Fanfic: Tarde Demais | Tema: Laliter; Quase Anjos

Capitulo 27

No dia seguinte, eram três horas da tarde quando Mariana deixava a empresa Espósito Lanzani e ia até a casa de Peter para buscá-lo, com o carro que tinha pegado emprestado de Nicolas. Chegando lá, deu um toque no celular do moreno e logo avistou ele abrindo o portão, com uma calça jeans e uma blusa polo branca. Sorriu para Peter, com a janela aberta e o moreno correspondeu, entrando no banco carona.

Peter: Oi pequena -inclinou e deu um selinho nela-
Mariana: Oi amor, esta tudo bem?
Peter: Unrum, só estou um pouco nervoso! -sorriu amarelo- Mas e você?
Mariana: Tudo ótimo! Vamos?
Peter: Vamos.

Mariana sorriu, fazendo uma caricia de leve na coxa do moreno e seguiu com ele até médico.

Peter: Então doutor, essa é a Mariana, minha .. Hn ..

Peter e Mariana se entreolharam, sem graças e ao mesmo tempo sem resposta... Ta aí uma boa pergunta... O que eles eram? O médico interferiu e disse, olhando os dois estranhando.

Enrique: Sua companheira?
Peter: Isso -sorriu amarelo- Trouxe ela para ela se informar mais da doença e o tudo mais.
Enrique: Muito bem, acho ótimo! Prazer Mariana. -Olhou para a morena, que sorriu simpática- Sentem-se.

Mariana e Peter sentaram nas duas cadeiras vazias na frente da escrivaninha do médico. Enrique deu a volta e se sentou.

Enrique: Então, como você está Peter?
Peter: Indo, né! Tossindo muito, me sinto fraco e as vezes sem apetite.
Enrique: Isso é normal com a doença que você tem.
Peter: Pois é.
Enrique: Mas eu tenho uma noticia boa para lhe dar -Peter subiu o olhar e o médico continuou- Você contraiu uma tuberculose extrapulmonar.
Peter: Como?
Enrique: Você contraiu a tuberculose miliar. Ela é rara, e você a pega da mesma forma que pega a tuberculose mais comum, a pulmonar. Os sintomas são os mesmo, mas o que difere é a parte do corpo que se é afetada.
Peter: E qual é a parte boa nisso? -perguntou, irônico-
Enrique: Ela não é contagiosa, já que ela se instala no sangue, assim quando você tosse, você não libera a bactéria no ar. Mas também você tem que se cuidar mais, pois se você não seguir o tratamento corretamente é possível que tenha uma anemia intensa e outras anomalias do sangue, que sugerem a presença de leucemia.
Mariana: Leucemia?
Enrique: Sim, mas isso só se você não seguir direito com os tratamentos!
Peter: Não sei qual era a pior.
Enrique: As duas são doenças graves, porém com cura. A tuberculose miliar tem vantagem de não ser contagiosa.

Peter: Pelo menos isso.
Enrique: Mas você tem que continuar fazendo repouso em casa, pelo menos durante os dois primeiro meses.
Peter: To fazendo isso já.
Enrique: Mas então Peter, de inicio, eu vou passar para tomar sempre pela manhã, em jejum, a rifampicina e isoniazida. Você compra em qualquer posto de saúde, é gratuito.

O médico continuou passando as instruções para Peter e Mariana, que escutava tudo atenta. Peter estava mais aliviado, pelo menos ele não era contagioso. Depois de um tempo, os dois saíram do consultório médico e foram logo direto ao posto de saúde mais próximo comprar os remédios de Peter . Demoraram um pouco, devido a fila e aos demais pacientes. Assim que saíram de lá, Peter insistiu a Mariana para irem até seu prédio, pois queria pegar algumas roupas para levar até a casa do pai... e assim os dois foram.

Mariana: Nossa, que apartamento lindo Peter. - Comentou a morena, quando Peter abriu a porta para ela da sua cobertura. O lugar era grande e tudo bem chique, percebeu ela.

Peter: Gostou? -sorriu, fechando a porta- Mora já nele a dois anos.
Mariana: A decoração é linda demais.
Peter: Ô comentário de arquiteta. -sorriu, abraçando Mariana por trás-
Mariana: Bobo! -virou o rosto , dando um beijo na bochecha de Peter- Mas é muito lindo mesmo! Adorei.
Peter: Já estava na hora de deixar a saia da mãe, né? E com o salário que estava ganhando na empresa, economizei um pouquinho e consegui comprar essa cobertura.
Mariana: Parabéns, amor! -virou-se, ficando em frente a ele , entrelaçando o braço sobre o pescoço do mesmo-
Peter: Que horas vai ter que voltar para o trabalho?
Mariana: Senhor Nicolas me liberou hoje -sorriu- Eu expliquei para ele que ia contigo ao médico e ele liberou, mas to levando uns projetos para casa.
Peter: Faz parte -sorriu- Mas então .. Quer conhecer o resto? Tem a cobertura, o home teater, o meu quarto, que para mim você vai gostar demais e .. -sorriu malicioso, mordiscando o lábio inferior da morena-
Mariana: Idiota! -sorriu, dando um tapa de leve no ombro do moreno- Eu aceito conhecer é a cozinha, ainda nem almocei.
Peter: Acho que não deve ter nada na dispensa, faz tempo que não entro aqui! Voltei a morar temporariamente com meus pais né? Mas podemos ir lá ver.
Mariana: Aceito até um farelo de biscoito! -passou a mão pela barriga- Minha lombriga está desesperada.

Peter sorriu negando com a cabeça e levou Mariana até a cozinha.

Peter abriu a dispensa e só tinha um biscoito Maizena pela metade, ele pegou e deu para Mariana, que sorriu e começou a comer. Tinha uma Coca-Cola quase no final na geladeira e ele serviu para a morena e um pouco para ele, acabando com a coca. Se sentaram na mesa e ficaram conversando sobre futilidades.

Peter: Ah eu até tenho vontade de voltar a morar aqui! Só que como estou doente, e dona Gimena falou que é perigoso ficar aqui sozinho .. Coisas de mãe, sabe?
Mariana: É, mas ela esta certa! Pode ser perigoso mesmo.
Peter: É, por isso que aceitei.
Mariana: Mas você pode vir aqui quando quiser, baby! Fazer reuniãozinha aqui com os amigos e tudo mais.
Peter: Pode virar o espaço meu e seu também! -sorriu, vendo Mariana assentir, comendo o biscoito- Tipo nosso motel particular.
Mariana: PETER! –falou, deixando alguns farelos do biscoito saírem de sua boca- Você é muito tarado mesmo.
Peter: Pois é e falando nisso ainda não lhe mostrei meu quarto -abriu outro sorriso malicioso- Como já disse, você vai adorar. - e bebeu o restinho de Coca-Cola de seu copo-
Mariana: Você não tem jeito, não é?
Peter: Claro que não! Posso até estar doente, mas ainda tenho muita disposição para você.

Peter levantou de sua cadeira e deu passos até atrás de Mariana, tirando o maisena das mãos da morena. Mariana o olhou espantada e ele botou o biscoito em cima da prateleira e voltou, agaixando para abraçá-la sentada.

Mariana: Devolve o biscoito, Peter! - reclamou, repousando a cabeça nos ombros dele- To com fome ainda.
Peter: Não se preocupe -sorriu malicioso- Vou te dar outra comida agora.
Mariana: PETER! -se afastou , levantando da cadeira e o olhando, tentando fingir seriedade- Como você fala isso? - levemente corada-
Peter: Não me culpe por ter uma mente maliciosa, pequena! -continuou com o mesmo sorriso malicioso nos lábios e deu um passo a frente, a abraçando- Falei na inocência.
Mariana: Inocência .. Unrum! -assentiu, sentindo ser abraçada- E pode parando por aí, ouviu senhor?
Peter: Parar o que?

Perguntou sínico, enquanto começava a passar a língua pelo pescoço da morena, o que fez ela cerrar os olhos, e arrepiar involuntariamente todos os pelos de seu corpo.

Mariana: Não podemos, amor! -sussurrou, ainda tentando se manter firme por mais difícil que fosse- Você... seu estado... não pode fazer muito esforço físico.
Peter: Não há nada que impeça diretamente -respondeu, começando a passar a mão por baixo da bata branca que a morena usava- Perguntei isso para o médico quando estávamos só nós dois.
Mariana: Tem certeza? -falou dengosa, agora não mais preocupada e sim querendo fazer um charme-
Peter: Absoluta.

E foi a última troca de palavras dele, para Peter jogar tudo que estava na mesa no chão, não se preocupando com o barulho dos objetos caindo no mesmo e muito menos com a coca que derramava em seu tapete. Mariana sorriu, maliciosa, e o sorriso se tornou ainda maior ao sentir Peter a colocando em cima da mesa. O moreno afastou a perna da morena, se posicionando entre elas.

Peter: Eu preciso de você! -falou , voltando a beijá-la-
Mariana: Eu senti sua falta. - sussurrou entre o beijo -
Peter: Eu também, demais.

Os dois se olharam e puderam ver a felicidade resplandecer no olhar de cada um. Peter aproximou os lábios com o dela, iniciando um beijo terno mas ao mesmo tempo desejoso. Pressionou mais contra a morena, e foi descendo lentamente os beijos sobre o corpo da mesma. Cada parte em que seus lábios tocavam, ele tentava sugar aquela essência maravilhosa natural e a maciez única que a pela de Mariana tinha e reconhecer, mais uma vez, todo detalhe daquele corpo que a tempo não tocava intimamente. Mariana cerrou os olhos, ao sentir os molhados beijos do moreno iniciando sobre seu busto, e a medida que ele ia descendo seus beijo, descia com as suas mãos a alça da bata branca dela. Peter por fim, deixou a blusa cair sobre Mariana, ficando no meio da barriga dela, o que foi necessário para ele visualizar o sutiã bege, e aquele belo par de seios que ele tanto admirava. Peter sorriu ao constar que estavam maiores e muito mais bonitos. Desabotoou o sutiã o tacando no chão junto com os objetos que que antes estavam em cima da mesa e em seguida, sedento de prazer, aproximou seus lábios, alternando beijos molhados com leves mordisco sobre o lóbulo do peito da morena. Mariana soltou um leve gemido e involuntariamente suas mãos se entrelaçaram nos cabelos de Peter, como se pedisse para ele não parar. Depois de um tempo entre aquela gostosa caricia, Peter passou sua mão entre as pernas de Mariana enquanto subia o beijo até o pescoço da mesma novamente. A morena largou os cabelos do mesmo e com as duas mãos foi subindo levemente a camisa polo branca de Peter. Ele separou-se um pouco, levantando os braços, ajudando a morena tirar a camisa dele por completo .

Quando tirou sua blusa, Mariana observou o peitoral desnudo do mesmo, ele estava nitidamente mais fraco, devido a doença, mais ainda continuava com um corpo excelente e que a fazia delirar em só ver... continuava mesmo com tudo sendo o Peter que ela amava e sabia que sempre ia amar. Peter voltou agarrar a morena, iniciando outro beijo desejoso, onde ele devorava os lábios dela e ela fazia o mesmo. Enquanto a beijava, tirou Mariana de cima da mesa e com suas mãos, foi abrindo o botão da calça dela e em seguida a morena sentiu a mesma deslizar sobre suas pernas, levantou cada pé de uma vez e por fim se livrou da última peça que restava, ficando semi nua. Peter não demorou muito para tirar a sua calça também e assim que o fez, colocou a morena de volta sentada na mesa e se posicionou novamente entre as pernas dela , mas desta vez , pressionou ainda mais suas partes intimas , tal pressão foi tão forte, que Mariana deixou escapar gemido agudo ao sentir o pênis dele tocando sua feminilidade, mesmo que fosse com dois panos os cobrindo. Peter subiu suas mãos pelo corpo da morena, uma levou até o seio esquerdo e a outra foi abaixando até adentrar por dentro da calcinha de Mariana. Ela soltou um suspiro e encostou sua cabeça no ombro do moreno, ao sentir a caricia intima que Peter começava a fazer. O moreno começou fazendo movimentos circulares com o dedo, para depois agilizar, fazendo Mariana agora, gemer mais fortemente de prazer. Ele sorriu, ao sentir um liquido escorrer pelo seu dedo e tirou suas mãos de dentro da calcinha da mesma, voltando a pressiona seus corpos. Mariana engoliu a saliva, para molhar sua garganta seca e voltou a mirá-lo e disse já em seu limite.

Mariana: M-me faça sua.
Peter: Espera, pequena! -sorriu  respirando ofegante- Faz uma coisa por mim?

Mariana o olhou intrigada e Peter sorriu malicioso segurando a mão da morena. Sem nenhum pudor ele foi descendo com a mão e quando a Mariana foi perceber  estava com elas dentro da cueca do mesmo , segurando o membro rígido de Peter. Ele sorriu para ela  e desceu a cueca até o meio de sua coxa , para melhorar o movimento. Mariana inspirou fundo e começou a subir e descer com a mão lentamente em movimento para cima e para baixo. Peter soltou um gemido e deixou a cabeça para trás enquanto Mariana acelerava os movimentos. A medida que Mariana aumentava a frequência de subida e decida de suas mãos sentia o membro de Peter ficar cada vez mais rígido, até que sentiu as mãos de Peter, tirarem as delas dentro da cueca, fazendo parar o movimento que fazia. Ela o olhou intrigada... Será que tinha feito mal? Ele sorriu, negando com a cabeça, ao entender só de olhar o pensamento da morena e explicou-se.

Peter: Não dá mais! -falou, respirando com dificuldade- Eu preciso de você .. e é agora.
Mariana: E-então o q-que está esp-perando?

Peter sorriu , e segurou ela sobre seu corpo. Com a morena no colo, foi a levando até seu quarto, os preservativos estavam lá. A deitou cuidadosamente na cama, enquanto dava delicados selinhos no lábios da mesma. Esticou a mão, abrindo uma gaveta do criado mudo, onde tinha diversas camisinhas .. Era como um ponto estratégico dele, sempre guardava as camisinhas ali. Retirou o preservativo do saquinho e em seguida despiu-se por completo, colocando-o. Sorriu de volta para Mariana, que já estava totalmente despida como ele, e acariciou a maçã do rosto da mesma, não queria ser grosseirão como fazia com as outras queria ser terno e carinhoso, pois Mariana era Mariana e tentava ao máximo fazer como da última vez. Sussurrou um inaudível “eu te amo” para a morena e sorriu ao ver ela responder um “também” com um sorriso imenso nos lábios.

Ele voltou a analisá-la e sentiu seu membro pulsar mais ainda ao constar que as curvas de menina-mulher que a morena tinha da primeira vez, tornaram-se de mulher, de uma linda mulher. Voltou a olhá-la nos olhos e sorriu terno... necessitava do seu corpo fundindo com o dela. Assim, afastou um pouco as pernas da morena e inicialmente, roçou seus membros, o que fez Mariana passar as pernas pela cintura dele e pedir logo pela penetração. Peter sorriu e assim o fez, a penetrou com cuidado e os dois começaram em movimentos lentos, mas a medida que o prazer foi aumentando, Peter acelerou suas investidas e iniciaram um amor totalmente desejoso e carnal. Peter sentiu Mariana derretendo dentro dele e deu mais três investidas, chegando ao êxtase total também. Ficaram por um bom tempo unidos, apenas tentando normalizar a respiração. Peter, depois de um tempo, separou seu corpo com o da morena, arrancando um gemido quase inaudível dos dois e foi até o banheiro se desfazer do preservativo. Voltou ao quarto e avistou Mariana deitada, com o suor escorrendo pela pele branca dela, e a pele dela misturada com o lençol branco desarrumado. Deitou-se na cama e a abraçou por trás, dando um beijo na nuca da mesma.

Peter: Você é minha de volta -sorriu, cheirando o aroma do cabelo dela- Só minha! Igual em um sonho que eu tive ..

Mariana: Sonho? -perguntou, cansada, porém curiosa-
Peter: Eu já tive vários sonhos eróticos contigo -sorriu , arrancando um sorriso de Mariana junto com um tapinha no braço que ela deu - E um deles foi exatamente assim.
Mariana: Posso assumir uma coisa? - virou-se de frente a Peter, mordendo o lábio inferior- Jura que não vai ficar zoando com a minha cara? -disse, ficando ainda mais corada-
Peter: Diga, pequena! -assentiu, limpando um gota de suor que escorria pela testa dela-
Mariana: Eu também tinha sonhos eróticos contigo! -disse soltando um sorriso moleca e tapando os olhos com a mão-
Peter: Ah então temos dois pervertidos aqui? -sorriu, puxando Mariana pela cintura- Que tal então realizarmos todos eles, hein? - mexeu com as sobrancelhas, como estivesse lhe convidando e abriu um sorriso malicioso -
Mariana: Eu tenho mais que uns cinquenta .. Você tem essa pressão toda? -falou , divertida, entrelaçando as mãos pelo pescoço do moreno-
Peter: Ô se tenho -deu um selinho nela- Amanha você nem vai conseguir fechar as pernas.
Mariana: LANZAAN...