Fanfic: Meu primeiro e único amor. Vondy- Hot - (Adaptada) | Tema: Rebelde,Vondy, Hot

Sentindo-se mais lúcida, Dulce soltou-se do abraço e apoiando-se no cotovelo, olhou para Christopher:

- E agora, Chris, o que vamos fazer?

- Vamos tomar um banho, conversaremos lá. – a voz de Christopher soou séria, havia muita coisa para eles resolverem e assumirem dali para frente, não seria fácil, mas também não seria nenhuma batalha.

Ele se sentia tão otimista e tão realizado e leve que nada poderia deixá-lo preocupado no momento. E em pensar que Dulce mudara sua vida em menos de vinte quatro horas, bem a verdade, é que sua vida mudara há cinco anos atrás, mas somente hoje ele parara de fugir e se entregara a verdade. E isso era bom para a alma de um homem.

Eles levantaram-se e Dulce viu uma pequena mancha de sangue, na espreguiçadeira, sentiu-se acanhada, sabia que isso poderia acontecer, mas ver assim, exposta, deixou-a constrangida. Christopher notou seu embaraço e disse:

- Depois limparemos isso, amor. Somente nós dois veremos a prova de sua inocência roubada. Apesar de eu achar que você de inocente, não tinha nada – e beijou-lhe o pescoço.

Dul deu um leve tapa em suas nádegas.

O clima realmente era descontraído. Christopher sentia-se novamente com dezoito anos e ao lembrar-se disso, olhou para Dul e por apenas um segundo ele teve medo que um dia, talvez não agora, mas no futuro à diferença de idade entre eles, se tornasse um peso, principalmente para Dulce que tinha uma vida inteira pela frente, afinal ela mal saira dos dezoito e ele já nem se lembrava de como havia sido inteiramente os seus. Apertou a mão, que estava entrelaçada na dele, enquanto se encaminhavam para o banheiro.

O box para banho era mais uma obra de delicadeza e bom gosto. Todo no mesmo azulejo branco do resto do vestiário e ao fundo havia uma paisagem da mesma imagem que havia em todos os azulejos em miniatura, só que essa era enorme ocupando toda a parede. O diâmetro do chuveiro era enorme, seu jato rápido e quente, era reconfortante, como uma massagem.

Sem que Dul lhe pedisse, Chris pegou uma esponja colocou um sabonete líquido de perfume suave e começou a lhe massagear a pele, em movimentos circulares e relaxantes. Dulce fechou os olhos e deixou que ele a mimasse. E Christopher começou a falar:

- Amanhã partirei para Londres – Dulce abriu os olhos arregalando-os e antes que ela pudesse dizer qualquer coisa, ele continuou – calma, amor! É que Belinda foi para lá ontem, eu não quero esperar a sua volta para resolver nossa situação, então vou a Londres ponho um ponto final nessa história e volto para você... – e completou extasiado, olhando todo seu corpo – Deus! Como você é linda!

Dul fechou novamente os olhos, quando Chris começou a passar a esponja entre suas pernas que estava extremamente sensível, mas mesmo assim, se sentia pronta para recebê-lo novamente e antes que perdesse a cabeça, brincou:

- Achei que você estava fugindo de mim outra vez, pensei que eu seria mais uma naquela sua lista...

- Nunca mais fale dessa tal lista... Você nunca foi e nunca pertencerá a lista nenhuma e já me cansei de falar sobre isso. Com meu pai, com sua mãe...

- Minha mãe? – perguntou Dulce tirando a esponja da mão dele e começando a ensaboá-lo.

Tudo era tão natural entre os dois que não parecia à primeira vez que tomavam banho juntos.

- Não quero falar sobre isso, agora, Dul. E depois de termos resolvido tudo. Acho que não fará diferença alguma. Continuando o assunto, depois que voltar de Londres... – Chris fechou os olhos e perdeu a voz quando Dul começou a lavar suas partes íntimas – ah, Dul assim não conseguirei terminar...

- Então não fale, amor....

Era tentador, ver como Chris reagia a seus estímulos. Ela se sentia livre, espontânea, encorajada com a entrega dele.

Christopher não podia acreditar que já estava pronto para fazer amor de novo. Dulce o enlouquecia, ela mexia com todos seus hormônios, realmente o transformando num adolescente. Mas precisavam ter aquela conversa. Ele segurou a mão de Dul e retirou-lhe a esponja da mão e ela fez aquele beicinho que ele tanto conhecia:

- Não adianta fazer esse beicinho, precisamos conversar.

Ela enlaçou-o pelo pescoço e disse maliciosa, encostando seu corpo inteiro no dele:

- Então fale. Sou toda ouvidos.

- Sério, Dul, me deixe continuar...

- Fale já disse que estou ouvindo. Seu estraga prazeres – falou Dul sem se afastar.

- Vai ser difícil assim, não consigo ordenar minhas idéias com você tão próxima... mas, tudo bem... então, onde eu estava... Ah, Deus, isso é loucura...  – falou ele, quando Dul colocou as mãos de Chris em sua cintura e começou a se mexer com o ritmo da música - Então, quando eu voltar de Londres – e Dul depositou um beijo em seu pescoço e ele fechou os olhos – nós vamos para Carlson...

- Mas já? – Dulce estava pensando na reação da mãe, quando ela soubesse, preferia adiar um pouco o embate.

- Sim, Dul, já. Preciso falar com seus pais sobre...

- Ah, mas vai precisar mesmo, Christopher Uckermann...

Dul e Chris olharam para a porta do box e não acreditaram no que viram.

Ali materializada estava nada menos que a Sra. Blanca Saviñón , mãe de Dulce.