Fanfics Brasil - Prólogo - A new beginning Blood Sins

Fanfic: Blood Sins | Tema: Vampiros, retro, underworld


Capítulo: Prólogo - A new beginning

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Março de 1809.


Minha cabeça doía, para todo o lugar que eu olhava, ainda tinha um ponto preto no canto da minha visão perseguindo a imagem captada pelos meus olhos. Meu vestido, antes verde escuro, estava cheio de manchas vermelhas, que desciam do meu pescoço e cobriam todo o tecido. O sangue já estava seco, e foi desconfortável mover minha cabeça para os lados. Pisquei algumas vezes e tentei me lembrar do que havia acontecido e descobrir onde estava. Conseguia me lembrar apenas de vultos, algo batendo-se contra mim e eu caindo em algum lugar duro, quando uma agulha muito afiada me perfurou e senti algo drenando meu sangue. Ligo depois, fui obrigada a beber algo com gosto de ferro, que estava quente, mas não tão quente quanto deveria.


De repente senti a superfície abaixo de mim gélida, o que me fez tremer um pouco, mas não de frio. Então, vagarosamente, tentei me levantar, o que foi um erro. No momento em que meu cérebro fez menção às minhas pernas se moverem, uma queimação percorreu todo o meu corpo, como se todos os vasos sanguíneos de meu corpo estivessem entrando em combustão. Parei por alguns segundos e abaixei meu corpo, encaixando minha cabeça entre meus joelhos, como meu pai me ensinara. Respirei fundo, fechei os olhos e me levantei. Esperei pela tontura, mas ela não veio. Olhei em volta calmamente, tentando me localizar. No instante que olhei para o local onde estava, percebi que era uma lápide de mármore branco italiano, pomposa, que indicava que a pessoa que ali foi enterrada, fora muito rica quando viva.


Dei um passo para trás, e bati em outra lápide, essa de granito escuro. Ainda pomposa, mas não tanto contra a outra. Prendi a minha respiração e tentei me acalmar. Eu me sentia nervosa, mas não podia sentir meu coração se acelerando. A descarga de adrenalina estava alí, mas a tremedeira e o suor não a acompanharam. O quê estava acontecendo comigo? Será que eu batera a cabeça com muita força e isso afetara o meu sistema de defesa? Olhei novamente em volta, ignorando o fato de eu estar no cemitério no meio da noite, e pude perceber coisas que eu nunca antes tinha percebido. Eu podia ver as corujas nas árvores a mais de duzentos metros de distancia, podia ouvir o farfalhar das folhas e das asas dos morcegos voando.


Olhei para baixo e analisei calmamente o meu vestido, e então, pela primeira vez, senti que meus seios estavam de fora. Meu espartilho arrebentado e meu vestido todo estraçalhado. Minha saia estava toda rasgada, com manchas vermelhas e pretas, que presumi serem terra, tentando não imaginar o pior. Senti a vergonha tomando conta do meu corpo e de meus pensamentos. – Será que alguém havia me visto assim? Será que haviam abusado de mim e eu não me lembrava?


Afastei todos esses pensamentos ao ter a minha atenção desviada por uma sombra preta, subindo pelas ruas estreitas e retas do cemitério. Pude perceber que era um homem, extremamente bem vestido, com um paletó de risca de giz e com o cabelo perfeitamente aparado. Ele estava segurando um cachimbo e eu podia ver a fumaça do fumo saindo pelo buraco do mesmo. Pude, também, sentir um cheiro inteiramente novo para mim... Um cheiro meio adocicado e senti minha garganta se fechando e ardendo, como nunca antes havia sentido. Era uma dor terrível, como se eu estivesse sem bebida há mais de dez anos. Respirei fundo e senti algo perfurando meus lábios inferiores e ao levar meus dedos, da mão direita, a minha boca, pude sentir que meus caninos estavam em um tamanho muito maior que o usual. Nem cheguei a me assustar com o tamanho de ambas, meu cérebro estava trabalhando rápido demais, analisando todos os passos e movimentos do homem. Ele estava se aproximando de mim, e consequentemente seu cheiro se intensificava.


Em um momento eu estava entre ambas as lápides, e no outro eu estava na frente do homem, olhando seu olhar e percebendo que ele estava hipnotizado pelo meu seio branco e farto à mostra. Sorri com o canto da boca ao sentir uma satisfação indescritível por seguir seu olhar e então segurei em seu rosto. Olhei diretamente em seus olhos no instante em que sua mão se moldava em meus seios. Me permiti gemer baixo, mas não com a sensação de sua mão, mas o prazer de sentir que ele estava completamente submisso a mim e que era uma presa já ganha. Fiquei na ponta dos pés, que estavam descalços, e rocei meus lábios na pele de seu pescoço, sentindo a pulsação de seu sangue sob seu tecido cutâneo. Respirei pesarosamente e então o mordi. Por uma fração de segundos não pude sentir nada, mas logo que minhas presas perfuram sua artéria, senti o prazer mais concreto de minha existência. Eu sentia o gosto da vida desse homem, eu podia ver ela se esvaindo e entrando em mim, matando a minha sede e cessando a minha dor.


Quando não havia mais sangue para ser drenado, ouvi uma voz falando:


– Vejo que será mais fácil do que pensei para te fazer se acostumar com esse estilo de vida. – Uma voz máscula e sedutora me assustou ao mesmo tempo que prendeu a minha atenção.



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Autor(a): jsgreenwood

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Atualmente: O vento gelado entrava pelo meu decote, que mostrava uma boa porção de meus seios fartos. Eu sentia os olhares neles e nas minhas pernas, que meu vestido, curto ao extremo, deixava uma boa parte à mostra. Eu sorria internamente com os olhares, que me excitavam cada vez mais e me fazia ter cada vez mais vontade de beber de seus frágeis ...



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