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Fanfic: Ela é o Cara-LuAr | Tema: LuAr


Capítulo: .

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Ela é o Cara - Capitulo 23


Lua Pov.


- Bom dia Lua! - Sophia deu um beijo em minha bochecha e eu forcei um sorriso em meu rosto. Depois do telefone de ontem, foi como se alguém tivesse roubado meu bom humor e fodido com ele. 


- Olha só como a cabrita está feliz não é mesmo? Por que será? - Mel ironizou e eu soltei meu primeiro riso natural do dia.


- Isso quer dizer que vocês receberam minha mensagem? - Sophia assentiu freneticamente. - E obviamente nós aceitamos!


- Eu fico feliz meninas, de verdade. Vocês vão adorar conhecer os rapazes, esperem até a noite. 


O almoço passou tranquilamente, nós conversamos um pouco e eu tentei me distrair até quando chegou a noite e nós nos unimos para irmos embora. Apesar do sorriso em meu rosto devido a ansiedade delas, a preocupação não havia se afastado de meu corpo. Dizer que consegui dormir depois daquele telefonema seria uma enorme mentira, pois… droga! Passei a noite em claro, não consegui ao menos pregar os olhos. E se ele resolvesse voltar? E se ele regressasse com todos os problemas pelos quais resolvi sumir de casa? Ele não poderia, não poderia!


- Lua? Tá tudo bem? - Droga, preciso manter a calma.


- To sim - Sorri sem graça em direção as meninas e tentei me concentrar em abrir a porta. - Bem vindas!


Eu mal consegui sorrir direito, ao adentrar aquele local meus olhos se arregalaram, o que havia acontecido com meu lar? quem havia abduzido meus amigos?


- Mas o que? - Minha voz soou esganiçada e eu não consegui completar a pergunta, Arthur, que usava uma regata preta e uma bermuda se aproximou, fazendo com que todo seu perfume me deixasse com as pernas bambas.


- Oi meninas, tudo bom com vocês? - E daí ele abriu aquele sorriso, oh céus, preciso de uma cadeira. - Será que vocês podiam ficar no sofá enquanto eu falo com a Lua rapidinho? - Eu nem vi a reação das meninas, apenas deixei que Arthur guiasse meu corpo. - Caraca menina! Fingi que tá tudo normal! Fingi que a gente faz isso sempre porra! - Ele disse quando já estávamos no corredor de cima, sussurrava.


- Arthur, desde quando o Chay e o Micael cozinham? Eu senti o cheiro! E desde quando você fica sentado no sofá aguardando visita? - Arregalei meus olhos atordoada. - Céus, abduziram meus amigos!  


- O Micael tá todo bobo por causa da Sophia! - Ele riu, cochichávamos. - Eu não sei o que tá acontecendo com aquele garoto Lua, assim que a gente chegou do serviço ele correu pra arrumar a casa! Foi hilário! - Minha boca permanecia aberta e a vontade de rir formigava os cantos de meus lábios - E o Chay então? O Micael fez com que o Chay descongelasse todas as comidas prontas que tinha aqui e que colocasse as mais gostosas no forno. 


- Tudo isso por causa da Sophia? A Mel vai ficar arrasada! - Gargalhamos.


- Agora tira essa cara de espanto do rosto e fingi que isso acontece sempre! - Ele disse um pouco risonho e só depois de sentir seu hálito próximo ao meu rosto que eu notei o quão perto estávamos.


- Vai ser difícil! Acredite. - Respondi olhando para seus olhos, porém eles não me encaravam de volta, eles encaravam meus lábios, seu sorriso cessou.


- Talvez eu possa ajudar. - Seu olhar não subia e foi inevitável não olhar para sua boca também, oh droga! Era tão convidativa, lembrar-me do gosto que esses lábios viciantes tinham ao se chocarem contra os meus era torturante, céus eu precisava toca-lo. 


- Talvez.. - Minha voz saiu mais como um ofego, seus lábios se grudaram ao meu e todas aquelas sensações voltaram, todo aquele rock and roll que meu estomago fazia. Suas mãos enlaçaram minha cintura e grudaram mais nossos corpos. Tontura, formigamento, pernas bambas, é normal um beijo causar tais reações em uma pessoa?


- Arthur, porque você não avisou que.. - A voz de Micael fez com que nos separássemos rapidamente, cada um se jogando na parede oposta, se segurando para evitar que nossos lábios se unissem de novo. - O que é que tava acontecendo aqui? - A boca de Arthur estava vermelha devido ao atrito do beijo, eu estava ofegante. - Será que vocês podiam parar de se olhar e falar alguma coisa?


- Não.. não tá acontecendo nada. - Eu disse e saí, simplesmente saí andando, Oh claro, eu não poderia explicar a Micael meus motivos para beijar Arthur, não poderia mesmo.



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Autor(a): lauratedesco

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