Fanfics Brasil - Chapter Seven - Talk That Talk Never Again

Fanfic: Never Again | Tema: TVD, Casi Ángeles, RBD, PLL


Capítulo: Chapter Seven - Talk That Talk

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- Meninas, vocês acham que o Poncho vai me perdoar por ter saído que nem uma louca? 


- Ai, deixa de ser boba, mas é claro! Você sabe como ele é fofo e tudo mais. Acho que ele está curtindo você Mai - Candice sorriu-


- Cande tem razão. Ele está caidinho por você, ele vai te perdoar com certeza, mas acho que você tem que falar com ele a respeito do ...bem, dele. Porque senão ele vai achar que você não o quer, quando na verdade é em outro em que você está pensando. 


- Ai Lali, por Deus! Está me deixando louca, eu não penso nele! -ela arqueou as sobrancelhas- Certo, eu pensei -eu deixei que meus ombros caíssem- Mas Alfonso merece mais do que isso, eu sou ferrada, ele não me querer depois de explicar tudo. Eu ainda nem falei que conheço Tyler...


- Maite, deixe de ser boba, você não é ferrada, você só tem bagagem, história. Ele deve ter a dele também, é claro que ele vai entender. Ele é um achado, Mai, você precisa enxergar isso e deixar o passado no passado. - Nina aconselhou, me olhando compreensiva. Eu assenti e dei um leve suspiro. 


- Tem razão, Nina. Vou deixar o passado no passado. Até porque ele já refez a vida dele com aquela vara-pau ambulante e eu não posso mais ficar repetindo o mesmo disco riscado. 


- Como sabe que ele está namorando, Mai? - Lali me olhou desconfiada, interrompendo meu raciocínio.


- Ah -eu busquei uma saída para evitar o assunto, mas os olhares que eu encontrava pareciam não me dar outra escolha- Então, essa é outra parte pequenininha que não contei -eu mordi meus lábios- Eu falei com ele hoje antes de vir para cá.


 


Candice, a mais dramática, se jogou nos braços de Nina, que por pouco, não a deixava cair perto da privada. Rochi e Lali ficaram com uma cara de total confusão.



- Parem o mundo que eu quero descer! Como assim você falou com ele hoje à noite e NÃO nos disse nada, senhorita Maite?- Lali parecia irritada e surpresa ao mesmo tempo-
- Calma, eu explico. Não foi nada demais. Eu estava esperando o táxi na frente de casa e ele se aproximou de mim e puxou papo. Ele acabou falando que está namorando com aquela modelete -elas pareciam perplexas agora- Que foi?
- Ah -Rochi trocou sua expressão por uma indiferente- Nada, Mai. O que é seu ex-noivo-quase-marido-sumido-fugido voltar e puxar um papinho sexta noite depois dele te fazer sofrer horrores por sete anos e agora volta como se nada tivesse acontecido, falando de sua namoradinha modelete para sua Ex-noiva-quase-mulher-abandonada-no-altar. Nada de mais – eu ainda não sei como ela conseguiu terminar de falar tudo aquilo sem parar para respirar.


- Ei meninas, calma aí. -eu intervi- Vocês estão mais irritadas do que eu! Como isso é possível?


- Não é isso, Mai -Nina resmungou- A gente só está preocupada contigo, sabe mais que eu que ex é sempre um perigo. Ainda mais os do tipo do Tyler.  
- Eu não estou ligando para ele nem um pouco. Ele é um caso superado para mim - eu disse, como se quisesse provar para mim mesmo o que havia dito. 
- E muito, né! -Candice se manifestou- É tão superado que deixou Alfonso Herrera no vácuo outra vez! - Ok, talvez não seja assim tão superado. 
- Não foi bem assim, Cande. Eu não deixei o Alfonso por Tyler. Ele é passado para mim – tentei encerrar o assunto de uma vez
- De 5 minutos atrás – Lali alfinetou.


- É passado! -eu disse firme, olhando para todas- Eu não quero mais falar disso. Acho melhor eu ir embora! - fiz menção de sair do banheiro-
- Otimo! Se quer fugir dos problemas é o melhor que você faz então. -essa foi da Rochi, ela adora ter a razão- A verdade é que você não quer entender o que acontece com você e não deixa ninguém te ajudar, porque tem medo de descobrir que o que você sente por Tyler ainda é amor. Amor que ficou guardado todo esse tempo. 
- Chega Rocío! -eu quase gritei- Não é verdade! Eu não o amo mais! Eu já virei essa página da minha vida. 


- Mas desde que você voltou, você sempre dá um jeito que falar dele, mesmo que seja pra alfinetar.


- Eu não quero mais ouvir nada! Você está viajando! – estávamos praticamente gritando no banheiro. Nenhuma das outras meninas ousavam a falar algo. Rochi tem uma personalidade muito forte e adora defender seu ponto de vista até o fim.


- Para de se enganar e começa a enxergar que você tem um problema que não quer encarar. –eu não tinha o que responder a isso então me calei.


 

 Senti que as lágrimas queriam explodir e eu não queria que viessem agora, não queria que ninguém me visse assim, frágil. Também não queria brigar com Rochi por besteira. Tyler que me fazia assim, ele despertava o pior de mim. Eu abri a porta do banheiro depressa e peguei minhas coisas na sala sem olhar pros meninos. As meninas, menos Rochi, vieram atrás de mim, falando comigo. Eu não olhei para trás somente caminhei olhando pro chão. Em certo momento, não pude mais ouvir a voz de ninguém. Fui tentada a olhar para trás, mas não virei. Chamei o táxi pelo celular e enquanto secava minhas lágrimas, senti alguém se aproximar de mim.

 


- É por minha causa que choras, Mai? -a voz soou como um trovão em chuva de verão nos meus ouvidos- Eu fiz alguma coisa? -Eu levantei meu olhar e vi Poncho ao meu lado, me olhando com uma expressão preocupada. 
- As meninas...?- Poncho me interrompeu-
- Estão lá com os meninos, elas te conhecem ,disseram que só vai estar melhor amanhã -não pude deixar se sorrir, era mesmo verdade- Mas eu quis vir hoje, eu não entendi bem o que aconteceu. Você saiu de repente. -eu não tive coragem de encará-lo-


- Me desculpa Poncho, eu fiquei nervosa com umas coisas que a Rocío disse e acabei perdendo a cabeça. Tem certeza de que nenhum de vocês ouviram do lado de fora? – fiquei um pouco preocupada com o que ele poderia ter ouvido


- Só notamos que vocês demoraram, mas achávamos que estavam fazendo coisas de mulheres – eu sorri, um pouco aliviada, confesso. Eu o abracei de súbito e ele retribuiu sem entender.


- Vou entender esse abraço como um pedido para te levar em casa – eu ri e me afastei um pouco, para que eu pudesse ver seu rosto de perto. Deus, seus olhos pareciam ainda mais sedutores no escuro, eles tinham um brilho excepcional, assim como seu sorriso.


- Vamos interpretar desse jeito, então.


           Enquanto caminhávamos até o carro dele, não disse uma palavra, estava pensando em quantas coisas eu tinha passado naquela noite. Foi uma verdadeira montanha-russa de sentimentos. As palavras de Rochi, apesar de meio duras, tinham verdade e eu não sabia como lidar com isso. Sem dúvida, Tyler mexeu muito comigo, mas não sei seu isso é bom ou ruim , pelo menos por enquanto. Chegamos em frente de casa e eu o olhei e trocamos um selinho. Ele disse que me ligaria em breve e eu acreditei. Entrei em casa e me preparei para dormir. Me joguei na cama para dormir, mas o sono não veio fácil dessa vez. Toda vez em que eu fechava os olhos, a mesma sequencia de imagens e sons vinham à minha mente. Primeiro a aparição surpresa de Tyler e meu coração começava a se agitar. Logo depois as acusações duras de Rochi. As verdades jogadas ali na minha frente não me deixavam outra escolha a não sei aceitá-las. E por fim, quando pensei que eu estava perdida em tanta confusão, vinha a imagem de Alfonso naquela noite. Seu sorriso, seus olhares ora inocentes, ora maliciosos. Meu corpo se arrepiava com apenas um olhar. Eu gostava de como eu reagia a ele, eu me sentia querida, desejada. Estes eram sentimentos que eu não tinha desfrutado nos últimos tempos e eu tinha até esquecido como era ruborizar por apenas estar perto daquele homem. O toque de seus lábios nos meus era algo que eu, ainda que havia provado apenas uma vez, já sabia que não poderia viver muito tempo sem. O calor de seus dedos percorrendo meu corpo era algo único. Quando percebi, ainda estava acordada, mas estava calma o suficiente para dormir. Eu não sabia como resolver história de Tyler, mas sabia que Alfonso poderia me ajudar.

 



           Algo me incomodou naquela noite, tive vários sonhos. Em um deles, e para mim o mais perturbador foi um em que eu estava em um quarto infantil, eu me sentia feliz e confortável nele. Mãos masculinas passaram envolta da minha cintura larga pelo peso a mais e fechei os olhos sorrindo, identificando o toque. Alfonso. Eu abri os olhos lentamente, enquanto sentia carícias na minha barriga de grávida, contudo quando meu olhar chegou ao rosto de Alfonso, não reconheci seu olhar gélido. Não era o olhar amoroso e quente que ele sempre me dava. 


"Por que sorri, Maite?" ele me perguntou. " Sabe que esse filho não é meu. Sabe que é dele. Por que me enganou? Por que não me disse desde o começo?" ele insistiu. Meu coração batia descompassado e sentia o ar faltar em meus pulmões. Não era certo, não era assim. Acordei assustada com meu celular tocando e fui atender prontamente. Era Rochi.


 


Mai? –ela começou com a voz doce e baixa.


- Rochi. Bom dia.


Bom dia. –ficamos um momento em silencio e foi constrangedor- Olha, vou direto ao assunto. – suspirei e fiz um sinal com a garganta, para que ela continuasse- Me desculpa por ontem. O vinho me deixou alta e falei coisas demais.


- Na verdade, até bêbada você consegue ser coerente. –nós rimos e sabíamos que estava tudo bem outra vez.


Mas sério, desculpa.


- Eu também devo desculpas, eu agi como uma idiota quando você só queria me ajudar.


Ok, tudo perdoado então. – ouvi murmúrio de pessoas e Rochi voltou a falar- Mai, preciso desligar, já está dando confusão aqui.


- Cadê a Candice?


- Vem mais tarde, foi numa reunião de patrocinadores da loja. Isso está uma loucura hoje. A gente se fala mais tarde, pode ser?


- Claro! Bom trabalho.


Obrigada – e desligamos.


 


 Era bom fazer as pazes. Rochi e eu as vezes temos nossos dias de conflito, mas a gente sempre consegue se resolver. Eu levantei e aproveitei para fazer algumas ligações para a boutique. Não demorou muito até que Joshua bateu à minha porta em meio a uma ligação, fiz sinal para que ele entrasse e ele se sentou ao pé da minha cama me olhando. Assim que eu terminei de falar com Edward Westwick, o gerente interino que me melhor me representava na MaiHeart, em Paris, me virei para meu irmão que continuava sentado na minha cama.


 


- Fala -eu disse me sentando à sua frente-
- Olha os olhinhos inchadinhos dela, nem dormiu ontem né? Deixa dona Perroni saber disso -ele riu- Vi que chegou quase cinco da matina. Maite, Maite... -ele cantarolou sarcasticamente- 
- Diga o que quer antes que eu te chute daqui pra fora logo cedo –eu disse em tom ameaçador
- Calma, Calma maninha ...- ele continuou no tom passivo- Eu só queria te desejar um ótimo bom dia
, hoje não vai ser fácil hein! Sabe né, ressaca! -ele riu de novo, mas voltou a se recompor- 


- Idiota! -fiz menção de acertá-lo bem no meio da cara, mas uma voz me chamou a atenção lá debaixo- Quem é?
- Então, sabe esse lance de ex? -meu coração começou a palpitar- É Maite, karma is a bitch é o que dizem né? O covardão está lá embaixo...eu tentei acertar um socos bem no meio dos olhos e xingá-lo até a 14ª geração da família dele, mas mamãe me impediu. Ela começou a falar aquelas coisas de sempre sobre respeitar a todos com igualdade e tudo mais e eu sai, vim te chamar.
- Não quero falar com ele -eu fechei a cara-
- Eu sei. Quer que eu mande ele embora? –assenti positivamente- É o que eu mais quero também, mas ele disse que só vai embora quando ouvir isso da sua boca. Foi mal, maninha -ele se levantou e foi pra porta- Qualquer coisa grita! -ele piscou e saiu-


 


            Eu dei um longo suspiro e me levantei outra vez. Lavei meu rosto e me arrumei. Coloquei uma roupa casual, desci as escadas e pude ir descobrindo aos poucos a figura de Tyler sentado olhando distraído para a televisão. Lembrei das vezes em que demos uns bons amassos naquele sofá quando não havia ninguém em casa. Apenas o corpo estava ali, pois a mente se notava de longe que estava em outro lugar. Ao chegar onde ele estava senti meu coração pressionar cada vez mais a minha pele, querendo sair de lá. Tentei normalizar a respiração e chamei sua atenção. Ele me olhou de imediato.


 


- Maite -ele se levantou rapidamente e veio para perto de mim- 
- Não quero você aqui -ele uniu as sobrancelhas, parecia confuso, eu continuei- Bem, você disse à Joshua que só iria embora se eu mesma lhe dissesse, então estou dizendo. Fora da minha casa - eu disse em um tom firme e baixo-
- Me desculpe. Eu não queria aparecer assim, é que eu estive pensando sobre ontem à noite e, bem, não consegui dormir, preciso falar com você 
- Já estamos falando não? -indaguei num tom obvio-
- Não seja geniosa, Maite. Sabe o que quero dizer. Acho que deveríamos conversar. Eu quero te explicar tudo, você tem esse direito. Eu não quero que haja mais mal entendidos entre nós. 


- Você quer que eu escute sua desculpa esfarrapada para algo que aconteceu há sete anos atrás? Espera mesmo que eu vou aceitar conversar com você? - Notei que ele estava tenso, pelo jeito que trancou seu maxilar. 

 


- Maite, eu quero conversar contigo. Eu ainda não tive a oportunidade de falar com você desde que voltou e fazem sete anos que não nos falamos mais. Eu realmente gostaria de explicar o porquê da minha atitude naquele dia. 

 


- No dia do nosso casamento -ele assentiu lentamente- Tyler, olha, se você veio aqui para o perdão, pode esquecer, isso nunca vai acontecer. Eu não quero te ver. Não me importa o porquê de você ter dito não naquele dia e não me interessa mais saber de nada que venha de você. -finalizei, ainda usando o tom controlado e baixo. Ele parecia frustrado, mas não demonstrou desistencia. 

 


- Eu ainda queria te falar algumas coisas, mas eu queria que não fosse -ele olhou em volta, para minha casa- ...aqui, entende? Podemos tomar um café, já que acabou de acordar. -ele sugeriu. Eu não sabia se ele era patético assim mesmo ou se fazia.

 


- Está louco se acha que vou sair para tomar café com você, como se fossemos grandes amigos. Que parte do que eu disse você não entendeu? -perguntei ultrajada. Ele pareceu ignorar minha pergunta e continuou em tom sereno.


- Vamos lá, Mai. -eu lhe lancei um olhar reprovador e ele se corrigiu- Maite. Eu preciso mesmo falar com você, explicar tudo e então você poderá deixar tudo para trás -sua expressão agora era um pouco ansiosa, ele fechou os lábios em uma linha fina, demonstrando sua tensão. 


 


No início não gostei muito da proposta, não queria ficar muito tempo ao seu lado e tinham grandes chances de eu me arrepender violentamente disso, mas acabei aceitando, queria muito ouvir o que ele tinha para dizer. Agarrei meu casaco de lã em cima do sofá e saímos. Durante o caminho fui pensando em tudo o que tivemos. Foram 4 anos com ele e 7 sem. Ao todo, oito anos me dedicando exclusivamente a ele, o amando incondicionalmente. Eu deveria dar um basta nisso. Chegamos na cafeteria que tinha à uma quadra de casa. Ao me sentar, fui direta.

- Diga o que quer agora. -eu disse isso olhando no fundo dos seus olhos, onde pude notar um certo arrependimento-
- Você não quero tomar alguma coisa? Um frapuccino? Eu lembro que você adorava frapuccino -eu apertei os olhos e os lábios para me impedir de soltar um palavrão. 


- Tyler, eu não vim para tomar um café alegre com meu amigo de infância, eu vim para te dar a única chance para esclarecer aquele papelão, ou melhor, aquela cena horrenda no dia do nosso casamento. Se estou sentada aqui é porque tenho o mínimo de consideração não por você, mas pelos anos que convivemos juntos e pelos tempos em que eu acreditava que você era uma pessoa a se confiar. -ele trancou seu maxilar e ficamos um breve momento em silêncio. 


- Eu sei que o que eu fiz não tem perdão. Sei que te fiz sofrer e isso me mata a cada dia, não pense que não me machucou terrivelmente te deixar naquele altar sozinha quando o que eu mais desejava era te levar para casa como minha mulher. -eu coração deu um salto ao ouví-lo dizer daquela maneira. Sem que eu percebesse, a ferida guardada no fundo do meu coração,começava a se abrir- Maite, eu estive pensando na noite passada, sobre tudo que nós tivemos, tudo o que nós sonhamos para nós..
- ...Até você me abandonar no altar, até dizer “não” na frente de todos os que nos conheciam.- eu o completei, tomada pelo ódio súbito-
- Mai, me deixe explicar ..
- Está certo – suspirei nervosa- Me diga, o que te fez dizer não na frente de todos? -pude sentir meu rosto queimar ao lembrar da humilhação, mas preferi me focar no que ele tinha a dizer -



 






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Autor(a): thatapermann

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

- Eu estava atordoado naquele dia, você deve se lembrar do meu acidente no jogo de lacrosse no ano anterior ao nosso casamento. Eu fui jogado para o banco reserva e tão logo não pude voltar aos campos como eu desejava. Eu acabei com minha carreira. -eu não entendia porquê ele ressuscitou algo tão antigo para explicar algo tão si ...


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