Fanfic: Extraña sencacíon - Portiñon | Tema: Portiñón

- Dulce -

Ela não me respondeu, apenas obedeceu, saímos de la e ela foi caminhando atrás de mim, chegamos na borda da piscina e acho que ninguém reparou nossa presença, todo mundo estava entretido com algo, eu fui pra perto de Chris, peguei uma cerveja e sorri pra ele que entendeu na hora…

Chris – você esta toda arranhada, pqp, voces transaram ou brigaram?

Dulce – hahahaha primeira opção…

Chris – não sei quem é pior, tu não presta hein Dulce…

Ficamos fazendo piadas um com o outro, Any estava tão sem graça pelas marcas em seu corpo que colocou uma blusa de Poncho que estava por ali, a blusa era grande e cobriu ela toda, ficou tipo um vestido, ficava me olhando as vezes, conversava com algum amigo, pegou o vinho que alguem tinha colocado na geladeira e voltou a beber no gargalo, estava nitdamente louca, eu fui ate minhas coisas olhar meu celular, já eram quase 18 horas, vi que tinham algumas ligações perdidas, Claudia tinha me ligado 6 vezes hahaha, já estava arrependida com certeza de ter me deixado ali, liguei de volta pra ela, atendeu com uma voz um pouco esquisita, parecia estar chorando, eu obviamente bêbada…

Dulce – amor? Tudo bem?

Claudia – claro que não Dulce…

Dulce – poxa meu bebe, você não devia ter ido embora…

Claudia – aposto que você se entreteu por ai….

Dulce – me entreti muito, com a bebida!

Claudia - ……………. e ela?

Dulce – que tem ela?

Claudia - ……………… Dul, você sabe…

Dulce – eu não sei de nada, eu e ela não existe mais, já disse, quando eu chegar em casa te ligo, bebi demais e não quero me irritar com isso de novo, você sabe o que eu sinto por você…depois a gente de fala.

Desliguei o telefone sem esperar sua resposta, hahaha isso sempre da certo, eu sempre dou um jeito de manipular as coisas ao meu favor, ia fazer ela se sentir culpada e tudo ficaria bem. Como eu disse, as coisas agora iam ser do meu jeito, Claudia estava incluída nisso, ela era o tipo de mulher que eu queria pra namorar e Any o tipo certo pra transar, simplesmente ia colocar meus coração pra tirar umas férias e ia me divertir, elas fariam parte dessa diversão.

Eu sei que Any ficou muito alcoolizada, estava num estado absurdo de bêbada, andava caindo de um lado pro outro

lWeb – Extraña sensacion (parte 2)

A partir de agora a web será narrada pela Any…

- Anahí -

Eu completamente alcoolizada, não conseguia nem mesmo enxergar Dulce, a vi falando no telefone, deveria ser com a gostosa da namorada dela haha, aquela mulher que eu tinha dado uns amassos estava me perturbando, a gente dá o braço e eles querem a porra toda, eu tinha ficado total constrangida por causa das marcas no meu corpo, Dulce me arrasava na cama, já estive com muitas mulheres, mas ela é diferente, ate porque foi a única que senti essa coisa estranha, dizem que é amor, eu nem sei explicar, nunca senti.

Eu fui perto de Poncho, tentei falar algo com ele, não sei quem estava mais bêbado, ele se agarrava com seu homem e eu aqui sem minha mulher. Mulher? Eu nem tinha mulher, alias eu nunca me senti tão sozinha na vida, eu tentava ser forte, tentava passar por cima de meus sentimentos, mas meu coração se despedaçava, ainda mais quando via Dulce com outra mulher, minha resposta era sempre estando com outra também, eu não queria nada daquilo, só queria ela, mas meu orgulho era tão grande quanto o dela, um pouco maior na verdade, minha vida tinha virado de cabeça pra baixo no dia que eu vi aquela ruiva na sala de reunião da minha empresa, eu senti que aquele momento mudou minha vida, na nossa primeira transa foi tudo tão maravilhoso, eu sentia vontade de gritar…sei lá agora eu to aqui sentada na borda da piscina olhando pros meus pés na água, a vi caminhando em direção ao frezer, bêbada, tinha terminado sua conversa no telefone, observei cada movimento seu, pegou a cerveja, mexeu no cabelo, riu sozinha e voltou a falar com alguém que eu não enxergava mais quem era, meu estado estava péssimo resolvi que era hora de ir pro meu quarto, tinha que estar na empresa amanha cedo, linda como sempre, eu tava louca ou ela estava vindo na minha direção? Sei la, quando essas coisas aconteciam, eu sentia umas coisas tão esquisitas, nossa como eu sou idiota e insegura quando ela estava perto, ela chegou perto de mim, parou ao meu lado, se manteve em pé, eu subi meu olhar por suas pernas e olhei em seu rosto, ela se abaixou e sentou ao meu lado, olhava seus pés assim como eu tinha feito antes, me olhou e disse completamente embriagada…

Dulce – vaii aceitar minha condição?

Eu não respondi nada, apenas abaixei meus olhos e concordei com minha cabeça, que cena ridícula, mas eu fiz isso, imaginar meu corpo sem o seu era uma tortura inaceitável, eu não poderia viver sem o seu toque, ela se aproximou e deu um beijo na minha cabeça, em alguns momentos eu acreditava naquilo que ela tinha dito no quarto, que me amava, mas com suas atitudes me passava que só me desejava, isso doía, mas para mim era o suficiente, só de poder sentir seu cheiro era um alivio, eu era completamente apaixonada por ela, mas não gostava de demonstrar, nunca fui muito sentimental, tentava ser fria ao Maximo se possível… na mesma hora ela se levanta, meus olhos voltam a olhá-la, ela caminha ate suas coisas, coloca sua roupa, se despede de Poncho e Chris e vai embora, meu olhar a segue ate ela sumir, me levantei e me despedi de todos, dei um tchau de longe pra mulher que eu tinha dado aqueles amassos, alias foi uma coisa muito chata, estava fazendo mesmo só pra não me sentir mais sozinha que cachorro abandonado, mas ela era ruim de todas formas possíveis.

Enfim fui pro meu quarto, tomei um banho, quando sai e me olhava no espelho vi as marcas rochas por todo meu corpo, tinham mordidas, chupões, marcas no braço, que loucura meu deus, só de pensar e de lembrar quero logo tomar outro tapa daquele que ela me deu, coloquei apenas uma calcinha e fui dormir, apaguei as 18:30 da noite, bêbada, cansada da viagem e do dia de sol com muita cerveja e vinho, que bebi praticamente sozinha, nem sei se sonhei , apaguei mesmo.

Dia seguinte acordei muito bem, tomei aquele banho demorado, liguei Pra Maite pra marcar um almoço com ela, ia resolver essa situação, cansei dela, enjoei dela como de todas as outras mulheres que tive antes, mulher me irritava depois do segundo encontro, o da Maite já durou tempo demais. Meu motorista me esperava na porta pra me levar ao trabalho, cheguei com aquela pose diária de mulher superior, passei por todo o corredor pra tentar a sorte de dar de cara logo pela manha com ‘minha’ ruiva, eu nunca fazia isso, podia passar por outro corredor que não tinha salas, mas fui por ali, dei bom dia para todos que estavam no corredor, dei de cara com ela, Claudia! Ela vinha andando em minha direção, seus olhos pareciam criar uma nuvem negra, fechou a cara pra mim, eu obviamente abri o maior sorriso do mundo, aquele sorriso cínico absurdo, ela deu um bom dia muito seco, entro na sala de Dulce, passei por ela na mesma hora e pude vê-la abrindo a porta da sala, a vi de relance, pelo jeito linda demais.