro outro dentro de casa pensando em tudo que Poncho havia lhe dito, ela tinha que fazer algo, foi até sua cozinha falar com os empregados, pediu que fizessem um jantar e que arrumassem tudo em seu quarto, queria uma coisa bem romântica, seria sua ultima chance, ia tentar reconquistar Dulce.

Casa de Dulce…

Quase 5 da tarde e eu acordo achando que era segunda feira, tinha dormido demais, acordei com uma fome de 50 mendigos, fui direto pra cozinha comer qualquer coisa, levei o celular comigo, assim que o liguei vi umas 15 ligações perdidas, sendo que 12 era de Any, me assustei com a insistência dela, as outras ligações era de Claudia, a primeira coisa que fiz foi ligar pra Claudia, nos falamos um pouco, disse que tinha dormido o dia todo, não marcamos nada por causa do trabalho, era melhor a gente não se vê mesmo se não seria outra noite sem dormi.

Logo depois liguei pra Any pra saber o que tinha acontecido, assim que deu o primeiro toque me arrependi de ter ligado e desliguei o telefone, que estupidez, ela veria mesmo que eu liguei, em menos de 10 segundos o telefone toca de volta, quando olhei o nome dela na tela, tremi, juro que tremi, relutei em atender, depois do 6º toque atendi, não devia ter atendido, ao ouvir aquela voz rouca meu mundo caiu e ela so tinha dito ‘Dulce’, se eu ouvisse mais duas palavras eu morria haha, ela insistiu..

Any – Dulce?

Dulce – oi, fala. (tremendo da cabeça aos pés, me sentindo uma adolescente idiota)

Any – tudo bem?

Dulce – tudo… o que você quer?

Any – eu queria conversar com você…

Dulce – haha… fala então.

Any – pessoalmente (morri de novo)

Dulce - ………………………  pra que? (minha voz saiu como um sussurro)

Any – será que a gente pode conversar? Eu só quero que você me ouça, se quiser ir embora depois que eu falar tudo você pode, mas só me ouve,por favor!

Dulce – ta bom, você quer me encontrar aonde?(qualquer lugar bem movimentado por favor)

Any – vem aqui na minha casa, eu mando o motorista te buscar…

Dulce – não é melhor um bar, restaurante…sei lá

Any – Dulce, aqui na minha casa, a gente janta aqui, já mandei preparar tudo…(meu deus preparar tudo o que?)

Dulce – ta ok, que hora? Eu vou de carro, não precisa mandar o motorista aqui não.

Any – chega aqui as 20 hrs, eu vou estar esperando você. Beijos

Ela desligou rapidamente, acho que estava com medo de eu mudar de idéia, eu fiquei meio perdida, não sabia o que vestir, o que esperar e muito menos o que ela queria me dizer, muita calma nessa hora, fui tomar um banho, liguei a banheira. Muito tempo que não ficava ali, fiquei por meia hora, relaxando, sai de lá com outro astral, comecei a fumar, eu estava ansiosa com a conversa, ainda mais sendo na casa dela, fato é, eu não podia ficar em nenhum lugar que tivesse 4 paredes, porque a tensão aumentava, não queria mais sentir aquela estranha sensação, tesão ou qualquer coisa parecida e perto dela isso era inevitável.

Comecei a me arrumar calmamente, não queria chegar lá na hora pra não parecer ansiosa, sem pressa fui escolhendo minha roupa, coloquei uma calça preta e blusa rosa bem justa, sai de casa quase 20 hr, realmente estava atrasada, cheguei la e fui recebida pela sua simpática governanta…

Governanta(esqueci o nome dela) – Como vai Dona Dulce?

Dulce – muito bem e a senhora?

Governanta – muito bem também, a senhora Portillo espera por você no quarto…

Dulce – no quarto?

Governanta – o jantar vai ser servido lá…

Dulce - ……………………. ah sei…(pqp assim é foda)

Subi aquelas escadas com minhas pernas tremendo mais que não sei o que, a governanta ia na minha frente, eu queria voltar correndo com uma adolescente apaixonada que estava com vergonha de ver a paixão na escola, eu queria sair dali agora, assim que chegamos em frente a porta do quarto dela, aquela porra de sensação, meu estomago parecia ta se contorcendo dentro de mim e não era fome, isso que era foda. Ela bateu na porta e Any de lá de dentro mandou entrar, ela me deu passagem e eu entrei, eu não preciso comentar que ela estava perfeita, que isso já esta até ficando chato, de vestido preto, simplesmente perfeita, me senti até mal porque não estava bem arrumada como ela, mas enfim, ela me recebeu com um sorriso, não aquele sorriso, não estava feliz, seu olhar estava triste, ela estava parada perto de uma mesa que colocaram ali, eu olhei tudo a minha volta, havia uma mesa perto da janela, redonda e já estava posta, tinha velas, a toalha era vermelha, ela colocava champanhe em duas taças e veio em minha direção, eu continuava parada perto da porta…

Any – fica a vontade Dulce (ultima coisa que queria era ficar a vontade)

Dulce – eu to bem…(fui indo em direção a ela)

Any – você esta linda…

Dulce – Obrigada. Mas então, qual o motivo disso tudo?

Any – vamos nos sentar…

Fui caminhando até a mesa,nos sentamos, alguns minutos depois duas empregadas entraram no quarto trazendo o jantar, ela tinha mandado preparar um prato maravilhoso de camarão, nos servimos, não falávamos muita coisa, como sempre a saída era falar sobre comida, no meio do jantar eu já não agüentava mais aquela situação…