Fanfic: Extraña sencacíon - Portiñon | Tema: Portiñón

- Dulce -

 Any veio até nossa sala umas 19hr.

 Any – Angel, você já ta liberada.

Angel – já? (abrindo um sorrisão)

Any – pode ir, e você Dulce aguarda um momento que eu já falo com você. – ela volta pra sala dela.

Angel – Vou aproveitar e já vou então, nossa mas hj ela ta te alugando né?

Dul – nem me fale.

Angel – ela vai jantar com quem hoje? Ela não me pediu pra reservar nenhum restaurante…

Dul – Não sei com quem ela vai jantar, mas eu fiz as reservas (achei melhor não comentar que era comigo, sei la, podia soar estranho)

Angel – Deve ser com alguém novo hahaha

Dul – como?

Angel – ah Dulce você ainda tem muito o que conhecer da nossa chefe….

Dul – não entendi.

Angel – ah deve ser mais um casinho dela, nada demais, ela tem vários… ( me senti usada nessa hora)

Dul – Nossa… uma mulher bem casada como ela… o marido dela não da conta?

Angel – hahaha isso eu não sei, mas ela não sossega, nossa chefe é bem atiradinha.

Dul – rssss nossa, ela parece tão séria…

Angel – mas ela é, mas quem disse que gente séria não gosta de aventuras?

Dul – é verdade.

Angel – já vou querida, bom fds pra você.

Dul – Pra você também, boa noite.

Meia hora depois…

 Any – vamos?

Dul – claro. (eu estava sentada na minha cadeira esperando por ela)

Any – ta tensa com alguma coisa? ( já no elevador)

Dul – não. ( eu não conseguir criar nenhuma resposta mais criativa)

Any – você tinha algo marcado pra essa noite?(agora que ela pergunta)

Dul – não, minha noite tava livre.

Any – que bom, eu tava querendo conversar com vc e achei que era melhor que fosse longe do nosso trabalho.

Dul – também acho( eu não achava nada)

O motorista de Any estava esperando a gente na garagem, fomos em silencio ate o carro, assim que entrei meu celular tocou, ela me olhou esperando minha atitude, que obviamente atendi ao telefone.

Dul – Alo?

Giovana – oi minha linda.

Dul – oi , td bem?

Giovana – bem melhor agora que to ouvindo sua voz…. e vc?

Dul – rsss to muito bem

Giovana – a gente se vê hj?

Dul – Hoje não posso ( tava sendo meio seca pra Any não desconfiar que era uma mulher, mas não sei pq eu fiz isso, até pq não devo nada a ela)

Giovana – ta td bem com vc? Vc ta podendo falar?

Dul – é exatamente isso, amanha te ligo e a gente conversa melhor ta bom meu anjo?

Giovana – tudo bem linda, entendo, espero sua ligação amanha.

Dul – bjus (desliguei sem deixar ela falar)

 Any – por que dispensou a ligação tão rápido?

Dul – não era nada importante

Any – era sua namorada?

Dul – que namorada? Eu não tenho ninguém.

Any – hahaha ( achei a risada totalmente irônica) so fiz uma pergunta, calma… você parece que ta sempre na retranca comigo, relaxa que eu não mordo…

Dul – foi mal, mas não era minha namorada… eu não vivo na retranca com você, só que você é minha chefe, eu so estou sendo cuidadosa….

Any – e desde quando que pra falar comigo vc tem que ter algum tipo de cuidado?

Dul – você passa essa imagem Anahí.

Any – hahahaa eu transei com você sexta passada Dulce, você já deveria ta mais a vontade comigo… ( eu tentei abstrair o que ela disse, mas fiquei com muita vergonha, o motorista ouvindo tudo, fiz uma cara de preocupação na mesma hora por causa dele) – não se preocupa, ele é de confiança (percebendo meu desconforto)

Dul – você não me deixa muito a vontade…

Any – nossa… desculpa então, eu vou tentar ser mas acessível pra você(encarei isso ironicamente tb)

Dul – rssss

Any – é aqui Peter? ( tínhamos chegado no restaurante)

Peter – sim dona Anahí, já chegamos!

 Saímos do carro e subimos as escadas do restaurante, ele tinha um estilo bem rústico, era muito discreto e bem romântico, so lembrei disso quando entramos, so tinha casal lá dentro, fiquei envergonhada mais uma vez na noite, Any tava divina como sempre e mantinha um sorriso no rosto que eu não costumava ver com muita freqüência, sentamos numa mesa perto de uma janela enorme, tinha uma vista muito bonita, a gente podia ver o oceano na nossa frente, pedimos nossa comida, escolhemos frutos do mar, descobrimos que somos duas apaixonadas por camarão, ou seja na mesa a gente inventava papo, falamos sobre camarão, peixes e tudo quanto era comida, descobri que ela era uma viciada em comida, tinha aquele corpo sabe la deus como, meu maior medo era falar sobre o que falamos no carro, eu não queria tocar no assunto, me sentia envergonhada e usada, se bem que eu acabei aproveitando mais do que ela neh? O jantar foi muito bom, estávamos acabando com uma garrafa de champanhe, eu ficando tontinha, não to acostumada a beber isso, ela parecia não sentir o efeito do álcool, eu tava rindo a toa já, acho que era essa a intenção dela…

Any – vc não ta muito acostumada a beber? – rindo

Dul – na verdade eu adoro beber, bebo de quase tudo, só não estou acostumada a beber isso – apontei pra taça.

Any – você fica desconfortável de falar sobre o que aconteceu entre nos na sexta passada?

Dul – hahaha (tive que rir) como não ficaria? Se você mesmo pediu pra mim esquecer o que tinha acontecido…

Any – eu nunca disse isso. Só falei que era pra ficar entre nós….

Dul – Você por acaso achava que ia sair contando pra todo mundo?

Any – hahaha não eu nunca achei isso

Dul – alias, como você sabia que eu…sou gay?

Any – rsss eu vi o jeito que você ficou quando eu entrei na sala de reunião no dia que você foi contratada.

Dul – como? Você nem me olhou naquela sala…

Any – é claro que te olhei, como eu não ia reparar numa mulher linda como você… e  com esse cabelo vermelho.

Dul  - hahaha

Any – não tem como não olhar pra você.

Dul – nossa… muito obrigada, você também é linda ( eu não disse isso) – ela abriu o sorriso mais lindo do mundo e eu tava babando por ela. – Posso te fazer uma pergunta?

Any – claro!

Dul – eu não tenho nada com isso… mas você é uma mulher linda, rica e muito bem casada, o que você procura nessas aventuras?

Any - ……… exato, você não tem nada com isso (acabou toda a magia, se é que alguma hora teve)

Dul – desculpa.

Any – vou pagar a conta

Dul – ok ( estraguei tudo)

Ela pagou a conta do restaurante e nós saímos de la por volta da meia noite, eu tava bêbada, ela andava meio de lado, mas não parecia tão bêbada quanto eu, fomos pro carro, Peter já esperava por nós, entramos na parte de trás da caminhonete dela e ela se sentou virada pra mim, eu continuava virada pra frente sem falar nenhuma palavra…

Any – foi mal pela grosseria la dentro

Dul – ta tudo bem ( sem me virar pra ela)

Ela não disse mais nada, mas continuou na mesma posição, acho que ela queria que eu olhasse pra ela, e foi o que eu fiz, assim que me virei ela me beijou, tentei recuar, mas ela segurou minha cabeça nesse momento, eu já tava entregue, ela podia fazer qualquer coisa comigo, não ia conseguir resistir mesmo…

 Peter – Senhora?

Any – fala … ( se separando de mim sem pressa)

Peter – pra onde eu devo levar vocês?

Dul – pra minha casa…(me antecipei)

Any – por que? ( ela me olha sem entender)

Dul – eu to muito cansada, quero ir pra casa.

Any – Tudo bem, Peter vamos levar ela em casa.

Fomos o caminho todo em silencio absoluto, Peter colocou uma musica pra descontrair, Lighthouse family, com certeza era ela que gostava, pude ouvir ela cantarolando as musicas, me lembrei de Giovana na mesma hora, mas rapidamente outra lembrança invadiu minha mente, a tatuagem de Any, já tava me arrependendo de ter falado que ia pra casa, mas não ia voltar atrás, ela era bem capaz de falar que não queria mais também, ela era totalmente imprevisível, aquilo me deixava maluca, quando chegamos na porta do meu prédio, eu já ia sair quando ela segurou meu braço, ia dizer algo mas por algum motivo não disse, me deu um beijo no rosto, estremeci, queria beijar a boca dela novamente, mas me contive mais uma vez, sai do carro e fui pra casa, enchi minha banheira e me deitei la dentro, fiquei ali por muito tempo tentando não pensar em nada, mas a lembrança do sorriso de Anahí não saia da minha cabeça. Aquele calor invadiu meu corpo mais uma vez e usando meu pensamento e minha mão comecei a me da um pouco de prazer, na minha cabeça passavam flashes da lembrança que eu tinha do corpo de Any, eu estava ficando louca com aquela mulher, com movimentos bem lentos usava minha mão na minha intimidade, desejando que a mão que estivesse ali fosse a dela, estava em transe com meus pensamentos, estava conseguindo alcançar um nível de prazer bem elevado, quando meu celular começou a tocar na sala, aquilo fez com que eu sentisse mais tesão e aumentasse os movimentos dentro de mim, logo consegui chegar ao clímax e saí correndo pra atender o telefone, não deu tempo de atender mas vi que era Giovana, liguei na mesma hora de volta, ela era uma fofa, só ligou pra desejar boa noite mesmo, expliquei a ela que estava com minha chefe por isso não pude falar direito com ela antes, desliguei e fui dormir pensando no sorriso de Any e no carinho de Giovana, como duas mulheres podiam ser tão diferente e me atrair dessa forma?