Fanfics Brasil - Capítulo 38 Extraña sencacíon - Portiñon

Fanfic: Extraña sencacíon - Portiñon | Tema: Portiñón


Capítulo: Capítulo 38

23 visualizações Denunciar


- Anahí -


 


 


 


 


Acordei com uma sensação de bem estar, tomei meu banho de banheira, me arrumei lindamente e fui tomar meu café da manha, Poncho já estava na mesa, eu e ele estávamos um pouco afastados, conversamos um pouco, mas ele logo teve que sair pro trabalho, meu motorista já me apressava , eu tinha que estar cedo por lá, ele foi ate a garagem pra eu poder pegar o elevar privativo, assim que desci do carro vi o carro de Dulce parado e ela dentro dele com Claudia, foi rápido, mas o suficiente pra ver as duas sorrindo e conversando dentro do carro, vê-la feliz com outra pessoa me matava, foi como se tivessem jogado um balde de gelo em mim, doeu demais, pude ver que ela não me amava como tinha dito, ela não sentia nada por mim, só queria meu corpo, se minha decisão era aceitar as regras delas, agora eu já não queria mais estar com ela nunca, me afastar seria a melhor coisa, não sentir mais em meus braços seria a solução, aquilo me mataria, mas seria o melhor pra mim, passei rapidamente pela frente do carro dela, sem olhar, nem sei se ela me viu ou não, entrei rapidamente no elevador, queria chorar, gritar, matar, ela se possível, queria sumir dali imediatamente, me controlei ao Maximo, mordia meus lábios de nervoso, não sei porque fiquei assim, já tinha visto ela com outras mulheres, já tinha visto ela aos beijos com Claudia, mas agora doía demais, passei por Angel e por minha assessora sem falar uma palavra, entrei na sala, tranquei a porta, peguei o telefone e disse a Angel que nem que o mundo acabasse ela ia lá ou ia me ligar, fui ate a porta novamente, encostei nela e fui escorregando ate o chão, desabei em choro, chorei muito, como nunca tinha chorado na vida, soluçava de tanto chorar, sentia meu rosto queimar, minhas pernas enfraqueceram, se eu não tivesse no chão, com certeza cairia, afundei minha cabeça entre meus joelhos e me senti tão desprotegida, queria o colo de alguém, queria a desnaturada da minha mãe, queria o Poncho, queria meu motorista, queria algum amigo….eu não tinha amigos, eu so tinha investidores, empregados, um marido gay que agora tinha seu companheiro, uma mulher que eu amo, mas que não me amava, estava sozinha, sozinha como sempre fui, não sei quanto tempo fiquei ali, ouvi alguém bater na porta, queria imaginar que era um pesadelo, pois eu ouvia a voz de Dulce, ela batia na porta, falava coisas que eu não entendia, ouvi a voz de Angel também, eu não sabia o que estava acontecendo. Não podia abrir a porta pois eu estava horrível, Dulce estava ali, não podia nunca me ver assim, fui ate o telefone e do outro lado da linha Angel atendeu preocupada…


 


Angel – any você esta bem? Esta há horas ai dentro em silencio, fiquei preocupada…chamei a Dulce…


Any – (com uma voz mais rouca que o normal) ta tudo bem, mande ela embora, liga pro meu motorista e manda ele vir me buscar, eu não me sinto bem…é só isso. Ahhhhhhhhh tenha certeza de que Dulce voltou pra sala dela ok?


Angel – ok


 


Desliguei o telefone e me joguei na cadeira, meus compromissos tinha ido por água abaixo, eu tinha que ir pra minha casa, Angel me ligou avisando que tinha convencido Dulce de voltar pra sala, mas que tinha tido um puta trabalho. Sai da sala e peguei o elevador, meus olhos estavam inchados, eu estava com a cabeça encostada na parede do elevador, meus olhos fechados, meu coração despedaçado, o elevador parou, a porta se abriu e ela estava ali parada de braços cruzados esperando por mim, com um semblante preocupado…


 


Dulce – o que houve?


Any – nada (passei por ela ignorando sua presença, ela segurou meu braço)


Dulce – porque você ta assim? Que cara é essa?


Any – eu to como todos os dias, minha cara é essa todo dia…me solta.(ela sentiu que eu estava falando serio e soltou)


Dulce – vamos conversar…


Any – não temos nada pra falar… eu vou embora, não me sinto muito bem…


Dulce – porque você ta me tratando assim?


Any – hahaha eu trato você exatamente como merece (adorooooooooooooo)


Dulce - ………………………. você ta ficando louca?


Any – não, eu só estou voltando ao meu normal….


Dulce – o que isso significa?


Any – significa que não te interessa mais…eu tenho que ir…


 


Eu tentei sair dali, mas ela é chata e insistente, me segurou com força pelo braço e me puxou com força pra perto dela…


 


Dulce – você vai falar comigo agora


 


Ela foi me puxando ate o carro dela, abriu a porta traseira e me empurrou ali pra dentro…


 


Any – que caralho de mulher louca que você é, não precisa usar de violência…


Dulce – fala…(olhando pra mim seria)


Any – falar o que?


Dulce – você estava chorando porque?


Any – chorando? Eu? Hahaha


Dulce – deixa de ser cínica, seus olhos estão inchados…porque você ta assim?


 


Eu fiquei em silencio por alguns segundos, tentava pensar em alguma coisa, fiquei muito seria, tentava passar uma certa seriedade…


 


Any – já disse que não ouve nada…quanto aquela historia de que agora quem manda é você…. isso não vai mais existir, eu não quero mais.


Dulce – como assim? Não to te entendo….(porra ela é burra assim mesmo?)


Any – não se faca de idiota, eu não quero mais…so isso


Dulce – hahahahaha você esta querendo me convencer que não quer mais nada comigo? (ela estava me zuando)


Any – é isso mesmo… (sendo bem seria)


Dulce - …………


 


Ela não disse mais nada, abaixou a cabeça e finalmente entendeu, pelo menos eu achei isso, olhou pra mim com os olhos um pouco perdidos, balanço a cabeça e tentou me beijar, eu tive que rir da situação, empurrei ela….


 


Any – o que você esta fazendo meu deus?


 


Ela não entendia minha reação, eu depois da minha crise de choro tinha colocado um muro em volta de mim, ela não me magoaria mais, não me usaria mais…


 


Dulce – porque você esta agindo assim? (suplicante, aquilo estava ficando interessante)


Any – (sorrindo) agindo como? Dulce….(me sentindo uma mutante, sendo o mais forte possível) eu sei que esse seu joguinho é muito excitante pra você, mas eu me cansei dessas brincadeirinhas, eu to querendo uma mulher de verdade, você ta muito longe de ser isso (nossa quanta mentira junta) sei lá é isso…(disse isso com tanta normalidade) o que você quer de mim? Quer uma ultima rapidinha?(ai deus queira que ela não queira)


Dulce - ……………………….. você ta brincando neh? (incrédula, o mundinho dela no chão)


Any – não…


 


Nossa eu me senti a pior pessoa do mundo dizendo tanta mentira, eu estava acostumada a mentir, mas mentir pra ela era tão doloroso, eu tinha que tirar ela de mim, acabar com aquilo, nunca pensei me apaixonar assim, ela estava sentada ao meu lado dentro de seu carro, não chorava, não falava, não me olhava, eu com minha mão peguei no seu queixo com delicadeza, virei seu rosto pra mim…


 


Any – pra você lembrar de mim…


 


A beijei suavemente, minha língua entrou em sua boca explorando cada centímetro, nossas línguas se tocavam com muita necessidade, ela segurava meu rosto, eu tentava sair daquela situação, mas ela veio pra cima de mim, não me segurei, tentei não demonstrar tanta ansiedade em tê-la, apenas a tocava com calma, ela sentou em cima de mim, minhas pernas estavam no meio das suas, ela foi abrindo minha blusa de botões, eu tentava abrir sua calça social, ela me ajudava, saiu de cima de mim e a rançou, sua calcinha foi junto, voltou pra mesma posição, se colocou em cima de mim, meus dedos a introduziram no mesmo momento, eu nem mesmo esperei ela estar preparada, ela gemeu em sinal de dor, eu nem liguei, comecei a sentir sua excitação, ela já estava molhada e meus dedos a introduziam com força, ela cavalgava em cima de meus dedos, eu beijava seu pescoço, ela estava abraçada a mim, minha mãos buscava um de seus seios, por debaixo da blusa tentava abri o sutian, ela me ajudou, tirou sua blusa e o sutian, seus seios ficaram na minha cara literalmente, introduzia meus dedos, segurava nas suas costas com a outra mão e beijava um de seus seios, suava que nem louca dentro do carro, o espaço era mínimo, estava um sufoco ali, eu nem mesmo tinha fôlego para beijá-la, ela puxou meus cabelos de leve pra trás e beijou minha boca, minha mão desceu ate sua bunda e comecei a movimentá-la com mais forçam, sua língua passava por meu pescoço, ela se agarrava em mim com muita força, seus seios durinhos na minha frente, eu passava minha língua no bico do seu seio, rodava minha língua por ali, sugava o bico… ela gozou, soltou um gemido perto do meu ouvido, eu fiquei ofegante e ela estava sem forças em cima de mim, meu cabelo grudava no meu rosto, o carro estava um forno, ficou embaçado, os vidros laterais eram escuro, os da frente completamente claro, nessa hora não tinha movimento no estacionamento, eu levantei seu rosto, enxuguei o suor que escorria de seu rosto também, coloquei seus cabelos pra trás, abri um sorriso….


 


Any – lindinha… eu tenho que ir


Dulce – aquilo que você disse ainda esta de pé?


Any – totalmente!


 


Na mesma hora ela saiu de cima de mim, caiu pro meu lado, começou a colocar suas roupas, eu calmamente fechei minha blusa, prendi meu cabelo e tentei me ajeitar da melhor maneira, abri a porta sem dizer nenhuma palavra, sai do carro e fui andando em direção ao carro do meu motorista que estava mofando ali, entrei no carro, ate tinha vontade de chorar, mas não tinha lagrimas, elas se secaram dentro da minha sala, no caminho pra casa eu olhava a paisagem vazia, me sentia vazia, cheguei em casa e fui direto pra piscina, tirei toda minha roupa e pulei nua na piscina, nadei de um lado ao outro, não queria pensar em mais nada, em mais ninguém.


 


Estava tirando o seu cheiro de mim, queria tirá-la de mim de qualquer maneira, nadei por muito tempo, depois de ficar esgotada sai da água, fui ate a academia, peguei um roupão e entrei em casa, minha governanta coitada, veio preocupada falar comigo, eu disse que estava bem, so queria ficar sozinha, fui pro meu quarto, dei ordens pra ninguém me chamasse, me tranquei lá dentro e adormeci lembrando do nosso ultimo beijo, do nosso ultimo toque, se eu quisesse esquecê-la aquilo não poderia mais acontecer.


 


Acordei atordoada sem noção alguma de tempo, eram 3 horas da madrugada, sentia muita fome, desci ate a cozinha procurando algo pra comer, preparei algumas coisas e voltei pro meu quarto, vi que meu celular estava aceso, alguém devia ter ligado, eu pensei logo que poderia ser ela, mas não era, vi que Maite tinha me ligado algumas horas antes, meu sono tinha sido tão pesado que nem que o mundo acabasse eu teria acordado, resolvi ligar de volta aquela hora mesmo, fiquei sem sono, antes eu comi o que tinha trago pro quarto, quando terminei liguei pra Mai, ela acordou com meu telefonema, meio atordoada, perguntou se tinha acontecido algo, eu disse que so estava ligando porque ela tinha ligado, falamos algumas coisas, ela queria conversar, disse que amanha teríamos tempo pra isso, alias agora teríamos o tempo que fosse necessário. Voltei a dormir logo depois, estava me sentindo melhor…fui trabalhar no dia seguinte como se nada tivesse acontecido, fiquei cheia de trabalho porque acumulou do dia anterior, fiz milhares de coisas, não tive nem mesmo tempo pra almoçar, teve reunião com os associados, vi Dulce no meio daquelas pessoas, ela tinha um olhar triste, perdido, eu evitei olhar muito, meu semblante demonstrava seriedade, eu em nenhum momento demonstrei fraqueza pela sua presença, estava bem e decidida a esquecê-la, em algum momento da reunião foi necessário que ela fizesse um explicação detalhada de seu atual trabalho, ela ficou ao meu lado explicando pra todos, eu não posso negar que fiquei tensa, mas evitava de olhar pra ela, olhava pros papeis na minha mão, ela olhava pra mim as vezes como se pedisse aprovação pro que dizia, ela estava indo muito bem, era uma ótima profissional, teria um futuro brilhante na minha empresa, sua namorada também estava na reunião, me olhava sempre que podia, tinha um olhar  um tanto quanto desafiador, eu não me importava, o meu olhar era superior sempre, depois das ultimas palavras de Dulce na reunião, tive que ouvir Ucker também, outro que fazia um belíssimo trabalho, eu sempre tive sorte de so trabalhar com pessoas competentes, eu tinha um olhar bem apurado na hora de contratas as pessoas, deixei minha assessora terminar a reunião por mim, fui fazer outros trabalhos, resolver outras pendências, quando tive tempo de comer já era mais de 17 hr, resolvi ligar pra Maite e marcar de jantarmos, sai da empresa e fui direto encontrá-la num restaurante badalado da cidade, ficamos algumas horas por la, comemos, conversamos, resolvi que tentaria dar outra chance pra ela, mas que não teríamos nenhum tipo de compromisso, aquilo pra ela já bastou, ela gostava mesmo de mim, era uma boa pessoa, bonita e bem sucedida, gostaria de senti o mesmo por ela, fui pra minha casa sozinha, não estava com saco pra passar noite com ninguém, cheguei em casa e por milagre Poncho estava por lá, colocamos o papo em dia, ele me ouviu, falou, me contou algumas coisas, me senti melhor depois da conversa, resolvemos que íamos sair essa noite, so nós dois, ligamos pra um amigo dono de uma boate gay muito badalada na cidade, ele nos disse que reservaria uma mesa muito boa pra nós, a boate era tipo um restaurante também….


 


Nos arrumamos lindamente e fomos pra boate, chegamos cedo no local, sentamos na nossa mesa e começamos a beber e conversar animadamente, avistei uma morena com um cara numa mesa próxima a nossa, fazia meu tipo, acho que estou voltando ao normal, o lugar já estava cheio, o dono da boate se sentou conosco, ficamos ali bastante tempo, já estava o fervo, tinham vários ‘queijos’ dentro da boate, tinha uma barra de ferro pro mais animadinhos dançarem, vi algumas meninas bem assanhadas subindo no queijo e dançando como loucas, elas deviam estar loucas de ‘bala’, já foi a época em que eu fazia essas loucuras, achei ate engraçado, garotas bem novas doidonas, se agarrando com duas ou três meninas seguidamente, comecei a me senti velha. 



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): portinons2vondy

Este autor(a) escreve mais 10 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

- Anahí -       O garçom da boate trazia nossas cervejas, eu nem tinha tempo de acabar uma garrafinha que ele já trazia outra, a morena que eu tinha visto continuava no mesmo lugar, estava sentada conversando e bebendo como eu, acho que seria um bom momento pra eu falar com ela, avisei a Poncho que ia dar uma volta na boate, ele ficou ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 9



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • tryciarg89 Postado em 27/09/2023 - 12:19:50

    Linda,ameiii

  • brenda_dani *_* Postado em 13/08/2018 - 03:02:16

    Ameiii ♥️♥️😍

  • flavianaperroni Postado em 06/12/2014 - 02:57:26

    linda web parabéns *-*

  • brunamachado Postado em 24/10/2013 - 16:32:39

    Posta maaaaaaaaaaaaaaaais,por favor

  • angelr Postado em 07/10/2013 - 22:45:05

    Fic otima posta ++++++++

  • sasa Postado em 06/10/2013 - 19:15:57

    posta mais

  • sasa Postado em 02/10/2013 - 19:14:29

    postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa maaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaais

  • dynhah Postado em 02/09/2013 - 15:04:09

    Segunda leitora .... ;D Oxe ... Amu essa web, Otima escolha ... Espero que continue ateh o fim mesmo ... Aguardando os proximos capitulos ><

  • portinon_vondy Postado em 02/09/2013 - 12:36:23

    Licença primeira leitora aqui \o/ kkkkk q bom q resolveu repostar essa web espero q ñ para na metade q nem a original kkkkk posta logo besos


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais